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sábado, 2 de outubro de 2021

Missão espacial BepiColombo envia sua 1ª FOTO de Mercúrio mostrando crateras e planícies do planeta

 


A foto enviada pela missão conjunta BepiColombo da União Europeia e Japão mostra parte do hemisfério norte de Mercúrio, incluindo várias planícies e crateras.

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) informou no sábado (2) que a missão conjunta euro-japonesa BepiColombo fez uma foto de Mercúrio em 1º de outubro de 2021, quando a espaçonave passou pelo planeta para uma manobra de gravidade assistida.

A imagem foi tirada pela Câmera de Monitoramento 2 do Módulo de Transferência de Mercúrio, quando a espaçonave estava a cerca de 2.418 quilômetros do planeta. A BepiColombo estudará todas as características planetárias quando estiver em órbita de Mercúrio.

A região mostrada na foto faz parte do hemisfério norte do planeta, incluindo a grande planície Sihtu Planitia, que foi inundada por lava. Uma área arredondada mais lisa e mais brilhante do que seus arredores são as planícies ao redor da cratera Calvino, que são chamadas de planícies Rudaki.

Foto da superfície de Mercúrio tirada em 1º de outubro de 2021 pela câmera do Módulo de Transferência de Mercúrio da missão BepiColombo, a cerca de 2.418 km de distância do planeta
© FOTO / ESA
Foto da superfície de Mercúrio tirada em 1º de outubro de 2021 pela câmera do Módulo de Transferência de Mercúrio da missão BepiColombo, a cerca de 2.418 km de distância do planeta

A cratera Lermontov de 166 km de largura também é vista na foto. Ela parece brilhante porque possui características exclusivas de Mercúrio chamadas "cavidades", onde elementos voláteis escapam para o espaço. Ela também contém uma abertura onde ocorreram explosões vulcânicas.

O Módulo de Transferência de Mercúrio carrega dois orbitadores científicos: o Mercury Planetary Orbiter da ESA e o JAXA's Mercury Magnetospheric Orbiter da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA, na sigla em inglês).

A partir de órbitas complementares, os dispositivos orbitadores estudarão todos os aspectos de Mercúrio, desde seu núcleo aos processos de superfície, campo magnético e exosfera, para melhor compreender a origem e evolução do planeta mais próximo do Sol.

Terremoto de magnitude 5.9 atinge região de fronteira entre Brasil e Peru

 


O Centro Sismológico Euro-Mediterrâneo (EMSC, na sigla em inglês) registrou neste sábado (2) um terremoto de magnitude 5.9 na região de fronteira entre o Brasil e o Peru.

O terremoto ocorreu pelas 10h02 do horário de Brasília, e teve lugar a 597 quilômetros de profundidade. Até agora, não foram reportadas vítimas.

Terremoto M5.5 atinge [área] 170 quilômetros a sul de Tarauacá (no Brasil) 9 minutos atrás.

O Peru está localizado em uma zona sismicamente ativa conhecida como Anel de Fogo, que é regularmente afetada por fortes terremotos e erupções vulcânicas. O país está situado perto da fronteira entre as placas tectônicas sul-americanas e Nazca, cujo movimento provoca atividade sísmica elevada.

No portal oficial do EMSC, ainda não foram disponibilizadas imagens ou vídeos do acontecimento, tal como ainda não foi registrada informação de testemunhas na área afetada.

Degelo do permafrost do Ártico poderia liberar elementos nocivos 'resistentes a antibióticos atuais'

 


O aumento das temperaturas no Ártico continua a afetar o permafrost, isto é, a terra que está permanentemente congelada. No entanto, parece que os riscos colocados pelo aquecimento global não se refletem somente nas mudanças climáticas.

degelo do permafrost no Ártico pode ser um potencial propagador de resíduos nucleares, vírus e bactérias desconhecidas, segundo uma nova pesquisa publicada na revista Nature Climate Change.

"A criosfera do Ártico está colapsando, apresentando riscos ambientais sobrepostos. Em particular, o degelo do permafrost ameaça liberar materiais biológicos, químicos e radioativos que estiveram contidos por dezenas a centenas de milhares de anos", explica o estudo.

De igual modo, as bactérias do permafrost derretido poderiam ser resistentes aos antibióticos atuais, o que poderia contribuir para o potencial surgimento de novas linhagens de bactérias.

A pesquisa aponta que o Ártico também foi contaminado por diferentes materiais residuais, que permaneceram na região após a mineração de metais naturais e testes de armas nucleares realizados pelo governo soviético no século XX.

"Este estudo identifica como outros riscos podem surgir do aquecimento do Ártico", contou Arwyn Edwards, da Universidade de Aberystwyth, no País de Gales, e um dos autores do estudo, à BBC.

"Precisamos entender mais sobre o destino destes micróbios e poluentes nocivos, e materiais nucleares, para entender corretamente as ameaças que eles podem colocar", disse o especialista, citado na matéria.


 

VÍDEO flagra meteoro luminoso no céu noturno em Minas e no Rio

 


Nesta quarta-feira, 29 de setembro, uma bola de fogo foi observada cruzando o céu em várias cidades brasileiras, informa a Agência Brasil.

O corpo celeste pôde ser visto cruzando o firmamento nos municípios de Itamonte, Varginha, Patos de Minas, de Minas Gerais. Além disso, o bólide foi avistado no Rio, na parte sul da cidade, onde iluminou Copacabana.

Segundo explicou Marcelo Zurita, diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON, na sigla em inglês), os corpos celestes tais como meteoros orbitam o Sol a velocidades entre 40.000 a 266.000 quilômetros por hora.

Por isso, mesmo os mais pequenos fragmentos de meteoro, ao atingirem a atmosfera da Terra, podem instantaneamente aquecer os gases atmosféricos, o que é a causa do brilho.


FMI alerta que 'criptonização' dos mercados emergentes pode minar sua estabilidade financeira

 


O Fundo Monetário Internacional (FMI) sublinha que as autoridades devem fortalecer as políticas macroeconômicas e avaliar os benefícios da emissão de moedas digitais.

A introdução de moedas digitais em mercados emergentes pode causar a "criptonização" das economias locais e comprometer sua estabilidade financeira à medida que as criptomoedas ganham espaço no país, de acordo com o relatório de Estabilidade Financeira Global, divulgado pelo FMI na sexta-feira (1º).

As criptomoedas continuam atraindo novos usuários e países inteiros, como por exemplo El Salvador, que foi o primeiro país do mundo a adotar o bitcoin como moeda legal.

No entanto, em muitos casos os membros do ecossistema das criptomoedas carecem de "práticas firmes de operação, governança e gestão de risco", por isso são capazes de causar interrupções, conforme o FMI.

Embora as turbulências geradas por suas falhas não tenham tido um impacto significativo na estabilidade financeira até agora, a importância de suas implicações potenciais cresce à medida que as criptomoedas se tornam comuns.

O FMI revela que a adoção rápida e massiva de criptomoedas em novos mercados pode provocar a "criptonização" da economia, caracterizada pelo uso de moedas digitais em vez da moeda local.

Em alguns mercados emergentes e economias em desenvolvimento, a "criptonização" pode ser impulsionada ainda mais pela credibilidade baixa do Banco Central destes países, sistemas bancários vulneráveis, sistemas de pagamento ineficientes ou acesso limitado a serviços financeiros.

Isso poderia prejudicar a capacidade do Banco Central do país de executar a política monetária com eficácia e criar riscos adicionais para a estabilidade financeira. Ao mesmo tempo, isso aumenta os riscos para a política fiscal, dado que as criptomoedas facilitam a evasão fiscal.

Conforme recomendação do FMI, as autoridades devem fortalecer as políticas macroeconômicas e avaliar os benefícios da emissão das próprias moedas digitais do Banco Central, bem como melhorar os sistemas de pagamentos.

No caso de as novas moedas digitais ajudarem a satisfazer a necessidade de tecnologias de pagamento melhoradas, a pressão da "criptografia" sobre a estabilidade financeira do país poderia diminuir.

Economia mundial corre risco de ser afetada por escassez de silício, reporta Bloomberg

 


A atual escassez de silício metálico, feito do elemento químico do mesmo nome e que está presente em 28% da crosta terrestre, poderia representar um entrave para a economia global.

De acordo com a agência Bloomberg, este problema, gerado por um corte no maior produtor mundial, a China, fez com que os preços do metal subissem cerca de 300% em menos de dois meses

A forte redução na produção de silício metálico de alta pureza pelo gigante asiático é resultado dos esforços de Pequim para reduzir o consumo de eletricidade em meio a uma crise energética global.

O silício é um dos elementos mais utilizados nos mais diversos produtos, desde chips de computador e concreto, até vidro e peças de automóveis. Também pode ser purificado, resultando em um material ultracondutor que ajuda a converter a luz solar em eletricidade nos painéis solares. É também a matéria-prima do silicone, um composto resistente à água e ao calor, amplamente utilizado em implantes médicos, cargas, desodorizantes, entre outras coisas.

"Apesar de sua abundância natural em estado bruto, como a areia e a argila, tem havido avisos nos últimos anos de que a crescente demanda industrial arrisca criar uma improvável escassez de matérias-primas [...] Agora a improvável fragilidade da cadeia de fornecimento de silício está sendo exposta a um grau alarmante", aponta a mídia norte-americana.
De acordo com Yang Xiaoting, analista sênior do Mercado de Metais de Xangai, é esperado que os preços do silício permaneçam elevados entre junho e agosto do próximo ano, até que a produção aumente no segundo semestre do ano..

domingo, 26 de setembro de 2021

Caça de 6ª geração? Misteriosa aeronave é flagrada em instalação secreta dos EUA (VÍDEO)

 


Um avião desconhecido, com uma aparência que parece mais uma nave extraterrestre, foi vista sendo transportada em uma base militar ultrassecreta dos EUA.

Segundo informações, o aparelho foi visto em Helendal, uma instalação secreta da Lockheed Martin no deserto de Mojave, Califórnia, de medição do RCS (facilidade com que um objeto pode ser detectado e rastreado por um sistema de radar), escreve portal The Drive.

A instalação se localiza não muito longe da Plant 42 (Fábrica 42) da Força Aérea dos EUA, onde a Lockheed Martin realiza programas de desenvolvimento avançados, conhecidos como Skunk Works.

Um breve vídeo do aparelho foi postado no serviço de compartilhamento de vídeos TikTok e, mais tarde, compartilhado em outros canais de mídia social.

​Por coincidência, eu me deparei com um vídeo no TikTok muito interessante de um aparelho de forma desconhecida transportado em um caminhão-reboque. O andaime em segundo plano despertou meu interesse e aparentemente é a instalação de medição de seção transversal de radar em Helendale.

De acordo com Ruben Hofs que compartilhou o vídeo e usou informações de acesso geral, comparando edifícios e outros detalhes no local para determinar que a gravação foi quase certamente feita em Helendale.

Curiosamente, o aparelho parece demonstrar algumas semelhanças com vários modelos de caças de próxima geração, incluindo alguns designs para o caça do programa de domínio aéreo de próxima geração (NGAD, na sigla em inglês). Parece ter uma forma de diamante sem cauda, com fuselagem alongada.


Secretário-geral da ONU adverte que humanidade está perto de 'aniquilação nuclear'

 


O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, apelou neste domingo (26), Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares, aos países que possuem armas nucleares para destruí-las.

António Guterres advertiu que a sociedade internacional ainda está perto da "aniquilação nuclear", enquanto milhares de armas nucleares existem em todo o mundo.

"Quase 14.000 armas nucleares estão armazenadas em todo o mundo. A humanidade permanece inaceitavelmente perto da aniquilação nuclear. Agora é a hora de remover a nuvem de um conflito nuclear para sempre, eliminar as armas nucleares de nosso mundo e inaugurar uma nova era de confiança e paz", declarou Guterres.

A mensagem se segue à declaração recente de Guterres expressando preocupação de que uma série de nações, incluindo a China, Egito, Índia, Irã, Israel, Coreia do Norte e EUA, ainda não ratificaram o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês). O documento aprovado em 1996 foi assinado por 185 países, mas ainda não entrou em vigor.

"Permanecemos neste estado de limbo por tempo demais", disse ele, elogiando ao mesmo tempo a decisão da Rússia e dos EUA de estender o Tratado de Redução de Armas Estratégicas II (Novo START) e dialogar sobre o assunto.

Em um comunicado para marcar o 25º aniversário da abertura para assinatura do CTBT, o presidente russo Vladimir Putin sublinhou que a "formulação deste documento histórico, que visa fortalecer drasticamente o regime de não proliferação nuclear, confirmou que mesmo as questões mais difíceis de segurança global podem e devem ser resolvidas por meio de negociações".

No final de janeiro, Moscou e Washington prorrogaram o Novo START por mais cinco anos, sem renegociar nenhum de seus termos. O tratado, que entrou em vigor em 5 de fevereiro de 2011, determina uma redução da metade do número de lançadores de mísseis nucleares estratégicos e limita o número de ogivas nucleares estratégicas instaladas a 1.550.

Enquanto isso, a subsecretária-geral da ONU para Assuntos de Desarmamento, Izumi Nakamitsu, destacou à Sputnik que todas as potências nucleares em algum momento terão que se sentar para negociações sobre o controle de armas.

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