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terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Sensação: descobrem na Alemanha tesouro único de moedas de ouro celtas de 2.000 anos (FOTOS)

 


Em um pequeno povoado no estado federal de Brandemburgo, no nordeste da Alemanha, pesquisadores revelaram um achado arqueológico excepcional.


Em 2017, um ambientalista de Brandemburgo encontrou 11 moedas de ouro celtas de mais de 2.000 anos em um campo próximo do povoado de Baitz .
Tratou-se de uma descoberta muito rara. Em escavações posteriores foram descobertas outras 30 moedas e um antigo assentamento da cultura germânica Jastorf da Idade do Ferro.
Manja Schule, ministra da Ciência, Cultura e Pesquisa do estado federal, classificou a descoberta do tesouro dos celtas como uma "sensação".
Tesouro celta composto por moedas de ouro de 2.000 anos é descoberto na Alemanha 
 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2021
Tesouro celta composto por moedas de ouro de 2.000 anos é descoberto na Alemanha
Segundo a ministra, uma descoberta de tais proporções da era celta nunca antes havia sido feita em Brandemburgo, escreve portal alemão NTV.

"As 41 moedas de ouro que foram encontradas são uma sensação, uma fonte insubstituível de informação e oferecem um vislumbre único do nosso passado. O intercâmbio e as migrações sempre foram necessários para um desenvolvimento exitoso", disse Schule.

Tesouro celta composto por moedas de ouro de 2.000 anos é descoberto na Alemanha 
 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2021
Tesouro celta composto por moedas de ouro de 2.000 anos é descoberto na Alemanha
O especialista em numismática Marjanko Pilekic salientou que as moedas, de mais de 2.000 anos, foram encontradas longe dos territórios onde viviam os celtas. Este povo remonta à Idade do Ferro, do século VIII a.C. ao século I a.C. e habitava no sul da Europa Central e Ocidental.
Tesouro celta composto por moedas de ouro de 2.000 anos é descoberto na Alemanha 
 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2021
Tesouro celta composto por moedas de ouro de 2.000 anos é descoberto na Alemanha
"A interpretação apresenta alguns desafios", enfatizou Pilekic, que está trabalhando cientificamente na descoberta.

As primeiras 11 moedas de ouro, desenterradas em 2017 pelo ambientalista Wolfgang Herkt. "Esta é uma descoberta excepcional que provavelmente acontece uma vez na vida", disse Herkt.

Ciência apresenta nova pista sobre nuvens misteriosas que circundam buracos negros giratórios

 


Cientistas que integram uma equipe internacional trabalham na perspectiva de compreender a matéria escura, provar sua existência e desvendar seus segredos usando detectores de ondas gravitacionais.

As ondas gravitacionais são ondulações cósmicas no tecido do espaço e do tempo. Muitas vezes, são responsáveis por eventos catastróficos no espaço, como colisões de buracos negros e estrelas de nêutrons – os núcleos colapsados de estrelas supergigantes massivas.
Nossa tecnologia já é capaz de produzir detectores de ondas gravitacionais extremamente sensíveis, como os detectores avançados LIGO (Observatório de ondas gravitacionais de interferômetro a laser) e Virgo, que aqui da Terra foram capazes de observar com sucesso umas dezenas de sinais de ondas gravitacionais. Além disso, LIGO e Virgo também foram usados para pesquisar uma forma hipotética de matéria que se acredita representar aproximadamente 85% de toda a matéria do Universo: a matéria escura.
matéria escura é um material que não pode ser visto diretamente. Ela pode ser composta de partículas que não absorvem, refletem ou emitem luz. Desta forma, são incapazes de serem detectadas pela observação da radiação eletromagnética. A ciência só consegue comprovar sua existência devido ao efeito que tem sobre os objetos que podemos observar diretamente.

Em pesquisa recentemente divulgada pela SciTechDaily, os cientistas propuseram novas partículas como sendo a "matéria escura". As partículas bósons ultraleves são novas partículas subatômicas muito difíceis de detectar porque têm uma massa extremamente pequena e raramente interagem com outra matéria (uma das principais propriedades que a matéria escura parece ter).
Buraco negro supermassivo no centro da galáxia distante Swift J1644 57
 - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2021
Sociedade e cotidiano
Buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea expulsa jatos para o espaço, diz estudo
Neste sentido, a detecção de ondas gravitacionais fornece uma nova abordagem para detectar essas partículas bóson usando a gravidade.
Os cientistas teorizam que, se houver certas partículas bósons ultraleves perto de um buraco negro em rotação rápida, o campo de gravidade extrema fará com que as partículas fiquem presas ao redor do buraco negro, criando uma espécie de nuvem. Este fenômeno pode gerar ondas gravitacionais ao longo de uma vida muito longa.
Desta forma, os cientistas podem finalmente descobrir essas partículas bósons indescritíveis ao procurar por esses sinais de ondas gravitacionais, provando consequentemente sua existênciadecifrando o código da matéria escura, ou até mesmo descartando sua existência de alguns tipos de partículas propostas.
Em um recente estudo realizado por uma equipe de cientistas da iniciativa de colaboração internacional conhecida como LIGO-Virgo-KAGRA, com a investigadora associada do OzGrav (Centro de Excelência para Descobertas de Ondas Gravitacionais) dra. Lilli Sun, da Universidade Nacional da Austrália, sendo uma das principais pesquisadoras, todo o céu foi pesquisado para detectar esses sinais previstos de ondas gravitacionais das nuvens de bósons em torno de buracos negros girando rapidamente.

"A ciência das ondas gravitacionais abriu uma janela completamente nova para o estudo da física fundamental. Ela fornece não apenas informações diretas sobre objetos compactos misteriosos no Universo, como buracos negros e estrelas de nêutrons, mas também nos permite procurar por novas partículas e matéria escura", afirmou dra. Sun.

Embora nenhum sinal tenha sido detectado, a equipe de pesquisadores conseguiu tirar conclusões valiosas sobre a possível presença dessas nuvens em nossa galáxia.
Em sua análise, eles também levaram em consideração que a força de um sinal de onda gravitacional depende da idade da nuvem de bósons, ela encolheria à medida em que perde energia enviando ondas gravitacionais, então a força do sinal da onda gravitacional diminuiria conforme a nuvem envelhece.
"Aprendemos que um tipo específico de nuvens de bósons com menos de 1.000 anos provavelmente não existe em nenhum lugar de nossa galáxia, enquanto tais nuvens com até dez milhões de anos provavelmente não existem a menos de cerca de 3.260 anos-luz da Terra", disse a doutora.
"Os detectores de ondas gravitacionais do futuro certamente abrirão mais possibilidades. Seremos capazes de nos aprofundar no Universo e descobrir mais insights sobre essas partículas."

Hubble mostra galáxia onde ocorreu explosão de gigantesca supernova (FOTO)

 


O Telescópio Espacial Hubble revelou a surpreendente beleza de duas galáxias espirais bem distantes da Terra.


Na foto, é possível observar a NGC 3568, uma galáxia espiral barrada, com a região central de estrelas se estendendo de um lado a outro da galáxia, enquanto os braços espirais giram em torno da estrutura.
A NGC 3568 está localizada a 57 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Centauro, conforme a NASA.
A NGC 3568 é classificada como uma galáxia espiral barrada, e está localizada a aproximadamente 57 milhões de anos-luz de distância Terra, na constelação do Centauro - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2021
A NGC 3568 é classificada como uma galáxia espiral barrada, e está localizada a aproximadamente 57 milhões de anos-luz de distância Terra, na constelação do Centauro
Em 2014, a luz de uma supernova vinda da NGC 3568 atingiu a Terra. Foi um flash brilhante causado pela explosão que acompanhou a morte de uma estrela massiva.

Esta galáxia espiral foi descoberta em 21 de abril de 1835 pelo astrônomo inglês John Herschel.

Delegado da PF que denunciou Ricardo Salles aponta fraude em alocação de agentes na Amazônia

 


Delegado da Polícia Federal (PF), Alexandre Saraiva afirmou que uma portaria do Ministério da Justiça publicada no final de novembro manipulou a alocação de agentes na Amazônia.

O delegado Alexandre Saraiva, responsável pela investigação que denunciou o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles por envolvimento em contrabando de madeira, apresentou uma nova denúncia nesta segunda-feira (13).
De acordo com informações publicadas pelo Congresso em Foco, o delegado sustenta que uma determinação do Ministério da Justiça, publicada no final de novembro, manipulou a alocação de agentes da PF na Amazônia.
Queimada em área desmatada no seringal Albracia, dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2021
Queimada em área desmatada no seringal Albracia, dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri. Foto de arquivo
A mudança de critérios faz com que policiais recém-formados evitem postos de fronteira e outros locais mais distantes e inóspitos da floresta, facilitando o encaminhamento para outros postos burocráticos, em Brasília e outros lugares.

Antes, a escolha de vagas se dava pela classificação no concurso. Os mais bem classificados podiam escolher onde queriam trabalhar, e os demais eram alocados conforme a necessidade.
Segundo o delegado, a mudança pode comprometer o preenchimento de postos onde se investiga, por exemplo, o desmatamento e o garimpo ilegal.
De acordo com Saraiva, há um déficit de funcionários nessas áreas, problema que agrava que tais crimes não sejam combatidos como se deveria.
A senadora Kátia Abreu apresenta painel durante evento sobre agronegócio, realizado em Lisboa - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2021
Notícias do Brasil
'O Brasil cometeu o equívoco de minimizar a questão do desmatamento', diz Kátia Abreu à Sputnik


China sobre relatório de Taiwan: 'Em questão de horas, operação de reunificação pode ser resolvida'

 


China rebate documento publicado pela Defesa de Taiwan e diz que a capacidade chinesa perto da taiwanesa é "esmagadora", ao mesmo tempo alerta que "quem resisitir será eliminado".


Ontem (14), o Ministério da Defesa de Taiwan divulgou um relatório sobre uma possível invasão da ilha a ser executada pela China em 2025, contando em detalhes o que poderia acontecer e quais seriam os desafios e as vantagens do Exército de Libertação Popular (ELP) durante a investida, conforme noticiado.
Hoje (14), em um artigo de opinião publicado pelo Global Times, Pequim respondeu ao documento taiwanês dizendo que se o ELP "lançar uma operação de reunificação total pela força, isso [a operação] será resolvida em questão de horas".
No relatório, o ministério citou os três pontos fracos a serem trabalhados pelo ELP para que a investida desse certo.

São eles: deficiência do Exército chinês em veículos de transporte marítimo, incapacidade para acompanhar a logística e suprimentos e a possível intervenção de forças estrangeiras como dos EUA e Jápão.
Pequim rebate dizendo que "o relatório dos militares está alinhado com a propaganda da autoridade do Partido Progressista Democrático (DPP)", e que "a China desenvolveu uma vantagem militar esmagadora, na qual qualquer ataque militar do continente estará além de sua imaginação devido ao tamanho e equipamento das Forças Armadas de Taiwan".
O jornal também ressalta, sobre a ajuda estrangeira, que "a vontade do continente de lutar até o fim no estreito de Taiwan é tão grande que oprime os EUA, [e sua ajuda a Taipé] está se tornando cada vez mais difícil como uma opção prática".

"Assim que a operação de reunificação pela força no continente começar, as capacidades básicas dos militares de Taiwan serão rapidamente destruídas e há pouca esperança de que os reforços cheguem. [...] O desenvolvimento [chinês] de equipamentos não tripulados por si só é inimaginável. Além disso, as tecnologias da China, como veículos aéreos não tripulados, estão na vanguarda mundial."

Segundo o jornal, "se as forças separatistas de Taiwan querem sobreviver, elas não devem, por ignorância, levar a situação a um estágio em que o continente lance uma reunificação pela força".
Soldados do Exército de Libertação Popular (ELP) participando de um treinamento militar nas montanhas em Pamir região noroeste da China de Xinjiang, 4 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2021
Soldados do Exército de Libertação Popular (ELP) participando de um treinamento militar nas montanhas em Pamir região noroeste da China de Xinjiang, 4 de janeiro de 2021
Complementando, a mídia chinesa escreve que "quem continuar a resistir será eliminado" e as tropas de Taiwan terão de se render "de forma organizada".

WSJ: Emirados Árabes ameaçam romper acordo com EUA para F-35 em razão da influência chinesa no golfo

 


O aliado do golfo reclamou, em carta enviada às autoridades americanas, que os requisitos de segurança dos EUA são muito onerosos, afirma The Wall Street Journal.


De acordo com matéria do The Wall Street Journal (WSJ), autoridades americanas, os Emirados Árabes Unidos estão ameaçando suspender um acordo multibilionário para a compra de aeronaves F-35 de fabricação americana, drones Reaper e munições avançadas. A suspensão do acordo significaria um abalo importante na relação entre os dois antigos aliados, que parecem discordar ainda sobre o papel da China no golfo.
Abu Dhabi afirmou que os requisitos de segurança estabelecidos pelos EUA para proteger o armamento de alta tecnologia da espionagem chinesa eram muito onerosos, o que seria o motivo para anular o acordo.
O que ainda não ficou claro é se a ameaça de anulação do acordo é apenas um blefe. No valor de US$ 23 bilhões (cerca de R$ 130 bilhões), o documento foi assinado nos últimos dias do governo Trump e pode ser que não esteja mais válido. Neste caso, a ameaça seria uma moeda de barganha já que os Emirados Árabes recebem a visita de uma delegação militar do Pentágono e do governo nesta quarta-feira (15), para dois dias de negociação.
Um piloto francês está sentado em seu jato de combate Dassault Rafale enquanto ele é colocado em posição no Dubai Air Show em Dubai, Emirados Árabes Unidos, 14 de novembro - Sputnik Brasil, 1920, 03.12.2021
França e Emirados Árabes Unidos assinam acordo multimilionário de aviões de guerra Rafale
A hipótese de que o anúncio da desistência do acordo tenha sido uma tática de negociação foi levantada por um funcionário do governo americano. Outras autoridades afirmaram que, embora os EUA tenham preocupações legítimas com a segurança, houve uma corrida para salvar a venda de armas para seu aliado do golfo.

Segundo as fontes do WSJ, a carta de suspensão do acordo multibilionário é verdadeira e foi recebida pelo governo americano. Sua importância tem a ver com o fato de os EUA estarem cada vez mais preocupados com a influência da China nos Emirados Árabes. Foram essas preocupações que definiram as condições de garantia de que o caça a jato de quinta geração e os drones avançados não seriam vulneráveis à espionagem chinesa.
"Continuamos comprometidos com essas vendas e os Emirados levantaram algumas preocupações", disse um funcionário dos EUA. "Francamente, temos nossas próprias perguntas. Esse tipo de 'vai e vem' não é incomum em vendas significativas de armas, temos esperança de poder resolver essas questões e achamos que o diálogo militar conjunto nos dará a oportunidade de fazê-lo".

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