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sexta-feira, 21 de maio de 2021

O que há de grave contra Ricardo Salles e qual foi o papel dos EUA na investigação da PF?

 


Especialista ouvido pela Sputnik Brasil explica os supostos crimes do ministro do Meio Ambiente na investigação que apura indícios de contrabando de madeira da floresta amazônica, na Operação Akuanduba, e comenta a participação da PGR e dos EUA no caso.

Uma cooperação entre Brasil e Estados Unidos foi o ponto de partida para as investigações contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por envolvimento em suposto contrabando de madeira da floresta amazônica.

Isso porque a origem da Operação Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal, na última quarta-feira (19), está no envio de documentos da embaixada dos Estados Unidos às autoridades brasileiras.

Tudo começou em janeiro de 2020, quando o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos (FWS, na sigla inglês), espécie de Ibama norte-americano, confiscou três contêineres de madeira exportados irregularmente do Brasil, no Porto de Savannah, na Geórgia.

Após a apreensão, a embaixada dos EUA no Brasil forneceu à Polícia Federal documentações e amostras das madeiras apreendidas pelas autoridades norte-americanas.

A operação para apurar os indícios de contrabando de madeira da floresta amazônica já havia sido autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro do ano passado, mas foi barrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras, tido como aliado do governo Bolsonaro.

© FOTO / BRUNO KELLY / AMAZÔNIA REAL
Queimadas na Floresta Amazônica, em Porto Velho (RO)

Em investigações que envolvem agentes públicos com foro privilegiado, o STF autoriza e a PGR é consultada antes de a Polícia Federal poder deflagrar a operação. Neste caso, a PGR não informou o motivo de não corroborar para o início da ação da PF.

Foi então que, nesta semana, após nova solicitação da Polícia Federal, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou o início da operação, pedindo apenas que o procurador-geral fosse comunicado após a deflagração.

Moraes determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Ricardo Salles e de servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

O presidente do Instituto, Eduardo Bim, que assumiu o cargo em 2019, foi afastado por ordem do ministro do STF. Outras nove pessoas, que ocupam funções de confiança no Ibama e no Ministério do Meio Ambiente, também foram afastadas das atividades.

Na decisão, o ministro afirma que há suspeitas sobre a existência de "grave esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais", com base em depoimentos e documentos.

Para Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima, as informações colhidas pela PF já "incriminam muito" o ministro Ricardo Salles.

"Não é uma acusação qualquer. É uma acusação em que o ministro, segundo a Polícia Federal, está envolvido em um esquema grave de facilitação de contrabando de produtos florestais. São nove crimes nos quais a PF enquadra o ministro e esse verdadeiro escritório do crime que foi montado no Ministério do Meio Ambiente, segundo as acusações", afirmou Astrini em entrevista à Sputnik Brasil.

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes cita os seguintes crimes: corrupção passiva, facilitação de contrabando, prevaricação, advocacia administrativa, corrupção ativa, crimes contra a administração ambiental, lavagem de dinheiro, integrar organização criminosa e obstrução de justiça.

​Moraes ressalta ainda que foi identificada uma "movimentação extremamente atípica" de R$ 14,2 milhões envolvendo o escritório de advocacia do qual o ministro é sócio - com participação de 50% -, no período de janeiro de 2012 a junho de 2020.

"É algo bastante grave. Podem, inclusive, aparecer outras gravidades, após a coleta de materiais da PF", disse Astrini.

PGR atrasou investigações?

Segundo o secretário executivo do Observatório do Clima, existe uma série de ações com "uma base muito clara de irregularidades contra membros do governo parando nas mão da PGR".

"Sentimos que o procurador-geral da República no Brasil virou uma espécie de advogado de defesa do presidente da República [Jair Bolsonaro] e dos ministros do governo", afirmou o especialista.

Astrini ressalta que Augusto Aras tem tentado abafar as críticas à sua atuação com processos na Justiça.

O procurador-geral da República Augusto Aras
© AP PHOTO / ERALDO PERES
O procurador-geral da República Augusto Aras

Nesta quinta-feira (20), o procurador-geral ajuizou, na Justiça Federal do Distrito Federal, uma queixa-crime contra Conrado Hübner Mendes, professor de Direito da Universidade de São Paulo (USP), por críticas ao seu trabalho. Aras imputa ao professor a prática de crimes de calúnia, injúria e difamação.

"Certamente, neste caso [da Operação Akuanduba], como em outros casos, pode ter havido uma demora por conta do procurador, que atrapalhou, inclusive, as investigações e o andar dos processos", disse o especialista.

Papel dos EUA no caso

Astrini avalia que, aparentemente, as autoridades norte-americanas de fato cooperaram com o Brasil para o início das investigações. Segundo ele, não parece ter havido nenhum tipo de atraso no trâmite por parte dos Estados Unidos.

"Não sei se haveria algum ganho por parte dessas autoridades ou algum interesse. Não acredito nisso. Acho que se passou um processo realmente longo", disse o especialista.

O secretário executivo do Observatório do Clima lembra que o governo do presidente Joe Biden tem se mostrado engajado em buscar soluções com outros países para as questões climáticas.

O presidente dos EUA, Joe Biden, participa da Cúpula do Clima em 22 de abril de 2021
© REUTERS / TOM BRENNER
O presidente dos EUA, Joe Biden, participa da Cúpula do Clima em 22 de abril de 2021

Nos dias 22 e 23 de abril, os EUA promoveram a Cúpula do Clima, reunindo líderes mundiais, em uma tentativa de iniciar discussões sobre o aquecimento global e o desmatamento no planeta.

Para o especialista, Biden parece interessado em contribuir para proteger a Amazônia.

"O problema é o governo brasileiro, que não tem o menor interesse em proteger a Amazônia e o meio ambiente no Brasil. Muito pelo contrário. É um governo que lucra politicamente com a desregulamentação e desproteção do meio ambiente. E agora, segundo a Polícia Federal, o ministro lucra financeiramente, inclusive, com a destruição e a ilegalidade que imperam na Amazônia", afirmou.

Em entrevista ao jornal Estadão, no dia 3 de abril, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que pediria US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,28 bilhões) aos Estados Unidos para combater o desmatamento na Amazônia e que, com essa quantia, seria possível reduzir em até 40% o desmatamento ao longo de 12 meses.

Astrini afirma que a declaração "não faz nenhum sentido", já que o governo brasileiro tem à sua disposição o Fundo Amazônia, com cerca de R$ 3 bilhões para combater o desmatamento e o crime ambiental.

Segundo o especialista, o governo não o utiliza porque "não tem compromisso e nenhum interesse".

Presidente Jair Bolsonaro e membros do governo federal ouvindo a fala do líder norte-americano Joe Biden durante a Cúpula do Clima, 22 de abril de 2021
© AFP 2021 / MARCOS CORREA / PRESIDÊNCIA DO BRASIL
Presidente Jair Bolsonaro e membros do governo federal ouvindo a fala do líder norte-americano Joe Biden durante a Cúpula do Clima, 22 de abril de 2021

Além disso, ele lembra que existem ações que poderiam ser tomadas para proteger a floresta que não precisam de dinheiro.

Ele explica que essas medidas "estão baseadas em desfazer favores que o governo fez ao crime ambiental". Uma delas seria destravar o processo de cobrança de multas por crime ambiental no país.

"O problema não é dinheiro, é falta de compromisso do governo com a área ambiental. Agora, vemos que, inclusive, é um governo com pessoas denunciadas, que estão do lado oposto da floresta, do lado dos desmatadores, segundo a Polícia Federal", afirmou.

As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik


Após chamar a COVID-19 de 'vírus da China', Trump é processado em ação judicial de US$ 22 milhões

 


O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alega que usa o termo ("vírus da China") porque o coronavírus "vem da China". Pequim, contudo, rejeita este rótulo.

Donald Trump está sendo processado na Justiça norte-americana por um grupo sino-americano de direitos civis. Eles alegam que o ex-presidente utilizou termos como "vírus da China" e "gripe kung" ("kung flu", em inglês) para descrever a origem da COVID-19.

O site de fofocas TMZ informou que uma coalizão de direitos civis ingressou com uma ação judicial contra Trump que pode chegar a cerca de US$ 22,9 milhões (cerca de R$ 122,5 milhões).

O grupo reivindica que o 45º presidente dos EUA usou termos depreciativos para descrever a China, sendo responsável pelo recente aumento de violência contra chineses e outras etnias asiáticas nos Estados Unidos.

​Um estudo feito em território norte-americano revelou que houve um aumento de quase 150% nos relatórios de crimes de ódio contra asiáticos no ano passado, após o primeiro surto da pandemia em Wuhan, na China, no final de 2019.

A coalizão de direitos civis também afirmou no processo que Trump não deveria ter usado a expressão "vírus da China", porque ainda não está totalmente claro onde a doença realmente se originou.

Donald Trump, por sua vez, se defende destas acusações alegando que a doença "vem da China", e que o uso da expressão "não é racista".

Em março de 2021, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), compilado em colaboração com autoridades chinesas, insistiu que é "extremamente improvável" que o coronavírus tenha escapado de um laboratório de pesquisa chinês em Wuhan.

Especialistas da OMS chegam ao aeroporto de Wuhan, na província de Hubei, China, em 14 de janeiro de 2021. Equipe foi formada para investigar possíveis origens do novo coronavírus, identificado primeiramente nessa região.
© AP PHOTO / NG HAN GUAN
Especialistas da OMS chegam ao aeroporto de Wuhan, na província de Hubei, China, em 14 de janeiro de 2021. Equipe foi formada para investigar possíveis origens do novo coronavírus, identificado primeiramente nessa região


Mais vistas da semana

Coronavírus pode ficar no pênis por até 6 meses após infecção e gerar impotência

 


O coronavírus pode se manter no pênis por até seis meses após a infecção e aumentar o risco de impotência sexual. A informação foi divulgada em reportagem do jornal britânico “The Sun”. Conforme especialistas que têm estudado a Covid-19, a condição é chamada “disfunção endotelial”, e ocorre por meio da diminuição de circulação de sangue no corpo. O autor do estudo. Ranjith Ramasamy, professor associado e diretor do Programa de Urologia Reprodutiva da “Miller’s School”, disse, em entrevista: "Nossa pesquisa mostra que a Covid-19 pode causar disfunção endotelial generalizada nos sistemas de órgãos além dos pulmões e rins. Isso pode afetar diversos órgãos, inclusive o pênis”.


Os pesquisadores colheram amostras de tecido de homens que foram infectados pelo coronavírus, e outros que não tiveram histórico da doença. Parte dos que desenvolveram Covid-19 foi hospitalizada, e parte sofreu com sintomas leves. Ambos grupos relataram dificuldade em manter ereções. "Os homens que desenvolvem a infecção devem estar cientes de que a disfunção erétil pode ser um efeito adverso do vírus, e devem ir a um médico se desenvolverem sintomas”, relatou o especialista. 


Pesquisadores ainda disseram que este pode ser o primeiro passo para entender o potencial impacto do vírus na fertilidade masculina. Também, o estudo visa identificar se a Covid-19 pode ser sexualmente.


O Tempo

NOTÍCIAS MAIS ACESSADAS

Xuxa recusa conciliação com Sikêra Jr. e pede R$ 500 mil na Justiça

 


Xuxa Meneghel não quer saber de se acertar com Sikêra Jr. A apresentadora rejeitou uma conciliação com o veterano e manteve seu pedido de uma indenização de R$ 500 mil na Justiça, na última quarta-feira (19). De acordo com a colunista Fábia Oliveira, os advogados do jornalista da RedeTV! pediram para que o valor fosse reduzido para R$ 50 mil – o que foi rechaçado pela loira.


Além disso, Xuxa precisou apresentar sua própria defesa, já que, após processar Sikêra por danos morais, a mãe de Sasha foi contra-atacada por uma ação em que o apresentador exigia reparação depois de ser chamado pela famosa de “palhaço, de postura forçada, desengonçada e tosca”. Para essa declaração, a defesa de Xuxa garantiu que as palavras se justificariam pelo fato de, em uma reportagem, o próprio Sikêra se classificar como “palhaço”.


A eterna Rainha dos Baixinhos resolveu buscar a Justiça contra o jornalista após ser chamada de “pedófila” pelo profissional. Ela também o acusa de incentivo à zoofilia, depois de o veterano ter exibido em seu programa cenas de um animal sendo abusado, em meio a risos. O vídeo, inclusive, chegou a ser compartilhado e duramente criticado por Luisa Mell – famosa ativista pelos direitos dos animais – em suas redes sociais.


Incomodado com as críticas de Xuxa, Sikêra a atacou e acusou a loira, ao vivo na TV, de pedofilia e de apologia às drogas.


As mais vistas da semana

Vice-prefeito de Capim Grosso Frank Neto está internado com Covid-19 em Salvador

 


O Vice-prefeito Frank Neto está internado com Covid-19 em Salvador, segundo o último boletim médico o vice-prefeito de Capim Grosso, está sob uma pequena sedação e faz o uso de uma máscara para auxiliar na respiração, o mesmo foi internado no Hospital do Subúrbio em Salvador para tratar da Covid-19, desde a última semana. Segundo relatos da família, Frank precisou ser sedado porque estava um pouco agitado, mas seu quadro é considerado leve, com uma saturação se aproximando do normal e sem necessidade de intubação.


O vice-prefeito é hoje uma das quatro pessoas internadas por conta do Covid-19, o município que contabiliza até o momento, 80 pacientes contaminados e já registrou 24 óbitos. Nas últimas semanas o número de casos vem subindo e há uma grande preocupação por conta da vigilância sanitária por que está se aproximando o período junino e a tendência é  que essa alta permaneça.


Fonte: FR Notícias

Jequié: Funcionário de banco aplica golpe de R$ 20 mil em cliente via PIX

 

Após assumir o crime, o homem devolveu R$10 mil | Foto: Divulgação | SSP-BA

O funcionário de uma agência bancária foi preso nesta quinta-feira, 20, após aplicar um golpe e furtar R$ 20 mil da conta de um cliente, na cidade de Jequié, no Sudoeste da Bahia. De acordo com investigações da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), o crime aconteceu através de uma transferência via PIX. O suspeito teria sido acionado pelo banco para colher a assinatura de um cliente que estava com problemas de locomoção e desejava fazer um empréstimo bancário. Porém, ele teve acesso as senhas da vítima e acabou furtando o valor.


“Ele, de posse da senha do cliente, baixou o aplicativo do banco e passou a acessar sua conta por meio virtual. Ele pediu ajuda de um vizinho, que estava vendendo o carro, para transferir via PIX a quantia, para que não levantasse suspeita. O vizinho ganhou uma quantia para ceder sua conta”, relatou o titular da DRFR, delegado Ivan Rodrigues Lessa. Após a prisão, o homem confessou a autoria do crime, e a Polícia Civil conseguiu recuperar a quantia de R$ 10 mil. “O autor assumiu o compromisso de ressarcir o valor restante à vítima. Ele responderá por furto qualificado mediante fraude e ficará à disposição da justiça”, explicou. (A TARDE)

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Conheça Juh Campos, candidata a 'Miss Bumbum 2021'. VEJA FOTOS

 


Atriz, modelo, influenciadora e musa da Mangueira, Juh Campos representa o Estado de Roraima no Miss Bumbum Brasil 2021.

 

Com 29 anos e 119 cm de bumbum, a morena contou que sua maior inspiração no mundo artístico é Valéria Valenssa, a eterna Globeleza: “Valéria Valenssa é minha inspiração, por conta de sua trajetória no mundo do carnaval. A Globeleza que por anos encheu os olhos dos foliões de alegria”

 

Juh foi anunciada no Instagram por Andressa Urach, que é sócia e garota-propaganda da competição: “Chegou a hora! A musa Juh Campos vai concorrer ao título do bumbum mais bonito do Brasil e um prêmio de 50 mil reais!”, avisou. 

 

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  • Fonte: UOL

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