China apreciou demais as declarações do chanceler russo sobre o estado e o caráter dos laços sino-russos, e diz estar pronta para cooperação com Moscou em prol da promoção da democratização das relações internacionais.
Este posicionamento foi expresso pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, durante briefing desta terça-feira (25).
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, comentando eventual aliança com a China em caso de confronto com os Estados Unidos, anunciou que no momento Moscou e Pequim estão satisfeitos com o formato atual de cooperação bilateral. De acordo com as palavras do chanceler russo, as relações sino-russas demonstram alta dinâmica de desenvolvimento e hoje presenciam seu melhor momento na história.
"Nós apreciamos muito o posicionamento construtivo do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. As relações sino-russas de parceria abrangente e de interação estratégica em nova época estão temperadas como ouro do mais alto quilate e sólidas como rocha", declarou o diplomata chinês.
Zhao Lijian notou que a razão pela qual as relações entre a Rússia e a China suportaram as mudanças na situação internacional e se tornaram uma força estabilizadora no mundo contemporâneo é que ambos os países sempre aderiram princípios de não alinhamento a blocos e de recusa de confronto, com as ações tanto da China como da Rússia nunca tendo sido destinadas contra lados terceiros.
Além do mais, o diplomata ressaltou que a Rússia e a China sempre se respeitaram, levaram em consideração os interesses de cada lado e foram responsáveis pela manutenção da justiça, do sistema internacional com papel principal da ONU e da ordem mundial baseada no direito internacional.
"A China está pronta para cooperar com a Rússia e a comunidade internacional, a fim de continuar suportando e concretizando o multilateralismo verdadeiro, promovendo ativamente a democratização das relações internacionais, contribuindo com a intensificação de cooperação de benefício mútuo com todos os países, dando um novo impulso à paz e ao desenvolvimento global e também assegurando uma maior estabilidade", ressaltou.