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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Brasil deve se preparar para sanções e embargos com justificativa ambiental, alerta especialista

 


Decisão do maior banco da França de impor restrições de crédito à soja e pecuária em áreas da Amazônia soa alarme para a política ambiental do governo Bolsonaro.

O banco francês BNP Paribas anunciou restrições ao fornecimento de crédito para empresas que comprem soja ou carnes advindas de regiões desmatadas na Amazônia e no Cerrado brasileiro a partir de 2008.

"A produção de carne bovina e soja no Brasil acelera o desmatamento na Amazônia e no Cerrado. Seja legal ou ilegal, ela põe em risco a integridade ecológica e o futuro desses dois biomas", disse o banco em comunicado.

A instituição alertou que somente produtores que apresentarem estratégia para atingir o desmatamento zero até 2025 terão crédito liberado.

Manifestantes protestam na frente da Embaixada do Brasil em Paris, França, 23 de agosto de 2019 (foto de arquivo)
© AP PHOTO / DANIEL COLE
Manifestantes protestam na frente da Embaixada do Brasil em Paris, França, 23 de agosto de 2019 (foto de arquivo)

Além de exercer pressão sobre os produtores, a medida do BNP Paribas emite sinal para as principais negociadoras de commodities no Brasil, como a Cargill, Louis Dreyfus e Bunge.

O ano de 2008 não foi escolhido a esmo: esta é a data da aplicação do novo Código Florestal, que anistiou produtores brasileiros, sob a condição de que não desmatariam no futuro. 

"Agora temos a expectativa de novas anistias na região", disse a analista de políticas públicas e gestão governamental, Thaís Brianezi."Assim a fronteira segue avançando".

Segundo ela, a medida "no mínimo sinaliza que existe uma cobrança por boas práticas [...], por cumprir o mínimo, por respeitar a legislação e o direito de todos ao meio ambiente, ao trabalho justo e decente."

"É uma sinalização importante, principalmente se for seguida por outras organizações financeiras", acredita Brianezi.

Desmatamento da Amazônia (foto de arquivo)
© AP PHOTO / ANDRE PENNER
Desmatamento da Amazônia (foto de arquivo)

No tocante à Amazônia, a medida do BNP Paribas não deve afetar uma "produção grande em termos de volume, até por se tratar de uma área na qual a produção é historicamente ineficiente".

"Mas temos o desafio da rastreabilidade: como você pode garantir que o produto é advindo dessas áreas?", questionou Brianezi.

Legislações anteriores contavam com a base de dados do Ibama para identificar áreas embargadas, "mas entidades estão dizendo que está cada vez mais difícil confiar nos dados do governo federal".

Manifestantes protestam contra o desmatamento da Amazônia na frente da Embaixada do Brasil em Londres, Inglaterra, 23 de agosto de 2019 (foto de arquivo)
© AP PHOTO / FRANK AUGSTEIN
Manifestantes protestam contra o desmatamento da Amazônia na frente da Embaixada do Brasil em Londres, Inglaterra, 23 de agosto de 2019 (foto de arquivo)

Nesse sentido, é necessário avaliar se o banco criará seus próprios critérios para definir quais áreas foram desmatadas a partir de 2008, ou buscará dados produzidos "no poder de comando e controle brasileiro".

Interesses franceses?

A medida gerou ceticismo por ter sido capitaneada justamente por um banco francês. A França, que possui território ultramarino na Amazônia, é um dos países mais vocais em suas críticas à política ambiental do governo Jair Bolsonaro.

Além disso, Paris é acusada de utilizar a agenda ambiental para se proteger da forte concorrência do agronegócio brasileiro. O país cita o desmatamento na Amazônia como principal motivo para não ratificar acordo comercial com o Mercosul, que garantira maior abertura do mercado europeu para commodities brasileiras.

"Sim, existe viva uma guerra comercial e uma guerra de subsídios", confirmou Brianezi. "Não dá pra negar que existe esse lado."

No entanto, "o fato disso existir não pode ser usado aqui como desculpa para não melhorar [as práticas ambientais]", argumentou a especialista.

Presidente francês, Emmanuel Macron, durante visita à fazenda em Borgonha, França, 23 de fevereiro de 2021
© AP PHOTO / LUDOVIC MARIN
Presidente francês, Emmanuel Macron, durante visita à fazenda em Borgonha, França, 23 de fevereiro de 2021

Segundo ela, mesmo nas condições de uma guerra comercial, é necessário se perguntar "é mentira o que eles acusam? Não é. Realmente nós temos [...] uma exploração ambientalmente degradante."

"Então vamos provar que [...] a gente tem comprometimento e esvaziar esse argumento para poder mostrar que essa preocupação não só é interesseira, como também infundada. O problema é que agora ela não é infundada", explicou Brianezi.

De fato, durante os dois primeiros anos do governo Bolsonaro, houve alta de cerca de 82% no no desmatamento na Amazônia em relação aos três anos anteriores.

"Como o Brasil está num momento de desmonte dos órgãos ambientais, de um discurso que opõe produção e meio ambiente, ficamos refém desse argumento interesseiro", ponderou Brianezi.

Tendência

A revogação de decretos de proteção ambiental pelo governo federal deixa vácuos de regulação que podem ser cada vez mais supridos por organizações privadas, como o BNP Paribas.

"Poderá haver um aumento da pressão internacional, de sanções e embargos com a justificativa ambiental, principalmente, porque essa agenda ressoa bastante internacionalmente", acredita a analista.

Além de não necessariamente terem a capacidade de garantir a eficácia dessas medidas sem o apoio do governo, a regulação privada da atividade ambiental atiça um discurso soberanista em relação a biomas como a Amazônia.

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante sua visita a Washington, EUA, 20 de setembro de 2019 (foto de arquivo)
© AP PHOTO / JON ELSWICK
Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante sua visita a Washington, EUA, 20 de setembro de 2019 (foto de arquivo)

"Como temos um governo cada vez mais militarizado, também deve haver um aumento no contra-argumento [...] de que estão querendo internacionalizar a Amazônia", alertou a especialista.

Segundo ela, "esse é um debate que o Comando Militar da Amazônia sempre fez. A Amazônia foi bastante militarizada no período da ditadura a partir desse olhar".

Lideranças indígenas protestam contra o desmatamento da Amazônia, em Paris, França, 12 de novembro de 2019 (foto de arquivo)
© AP PHOTO / THIBAULT CAMUS
Lideranças indígenas protestam contra o desmatamento da Amazônia, em Paris, França, 12 de novembro de 2019 (foto de arquivo)

Uma vez que "esse argumento ressoa de forma muito forte no senso comum", ele deve se tornar cada vez mais presente.

"Essa narrativa entra tanto na questão dos recursos naturais, quanto quando a população local, principalmente indígena, tenta se defender, dizendo que os indígenas são usados por ONGs internacionais. Esse tipo de argumento, que nunca morreu, deve ganhar força", acredita Brianezi.

No dia 15 de fevereiro, o BNP Paribas, maior banco da França, anunciou medidas que visam restringir o fornecimento de crédito aos produtores de soja e pecuaristas brasileiros em áreas desmatadas na Amazônia a partir de 2008. A medida poderá se estender para o bioma Cerrado. O anúncio foi recebido bem no mercado financeiro, com as ações do BNP Paribas fechando em alta de 2,3% na Bolsa de Paris.

As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik


Casal de empresários morto pela Covid-19 tem casa arrombada e saqueada

 


O casal de empresários que morreu de covid-19 no interior da Paraíba teve a casa arrombada e saqueada na madrugada de hoje, segundo a Polícia Civil da Paraíba. Os corpos do casal foram enterrados ontem no município de Cajazeiras, e causou grande comoção na cidade. O casal deixou duas filhas. Segundo a delegada Cristiana Roberta, responsável pelas investigações do caso, foram levados equipamentos de som, equipamentos automotivos e televisores.


José Carlos de Abreu Cartaxo, de 36 anos, e Lívia Gonçalves de Abreu, 35, trabalhavam com aluguel de som — ele era conhecido como Carlinhos Paredão. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o irmão de Carlos mostrou a casa revirada e lamentou o furto dos equipamentos. Agora, a família faz apelo para que os responsáveis sejam localizados e presos.


No cartaz distribuído pelas redes sociais, familiares afirmam que tudo o que foi roubado pertence às filhas do casal, e lamentam que, além da dor da perda do casal, ainda tenham que enfrentar a perda material. A polícia pede que a população colabore através de denúncias anônimas e que não adquiram equipamentos semelhantes aos que foram furtados.


(…)

Saúde: Saiba quem está por trás do "informe publicitário" negacionista e pró-cloroquina em jornais

 


Brasil de Fato - A Associação Médicos Pela Vida, com sede em Recife (PE), assinou a publicação de um anúncio pró-cloroquina, de teor negacionista e anticientífico sobre a pandemia de covid-19, em jornais de grande circulação na última terça-feira (23). A veiculação do conteúdo na seção de informes publicitários por veículos como Folha de S. Paulo e O Globo foi alvo de uma carta de repúdio assinada por artistas e comunicadores como Caetano Veloso, Bel Coelho e Astrid Fontenelle nesta quarta [confira ao final da matéria].

O CNPJ apresentado no pé do anúncio conduz à Associação Dignidade Médica de Pernambuco (ADM/PE), inaugurada em dezembro de 2013. O presidente é Antonio Jordão de Oliveira Neto, conhecido por liderar a publicação, em maio, de um tratamento “pré-hospitalar” contra a covid-19, contrariando as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O protocolo tem 39 páginas, e as palavras cloroquina e hidroxicloroquina aparecem 46 vezes no documento. Medicamentos à base dessas substâncias não têm eficácia comprovada contra o novo coronavírus e não devem ser usados em nenhuma etapa do tratamento devido aos possíveis efeitos colaterais.

O grupo, que geralmente aparece ao público sob o nome Médicos Pela Vida, reuniu-se com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em setembro de 2020, sem a presença de Eduardo Pazuello, ministro da Saúde. O ex-deputado federal e ex-ministro Osmar Terra (MDB-RS) intermediou o encontro e falou como membro da associação em defesa da hidroxicloroquina.

Em entrevista à jornalista Leda Nagle, a anestesiologista Luciana Cruz afirmou à epoca que o “movimento” teria “próximo de 10 mil médicos”.

O site da associação não informa o número total de filiados, mas apresenta uma lista de 70 membros que ofereceriam “tratamento precoce” contra a covid – expressão incorreta e de uso inadequado.

Perfis

Entre os 70 profissionais que constam no site da associação, estão alunos do “guru” do bolsonarismo Olavo de Carvalho, como o médico Carlos Eduardo Nazareth Nigro, de Taubaté (SP). Durante a pandemia, ele se tornou conhecido no Facebook e em grupos conservadores no Whatsapp por fazer postagens contra o isolamento social e a vacinação.

Nigro é citado como referência em uma das notícias falsas mais difundidas sobre a covid, publicada pelo site Estudos Nacionais. O texto afirma que o uso de máscaras é prejudicial à saúde, não reduz o risco de contágio e tem como único objetivo instaurar o pânico. A informação não procede.

O negacionismo sobre as medidas de biossegurança na pandemia e o uso frequente das redes sociais são características comuns a quase todos os nomes da lista. Wilse Segamarchi, outra integrante da associação, assina textos com informações já desmentidas pelas principais revistas científicas do mundo e se refere ao Sars-CoV-2 como “vírus chinês”. A OMS não tem comprovação de que a pandemia começou em Wuhan, na China.

Derrotados

Osmar Terra não é a única pessoa próxima ao governo Bolsonaro que integra o grupo. O médico defensor da cloroquina Luciano Dias Azevedo, que consta na lista da associação, foi nomeado por Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, para o Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em junho do ano passado.

Annelise Meneguesso, que também faz parte do Médicos pela Vida, foi candidata a vice-prefeita de Campina Grande (PB) pelo PSL em 2020. A chapa em que ela concorreu ficou em quarto lugar no pleito.

A associação reúne outros candidatos derrotados nas eleições 2020, como o médico Gustavo Rosas (PROS), que concorria como vice de Jorge Federal (PSL) em Olinda (PE) e também ficou em quarto.

Jandir de Oliveira Loureiro Junior (PROS), um dos membros da associação mais ativos nas redes sociais, recebeu apenas 27 votos e não foi eleito vereador em 2020 no município de Rio Bonito (RJ). Suas últimas postagens no Facebook são em defesa do deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PSL), preso este mês por atentar contra a democracia.

A lista também inclui médicos que levaram “puxões de orelha” de autoridades locais por propagarem informações falsas durante a pandemia. É o caso de Blancard Torres. Em 9 de setembro de 2020, o Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco (CES/PE) fez uma nota de repúdio à participação do profissional em evento com Bolsonaro e disse ver “com muita preocupação a defesa do médico sobre a profilaxia em pacientes contaminados pelo novo coronavírus, pois não há até agora, nenhuma evidência científica atestando a eficiência desta droga na cura desta doença.”




Repúdio à veiculação

Artistas publicaram na manhã desta quarta-feira (24) uma carta em repúdio à publicação do anúncio com informações falsas sobre a pandemia que já matou mais de 248 mil brasileiros.

Confira:

O coletivo 342Artes  repudia os “informes publicitários” de conteúdo negacionista, recentemente publicados nos jornais  @folha (SP), @JornalOGlobo (RJ), @jc_pe (PE), @em_com (MG), @correio (DF), @correio24horas (BA), @opovoonline (CE), @gzhdigital (RS). A sociedade civil brasileira sofre com um governo sem qualquer planejamento para a pandemia e suas  consequências sanitárias, sociais e econômicas são catastróficas. O anúncio, que prega o negacionismo, foi pago pela Associação Médicos pela Vida e enaltece o uso antecipado de medicamentos como a cloroquina para curar pacientes infectados pela Covid-19.

Esta indicação contraria a orientação da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI ) que está alinhada com as recomendações de sociedades médicas científicas e outros organismos sanitários nacionais e internacionais, como a Sociedade de Infectologia dos EUA (IDSA) e a da Europa (ESCMID), Centros Norte-Americanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Agência Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde do Brasil (ANVISA).

É um descalabro que veículos de imprensa em um período tão grave como passa o Brasil, vejam o lucro acima de tudo. Como disse Maria Bethânia precisamos de: vacina, respeito, verdade e misericórdia.

Assinam a carta:

Mari Stockler
Paula Lavigne
Bel Coelho
Carla Nieto Vidal
Sandro Vinícius Couto
Marco Aurélio De Carvalho
Daniela Thomas
Luciana Costa
Marina Dias
Paula Amaral
Ian Black
Douglas Belchior
Magda Gomes
Tainá Marajoara
Deborah Osborn
Caetano Scannavino
Carla Guagliardi
Paulo Machline
Joana Mariani
Beth Ritto
Celso Curi
Pedro Coutinho
Ná Ozzetti
Larissa Bombardi
Carlos Rittl
Marco Mattoli
Fabiano Silva dos Santos
Kakay
Karla Ricco
Afonso Borges
Márcio Toledo
Juca Kfouri
Maria Edina O Carvalho Portinari
João Candido Portinari
Hugo Leonardo
Suely Rolnik
Maneco Muller
Carlos Gradim
Mara Fainziliber
Carlito Carvalhosa
Astrid Fontenelle
Paulo Sergio Duarte
Maureen Santos
Daisy Perelmutter
Caze Pecini
Noemi Jaffe
Edson Leite
Susana Jeha
Marcus Vinicius Ribeiro
Muriel Matalon
Domingos Pascali
Caetano Veloso
Helena Bagnoli
Juliana Souza
Toni Vanzolini
Claudelice Santos
Rico Lins
Lia Rodrigues
Sara Grosseman Venosa
Zilda Moschkovich
Lia Rodrigues
Guilherme Aranha Coelho
Fernanda Barbara
Marcia Fortes
Eduardo Ortega
Augusto de Arruda Botelho
Paula Signorelli
Caio Mariano
Lisette Lagnado
Márcio Rolo
Rosângela Rennó

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Ouça o Planeta Vermelho: NASA divulga áudio e VÍDEO da superfície de Marte

 


A missão Perseverance da NASA, considerada a mais sofisticada até agora, leva o quinto rover da agência espacial norte-americana a explorar os recantos do Planeta Vermelho.

A agência espacial norte-americana NASA divulgou na segunda-feira (22) o primeiro som gravado a partir de um corpo extraterrestre. Embora o microfone acoplado às câmeras de pouso do rover Perseverance não funcionasse, outro microfone no próprio rover registrou o áudio.

Também na segunda-feira (22), a NASA compartilhou imagens inéditas da nave Perseverance pousando em Marte na semana passada. O vídeo mostra imagens de duas câmeras da espaçonave, uma apontada para cima e a outra apontada para baixo, que registraram os três minutos cruciais, desde o lançamento o paraquedas de pouso, a cerca de dez quilômetros acima da superfície marciana, até o instante em que toca o solo do Planeta Vermelho, em um pouco mais de três minutos.

O rover Perseverance pousou em Marte na quinta-feira (18). A aterrissagem marca o sucesso de uma jornada de quase 480 milhões de quilômetros viajados no espaço como parte de uma missão para encontrar evidências de vida extraterrestre. Este é o quinto rover que a agência norte-americana enviou ao Planeta Vermelho.

O robô, que pesa pouco mais de uma tonelada e tem o mesmo tamanho de um carro grande, pousou na cratera Jezero, que é considerada um dos locais de pouso mais perigosos escolhidos pela NASA até agora: ela é repleta de rochas afiadas, penhascos perigosos e pedregulhos. Os cientistas acreditam que, como a cratera é um antigo lago, ela pode conter restos de micróbios mortos há muito tempo, no remoto passado em que Marte era um planeta úmido.

Outras missões em Marte

Em 10 de fevereiro, a sonda Tianwen-1 entrou com sucesso na órbita de Marte e enviou fotos e vídeos para a Terra. A sonda, a primeira lançada pela China ao Planeta Vermelho, permanecerá em órbita até maio de 2021. Se a Tianwen-1 aterrissar com sucesso, a China será o segundo país, depois dos EUA, a pousar um rover em Marte.

O rover de 250 quilos deverá então explorar a superfície e estudar as estruturas geológica, ambiental e atmosférica marcianas por um período de pelo menos 90 dias. Durante esse período a sonda vai tirar fotos, mapear o local e procurar por sinais de vida.

Em 9 de fevereiro, a órbita de Marte foi visitada pela sonda Hope, dos Emirados Árabes Unidos, fazendo história como a primeira missão interplanetária do mundo árabe.

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PELA SEGUNDA VEZ NA ERA COUTINHO, PM PROMOVE GRANDE “DANÇA DAS CADEIRAS” E MUDA COMANDANTES DAS RONDESPS

 


A Polícia Militar promoveu pela segunda vez em menos de um mês uma grande mudança dentro da corporação. Agora, segundo publicação no Diário Oficial da Bahia desta terça-feira (23/2), cerca de 120 oficiais saíram dos seus cargos ou foram realocados.



A “dança das cadeiras” ocorre exatamente uma semana depois da promocão de tenentes, capitães, majores e coronéis. Diversos cargos importantes dentro da corporação – a exemplo dos Comandos de Policiamento -, agora, têm novos nomes. Em toda a Chapada Diamantina sai o coronel Valter Santos de Araújo, que chefiará o policiamento da Região Norte, e assume o também coronel Marcelo Queiroz Pinto.


Na mesma linha, os Comandos de Policiamento de Salvador das Regiões Central e Baía de Todos os Santos têm novos nomes, após a saída do coronel Paulo Coutinho e Nilton Machado para o Comando e Subcomando-Geral da PM, respectivamente. Agora, Adalberto Oliveira Piton da Silva será o responsável por substituir Coutinho na região Central de Salvador, enquanto Paulo José Campos Guerra ficará na área BTS.


Outras mudanças significativas estão em Companhias Independentes de Policiamento Tático (CIPT/Rondesp) de Salvador. Na Central, o tenente coronel Wildon Teixeira dos Reis – que seguirá para o Batalhão de Choque – passa o cargo para o major Gleison Vinícius Costa. Já na Rondesp BTS, o tenente coronel Elsimar Leão – agora coordenador do Subcomando-Geral – deixará a chefia da unidade para o tenente coronel Roberto Santana de Araújo.


O comandante-geral da PM ainda promoveu alterações em Batalhões e Companhias Independentes por toda a Bahia e em outras áreas, a exemplo do comando de Operações Policiais Militares, que era chefiado pelo coronel Humberto Sturaro. Ele deu lugar, em janeiro, para o também coronel Manoel Xavier. Agora, sai o subcomandante do COPPM, tenente coronel Bruno Lopes Sturaro, para assumir Elias de Jesus Neves, de mesma patente.


POLÍCIA CIVIL 


Assim como a PM, a PC teve uma pequena “dança das cadeiras”. Agora, foram nomeados novos delegados adjuntos de importantes unidades, como o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Além disso, a Delegacia de Homicídios Múltiplos tem um novo chefe, no lugar de Odair Carneiro – agora coordenador técnico do Draco -. No DHM, assume o posto o delegado Daniel Menezes Pinheiro.


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