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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Cometa misterioso libera quantidade de álcool anormalmente elevada perto da Terra, diz novo estudo

 


O cometa 46P/Wirtanen liberou uma quantidade incomum de álcool durante seu sobrevoo histórico da Terra dois anos e meio atrás, de acordo com um novo estudo da Universidade Johns Hopkins.

O artigo com os resultados da pesquisa foi publicado na The Planetary Science Journal.

Os astrônomos que observaram o cometa por meio do telescópio do Observatório de W.M. Keck no Havaí, EUA, revelaram uma curiosa peculiaridade do objeto cósmico.

Habitualmente, quando os cometas se aproximam do Sol, a substância congelada no núcleo aquece e depois se sublima, passando do estado de gelo sólido para gás evitando a fase líquida. Este processo, designado como desgasificação, provoca a formação da coma – uma gigante nuvem de gás e poeira à volta do núcleo do cometa.

No entanto, o 46P/Wirtanen não aquece apenas devido à radiação solar.

Os pesquisadores perceberam que a temperatura do vapor d'água na coma não se reduz significativamente com o aumento da distância com o núcleo, o que implica um mecanismo de aquecimento misterioso, de acordo com um dos autores da pesquisa, segundo o site Phys.org.

Isso pode ser explicado pelo seguinte: a luz solar pode ionizar alguns átomos ou moléculas nesta nuvem, liberando elétrons de alta velocidade. Quando essas partículas colidem com outras moléculas, elas podem transferir alguma de sua energia cinética ao gás.

Porém, existe também a possibilidade de grandes pedaços de gelo voarem para longe do núcleo e se sublimarem à distância deste.

Os astrônomos também detectaram a presença de outras substâncias voláteis na coma do cometa, incluindo etano, amônio, cianeto de hidrogénio, formaldeído, álcool metílico e acetileno. O cometa 46P/Wirtanen tem a mais alta correlação de metanol com aldeído medida em todos os cometas até hoje.


domingo, 4 de abril de 2021

Marco Aurélio critica decisão de Kássio Nunes que libera missas em plena crise de Covid-19

 

Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, criticou a decisão do colega Kássio Nunes Marques, de liberar a realização de cultos e missas em igrejas e templos religiosos, em meio a maior crise sanitária da história do Brasil. "Pobre Judiciário", lamentou o ministro, que ainda ironizou ao se referir a Nunes Marques como "novato", já que foi o último a assumir uma cadeira no Supremo, indicado pelo presidente em exercício, Jair Bolsonaro.


"O novato, pelo visto, tem expertise no tema. Pobre Supremo, pobre Judiciário. E atendeu a associação de juristas evangélicos. Parte legítima para a ADPF (tipo de processo que discute cumprimento à Constituição)? Aonde vamos parar? Tempos estranhos!", declarou Mello. Nunes Marques inovou no Plenário ao usar a jurisprudência de um caso nos Estados Unidos, método nada ortodoxo no sistema judicial brasileiro. A decisão do ministro indicado por Bolsonaro contraria o próprio STF, que deu autonomia aos estados e municípios para decidirem sobre as ações locais de isolamento.


sábado, 3 de abril de 2021

Liminar de Kassio que libera cultos merece ser desobedecida, defende professor de Direito da USP

 


O prfessor de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Conrado Hubner defendeu que a decisão do ministro Kassio Nunes Marques, que autorizou neste sábado (3) a realização de cultos e missas presenciais em todo o país, merece ser desrespeitada. 

Pelo Twitter, Conrado Hubner disse que a liminar do ministro do STF foi calculada para surtir e esgotar seu efeito no domingo de Páscoa. "Não por seu conteúdo, do qual se pode discordar ou concordar. Mas por sua fragilidade formal e procedimental, por ter deliberadamente driblado o plenário, físico e mesmo o virtual, por basicamente impossibilitar qualquer deliberação do tribunal. Não equivale a desobedecer o STF", afirmou. 

Leia: 

 

Leia também matéria do Conjur sobre a decisão de Kassio Nunes Marques:

A proibição total da realização de cultos religiosos presenciais representa uma extrapolação de poderes, pois trata o serviço religioso como algo supérfluo, que pode ser suspenso pelo Estado, sem maiores problemas para os fiéis.

Com esse entendimento, o ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar para determinar que municípios, estados e o Distrito Federal se abstenham de cumprir decretos que proíbem completamente a realização de celebrações religiosas presenciais nesta Páscoa.

A ordem ainda determina que sejam aplicados, nos cultos, missas e reuniões de quaisquer credos e religiões, os protocolos sanitários de prevenção, relativos à limitação de presença, com capacidade máxima de 25%.

Além disso, os templos deverão observar distanciamento social, espaço arejado, obrigatoriedade quanto ao uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel nas entradas e aferição de temperatura, entre outras.

A proibição se deu por alguns governos estaduais e municipais levando em conta que o Brasil se encontra no pior momento da epidemia, com recordes de infectados e mortes. As medidas de distanciamento levaram algumas cidades a inclusive prolongarem o feriado da Semana Santa contando com a diminuição de circulação de pessoas.

"Proibir pura e simplesmente o exercício de qualquer prática religiosa viola a razoabilidade e a proporcionalidade. Antes, é possível a harmonização da liberdade religiosa com medidas preventivas também reconhecidamente eficientes no combate à pandemia", apontou o ministro Nunes Marques.

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Bolsonaro celebra decisão de Kassio Nunes, que libera aglomerações em templos em plena pandemia

 


Chamado de genocida no Brasil e no mundo, Jair Bolsonaro comemorou a decisão do ministro Kassio Nunes Marques, indicado por ele ao Supremo Tribunal Federal, que libera aglomerações em estabelecimentos mantidos por mercadores da fé – o que deve contribuir para o aumento das mortes por covid-19 no Brasil. 


 



domingo, 14 de fevereiro de 2021

Judiciário libera Ford para demitir em massa na Bahia

 



Empresa está deixando o Brasil, onde chegou em 1919, em função da política econômica e industrial da dupla Temer-Bolsonaro

A Ford conseguiu revogar liminar que a proibia de fazer demissões em massa em Camaçari (BA) enquanto não chegasse a um acordo coletivo com os trabalhadores. Diante de recurso da empresa, o Judiciário liberou a companhia que está deixando o Brasil e demitir quantos trabalhadores quiser independente de acordo com o sindicato, informa o Painel da Folha de S.Paulo.A demissão é consequência da decisão da empresa de fechar fábricas no Brasil, anunciada em janeiro.

Com a liminar reformada, agora, a Ford não precisa mais aguardar aval do sindicato para fazer os cortes na Bahia.

Outra liminar, que determina a suspensão das demissões em Taubaté (SP) enquanto não houver o acordo, ainda está mantida.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

O Brasil não estava quebrado? Bolsonaro libera R$ 3 bilhões para deputados e senadores em troca de votos em Arthur Lira e Rodrigo Pacheco


 

Em uma compra de votos escandalosa na eleição do Congresso, o governo de Jair Bolsonaro liberou recursos extraordinários, no valor de R$ 3 bilhões, para 250 deputados e 35 senadores aplicarem em suas regiões, em troca de votos em Arthur Lira (PP) para presidência da Câmara, e em Rodrigo Pacheco (DEM) para o comando do Senado

O governo de Jair Bolsonaro liberou R$ 3 bilhões em recursos extraordinários do Orçamento para 250 deputados e 35 senadores aplicarem em suas regiões, em troca de apoio aos candidatos do governo a presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). 

A compra de votos foi revelada em reportagem desta quinta-feira (28) do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a publicação, uma planilha interna de controle de verbas, até então sigilosa, mostra os nomes dos contemplados com recursos "extras", além das emendas parlamentares. O dinheiro saiu do Ministério do Desenvolvimento Regional. Para efeito de comparação ao montante gasto nestas negociações, o governo federal empenhou, em todo o ano de 2020, R$ 3,9 bilhões em emendas para a área da atenção básica da saúde pública.

"Dos 208 deputados que já declararam apoio a Lira, conforme o 'Placar da Eleição' do Estadão, 125 nomes já estão na planilha da Secretaria de Governo, considerando apenas os que já garantiram fatias do Orçamento para projetos de seus interesses. Ao todo, 41 dos parlamentares estiveram em ao menos uma reunião no Palácio com Ramos desde dezembro, quando começaram as campanhas nas Casas. Na comparação com o placar da eleição para o Senado, dos 33 votos declarados para Pacheco, 22 nomes de senadores aparecem na planilha", diz o jornal. 

Segundo o Estadão, o esquema de compra de votos de parlamentares é comandado pelo ministro Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo. Nos chamados "recursos extra orçamentários", os valores são repassados a prefeitos indicados por deputados ou senadores sem que o nome do deputado fique carimbado, como ocorre com a emenda parlamentar tradicional. "Desta forma, se houver alguma irregularidade na aplicação dos recursos não é possível saber se há algum envolvimento do parlamentar que direcionou a verba para determinada obras", diz o jornal. 

Os valores já estão empenhados no Orçamento, a primeira etapa para que o pagamento seja efetivamente feito. A engenharia do ministro supera em volume, em muitos casos, as tradicionais emendas parlamentares – limitadas a um total de R$ 16,3 milhões por parlamentar – e compartilha, num acordo sem transparência, a gestão orçamentária de ministérios. 

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

TSE libera para julgamento ação que pede cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

 


Na ação, pede-se a cassação da chapa por supostas irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa de mensagens por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp durante a campanha de 2018

O ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), liberou para julgamento uma ação que pede a cassação da chapa de Jair Bolsonaro e o general Hamilton Mourão. Caberá ao presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, marcar a data para o julgamento.

Na ação, o PDT e o Avante, que na coligação Brasil Soberano lançou Ciro Gomes como candidato a presidente em 2018, pediu a cassação da chapa por supostas irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa no aplicativo WhatsApp durante a campanha de 2018.

O conhecimento liberta. Saiba mais

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Governo Bolsonaro libera contratação de empresas condenadas por fraudes


Para combater a pandemia, o Ministério da Saúde já havia fechado pelo menos 30 contratos por dispensa de licitação até este sexta-feira. Valores superam R$ 150 milhões para compra de equipamentos e leitos de UTI


O governo de Jair Bolsonaro liberou a contratação de empresas condenadas por fraudes e cprrupção junto à administração pública enquanto durarem as medidas emergenciais contra a pandemia de coronavírus. 
Segundo o jornal Estado de S. Paulo, até a tarde desta sexta-feira, 3, o Ministério da Saúde havia fechado pelo menos 30 contratos por dispensa de licitação, por valores que superam a soma de R$ 150 milhões, para compra de equipamentos, leitos de UTI e outros produtos.
O governo já liberou mais de R$ 5 bilhões para aquisições na pasta da Saúde. Em entrevista coletiva, o ministro Luiz Henrique Mandetta disse que tem auxiliado o Ministério da Saúde no sentido de mitigar os riscos na realização das compras. 
“Dentro da área de auditoria estamos tentando não criar nenhum tipo de problema, tentando mitigar esses problemas”, disse Mandetta.

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