Um novo algoritmo de busca de sítios arqueológicos escondidos pelo uso do solo e pela vegetação sem prospecção de campo com a ajuda de imagens espaciais foi testado experimentalmente por cientistas da Universidade Estatal de Saratov russa.
Os dados abertos de
sensoriamento remoto das missões
Landsat, Sentinel, WorldView, QuickBird, GeoEye e Maxar contêm uma enorme quantidade de informações.
Elas podem ser usadas para realizar avaliações preliminares do local e localizar possíveis monumentos arquitetônicos, por exemplo, túmulos e outras estruturas até então desconhecidas pela ciência e mal detectadas pelos métodos tradicionais de pesquisa arqueológica.
"Imagine tentar encontrar sítios arqueológicos escondidos no subsolo, sem saber exatamente onde cavar em uma vasta área. A pessoa só pode ver a luz com um comprimento de onda de 380 a 750 nanômetros a olho nu. Podemos usar a 'visão mágica', que nos permite ver o território em outras cores invisíveis ao olho humano", disse um dos autores da pesquisa, Vladimir Danilov.
De acordo com o cientista, com a ajuda de
dados modernos de satélite e levando em conta o modelo de solo digital, é possível encontrar sinais da presença de estruturas ou assentamentos ocultos.
Isso permite estreitar significativamente o raio de busca de sítios arqueológicos e reduzir o risco de danos durante o desenvolvimento econômico dos territórios.
De acordo com eles, a abordagem é abrangente e pode ser adaptada para uso em diferentes regiões do mundo, abrindo novas oportunidades para a pesquisa arqueológica em nível global.
O estudo utilizou
imagens de satélite de alta resolução disponíveis publicamente, fornecidas pelos programas Sentinel-2 e Landsat, e modelos digitais de terreno derivados de imagens de radar (por exemplo, dados SRTM, Copernicus, ALOS).
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