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sexta-feira, 9 de julho de 2021

WHATSAPP DEIXARÁ VOCÊ ENVIAR FOTOS E IMAGENS COM MAIS QUALIDADE

 


Os rastros do recurso apareceram na versão 2.21.14.16 do WhatsApp Beta para Android. O seletor se encontra nas configurações de armazenamento e dados do mensageiro.


A opção é conhecida como “Photo upload quality” (“Qualidade de upload de fotos”, em tradução livre) e fica acima das definições de qualidade para vídeos.


Ao todo, há três opções disponíveis: automático, melhor qualidade e economia de dados.


Na prática, isto significa que será possível poderá escolher o nível de compressão das imagens que são enviadas no serviço. Mas o WhatsApp adverte que “as fotos de melhor qualidade são maiores e podem demorar mais para serem enviadas”.


WhatsApp prepara envio de vídeos com mais qualidade


O seletor não ficará restrito somente às imagens. O WhatsApp também está preparando uma opção para escolher a qualidade de vídeos repassados em conversas do mensageiro. Os detalhes foram revelados pelo mesmo site no último dia 1º.


As opções de qualidade para envio de vídeos ainda não estão disponíveis aos usuários tanto do WhatsApp Beta quanto da versão estável do aplicativo de mensagens.


Com As opções de qualidade para envio de vídeos ainda não estão disponíveis aos usuários tanto do WhatsApp Beta quanto da versão estável do aplicativo de mensagens.


Com informações: WABetaInfo


O funcionamento do recurso é similar às opções destinadas ao nível de compressão de fotos e imagens. A configuração também apresenta três opções, todas com o mesmo nome. Além disso, o mensageiro ainda alerta que vídeos com a melhor qualidade “são maiores e podem demorar mais para enviar”.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Mídia da China satiriza direito ao porte de armas nos EUA em meio a recentes tiroteios (FOTO)

 


A controversa Segunda Emenda da Constituição dos EUA, que prevê o direito ao porte de armas, resultou ser a causa direta de cerca de 450 tiroteios enquanto os americanos comemoravam o 245º aniversário da independência do país.

A Xinhua, a agência de notícias estatal da China, publicou nesta terça-feira (6) uma charge política em sua conta do Twitter em que satirizou os efeitos diretos do direito dos americanos de portar armas, em referência aos violentos incidentes ocorridos durante as celebrações do Dia da Independência dos EUA.

Como a nação de gatilho fácil passa o seu fim de semana de 4 de julho [Dia da Independência nos EUA].

A charge exibe dois políticos dos EUA brindando à "liberdade" enquanto outra pessoa, que parece ser um bêbado e segura uma pistola e fuzil nas mãos, acrescenta: liberdade "de disparar". Ao seu lado, se pode ver uma lápide com a inscrição: "Mortes por armas de fogo".

"Com a violência armada acontecendo quase todos os dias, em que medida os direitos humanos poderão ser garantidos? Isso também pode ser chamado de liberdade?", pergunta Zhang Heqing, conselheiro cultural da embaixada da China no Paquistão, comentando a publicação.

De acordo com a CNN, durante o final de semana passado, pelo menos 150 pessoas morreram nos EUA em resultado de mais de 400 incidentes armados.

O nível de violência armada na primeira metade de 2021 aumentou quase 40% em Nova York relativamente ao período homólogo de 2020.

Analista explica o porquê do abrupto crescimento nas exportações de carne bovina do Brasil para EUA

 


A Sputnik Brasil conversou com um especialista em mercado de carne bovina sobre as possíveis consequências do interesse norte-americano na carne nacional para a cadeia produtiva do bovino no Brasil.

As exportações de carne bovina do Brasil, somando o produto in natura e o processado, fecharam o primeiro semestre de 2021 com queda de 3,2%, a 880 mil toneladas, anunciou na terça-feira a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Ainda assim, Abrafrigo registrou aumento de 4,4% na receita de janeiro a junho, com uma movimentação de 880.007 toneladas e receitas de US$ 4,084 bilhões (aproximadamente R$ 21,46 bilhões).

No semestre, a China importou 519.022 toneladas, com receita de US$ 2,412 bilhões (RS 12,67 bilhões), o que representa 58,9% do total movimentado pelo país. No ano passado, no mesmo período, a movimentação era quase a mesma: 518.925 toneladas, com receita de US$ 2,358 bilhões ou 57,1% do total exportado pelo Brasil. Esse volume chinês é muito parecido com o do ano passado, quando Brasil exportou 518.925 toneladas para Pequim.

A grande novidade no balanço do semestre foi o volume de exportações para os EUA. As exportações de carne bovina para o país cresceram 111,3%. De 20.108 toneladas nos primeiros seis meses de 2020 para 42.482 toneladas no primeiro semestre deste ano. Esse crescimento catapultou os EUA para o segundo lugar entre principais compradores de carne bovina brasileira.

Para entender melhor esse crescimento no interesse norte-americano na carne nacional e as consequências para os frigoríficos brasileiros, a Sputnik Brasil conversou com Augusto Carneiro, especialista em mercado de carne bovina e trader da empresa Sudambeef.

Carne sendo processada em uma fábrica de processamento de carne (foto do arquivo)
© SPUTNIK / IGOR ZAREMBO
Carne sendo processada em uma fábrica de processamento de carne (foto do arquivo)

Crescimento abrupto

Augusto Carneiro afirma que a subida no volume de exportações para os EUA não é totalmente surpreendente e explica as razões para o crescimento repentino.

"Fiquei surpreso com a força desse crescimento, com o percentual ... [Mas] não é um crescimento que já vem de um mercado importante, com muito volume. É um mercado que sai quase do zero", comenta. Acrescentando que o Brasil recomeçou a exportar para os EUA recentemente, com poucas plantas aprovadas, por isso o grande crescimento incide em um volume que "era praticamente insignificante".

Esse interesse dos EUA na carne bovina brasileira é explicado em parte pelo fato de a China ter começado a importar mais carne norte-americana depois que Pequim proibiu a importação de carne de vaca das grandes empresas australianas, citando preocupações de segurança.

"[Os EUA] são grandes produtores, são grandes exportadores, mas quando você exporta muito, abre também uma fatia do mercado para importar e suprir alguma eventual necessidade que tenha em um mercado interno grande como é o mercado norte-americano. E aí entra justamente a carne brasileira, principalmente de corte dianteiro", contextualiza o especialista.

Augusto Carneiro explica que o corte dianteiro não é nobre, não é para consumo de formato in natura, para fazer um bife ou cozinhar. "É tradicionalmente para industrializar, para fazer hambúrguer", explica, acrescentando que o brasileiro não é um grande consumidor desse corte, mas garante que a qualidade é também boa e que essa nova demanda pode ser um bom momento para os frigoríficos nacionais.

Trabalhadores na fábrica de carne bovina da JBS
© REUTERS / PAULO WHITAKER
Trabalhadores na fábrica de carne bovina da JBS

Oportunidade para a cadeira brasileira

O trader da Sudambeef vê com bons olhos o interesse dos EUA na nossa carne bovina, mas faz uma ressalva sobre a aprovação dos frigoríficos por Washington, destacando que é necessário que o Brasil tenha uma abertura para várias plantas produtoras.

"Dependendo de como for a abertura de plantas brasileiras para os EUA, isso será benéfico. Se a gente tiver, por exemplo, vários grupos frigoríficos, várias empresas aprovadas pelos EUA, vai ser uma coisa bem bacana para a cadeia do Brasil como um todo. Agora, se ficar na mão de poucos, aí desestrutura a cadeia produtiva do bovino no Brasil."

O especialista esclarece que, caso as plantas aprovadas fiquem concentradas em poucos frigoríficos, como JBS, Marfrig e Minerva Foods, que já estão se beneficiando do boom porque todas possuem plantas aprovadas para embarcar para os EUA, muitos frigoríficos podem vir a fechar as portas.

"É vantajoso sim, vejo com bons olhos, mas com essa ressalva que a gente tem que ter atenção para essa questão interna porque se for só para poucos nós vamos desestruturar até a questão do emprego no setor dos frigoríficos do Brasil […]. Se a carne é brasileira, deve-se dar a devida atenção a todos os frigoríficos que estão na área de carne do Brasil e não deve ter critério político de selecionar somente alguns em detrimento de outros. Se a planta tem condição, se tem estrutura, se cumpre com os requisitos técnicos, ela deve ser aprovada como qualquer outra", conclui.

China e Rússia

Augusto Carneiro destaca que, apesar do crescente interesse de Pequim na carne de Washington, a China segue com uma abertura muito grande para a carne brasileira, um mercado que cresceu muito para o Brasil nos últimos anos. Além disso, diferentemente da situação atual que temos com os EUA, o Brasil possui vários frigoríficos aprovados por Pequim.

O especialista afirma ainda que a relação EUA-China é cheia de altos e baixos e que agora o governo chinês "entendeu que cabe uma abertura para a carne norte-americana" e que existe a "questão política também, de fazer uma concessão, para, obviamente, colher alguns benefícios disso." Mas ressalta que o Brasil tem uma vantagem competitiva: a carga tributária de importação da carne norte-americana na China é muito superior à carga tributária aplicada a uma carne de origem brasileira.

Augusto Carneiro encerra comentando o cenário das exportações de carne bovina para a Rússia, que caiu cerca de 80% nos últimos dez anos.

Comerciante mostra carne suína em mercado na região de Tomsk, Rússia (foto de arquivo)
© SPUTNIK / YEVGENY EPANCHINTSEV
Comerciante mostra carne suína em mercado na região de Tomsk, Rússia (foto de arquivo)
"Em termos de presente e futuro, eu acho que nós não devemos ter um reaquecimento no comércio de carne bovina do Brasil para a Rússia […] houve um crescimento bastante considerável de produção de carne de frango e suíno [na Rússia] e o perfil do consumo russo está muito mais voltado para produtos industrializados, como salame e fiambre, do que uma peça de carne in natura, um bife não é tão popular. E nessa linha de produtos, o produtor industrial pode usar frangos, suínos, não necessariamente só a carne bovina", comenta.

O especialista acrescenta que o custo do suíno e do frango é mais baixo por causa da produção local e que a Rússia começou uma produção local de bovino, fazendo com que não haja mais tanta necessidade de importação.

"E, em paralelo, o Brasil encontrou a China. De forma que o Brasil não está tão dependente do mercado russo como comprador, como era antes, e a Federação da Rússia também não está em posição de tanta dependência de importar a carne a brasileira como era antes. Quando não se tem necessidade grande nem de um lado nem de outro, não vejo razão para que, de repente, o mercado exploda em volume outra vez", diz Augusto Carneiro.

As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik

VÍDEO: “A nota é desproporcional”, diz Senador Omar Aziz sobre piti das Forças Armadas

 


Senador reage às Forças Armadas e cobra posicionamento de Rodrigo Pacheco


O senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que não irá se intimidar com a nota emitida pelas Forças Armadas.

Em vídeo que circula às redes sociais, Aziz comenta sobre a intimidação da cúpula militar.

“Ninguém teve uma relação melhor do que eu, como o Governador com as Forças Armadas no meu estado, mas convivi com grandes generais, general Villas Bôas, grande comandante do Exército Brasileiro, grande comandante. O que eu disse é pontual, que há muito tempo membros da Força Armada e alguns reformados não se falava um  AI das Forças Armadas”, começou o senador.

“E hoje, o ex-sargento aeronáutico foi depor e foi preso poque mentiu, foi o que pediu, um dólar com vacina. Presidente. O coronel Élcio que está lá hoje. Foi o homem da Covaxin. Não tenho nada. Até vários pedidos para convocar o ministro da defesa Brega Neto. Não pautei nenhuma vez. Porque eu não entendo que o ministro Barga Neto pudesse contribuir na investigação. General Ramos, vai lá, tem vários pedidos. Em respeito as forças armadas. Não convoquei. Hoje, o Marcos do Val foi à minha mesa, me chamou atenção e eu refiz”, continuou.

“A nota é desproporcional, presidente. É muito desproporcional. Vossa excelência, como presidente do Senado, deveria dizer isso no seu discurso. Eu sou um membro dessa casa. Eu não aceito que intimide o senador da república. Era isso que eu esperava de vossa excelência.

Confira abaixo:



VÍDEO: “A nota é desproporcional”, diz Omar Aziz sobre piti das Forças Armadas

Como vive a fisiculturista ex-cunhada de Bolsonaro que aponta envolvimento do presidente nas rachadinhas

 


Sem dinheiro para advogado, desempregada e fazendo bicos eventuais em academias de Juiz de Fora (MG). É assim que tem sido a vida da ex-cunhada do presidente Bolsonaro, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle. Ela ganhou os holofotes nesta semana, após o site “UOL” revelar uma gravação em que aponta envolvimento direto do presidente Bolsonaro no caso da “rachadinha”. Andrea é irmã de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro e mãe de seu filho caçula, Jair Renan. A informação é da jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo.

A rotina de Andrea está longe de qualquer glamour. Desde de que se mudou para a cidade mineira, está desempregada e só fez trabalhos pontuais em academias. Com a pandemia, até esses serviços minguaram. Hoje é uma das poucas integrantes da família Siqueira Valle que não têm dinheiro para pagar os R$ 500 mensais cobrados pelo advogado que os defende no caso Queiroz. Por isso, está sem apoio legal. Em situação financeira muito difícil, ela avalia retornar a Resende (RJ), onde mora boa parte do seus parentes que figuraram como funcionários fantasmas nos gabinetes da família Bolsonaro.

Segundo a jornalista, Andrea e Ana Cristina mantém contato. Recentemente, a ex-mulher de Bolsonaro deu parabéns para a irmã em uma rede social por seu aniversário de 50 anos. Depois que sua gravação veio à tona, a fisiculturista fechou seu Instagram, que era aberto até semana passada. Para fugir de jornalistas, troca constantemente onúmero de telefone.

Lula lidera com 15 pontos percentuais à frente de Bolsonaro, diz pesquisa da Quaest Consultoria

 


Um levantamento da Quaest Consultoria e Pesquisa e do banco Genial Investimentos apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a corrida eleitoral, com 43% dos votos, contra 28% de Jair Bolsonaro. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) alcança 10%, em terceiro lugar, seguido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 7%. Os números foram publicados pelo jornal Valor Econômico

Na simulação de primeiro turno, a pesquisa não mostrou pontuação dos outros possíveis candidatos - o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). 

Brancos e nulos somaram 3%, e os que não souberam ou não responderam, 8%.

Segundo turno

De acordo com a pesquisa, o petista venceria Bolsonaro em um segundo turno por 54% a 33%. 

Bolsonaro também perderia em segundo turno para Ciro Gomes (44% a 36%), para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) por 38% a 33%, e para o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) por 37% a 36%. 

Os dados mostraram que Bolsonaro empataria em um segundo turno contra Doria (38% a 38%).

Segundo as estatísticas, o ex-presidente Lula tem 42% de rejeição. O índice está bem abaixo do patamar de Ciro (58%) e Bolsonaro (61%). 

Dados da pesquisa

Foram entrevistadas 1.500 pessoas de 1 a 4 de julho nos 27 estados brasileiros. A pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, e um nível de confiança de 95%.

As entrevistas foram pessoais domiciliares usando tablets com georreferenciamento. 

Fux reage a novos ataques de Bolsonaro contra Barroso

 


Por Severino Goes, Conjur - O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, divulgou nesta quarta-feira (7/7) uma nota na qual rebate novo ataque do presidente Jair Bolsonaro ao voto eletrônico e ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, além de outros ministros do Supremo. As declarações de Bolsonaro foram dadas em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre,

"O STF rejeita posicionamentos que extrapolam a crítica construtiva e questionam indevidamente a idoneidade das juízas e dos juízes da corte", afirmou Fux.

Sem apresentar qualquer prova, o presidente disse à emissora gaúcha que um ministro do STF está arquivando processos contra parlamentares para evitar a volta do voto impresso.

"O STF agora, não o STF, mas um ministro talvez, talvez esteja negociando isso com alguns partidos políticos. 'Olha, vamos arquivar os teus processos aqui, vamos dar um tempo, e você vota contra o voto impresso'."

Na entrevista, Bolsonaro também criticou duramente o presidente do TSE, que, para ele, está interessado em fraudar as eleições por interesse pessoal.

"A democracia se vê ameaçada por parte de alguns de toga que perderam a noção de onde vão seus deveres e direitos. Quando você vê o ministro Barroso ir ao Parlamento negociar com as lideranças partidárias para que o voto impresso não fosse votado na comissão especial, o que ele quer com isso? Fraude nas eleições", disparou.

Bolsonaro, que jamais provou sua denúncia de fraude na eleição presidencial de 2018, desta vez desafiou Barroso a apresentar provas de que as urnas eletrônicas são seguras.

"Falam que não temos como apresentar prova de fraude, eu vou apresentar. Desafio o Barroso antes, me apresente uma prova que não há fraude, que é seguro. Por que o Barroso não quer mais transparência nas eleições? Porque tem interesse pessoal nisso. Está interferindo no Legislativo. Depois da ida dele ao Parlamento, várias lideranças partidárias trocaram representantes na comissão que vão votar contra."

Em resposta às palavras do presidente da República, Fux lembrou que há limites para a liberdade de expressão.

"O Supremo Tribunal Federal ressalta que a liberdade de expressão, assegurada pela Constituição a qualquer brasileiro, deve conviver com o respeito às instituições e à honra de seus integrantes, como decorrência imediata da harmonia e da independência entre os poderes".

Outros alvos

A saraivada de críticas de Bolsonaro atingiu outros ministros do STF. Além de Barroso, ele atacou Edson Fachin, Rosa Weber, Carmen Lúcia e Marco Aurélio Mello. O presidente também fez referência a um julgamento do STF no qual os ministros decidiram que o Brasil não admite a existência de duas uniões estáveis ao mesmo tempo, o que impede o reconhecimento de direitos de amantes em discussões judiciais. Em dezembro do ano passado, a corte considerou que o país é monogâmico e rejeitou recurso em que se discutia a divisão de pensão por morte de uma pessoa que, antes de morrer, mantinha uma união estável e uma relação homoafetiva ao mesmo tempo.

Desespero! “Nosso lado pode não aceitar o resultado”, diz Bolsonaro sobre as eleições de 2022

 


Jair Bolsonaro subiu o tom dos ataques à democracia e afirmou nesta quarta-feira (7) que não aceitará o resultado das eleições presidenciais de 2022, caso não haja a implementação do voto impresso. 

“Eles vão arranjar problemas para o ano que vem. Se esse método continuar aí, sem inclusive a contagem pública, eles vão ter problema, porque algum lado pode não aceitar o resultado. Esse lado obviamente é o nosso lado, pode não aceitar esse resultado. Nós queremos transparência. […] Havendo problemas, vamos recontar”, afirmou Bolsonaro em entrevista à rádio Guaíba, de Porto Alegre. 

Sem provas, Bolsonaro atacou a credibilidade das eleições feitas por meio das urnas eletrônicas e disse que teria havido fraude nas eleições de 2014, na qual a presidenta Dilma Rousseff foi reeleita derrotando o candidato Aécio Neves (PSDB). 

"Nosso levantamento, feito por gente que entende do assunto, garante que sim. Não sou técnico de informática, mas foi comprovado fraude em 2014", disse Bolsonaro.

Na mesma entrevista, Bolsonaro voltou a defender o voto impresso e atacou o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

"O parlamento brasileiro negociou com liderança partidária para que o voto impresso não fosse votado. Para quê? Para fraude. Brasil é o país que desponta no tocante da informatização. Por que o Japão não adota o voto eletrônico? Por que os Estados Unidos não fazem o mesmo? Porque o Barroso não quer mais transparência nas eleições, porque tem interesse pessoal", afirmou. 

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