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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Mais antiga inscrição em Jerusalém é decifrada: maldição alude a cerimônias de vodu (FOTO)



Uma antiga inscrição na Cidade de David, em Jerusalém, foi decifrada e inclui palavras amaldiçoando o governador da cidade, anunciou na semana passada o Instituto de Pesquisas Bíblicas de Israel

Gershon Galil, presidente do instituto e professor do Departamento da História Hebraica e Estudos Bíblicos da Universidade de Haifa, foi quem conseguiu decifrar a mais importante inscrição descoberta até agora em Jerusalém.
No final da Idade do Bronze, alguém parece ter feito uma queixa contra o governador de Jerusalém. Os arqueólogos descobriram um templo canaanita enterrado que havia sido esculpido na rocha cerca de 25 metros acima da Fonte de Giom, em Jerusalém, há cerca de 3.700 anos. No interior, eles encontraram uma laje de calcário que data de cerca de 3.300 anos atrás.
A inscrição consiste em 20 palavras e 63 letras na antiga escrita proto-canaanita, língua falada pelos antigos povos da região de Canaã, que abrange os atuais territórios de Israel, Faixa de Gaza, Cisjordânia, Líbano e parte da Jordânia e Síria.
Segundo foi revelado, a inscrição pode ser entendida como uma maldição desejando a morte ao governador de Jerusalém: "Amaldiçoado, Amaldiçoado, você certamente morrerá; Governador da Cidade, você certamente morrerá".

"A nova inscrição prova que Jerusalém não era apenas uma cidade fortificada, mas também um centro cultural e de culto muito importante, onde excelentes escribas e magos sofisticados conseguiram escrever esta importante inscrição monumental, bem como realizar cerimônias de vodu", explica o professor.

A laje de pedra tem as bordas decoradas, e quem fez isso não estava brincando com vodu pintado com tinta de carvão ou sangue em um pedaço de cerâmica, aponta o jornal israelense Haaretz. Neste caso, o ódio foi literalmente gravado em pedra.
Não se sabe quem desejou a morte ao antigo governador, mas uma possibilidade plausível são os opositores políticos, segundo o especialista.

"Quem fez isso realmente queria que o governador morresse", observa Galil.

Mais um detalhe: a laje com inscrição foi claramente perfurada deliberadamente, com dez buracos em um círculo, mas apenas de um lado. Os buracos não passam através da laje, então não poderiam ter sido usados para a pendurar. As inscrições deste tipo geralmente não têm buracos, então estas tinham que ter um simbolismo, diz Galil. Essa seria mais uma forma de desejar mal ao governador da cidade de Jerusalém. O paralelo que nos vem à mente são agulhas em uma boneca vodu.

CGU: mais de 2,3 mil militares que ocupam cargos públicos cometem alguma irregularidade




Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que 2.327 militares que ocupam cargos públicos cometem alguma irregularidade em pagamentos e ocupações, como recebimento dobrado de salários, benefícios acima do teto constitucional e acúmulo de funções simultâneas. 

O relatório, baseado em informações dos ministérios da Defesa e da Economia de dezembro de 2020 e concluído em junho de 2022, indica, por exemplo, que 729 agentes das Forças Armadas e pensionistas receberam acima do teto constitucional.

O número de militares que passaram a ocupar cargos no governo federal triplicou durante a administração de Jair Bolsonaro, ultrapassando 6 mil, segundo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU). (Com informações do Estado de S. Paulo). 


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