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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Estrelas 'muito pequenas para existir': astrônomos desvendam 'elo perdido' na vida de anãs brancas

 


A ciência parece ter chegado a uma conclusão sobre uma questão misteriosa e problemática: a existência de estrelas muito pequenas, que de tão pequenas, não deveriam existir.

Pequenas anãs brancas são consideradas muito pequenas para existir na vida atual do Universo, mas não foram poucas as vezes em que pudemos observar sua massa sendo drenada por companheiras binárias, um mecanismo suspeito há muito tempo que poderia explicar seu tamanho, mas que nunca havia sido comprovado antes.
A recente descoberta divulgada pelo Science Alert, ajuda a compreender o estágio evolutivo de estrelas mortas, e suas parceiras binárias eram o "elo perdido" na equação das variáveis cataclísmicas evoluídas.

"Observamos a primeira prova física de uma nova população de estrelas binárias de transição", disse o astrônomo do Centro de Astrofísica Harvard & Smithsonian, nos EUA, Kareem El-Badry. "Isso é empolgante; é o elo evolutivo que faltava nos modelos de formação de estrelas binárias que temos procurado."

Chamamos de anãs brancas as estrelas que têm menos de oito vezes a massa do Sol, sem combustível para o processo de fusão nuclear. Quase no fim de sua existência, a estrela acaba ejetando a maior parte de sua massa e o núcleo colapsa em um objeto extremamente denso, cerca de 1,4 vezes a massa do Sol, compactado em uma esfera do tamanho da Terra (embora possam variar).

O que já chamou a atenção dos cientistas é que em algumas raras ocasiões, as anãs brancas podem ter massas tão baixas que, de acordo com os modelos de evolução estelar, não deveriam existir. Essas estrelas de massa extremamente baixa (ELM, na sigla em inglês) têm somente um terço da massa do Sol, aproximadamente. Essa perda de massa deveria levar muito mais tempo que a vida atual do Universo, que é de apenas 13,8 bilhões de anos, mas apenas se a estrela existir de forma isolada.
Regiões ao redor de buracos negros supermassivos brilhando em raios X - Sputnik Brasil, 1920, 02.12.2021
Sociedade e cotidiano
Astrônomos descobrem dupla de buracos negros supermassivos mais próximos da Terra (FOTO)


Segundo os pesquisadores, se alguma outra coisa (como uma companheira binária) sugasse a massa da anã branca, isso aceleraria o processo de forma significativa, o que explica o fenômeno de existência de ELMs no Universo. A única questão que se apresentava, até agora, é que o processo nunca havia sido observado.
De acordo com a teoria, o processo deveria ocorrer após uma fase denominada estágio de variável cataclísmica. Isso ocorre quando uma anã branca está em um sistema binário com outra estrela, tão próximas que a anã branca está agregando material de sua companheira.
Periodicamente, a anã branca entra em erupção e ocorre uma fusão descontrolada de hidrogênio em sua atmosfera, graças ao material agregado de sua companheira binária. Esses cataclismos causam variações no brilho, daí o nome.
Astrônomo Kareem El-Badry observou uma nova classe de estrelas! Chamadas de anãs brancas pré-ELM, as estrelas foram previstas para existir por anos, mas até agora, nunca foram observadas no espaço. Obrigado ao Observatório Espacial de Gaia, à instalação transitória Zwicky e ao Observatório Lick por tornar este trabalho possível
Quando uma anã branca absorve tanto material, existe o risco de que ela se torne instável e exploda como uma supernova, mas, o que aponta o estudo é que, ao contrário, a outra estrela possa acabar roubando massa da anã branca.
El-Badry e seus colegas observaram 50 estrelas que poderiam estar neste estágio intermediário, usando os dados de pesquisas astronômicas do Observatório Espacial de Gaia e da instalação transitória de Zwicky. Em seguida, obtiveram observações detalhadas de 21 dessas binárias através do Telescópio Shane, no Observatório Lick.
Matéria escura desaparecida - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2021
Sociedade e cotidiano
Astrônomos holandeses descobrem galáxia sem traços da matéria escura (FOTO)

Tiro certeiro

"Cem por cento dos candidatos eram esses pré-ELMs que estávamos procurando. Eles eram mais inchados e estufados que os ELMs. Eles também tinham a forma de ovo porque a atração gravitacional da outra estrela distorce sua forma esférica", disse Badry.
"Encontramos a ligação evolutiva entre duas classes de estrelas binárias [variáveis cataclísmicas e anãs brancas ELM] e encontramos um número decente delas."
Dentre as binárias, a maioria possuía 0,15 vezes a massa do Sol, com companheiras de 0,8 vezes (a massa do Sol). Durante a observação, todas as anãs brancas demonstraram sinais de perda de massa para as estrelas companheiras.
Segundo a pesquisa, para 13 das observadas, o processo ainda estava em andamento, enquanto oito delas já não perdiam mais massa, porém estavam inchadas, como se tivessem perdido massa recentemente.
As 21 estrelas eram mais quentes e brilhantes que as normalmente avistadas em uma anã branca de variável cataclísmica. Ainda serão necessários novos trabalhos para se ter a total compreensão da população de variáveis cataclísmicas evoluídas, que incluam a observação mais detalhada das 21 binárias observadas. A equipe está entusiasmada para examinar as outras 29 binárias mais de perto.
O estudo foi publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Objetos do último rei dos asmoneus são encontrados no leste de Jerusalém (FOTO)

 


Os antigos objetos dos asmoneus foram encontrados no leste de Jerusalém e examinados pela Autoridade de Antiguidades de Israel.

Os antigos objetos arqueológicos, incluindo uma moeda da era dos asmoneus, foram descobertos pela polícia no leste de Jerusalém, no domingo (5), último dia do Chanucá, segundo The Jerusalem Post.
Os policiais estavam fazendo uma busca no local quando encontraram os objetos, que tiveram sua confirmação e datação realizada pela Autoridade de Antiguidades de Israel, enquanto o suspeito foi preso.
Moeda da era dos asmoneus encontrada no leste de Jerusalém - Sputnik Brasil, 1920, 06.12.2021
Moeda da era dos asmoneus encontrada no leste de Jerusalém
Além da moeda, datada do período de Antígono II Matatias, o último rei dos asmoneus, também foi encontrada uma lamparina a óleo da era dos asmoneus e um anel de sinete da era bíblica com antigas inscrições hebraicas.

A dinastia dos asmoneus governou a Judeia entre 140 a.C. e 37 a.C. Acredita-se que estes governantes lideraram o povo judeu desde o início da revolta contra o Império Selêucida em 167 a.C.

Cientistas americanos encontram substância contra coronavírus em algas para sushi



 

Biólogos americanos esperam que sua descoberta ajude na criação de tratamentos antivírus com base em plantas.


Os cientistas determinaram que o sulfato de rhamnan – polissacarídeo componente das algas verdes Monostroma nitidum, utilizadas para embrulhar o sushi, pode neutralizar eficazmente o coronavírus, conforme o estudo publicado na revista Marine Drugs.
O SARS-CoV-2 invade as células devido à interação entre o domínio RBD da proteína spike e o receptor ACE2 da célula-hóspede. Além do receptor ACE2, o domínio RBD é capaz de se ligar a outros polissacarídeos na superfície da célula.
Os pesquisadores do Instituto Politécnico Rensselaer decidiram verificar se outros polissacarídeos também podem bloquear o coronavírus, por exemplo, o sulfato de rhamnan, nas algas Monostroma. Essas algas são plantadas no Leste da Ásia e na América do Sul para "embalar" o sushi durante sua preparação. Anteriormente foi determinado que os polissacarídeos das Monostroma nitidum podem ser um tratamento eficaz contra infecção do vírus da encefalite japonesa.

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SARS-CoV-2 (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 27.11.2021
Propagação e combate à COVID-19
Com nova cepa Ômicron, especialista teme que surja variante de COVID-19 tão perigosa quanto ebola


Eles avaliaram a ligação da substância com o RBD do coronavírus tanto de sua variante original de Wuhan, como da cepa Delta.

Os resultados mostraram que o sulfato de rhamnan liga eficazmente a proteína spike do SARS-CoV-2, suprimindo a capacidade do coronavírus de penetrar nas células e inibindo os processos de transcrição e transmissão.
Durante os experimentos em culturas de células, ele neutralizou com sucesso um vírus de laboratório, inclusive a variante com mutações características da cepa Delta.
Os autores acreditam que o sulfato de rhamnan, junto com heparina e possivelmente com outros polissacarídeos, pode se tornar um remédio forte contra a COVID-19.

Astrônomos holandeses descobrem galáxia sem traços da matéria escura (FOTO)

 


Uma equipe de astrônomos encontrou que a galáxia AGC 114905 não tem traços de existência da matéria escura, após 40 horas de observações com uma série de telescópios modernos.


Os resultados do estudo, que vão ser publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, foram divulgados no site de pré-impressão arXiv.
A galáxia AGC 114905 encontra-se a 250 milhões de anos-luz da Terra. Ela é classificada como galáxia anã ultradifusa por sua baixa luminosidade. Embora seja comparável pelo tamanho à Via Láctea, ela contém muitíssimo menos estrelas. Até agora, os cientistas consideravam que as galáxias ultradifusas só podiam existir se contivessem matéria escura, permitindo a massa suficiente para segurar a matéria da gravitação e lançar os processos de formação de estrelas.
De julho a outubro de 2020, os pesquisadores monitoraram a galáxia AGC 114905, coletando dados sobre a velocidade de rotação do gás. Os resultados demonstraram que o movimento do gás na galáxia é perfeitamente explicado pela ação da matéria comum, ou seja, não há qualquer matéria escura. Isso desafia os atuais conceitos sobre a evolução de tal tipo de galáxias.
Galáxia AGC 114905 - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2021
Galáxia AGC 114905
Existem diferentes explicações para essa situação. Primeiramente, a matéria escura poderia ter sido retirada por forças gravitacionais de galáxias massivas nas proximidades. No entanto, no caso da AGC 114905, não existem tais galáxias. Em segundo lugar, o resultado da pesquisa pode depender do ângulo sob o qual a respetiva galáxia foi observada.

Mas, o erro ligado com esse desvio de cálculos não é grande o suficiente para que o comportamento da AGC 114905 coincida com o modelo de matéria escura fria ou a mecânica de Newton modificada.
Atualmente, os especialistas estão observando uma segunda galáxia anã ultradifusa. Caso eles de novo não encontrem traços da matéria escura, isso será uma evidência convincente a favor da existência de galáxias sem matéria escura.

Incra reduz assentamento no PA para canadenses criarem 'a maior mina de ouro a céu aberto' no Brasil

 


O projeto pretende ser o maior empreendimento de exploração de ouro no Brasil, e está localizado na margem do rio Xingu, próximo à barragem da hidrelétrica de Belo Monte.


O Incra, órgão federal responsável pela política de reforma agrária no Brasil, decidiu reduzir a área de um assentamento criado há 22 anos no Pará para abrir espaço à mineração de ouro.
O jornal O Estado de São Paulo apurou que um contrato foi firmado entre o Incra e a empresa canadense Belo Sun, que promete transformar o projeto em um "negócio bilionário de mina a céu aberto".
No acordo, o Incra concordou em reduzir uma área de 2.428 hectares da região, cortando o território do assentamento Ressaca e da gleba Ituna, onde vivem cerca de 600 famílias.


Vitória do Xingu, Pará, Brasil - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2021
Vitória do Xingu, Pará, Brasil. Foto de arquivo
Em troca, o Incra concordou em receber uma fazenda localizada a mais de 1.500 quilômetros de distância dali, no município de Luciara, em Mato Grosso, nas margens do rio Araguaia.

Segundo a publicação, o órgão não explicou a quem se destina a fazenda, e tampouco esclarece se pretende remover famílias do Pará para Mato Grosso.
A negociação determina ainda que a Belo Sun compre, para o Incra, duas caminhonetes com tração 4x4 e de cabine dupla, dez notebooks, dez tablets, quatro scanners e quatro aparelhos GPS do tipo RTK.
A decisão surpreendeu os moradores da região. A usina de Belo Monte foi alvo de mudanças impostas pelo Ibama devido ao impacto socioambiental nos últimos anos.
Hidrelétricas e ação de invasores ameaçam áreas ocupadas por índios no Xingu - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2021
Hidrelétricas e ação de invasores ameaçam áreas ocupadas por índios no Xingu. Foto de arquivo
O processo de licenciamento do projeto de mineração de ouro que pretende se instalar aos pés de Belo Monte ainda não foi liberado pela secretaria de Meio Ambiente do Pará.
O Incra criou o assentamento Ressaca em 1999. A canadense Belo Sun fez seu registro na Receita Federal em julho de 2007. Entre 2010 e 2012, seus relatórios foram aprovados e, a partir daí, a companhia busca o licenciamento ambiental do projeto.
A Belo Sun, apesar desta espera, já comprou ao menos 21 propriedades dentro do assentamento, o que configura uma prática ilegal. No Brasil, lotes de reforma agrária não podem ser vendidos.
Em sua defesa, o Incra declarou que o fato de ter aceitado uma fazenda em Mato Grosso como moeda de troca se deve ao fato de não ter encontrado terra legalizada que pudesse ser adquirida para os assentados nas proximidades da região onde vivem.
Garimpo ilegal na terra indígena Mundurucu, no sudoeste do Pará. O megagarimpo de ouro destruiu um pequeno rio e foi denunciado pelos próprios índios. A equipe de elite do Ibama, no entanto, foi atacada por mundurucus aliados dos garimpeiros e decidiu abortar a ação - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2021
Garimpo ilegal na terra indígena Mundurucu, no sudoeste do Pará. O megagarimpo de ouro destruiu um pequeno rio e foi denunciado pelos próprios índios. A equipe de elite do Ibama, no entanto, foi atacada por mundurucus aliados dos garimpeiros e decidiu abortar a ação. Foto de arquivo
O contrato inclui a compensação de demarcar 3 mil quilômetros de extensão em projetos de assentamentos dentro da gleba Ituna, onde o assentamento Ressaca está incluído, mas não traz nenhum detalhe sobre isso.
A mineradora Belo Sun, por sua vez, declarou que o acordo com o Incra "supera" a discussão sobre os direitos de exploração e posse das terras da região.
A mineradora declarou que as concessões de pesquisa mineral e a criação do assentamento "ocorreram em momentos distintos, mas a importância do acordo supera essa discussão".

Espanta Gado: para a péssima gestão da Embasa, o dinheiro dos consumidores do povoado não conta?


 

Quando  direção da Embasa irá respeitar os consumidores de Espanta Gado?

A fraca assessoria de comunicação da Embasa, divulgou que iria fazer manutenção e interromper o abastecimento nas seguintes localidades: Manutenção interrompe abastecimento de água em Senhor do Bonfim, Andorinha, Jaguarari, Itiúba, Ponto Novo e Filadélfia, o problema é que também interromperam em Espanta Gado, mas, os caras de pau da assessoria da empresa, sequer cita o povoado. Aliás, é corriqueiro deixar os moradores de Espanta Gado, vários dias sem água e não dá a mínima satisfação.

Espanta gado vem sofrendo há muito tempo com falta de água, canos estourados e pouca satisfação da empresa. E a notícia que se tem, é que a gestão municipal, que é outra inútil, prorrogou a concessão para a Embasa, sem fazer exigências, como por exemplo, o de trocar a tubulação que vive estourando e é antiga. A prefeitura e secretários, fingem não vê o sofrimento do povo, a câmara de vereadores, também atolada na inércia e inutilidade, não cobra a empresa e o povo fica a míngua, com essa péssima empresa. Até quando os consumidores receberão contas adiantas, mas, sofrendo com falta de água?


Vejam a nota cínica da empresa, sem citar o povoado de Espanta Gado:

O fornecimento de água nos municípios de Senhor do Bonfim, Andorinha, Jaguarari, Itiúba, Ponto Novo e Filadélfia foi afetado na manhã de hoje (07) por um rompimento de trecho da adutora principal do sistema Integrado que atende estes municípios.


Os serviços de manutenção já foram iniciados e devem ser concluídos até as 16h de hoje (07), quando o abastecimento de água será reiniciado com atendimento gradativo. Moradores cujos imóveis possuem reservação adequada e suficiente poderão sentir menores efeitos da interrupção, mas é recomendável que todos economizem água neste período.


Atenciosamente


Assessoria de Comunicação da Embasa


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