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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

COVID-19: 3ª dose adiará retomada das atividades no Brasil para março de 2022, avalia especialista

 


Sputnik Brasil conversou com o médico Sylvio Provenzano sobre a importância da terceira dose da vacina contra a COVID-19, a reabertura total da economia e as variantes do novo coronavírus.

O governo de São Paulo vai iniciar a aplicação da terceira dose da vacina contra a COVID-19 para pessoas com mais de 60 anos a partir de 6 de setembro. O reforço vacinal só poderá ser feito após seis meses da aplicação da segunda dose. Inicialmente, a medida deve atender 900 mil pessoas protegidas com a segunda aplicação de qualquer imunizante. O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) nesta quarta-feira (25).

​A coletiva do governador de São Paulo ocorreu horas depois o Ministério da Saúde ter confirmado que vai aplicar a dose de reforço a partir de 15 de setembro para idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos.

​Em entrevista à Sputnik Brasil, o médico Sylvio Provenzano, ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ) e chefe do serviço de clínica médica do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), defende a aplicação da terceira dose.

"Os estudos têm demonstrado que determinados grupos, como os idosos, têm os níveis circulantes de anticorpos por menos tempo e é necessário um reforço da vacina porque o vírus continua circulando", explica.

Dessa forma, seis meses após a segunda dose, idosos e portadores de comorbidades estão praticamente sem anticorpos e precisam desse reforço, assim como os profissionais de saúde.

"Algumas características fazem com que a COVID-19 possa exteriorizar com maior gravidade, dentre elas a carga viral que o indivíduo recebe. Não por acaso muitas pessoas da área da saúde ficam com a doença na forma mais grave, porque foram expostas a uma carga viral acentuada. Por isso, é importante que esse pessoal tenha a terceira dose, para tentarmos dar alguma proteção adicional a essas pessoas que têm um risco maior se forem infectadas pelo SARS-CoV-2", comenta.
Funcionária de saúde prepara seringa com vacina da AstraZeneca durante campanha de vacinação no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, 29 de julho de 2021
© AP PHOTO / BRUNA PRADO
Funcionária de saúde prepara seringa com vacina da AstraZeneca durante campanha de vacinação no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, 29 de julho de 2021

 

Mistura de vacinas

Estudo divulgado na terça-feira (24) em formato pré-print (quando ainda não foi avaliado por outros cientistas) revela que uma terceira dose de vacina contra a COVID-19 é recomendada para indivíduos com 55 anos de idade ou mais que foram imunizados com o imunizante CoronaVac.

Realizado pelo Instituto do Coração (INCOR) e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o estudo sugere que pessoas acima dos 55 anos que receberam as duas doses de CoronaVac poderiam se beneficiar de uma terceira dose de uma vacina diferente.

Nesta quarta-feira (25), o Ministério da Saúde afirmou que as vacinas a serem usadas na terceira dose devem ser Pfizer, preferencialmente, ou AstraZeneca e Janssen.

​Sylvio Provenzano afirma que estudos mostram que, das vacinas usadas no Brasil, Pfizer e Janssen possuem maior eficácia, enquanto AstraZeneca e CoronaVac são um pouco menos efetivas. Mas com a terceira dose a proteção, independentemente de quais vacinas a pessoa tomou na primeira e na segunda dose, atinge níveis superiores a 90%.

"Por essa razão é que as autoridades sanitárias estão recomendando que, tão logo seja possível, a terceira dose comece a ser aplicada. Eu tomei CoronaVav e posso tomar a Pfizer, AstraZeneca, aquela que estiver disponível no dia. Aguardamos com a paciência dos justos, usando máscaras, lavando as mãos e tentando nos proteger da melhor forma possível."

Frascos com etiquetas de AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Johnson & Johnson e Sputnik V, vacinas contra a doença do novo coronavírus (COVID-19), 2 de maio de 2021
© REUTERS / DADO RUVIC
Frascos com etiquetas de AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Johnson & Johnson e Sputnik V, vacinas contra a doença do novo coronavírus (COVID-19), 2 de maio de 2021

Variante Delta e reabertura

Na semana passada, idosos voltaram ser a maioria dos internados com COVID-19 em hospitais privados de São Paulo. Em junho, pessoas com idades entre 40 e 50 anos eram o maior número entre os internados, agora 52% têm mais de 70 anos.

O ex-presidente do CREMERJ acredita que essa alta é exatamente pela ausência de anticorpos para o SARS-CoV-2 nos idosos, uma vez que a maioria foi vacinada no início do ano.

"[Eles] receberam a vacina, criam anticorpos, ficaram protegidos, pararam de adoecer. Na medida em que esses anticorpos vão saindo do organismo, sem a dose de reforço da vacina, eles não têm como ser novamente formados."

alta de internamentos entre idosos pode estar ligada também à variante Delta, que é mais contagiosa e começa a se espalhar pelo país. O Rio de Janeiro é considerado o epicentro da variante Delta e atualmente possui 96% da capacidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos do Sistema Único de Saúde (SUS) ocupados.

Funcionário de saúde aplica dose da vacina AstraZeneca durante campanha para imunização de população de rua no Rio de Janeiro
© REUTERS / RICARDO MORAES
Funcionário de saúde aplica dose da vacina AstraZeneca durante campanha para imunização de população de rua no Rio de Janeiro
Nesta quarta-feira (25), a prefeitura do Rio de Janeiro recuou no plano de flexibilização das restrições de combate à COVID-19, cuja primeira fase estava marcada para começar em 2 de setembro. Não há mais data para dar a sua partida.

Por causa das novas variantes e da necessidade de uma terceira dose, Sylvio Provenzano acredita que as previsões iniciais de reabertura precisam ser revistas.

"É necessário que a gente tenha um grupo de pessoas suficientemente defendido com anticorpos para que a doença se torne mais espaça para que a gente possa voltar a ter mais segurança. As previsões iniciais que davam os meses de novembro e dezembro como uma retomada das atividades com absoluta segurança, infelizmente estavam erradas. Acho que a partir de fevereiro ou março de 2022", pondera.

O médico ressalta que o SARS-CoV-2 "veio para ficar" e para que a doença se torne menos frequente o país precisa vacinar pelo menos 70% de sua população. Por isso, ele defende que são necessárias que nova plataformas de desenvolvimento de vacinas sejam criadas, "para que a gente tenha vacinas que são seguras, mas se possível com uma eficácia ainda maior do que aquelas que estão disponibilizadas em todo o mundo".

Por fim, Sylvio Provenzano sublinha que as vacinas administradas no Brasil são seguras e que todos devem ir tomar a primeira, a segunda e a terceira dose quando a hora chegar.

"[A vacina] não confere 100% de imunidade, mas ela é segura, não oferece riscos a quem toma. A única contraindicação que existe no Brasil é para a aplicação da vacina da AstraZeneca em mulheres grávidas [...]. [A terceira dose] é muito bem-vinda e nós da área de saúde estamos ansiosamente aguardando que a gente possa tomar a terceira e pode ser qualquer vacina", conclui.

As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik


COVID-19: Pentágono determina que todos os militares norte-americanos sejam vacinados o quanto antes

 


Cerca de 171 milhões de norte-americanos foram totalmente vacinados contra o novo coronavírus. A Casa Branca redobrou seus esforços para promover a vacinação neste verão em meio à rápida propagação da variante Delta.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou nesta quarta-feira (25) que todos os militares sejam vacinados contra a COVID-19 e instruiu os oficiais de alto escalão a "impor cronogramas ambiciosos para a implementação" das doses.

"Para defender esta nação precisamos de uma força saudável e pronta. Após cuidadosa consulta com médicos especialistas e lideranças militares, e com o apoio do presidente [Joe Biden], eu determinei que a vacinação obrigatória contra a doença do coronavírus [...] é necessária para proteger as Forças [Armadas] e defender o povo norte-americano", afirmou Austin em memorando distribuído pelo Pentágono e citado pela agência Associated Press.

Embora o documento não forneça um prazo definido para a vacinação dos cerca de 800.000 militares da reserva e da ativa não vacinados, um oficial de defesa sênior anônimo disse à mídia que Austin deixou claro aos comandantes que espera que o processo seja concluído em semanas, não em meses.

Até agora, pouco mais de um milhão de membros ativos, Guarda Nacional e reservistas foram totalmente vacinados nos EUA.



© AP PHOTO / ELAINE THOMPSON
Enfermeira enche seringas com a vacina da Pfizer no Centro Médico St. Joseph PeaceHealth, EUA, 3 de junho de 2021

Pfizer e exceções

A vacinação obrigatória lançada pelo Pentágono oferecerá especificamente o inoculante da Pfizer/BioNTech aos militares e o secretário de Defesa norte-americano disse que tinha o suficiente em estoque. No entanto, as tropas são livres para obter outra vacina, se assim desejarem.

Apesar de obrigatória, a campanha de vacinação do Pentágono permite exceções, informa a mídia. Se um militar tiver "imunidade existente" para COVID-19, um distúrbio de imunodeficiência como o HIV, ou uma reação alérgica aos componentes da vacina, o militar pode ser isento da vacinação. Também existem várias isenções administrativas raras, como nos casos em que a religião de uma pessoa proíbe a vacinação.

Mais de 171 milhões, ou 51,6%, de todos os norte-americanos foram totalmente vacinados contra a COVID-19 até agora, com a Casa Branca expandindo sua campanha pró-vacinação em meio à propagação da variante Delta.

Televisão e garantias: Como a FIB Bank é ligada a pastor Valdemiro Santiago

 




A FIB Bank Garantis foi utilizada pela Igreja Mundial do Poder de Deus, do pastor Valdemiro Santiago. A entidade religiosa arrastou uma dívida de R$ 12 milhões cobrada na Justiça em SP. A empresa é responsável também pelo contrato bilionário da vacina Covaxin no governo Bolsonaro.

Uma ação judicial afirmou que a carta de fiança usada pela igreja e emitida pela garantidora era inidônea. E também sem lastro para o pagamento da dívida. Isso significa que houve fraude de credores detectada pela Justiça e levada ao conhecimento do MPF.

A FIB Bank afirmou para Folha que a carta foi rejeitada pela Justiça. Sendo assim, o documento emitido para a igreja foi cancelado.

Bolsonarista, Valdemiro Santiago acompanhou o presidente em julho na alta médica. A igreja dele tem uma parceria com a Rede Brasil de Televisão. O dono do canal é o empresário Marcos Tolentino da Silva. Ele é apontado como sócio oculto da FIB Bank.

FIB Bank e CPI da Covid

A FIB Bank entrou nas investigações da CPI da Covid no Senado. A comissão quebrou sigilos da empresa e convocou Tolentino para depor. Roberto Pereira Ramos Jr também foi chamado para depor. Ele é presidente formal da empresa.

Governo Bolsonaro: Pobreza sobe em 24 estados e dispara no Nordeste e Sudeste

 




Valor Econômico - O aumento da pobreza no país por causa da pandemia se deu de forma generalizada entre os Estados e em ritmo mais intenso nos do Nordeste e naqueles com grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Estudo do economista Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), mostra que o percentual da população pobre aumentou em 24 das 27 unidades da federação brasileira entre o primeiro trimestre de 2019 e janeiro de 2021.





Ainda que com alguma expectativa de melhora para os dados mais recentes, por causa da retomada do pagamento do auxílio emergencial a partir de abril e de início de reação do mercado de trabalho informal, a expectativa entre economistas é que os níveis de pobreza se mantenham acima do verificado antes da covid-19. 

Em São Paulo, por exemplo, a parcela de população pobre subiu de 13,8% em 2019 para 19,7% em 2021. No Rio de Janeiro, ultrapassou um quinto da população, passando de 16,9% para 23,8%. 



“A pobreza aumentou na maioria dos Estados e teve altas bastante elevadas em grandes centros urbanos, no Sudeste e no Nordeste. As economias dos centros urbanos são muito focadas em serviços, como alimentação, alojamento e entretenimento, que foram mais atingidos pelas características desta crise”, explica Duque.

Leia a íntegra no Valor Econômico.


Filhas de Gugu acusam tia, Aparecida Liberato, de manipulação e mentiras (vídeo)

 


Por Leo Dias, Metrópoles - As gêmeas do apresentador Gugu Liberato (1959-2019), após serem emancipadas, resolveram contar toda a verdade sobre o relacionamento de sua mãe com o apresentador.

Segundo vídeo exclusivo e documentos obtidos pela coluna Leo Dias, as filhas de Gugu nunca concordaram com a tia Aparecida Liberato, que insiste em dizer que não havia união estável entre a mãe e o pai delas.

Marina e Sofia, após perceberem que o advogado contratado por Aparecida não passava informações sobre o processo e não as ouvia em relação a união estável, resolveram pedir a emancipação e contrataram um advogado para que colocasse no processo a verdade sobre o relacionamento da mãe e do pai.



Defensoria busca diálogo para frear conflito entre ciganos e policiais no Sudoeste baiano

 


A Defensoria Pública do Estado (DPE) tenta conter a violência entre a comunidade cigana e policiais após uma séria de mortes no Sudoeste baiano.  No total, oito ciganos da mesma família morreram após dois policiais serem mortos a tiros.

 

O tenente Luciano Libarino Neves, de 34 anos, e o soldado da Polícia Militar Robson Brito de Matos, de 30, foram atingidos a tiros no dia 13 de julho quanto trabalhavam no distrito de José Gonçalves, em Vitória da Conquista (ver aqui).




 

Segundo a Defensoria, desde então, o órgão tem recebido denúncias de violação de direitos, como o ir e vir, da comunidade cigana em cidades da região, como Itambé. “Aqui dentro de Itambé nunca sentimos esse trauma, de racismo, inclusive da polícia, todos nos respeitavam, hoje é difícil a gente até circular pela cidade com medo de nos reconhecerem como ciganos. No dia 18 de julho os policiais invadiram algumas casas com agressões físicas e verbais, no dia 20 precisamos sair um tempo de nossas casas para proteger principalmente as crianças e os adolescentes que ficaram traumatizados até hoje”, diz uma mulher da comunidade cigana, identificada como Carmen.

 

Ela, que tem quatro filhos, recebeu uma comitiva da DPE. Na cidade, dez famílias de ciganos vivem há cerca de 20 anos. Com receio de represália, a mulher deixou de usar vestimentas típicas para evitar retaliações.

 

Ainda na região, a Defensoria também visitou a sede do Comando de Policiamento da Região (CPR) Sudoeste, da Polícia Militar da Bahia. Oficiais como o coronel Ivanildo da Silva, tenente-coronel Fernando Leite e o tenente-coronel Eduardo Moreira se comprometeram em resguardar o direito de ir e vir dos moradores.

 

Participaram dos diálogos o defensor público e coordenador da 2ª regional da DPE/BA, José Raimundo Campos, a defensora pública e coordenadora do Núcleo de Integração, Cristina Ulm, a ouvidora-geral da Defensoria, Sirlene Assis, e Maíra Vida, coordenadora do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, vinculado à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi).



Bahia: SSP-BA está monitorando movimentação de PMs para atos de 7 de setembro

 


A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) está monitorando movimentação de policiais para atos marcados para o dia 7 de setembro. Análises de especialistas apontam para a possibilidade de um eventual golpe do presidente Jair Bolsonaro com apoio das Polícias Militares. Um levantamento realizado pela reportagem do Estadão revelou que PMs impulsionam os atos públicos marcados para setembro com pautas bolsonaristas, a exemplo de críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e também a outras autoridades.

Alinhado com o governador Rui Costa (PT), o secretário da SSP-BA, Ricardo Mandarino, diz não acreditar que as Polícias Militares do Brasil estejam articuladas para dar um golpe, mas que ainda assim a pasta tem monitorado. “Infelizmente nós temos um presidente arruaceiro e quando você tem uma pessoa totalmente irresponsável e que promove arruaça fica fácil de conseguir adeptos”, analisou Mandarino em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A Tarde FM 103,9, nesta quarta-feira (25).

A análise do titular da SSP-BA é de que poderá haver “arruaça e quebra-quebra”, mas ainda assim ele não acredita esse movimento vá resultar num golpe militar ou no fim da democracia. Mandarino sinalizou que é democrático a realização de manifestações, mas que a Secretaria de Segurança estará atenta a atos de violência e depredação de patrimônio público e privado.

Na terça-feira (24) o governador da Bahia também afirmou que não acredita, “em nenhuma hipótese”, que as instituições “se metam numa aventura dessa”, ao falar sobre a hipótese de golpe. A avaliação do gestor é de que “o Brasil não é e não vai virar Afeganistão” 


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