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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Fragmentos arrancados de pequenas galáxias podem revelar mistérios da matéria escura, diz estudo

 


Astrônomos estão um passo mais perto de descobrir as propriedades da matéria escura que rodeia a nossa galáxia. Tudo graças a um novo mapa de 12 fluxos gigantes de estrelas que rodeiam a Via Láctea, é como se estivessem alimentando a nossa galáxia com material novo.

Há muito tempo que os pesquisadores buscam entender a natureza desses fluxos estelares. Por exemplo, as referidas correntes mostram que a nossa galáxia tem crescido constantemente ao longo de bilhões de anos, dilacerando e absorvendo sistemas estelares menores.

"Observamos esses fluxos sendo destruídos pela atração gravitacional da Via Láctea, e posteriormente tornando-se parte da Via Láctea. Este estudo nos fornece uma visão dos hábitos alimentares da Via Láctea, tais como que tipos de sistemas estrelares menores ela 'come'. À medida que a nossa galáxia envelhece, ela fica mais gorda", disse Ting Li, a autora principal do estudo da Universidade de Toronto.

A pesquisadora e sua equipe internacional de colaboradores iniciaram um programa especial chamado Pesquisa Espectroscópica de Correntes Estelares do Sul (S5, na sigla em inglês) para medir as propriedades de fluxos estelares que são os restos fragmentados de pequenas galáxias vizinhas e aglomerados de estrelas que estão sendo dilacerados pela Via Láctea.

Li e sua equipe são o primeiro grupo de cientistas a estudar um acúmulo tão rico de fluxos estelares, mediando as velocidades das estrelas usando o telescópio óptico de quatro metros AAT, localizado na Austrália.
Para determinar a velocidade com que as estrelas individuais estão se movendo nas correntes, os cientistas usaram o efeito Doppler. Da mesma forma que os radares medem a velocidade dos veículos.
Ao contrário dos projetos anteriores, que estudaram correntes estelares individuais, o S5 foi projetado para medir o máximo de fluxos possível.
As propriedades dos fluxos estelares também indicam a presença de matéria escura invisível na Via Láctea.

"Imagine uma árvore de Natal. Durante a noite vemos as luzes de Natal, mas não a árvore em torno da qual estão envoltas. Mas a forma das luzes revela a forma da árvore. O mesmo acontece com os fluxos estrelares – suas órbitas permitem detectar a matéria escura", explicou o coautor do estudo Geraint F. Lewis, da Universidade de Sydney.

É exatamente a matéria escura que mantém as correntes estelares em suas trajetórias, definindo a forma observável da "árvore de Natal" cósmica.
As correntes estelares podem vir de galáxias que estão em processo de destruição ou de aglomerados de estrelas. Estes últimos diferem das galáxias na medida em que são um grupo conexo de estrelas, nascidas aproximadamente ao mesmo tempo e que se movem dentro da galáxia como um todo.

Língua da África Ocidental contém pistas sobre origens e evolução da escrita, revela estudo

 


A escrita evolui para se tornar mais simples e eficiente, de acordo com um novo estudo baseado na análise de um sistema de escrita isolado da África Ocidental.

Os cientistas sabem pouco sobre etapas primárias da evolução da escrita nas civilizações antigas do Oriente Médio, China e América Central, mas o desenvolvimento de um alfabeto moderno no ocidente africano oferece pistas sobre as tendências e como outros alfabetos e sistemas de escrita existentes apareceram.
Segundo comunicou nesta terça-feira (11) a Universidade da Nova Inglaterra, na Austrália, um dos seus antropólogos, Piers Kelly, e os do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana, na Alemanha, realizaram uma análise da escrita do povo Vai, da Libéria. O sistema foi criado "do zero" provavelmente em 1834 por oito pessoas "completamente analfabetas que escreviam com tinta feita de bagas esmagadas".
Antes disso, o idioma Vai nunca tinha sido escrito. Durante 171 anos posteriores à sua criação, suas 200 letras silábicas experimentaram mudanças ano após ano. A tendência-chave dessa evolução pôde ser descoberta graças a certos métodos que permitem quantificar a complexidade visual dos símbolos, que com tempo, acabaram adquirindo uma forma "cada vez mais comprimida", algo que simplifica tanto a leitura como a escrita.

"Os inventores originais se inspiraram nos sonhos para desenhar símbolos individuais para cada sílaba de sua língua. Um representa uma mulher grávida, outro um escravo acorrentado, outros foram feitos de emblemas tradicionais", explica Kelly. "Quando esses símbolos foram aplicados à escrita de sílabas faladas, e depois ensinados a novas pessoas, eles se tornaram mais simples, mais sistemáticos e mais semelhantes entre si."

O antropólogo relembrou também a hipótese comumente reconhecida que as letras evoluíram de desenhos para sinais abstratos, tal como ocorreu com alguns hieróglifos egípcios que acabaram por se tornar símbolos do alfabeto fenício. No entanto, essa não é a tendência mais geral, já que na escritura precoce se encontram também muitas formas de letras abstratas.

A característica comum dos alfabetos em suas fases iniciais seria a sua relativa complexidade, que se reduz com tempo, à medida que nascem novas gerações de escritores e leitores. Isso é certo para a língua Vai, mas a equipe acredita que esta tendência de simplificação e compreensão pode explicar também como se desenvolvia as línguas escritas do passado.

"A complexidade visual é útil se está criando um novo sistema de escrita. Gera mais pistas e maiores contrastes entre os símbolos, o que ajuda aos alunos analfabetos", admite Kelly. "Mas logo essa complexidade se interpõe no caminho da leitura e da reprodução eficientes, por isso, desaparece", resumiu.

Turquia pretende cooperar em projeto de estação de pesquisa lunar russo-chinês

 


A Agência Espacial Turca pretende cooperar com a Rússia e a China no projeto da Estação Científica Internacional na Lua, informou o presidente da agência, Serdar Huseyin Yildirim, à Sputnik.


"As perspectivas de nossa interação abrangem muitas áreas, incluindo produção industrial, trabalho conjunto em nossa missão lunar e o projeto russo-chinês da Estação Científica Internacional na Lua", afirmou o chefe da agência espacial, frisando que o órgão criou uma comissão específica para os projetos.

Yildirim ressaltou que a Rússia se já mostrou aberta e proativa com relação à cooperação em todos os pontos do programa espacial turco.
O projeto foi apresentado pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan em fevereiro de 2021 e inclui planos para construir uma base de lançamentos espaciais, enviar o primeiro astronauta turco ao espaço e lançar uma espaçonave à Lua em 2023.
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No final de dezembro de 2021, a China e a Rússia anunciaram a antecipação em oito anos do plano de instalação de uma base lunar, em meio à corrida espacial com os Estados Unidos.

Segundo o vice-diretor da Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês), Wu Yanhua, o novo objetivo é posicionar a estação de pesquisa lunar até 2027. A previsão anterior era para 2035.

Casa Branca: EUA responderão de 'forma decisiva' se Rússia enviar forças militares à América Latina

 


Os Estados Unidos responderão "de forma decisiva" caso a Rússia envie suas forças militares à América Latina, afirmou o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, nesta quinta-feira (13).

"Isso não foi levantado em discussões no diálogo de estabilidade estratégica. Se a Rússia avançasse nessa direção, lidaríamos com isso de forma decisiva", disse Sullivan durante coletiva de imprensa, ao comentar declaração do vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, de que Moscou não descarta presença militar na América Latina.

Mais cedo nesta quinta-feira (13), Ryabkov afirmou que "não pode confirmar, nem excluir" a possibilidade de a Rússia enviar recursos militares à América Latina se os EUA e seus aliados não reduzirem atividades militares perto das fronteiras da Rússia.

"Tudo depende da ação de nossos colegas americanos", disse o ministro em entrevista à rede de televisão russa RTVI, citando a advertência do presidente russo, Vladimir Putin, de que Moscou poderia tomar "medidas técnico-militares" não especificadas se os EUA e seus aliados não atenderem às suas demandas.

Ryabkov liderou uma delegação russa em negociações com os EUA na última segunda-feira (10). As negociações em Genebra e a reunião Rússia-OTAN em Bruxelas ocorreram devido ao aumento das tensões envolvendo os conflitos na Ucrânia.
Bandeira europeia é vista no carro do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em sua chegada para uma reunião com o presidente francês Emmanuel Macron no Palácio do Eliseu, em Paris, na França, em 11 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 13.01.2022
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UE prorroga sanções econômicas contra a Rússia por mais 6 meses
A Rússia já afirmou não ter planos de atacar o país vizinho e reagiu à sugestão acusando a OTAN de ameaçar seu território e exigindo que a aliança militar não incorpore a Ucrânia ou qualquer outra nação ex-soviética como novos membros.

Washington e seus aliados rejeitaram a demanda russa nesta semana, mas as delegações da OTAN e da Rússia concordaram em deixar a porta aberta para novas negociações sobre controle de armas e outras questões destinadas a reduzir o potencial de hostilidades.

Servidores planejam greve, e ministro do STF alerta Bolsonaro sobre perigos do reajuste às polícias

 


Reajuste do governo de Jair Bolsonaro prometido às polícias federais criou uma crise no funcionalismo público. Servidores federais planejam paralisações para o dia 18 de janeiro.

Enquanto sofre a pressão de ao menos 19 categorias de servidores que podem "cruzar os braços" no próximo dia 18, o presidente Jair Bolsonaro foi avisado dos riscos caso a concessão de reajustes para apenas uma categoria pare na Justiça, com o governo obrigado a dar o aumento para todo funcionalismo público.
Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi consultado pelo governo e alertou para o problema, afirmando que se tiver reajuste para uma categoria, acabará tendo para todosescreve o Estado de São Paulo.
A publicação enfatiza que o presidente tem recebido alertas de que o reajuste é gatilho de uma potencial crise mais séria.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem se mostrado contrário ao reajuste. Ele começa hoje (13) conversas com os representantes da Receita Federal e tentar buscar diálogo com os servidores.
Nos últimos dias, operações dos auditores causaram transtornos em portos e na fronteira do Brasil com a Venezuela.
Desde o final do ano passado, quando Bolsonaro anunciou pretensão de conceder reajuste em 2022 apenas a carreiras da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), servidores federais se mobilizam para reivindicar recomposição salarial linear.
Há cinco anos sem qualquer reajuste, a maioria dos servidores do Executivo protesta diante da postura do governo. Além da luta por readequação salarial, os servidores estão empenhados em derrubar a PEC 32 e a Emenda Constitucional 95, o teto de gastos.
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Analista: ao recusar ir à posse de Boric no Chile, Bolsonaro impulsiona política que isola o Brasil

 


Ao fazer constantes declarações demonstrando seu posicionamento pessoal diante de líderes latino-americanos, Bolsonaro cria graves consequências para política externa brasileira. A Sputnik Brasil ouviu analista para entender por que o governo opta por um comportamento não diplomático.


No dia 19 de dezembro, o candidato de esquerda, Gabriel Boric (Convergência Social) ganhou as eleições no Chile ao concorrer com candidato da extrema direita, José Antonio Kast (Partido Republicano).
Desde então, os filhos parlamentares do presidente, Jair Bolsonaro (PL), assim como o próprio, vêm criticando a chegada do esquerdista ao poder, e ontem (12), Bolsonaro disse que não vai à posse de Boric que acontecerá no dia 11 de março, segundo o UOL.

"Quem é que vai na posse do presidente do Chile... Eu não irei. Vê quem vai", afirmou o mandatário.

Bolsonaro levou 72 horas para parabenizar o novo chefe do Executivo chileno, e em uma conduta parecida com a que vem tecendo com a Argentina, cria atritos com mais um país dentro da América Latina, dificultando a integração do Brasil na região.

Sputnik Brasil entrevistou Arnaldo Cardoso, cientista político e analista de política internacional para entender o porquê que o atual governo cria relações extremecidas com o Chile mesmo antes da posse do novo presidente, e se essa postura vai influenciar nos blocos de interligação entre os dois países, como o Mercosul e o Prosul.
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Segundo Cardoso, a não presença do presidente brasileiro na posse de Boric não é nenhuma surpresa, a partir do momento "que a América Latina nunca esteve na agenda de política externa do governo Bolsonaro".

"A equivocada orientação de alinhamento com os Estados Unidos de Donald Trump norteou a política externa nos primeiros anos do atual governo e subverteu a tradição diplomática brasileira, subordinando os interesses do país a uma visão ideológica que resultou em perda de prestígio regional e global do Brasil", analisa.

Além disso, o especialista ressalta que, nos últimos anos, o Itamaraty "abandonou qualquer projeto de liderança regional", e a decisão do presidente de não comparecer à posse "se integra a extensa série de erros que isolaram o Brasil do mundo".
A postura hostil brasileira em relação ao Chile, se estende a conduta com a Argentina, outro país que, publicamente, Bolsonaro critica dando alfinetadas no mandatário argentino, Alberto Fernández.
Cardoso observa a atitude como "um erro grosseiro" misturado a "ignorância e desprezo pela institucionalidade e ritos do Estado". Em sua visão, na atual política externa brasileira "falta entendimento do que é uma burocracia especializada" e sabedoria para distinguir "governo e Estado".

"Política externa é coisa de Estado, é construída no longo prazo por meio de negociações visando a convergência e satisfação de interesses das partes. Não pode estar sujeita aos caprichos do governante de plantão."

Para o cientista político, este tipo de atuação com os vizinhos argentinos é um grande descuido, uma vez que "a Argentina é o principal parceiro comercial e político do Brasil na América do Sul".
"Independentemente do matiz ideológico dos presidentes, essas relações refletem interesses de diversos setores das respectivas sociedades. Promover a discórdia e atritos com vizinhos é um erro grosseiro", pontua.
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Aliança do Pacífico e Mercosul

No final de dezembro, o novo presidente chileno começou a apresentar suas diretrizes para política externa do país e deixou claro que, dentro deste tópico, Santiago vai priorizar as parcerias com a Aliança do Pacífico, grupo econômico formado por Chile, Colômbia, Peru e México.

"Vamos dar prioridade à Aliança do Pacífico no futuro. Já falei com vários dos presidentes, em particular com (Andrés) Manuel López Obrador do México, com o presidente (Iván) Duque da Colômbia, e também temos estado em contato com o Ministério das Relações Exteriores do Peru", disse Boric citado pela RFI.

Cardoso comenta que no começo da campanha, o presidente demonstrou iniciativa para movimentar o Chile dentro do Mercosul e o tornar efetivo no bloco, entretanto, orientado por assessores, posteriormente passou a informar que a Aliança do Pacífico estaria entre as prioridades de seu governo.

"A Aliança do Pacífico, formada em 2012, optou desde o início por um formato mais aberto e com ênfase na liberdade comercial e de investimentos, enquanto o Mercosul sempre visou uma maior integração política no Cone Sul da América do Sul", explica.

Ainda assim, o cientista político salienta que "o bilateralismo foi a orientação predominante adotada pelo Chile nas últimas décadas, preferindo acordos de menor grau de comprometimento".
Vale também lembrar que o país chileno é a única nação da América do Sul que tem acordo de livre comércio com o Japão.
Jair Bolsonaro atende com ministro da Economia, Paulo Guedes e o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo à VI Reunião Extraordinária de Presidentes do PROSUL (videoconferência) em 16 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 13.01.2022
Jair Bolsonaro atende com ministro da Economia, Paulo Guedes e o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo à VI Reunião Extraordinária de Presidentes do PROSUL (videoconferência) em 16 de março de 2021
No entanto, apesar de não se encontrarem, de fato, no bloco mercosulino, Brasil e Chile integram de forma equivalente em outra organização, o Prosul, Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul formado por mais 11 países.
Se as incompatibilidades entre o governo brasileiro e chileno pode minar a relação das duas nações dentro do Prosul, Cardoso diz que, pela aproximação das eleições do Brasil, esse quadro é difícil de acontecer.

"Com os resultados das pesquisas mais recentes de intenções de voto para o pleito de outubro no Brasil, o governo Bolsonaro entrou em contagem regressiva para o seu fim, sem possibilidades de reeleição, portanto, pouca influência terá neste ano sobre os rumos das negociações na região e, de modo geral, sobre temas internacionais", examina.

Em um futuro próximo, o analista acredita que vários arranjos "podem ser objetos de negociações", principalmente pela relevância política e econômica que abarca todos os países presentes neste tipo de organização.
"Mercosul e Aliança do Pacífico juntos, reúnem cerca de 475 milhões de habitantes e mais de 80% do PIB da América Latina. A região carece de um novo modelo de desenvolvimento, e isso pode ser buscado conjuntamente", pondera.
Portanto, uma boa articulação política regional "pode favorecer a concepção e implementação de bons projetos e, consequentemente, um melhor posicionamento desse conjunto de países na arena internacional", diz o especialista.
O presidente cessante do Chile, Sebastián Piñera (esquerda), se reúne com o presidente eleito Gabriel Boric no palácio presidencial La Moneda, em Santiago, 20 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 13.01.2022
O presidente cessante do Chile, Sebastián Piñera (esquerda), se reúne com o presidente eleito Gabriel Boric no palácio presidencial La Moneda, em Santiago, 20 de dezembro de 2021
Boric, ex-líder estudantil, venceu com 54,72% dos votos válidos, contra 45,28% do adversário, José Antonio Kast.
A chegada do jovem chileno ao poder impulsiona uma possível nova onda de esquerda na América Latina, que pode ser amplificada se as pesquisas de intenções de votos no Brasil, as quais apontam o ex-presidente Lula (PT) como favorito, se concretizarem.
Candidato de esquerda Gabriel Boric, de 35 anos de idade, foi eleito presidente do Chile - Sputnik Brasil, 1920, 21.12.2021
Panorama internacional
Analistas explicam como Boric no Chile pode influenciar o cenário no Brasil e Europa


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