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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

O Brasil não estava quebrado? Bolsonaro libera R$ 3 bilhões para deputados e senadores em troca de votos em Arthur Lira e Rodrigo Pacheco


 

Em uma compra de votos escandalosa na eleição do Congresso, o governo de Jair Bolsonaro liberou recursos extraordinários, no valor de R$ 3 bilhões, para 250 deputados e 35 senadores aplicarem em suas regiões, em troca de votos em Arthur Lira (PP) para presidência da Câmara, e em Rodrigo Pacheco (DEM) para o comando do Senado

O governo de Jair Bolsonaro liberou R$ 3 bilhões em recursos extraordinários do Orçamento para 250 deputados e 35 senadores aplicarem em suas regiões, em troca de apoio aos candidatos do governo a presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). 

A compra de votos foi revelada em reportagem desta quinta-feira (28) do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a publicação, uma planilha interna de controle de verbas, até então sigilosa, mostra os nomes dos contemplados com recursos "extras", além das emendas parlamentares. O dinheiro saiu do Ministério do Desenvolvimento Regional. Para efeito de comparação ao montante gasto nestas negociações, o governo federal empenhou, em todo o ano de 2020, R$ 3,9 bilhões em emendas para a área da atenção básica da saúde pública.

"Dos 208 deputados que já declararam apoio a Lira, conforme o 'Placar da Eleição' do Estadão, 125 nomes já estão na planilha da Secretaria de Governo, considerando apenas os que já garantiram fatias do Orçamento para projetos de seus interesses. Ao todo, 41 dos parlamentares estiveram em ao menos uma reunião no Palácio com Ramos desde dezembro, quando começaram as campanhas nas Casas. Na comparação com o placar da eleição para o Senado, dos 33 votos declarados para Pacheco, 22 nomes de senadores aparecem na planilha", diz o jornal. 

Segundo o Estadão, o esquema de compra de votos de parlamentares é comandado pelo ministro Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo. Nos chamados "recursos extra orçamentários", os valores são repassados a prefeitos indicados por deputados ou senadores sem que o nome do deputado fique carimbado, como ocorre com a emenda parlamentar tradicional. "Desta forma, se houver alguma irregularidade na aplicação dos recursos não é possível saber se há algum envolvimento do parlamentar que direcionou a verba para determinada obras", diz o jornal. 

Os valores já estão empenhados no Orçamento, a primeira etapa para que o pagamento seja efetivamente feito. A engenharia do ministro supera em volume, em muitos casos, as tradicionais emendas parlamentares – limitadas a um total de R$ 16,3 milhões por parlamentar – e compartilha, num acordo sem transparência, a gestão orçamentária de ministérios. 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

A reportagem da Crusoé é devastadora, sobre interesses do Senador Rodrigo Pacheco no projeto da ANTT: Bilhões em multas liberadas..

 


Rodrigo Pacheco, o candidato de Jair Bolsonaro para o comando do Senado, é “exemplar do que há de pior na política brasileira”diz a Crusoé.

Na essência, ele usa o mandato para defender os próprios negócios”.

A reportagem da Crusoé é devastadora. Leia um trechinho:

“Empresário do setor de transporte rodoviário, Pacheco fez acordo com o governo para conseguir aprovar um projeto de lei que fecha o mercado de ônibus, elimina pequenas e médias empresas do segmento, reduz em três vezes o valor máximo das multas aplicadas, cancela a concessão de todos os seus novos concorrentes e, pasmem, anula sumariamente todas as sanções aplicadas até hoje pela ANTT, a Agência Nacional de Transportes Terrestres. Trata-se de um mimo de pelo menos 2 bilhões de reais para o setor. No pacote do acordão com o Planalto, há outras obscenidades. O senador indicou um assessor do próprio gabinete para dirigir a agência que fiscaliza as suas empresas. O escolhido de Pacheco para a ANTT é dirigente do DEM, não tem experiência na área e ainda é condenado por improbidade administrativa.”

Assine a Crusoé e leia a reportagem completa de Helena Mader.


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