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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Helicóptero da NASA voa em altitude mais baixa já registrada tirando FOTO de monte em Marte

 


Durante o seu 13º voo realizado em 4 de setembro, o helicóptero Ingenuity da NASA forneceu a imagem de um monte coberto de rochas na superfície marciana.

A imagem do alvo geológico denominado pela equipe da NASA de Faillefeu (uma abadia medieval nos Alpes franceses) foi feita da altitude mais baixa registrada até agora – apenas 8 metros.

De aproximadamente 10 metros de largura, o monte é visível mesmo ao norte do centro da imagem, com algumas rochas grandes lançando sombras.

No topo da imagem é possível ver uma parte de crista da colina de 900 metros de largura. Na parte inferior da imagem podem ser observadas ondulações na areia alinhadas verticalmente para o meio, explica NASA.

Vista do monte rochoso Faillefeu em Marte
Vista do monte rochoso Faillefeu em Marte

A equipe também criou uma imagem 3D do monte, que é melhor visualizada com óculos vermelhos e azuis, sendo criada combinando dados de duas imagens e tirada pela câmera a bordo do Ingenuity.

Vista 3D do monte rochoso Faillefeu em Marte
Vista 3D do monte rochoso Faillefeu em Marte

A missão do rover Perseverance é procurar evidências de vida microbiana, recolher rochas para serem enviadas à Terra e explorar a geologia e o clima do Planeta Vermelho a fim de ajudar a trilhar o futuro caminho para missões humanas.


As mais vistas da semana

Novo IOF traz insegurança para todo mundo e endividados e pobres serão mais afetados, diz professor

 


João Branco, economista e professor da ESPM-Rio, explica à Sputnik Brasil de que forma o aumento nas alíquotas do IOF vai impactar os consumidores e as empresas.

As novas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) entraram em vigor na segunda-feira (20), aumentando o custo do crédito para empresas e famílias.

O governo federal anunciou que o aumento, de 36%, vai ser cobrado até o dia 31 de dezembro de 2021 e incidirá sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos e valores mobiliários.

O objetivo é custear o Auxílio Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família. De acordo com o governo, a alta do IOF permitirá uma arrecadação extra de R$ 2,14 bilhões para custear o novo programa.

Cartão do Bolsa Família, da Caixa Econômica Federal. Foto de arquivo
© FOLHAPRESS / EVERTON SILVEIRA/AGÊNCIA FREELANCER
Cartão do Bolsa Família, da Caixa Econômica Federal. Foto de arquivo
"Para as pessoas físicas a alíquota passa de 3% ao ano para 4,08% ao ano. Já para as pessoas jurídicas, a alíquota anual passa de 1,5% para 2,04%", informa a Agência Brasil.

João Branco, economista e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro (ESPM-Rio), explica à Sputnik Brasil de que forma esse aumento nas alíquotas do IOF vai impactar os consumidores e as empresas.

"Um cidadão comum, se ele for fazer o financiamento de um carro, ele vai pagar 36% a mais de imposto. Se ele for pegar um empréstimo pessoal, ou financiar uma compra no cartão de crédito, tudo isso vai aumentar significativamente o custo da operação [...]. Isso pesa bastante no bolso das pessoas", comenta.

O especialista recorda que as empresas precisam de capital de giro para se financiar e pagar dívidas. De forma que esse aumento gera "uma atmosfera de desconfiança muito grande por parte do mercado".

Movimentação de consumidores no mercado público de Afogados, na Zona Oeste de Recife (PE)
© FOLHAPRESS / MARLON COSTA/FUTURA PRESS
Movimentação de consumidores no mercado público de Afogados, na Zona Oeste de Recife (PE)

Incertezas e insegurança

Na campanha eleitoral de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro afirmou: "Não vamos aumentar impostos". Promessa que foi reiterada quando Bolsonaro já era presidente: "Não tem aumento de impostos e ponto final". Para o professor da ESPM-Rio, todavia, o pior nem é a quebra da promessa.

Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes
© AP PHOTO / ERALDO PERES
Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes
"Em primeiro lugar essa ampliação de imposto vai de encontro a uma promessa de campanha do governo atual de não promover elevação de impostos [...]. Não chega a ser uma novidade, mas a forma como foi feito, aí sim. Foi muito atribulada, de afogadilho. Quando saiu a notícia, alguns componentes do próprio Ministério da Economia nem sequer sabiam que esse aumento estava em curso. Isso indica que há um certo desespero, uma certa falta de coordenação, falta de planejamento do governo na hora de definir a medida. Isso gera uma expectativa muito ruim no mercado", avalia Branco.

O especialista esclarece que o grande problema do governo federal é que o orçamento não está fechando. Há um desejo em ampliar o Bolsa Família, mas não há recursos.

"O que diz o manual em uma hora dessas? A alternativa número um é cortar custos, se essa alternativa não está no radar, seja porque vamos ingressar agora em um ano eleitoral, seja porque os custos e as despesas foram bastante cortadas ao longo do tempo, a alternativa é ampliar as receitas e uma das alternativas de ampliar as receitas é elevar os impostos."

A decisão de aumentar o IOF afeta indistintamente todos os consumidores que por alguma razão fazem uma operação financeira, e atinge principalmente as pessoas que estão mais endividadas porque a dívida vai aumentar ainda mais, explica João Branco.

"Ou seja, é um imposto regressivo, acaba afetando mais as pessoas que estão em pior situação financeira, de maneira geral acaba afetando mais os mais pobres em detrimentos dos mais ricos [...]. É um imposto muito ruim, prejudica os mais endividados e os mais pobres e vem de uma forma inesperada, gerando insegurança para todo mundo", sublinha.
Homem mostra cédula de 200 reais após o Banco Central do Brasil emitir a nova nota, em Brasília
© REUTERS . ADRIANO MACHADO
Homem mostra cédula de 200 reais após o Banco Central do Brasil emitir a nova nota, em Brasília

Reforma tributária e dicas

Na verdade, os mais pobres vão sofrer ainda mais porque haverá aumento nos produtos, uma vez que a subida de impostos normalmente é refletida nos preços.

Fila de pessoas no açougue localizado no bairro CPA II, em Cuiabá, que distribuiu ossinhos para população há dez anos. A procura por ossos apesentou aumento significativo pelo elevado desemprego, aumento generalizado dos preços e a pandemia, Cuiabá-MT, 22 de julho de 2021
© FOLHAPRESS / FRANCISCO ALVES
Fila de pessoas no açougue localizado no bairro CPA II, em Cuiabá, que distribuiu ossinhos para população há dez anos. A procura por ossos apesentou aumento significativo pelo elevado desemprego, aumento generalizado dos preços e a pandemia, Cuiabá-MT, 22 de julho de 2021
"Quando os agentes econômicos começam a repassar um determinado custo, e imposto é um custo, para o preço, a gente começa a ter uma expectativa de elevação da inflação. Ou seja, essa medida pode ser uma medida que também vai gerar inflação por dois motivos: primeiro pelo repasse automático para o preço e segundo porque na medida em que os agentes começam a ter maior desconfiança com relação ao futuro, maior insegurança com relação ao futuro, eles tendem a se precaver aumentando os seus preços. E se tiver um aumento generalizado desse tipo de comportamento isso vai se concretizar em inflação", explica.

A solução mais recomendável em situações como a atual, segundo João Branco, é conhecida pelos governantes, mas ninguém avança com ela: reforma tributária.

"A gente tem um sistema tributário que é muito ruim. Além de ser muito desigual, tem a componente pró-cíclica: vai bem quando as coisas vão muito bem e vai muito mal quando as coisas vão mal. Veja o caso do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], que é um imposto direto sobre o consumo. Grande parte da arrecadação no Brasil é sobre esse tipo de imposto. Se a economia começa a retomar, aumenta, mais até do que proporcionalmente, a arrecadação do governo. E parece que está tudo bem e o governo não quer fazer a reforma tributária. Se a economia começa a patinar e a não crescer, a arrecadação piora mais do que proporcionalmente, e o governo pensa em fazer a reforma tributária, mas já não consegue porque perdeu o apoio político. Já estamos nessa armadilha há muito tempo, não é de hoje", lamenta.

​O professor da ESPM-Rio comenta que só com uma reforma será possível tornar o nosso sistema tributário mais justo, onde as pessoas de mais alta renda paguem proporcionalmente mais impostos do que as pessoas de mais baixa renda.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), recebe dos ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo), segunda parte da reforma tributária. Foto de arquivo
© FOLHAPRESS / PEDRO LADEIRA
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), recebe dos ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo), segunda parte da reforma tributária. Foto de arquivo

Enquanto a reforma não acontece, e com as novas alíquotas do IOF já em vigor, o especialista tem algumas dicas para os consumidores:

"Em primeiríssimo lugar, mesmo que o IOF tivesse caído, o juro que você paga pelo cartão de crédito é muito alto, talvez a pior forma de você se financiar é parcelando débito no cartão de crédito, ou entrando no cheque especial. Isso é muito ruim. A melhor maneira, se for ter que pagar IOF, que pelo menos pague fazendo um empréstimo, financiado no mais longo prazo possível na menor taxa. Falar isso é fácil, nem sempre é possível, mas o ideal é não ter dívida, principalmente no cenário que a gente está observando agora do aumento dos juros", conclui.

As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik


CPI da Covid: estudo da Prevent Senior 'é algo nazista', afirma professora

 


A Sputnik Brasil conversou com Michelle Fernandez, professora e pesquisadora no Instituto de Ciência Política da UnB, sobre os últimos desenvolvimentos da CPI da Covid e a expectativa para essa reta final da comissão.

A CPI da Covid aprovou nesta quinta-feira (23) a convocação de Bruna Morato, advogada de um grupo de médicos da rede de planos de saúde Prevent Senior que elaboraram dossiê com denúncias de irregularidades no tratamento de pacientes com COVID-19 da operadora de saúde.

Também foi convocado para depor à comissão parlamentar de inquérito o empresário Luciano Hang, sócio da Havan. Segundo o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), a advogada deve ser ouvida pela comissão na próxima terça-feira (28) e Hang deve prestar depoimento na quarta-feira (29).

O presidente Jair Bolsonaro acompanhado do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e do fundador da Havan, Luciano Hang, durante 1ª Convenção Nacional do partido Aliança pelo Brasil, realizada no Royal Tulip, em Brasília
© FOLHAPRESS / PEDRO LADEIRA
O presidente Jair Bolsonaro acompanhado do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e do fundador da Havan, Luciano Hang, durante 1ª Convenção Nacional do partido Aliança pelo Brasil, realizada no Royal Tulip, em Brasília
O plano de saúde Prevent Senior passou a ser investigado pela CPI da Covid no Senado por uma série de suspeitas de irregularidades e na quarta-feira (22), a comissão ouviu o diretor-executivo da empresa, Pedro Benedito Batista Junior, que admitiu, entre outras coisas, que a empresa orientou para que os médicos modificassem o Código de Diagnóstico (CID) de pacientes que deram entrada com COVID-19, após 14 ou 21 dias, a depender do caso. 

A Sputnik Brasil conversou com Michelle Fernandez, professora e pesquisadora no Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), sobre os últimos desenvolvimentos da CPI da Covid e a expectativa para essa reta final da comissão.

Pedro Benedito Batista Júnior, diretor-executivo da Prevent Senior, depõe na CPI da Covid no Senado Federal, em Brasília (DF), em 22 de setembro de 2021
© FOLHAPRESS / FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS
Pedro Benedito Batista Júnior, diretor-executivo da Prevent Senior, depõe na CPI da Covid no Senado Federal, em Brasília (DF), em 22 de setembro de 2021

'Absurdos' da Prevent Senior

A CPI da Covid recebeu dossiê com denúncias de irregularidades elaborado por médicos e ex-médicos da Prevent Senior. O documento afirma que pacientes foram usados como cobaias em um estudo realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19 e fraude em atestados de óbito como resultado de um acordo entre o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a empresa para mostrar a eficiência do chamado tratamento precoce.

Michelle Fernandez afirma que a Prevent Senior assumiu um discurso de apoio ao presidente e ao tratamento precoce fomentado pelo governo federal e recorda que há registros de contato entre membros da empresa e o chamado gabinete paralelo, que teria atuado durante a pandemia assessorando o presidente Jair Bolsonaro com informações negacionistas sobre o SARS-CoV-2.

Aplicativo TRATECOV do Ministério da Saúde sugere a prescrição de medicamentos sem eficácia, como cloroquina e ivermectina, para auxiliar médicos e profissionais da saúde no tratamento de pacientes com a COVID- 19
© FOLHAPRESS / ROBERTO COSTA
Aplicativo TrateCov do Ministério da Saúde sugere a prescrição de medicamentos sem eficácia, como cloroquina e ivermectina, para auxiliar médicos e profissionais da saúde no tratamento de pacientes com a COVID- 19
"Todo esse estudo que a Prevent Senior se propôs a fazer não foi algo isolado, foi algo que tinha relação com esse discurso do governo federal. O estudo tinha intenção de mostrar que o tratamento precoce funcionava e isso serviria de subsídio ao governo federal", comenta a professora da UnB.

A especialista aponta que o estudo foi feito sem a autorização da Comissão Nacional de Ética do Conselho de Saúde (CONEP), o que é um "absurdo completo". Fernandez comenta outras barbaridades do procedimento da Prevent Senior:

"[Eles] submeteram pessoas a ensaios clínicos sem o conhecimento e o consentimento dessas pessoas. Teve gente que descobriu que o familiar estava no ensaio clínico porque viu na TV e depois pediu para ver o prontuário. O que eles fizeram é algo nazista, algo de [Josef] Mengele [médico nazista]."

Fernandez acrescenta que na época já existiam evidências científicas de que aquela abordagem não funcionava, mesmo assim a empresa chegou a administrar hidroxicloroquina em pacientes cardíacos, que não podem tomar essa medicação.

O presidente Jair Bolsonaro recomendou o uso de cloroquina contra a COVID-19. Foto de arquivo
O presidente Jair Bolsonaro recomendou o uso de cloroquina contra a COVID-19. Foto de arquivo
"Outro ponto gravíssimo: eles adulteraram atestados de óbito. Retiraram a COVID-19 de atestados de óbito. Isso é crime. É falsificação de documento público. E os médicos que foram submetidos a isso dentro da Prevent Senior decidiram denunciar e nesse momento estão sendo ameaçados de morte", alerta a especialista.

Na véspera do depoimento do diretor-executivo da empresa, Pedro Benedito Batista Junior, o presidente Bolsonaro voltou a defender o tratamento precoce, dessa vez na Assembleia Geral da ONU:

​"Desde o início da pandemia apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina. Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Não entendemos por que muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial. A história e a ciência saberão responsabilizar a todos", disse o presidente na terça-feira (21).

Reta final da CPI da Covid

Após a confirmação de que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está com COVID-19 e vai ficar de quarentena em Nova York, EUA, o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), anunciou que a comissão só pode acabar os trabalhos após ouvir Queiroga novamente. Será a terceira participação do ministro na CPI.

Além do ministro da Saúde e dos já citados Luciano Hang e Bruna Morato, a comissão chegou a convocar Ana Cristina Valle, ex-esposa de Bolsonaro, que chamou a atenção dos integrantes da CPI por sua relação com lobistas, entre eles, o advogado Marconny Ribeiro Faria, que trabalhou na Precisa Medicamentos. No entanto, ela não deve prestar depoimento à comissão por não haver consenso entre os senadores. Alguns parlamentares avaliam que seu depoimento poderia sair do escopo da comissão.

Ana Cristina Valle (ao centro), ex-mulher de Bolsonaro que supostamente gerenciava o esquema de rachadinha, em campanha para o presidente (foto de arquivo)
© FOLHAPRESS / EDUARDO ANIZELLI
Ana Cristina Valle (ao centro), ex-mulher de Bolsonaro que supostamente gerenciava o esquema de rachadinha, em campanha para o presidente (foto de arquivo)
Michelle Fernandez defende que a CPI já prestou um grande serviço ao país ao mostrar esquemas de corrupção do governo federal, além de crimes contra a vida e negligência. A professora da UnB cita o caso do escândalo da vacina indiana Covaxin, que o Ministério da Saúde negociou por um preço muito acima do valor de mercado. No acordo, a dose da Covaxin custava R$ 80, valor quatro vezes maior que o da vacina da Astrazeneca e 50% maior que o da Pfizer, que o Ministério da Saúde menosprezou por considerar cara demais.

A especialista sublinha também a crise com o desabastecimento de oxigênio em Manaus, com a ex-secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro "liderando aquele processo de tentativa de implantação de imunidade de rebanho no município".

​Mas a pesquisadora garante que CPI não perdeu o foco principal: apurar a responsabilidade do governo federal nas quase 600 mil mortes causadas até agora pela pandemia do novo coronavírus. "Já ficou claro que essa responsabilidade vai ser atrelada ao presidente da República", afirma.

Presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e relator senador Renan Calheiros (MDB-AL) durante sessão da CPI da Covid no Senado, 11 de agosto de 2021
© FOTO / AGÊNCIA SENADO / JEFFERSON RUDY
Presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e relator senador Renan Calheiros (MDB-AL) durante sessão da CPI da Covid no Senado, 11 de agosto de 2021

Em 14 de setembro, um grupo de juristas, comandados pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, apresentou um parecer à CPI indicando possíveis crimes cometidos pelo presidente Bolsonaro ao longo da pandemia, entre eles: charlatanismo, prevaricação e incitação a outros crimes.

Renan Calheiro já informou que no relatório final da CPI pedirá pelo menos o indiciamento de Bolsonaro por prevaricação. A comissão pode funcionar até 5 de novembro.

As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik


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