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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Homem ganha na Justiça direito de tratar Covid-19 com ivermectina, toma o medicamento e morre nos EUA

 





Um homem de 52 anos, morreu de Covid-19 no último domingo, na Pensilvânia, após sua esposa ter entrado na Justiça para conseguir o direito de tratar o homem com ivermectina. Keith Smith recebeu as duas doses do medicamento antes de sua condição piorar e o médico interromper o tratamento. A morte ocorreu sete dias após a primeira dose. A reportagem é do portal O Globo. 

Keith Smith foi diagnosticado em 10 de novembro sendo internado na unidade de terapia intensiva do hospital em coma induzido 11 dias depois. Com o quadro de saúde piorando, sua esposa, Darla Smith, buscou na ivermectina uma "solução milagrosa'' para a cura do companheiro.

Segundo o jornal The Independent, a mulher foi incentivada por publicações nas redes sociais de grupos conservadores, impulsionados em parte por um serviço de telemedicina pró-Donald Trump que vende prescrições para ivermectina.



Entretanto, a droga é proibida para o tratamento do coronavírus em hospitais nos Estados Unidos devido sua ineficácia e riscos comprovados. A ivermectina é um medicamento antiparasitário, administrado principalmente a animais para tratar sarna e outras doenças.

sábado, 27 de novembro de 2021

Com nova cepa Ômicron, especialista teme que surja variante de COVID-19 tão perigosa quanto ebola

 



Na África Austral o coronavírus está se transformando em uma variante "preocupante", batizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o nome de Ômicron.

No mundo podem surgir mutações tão perigosas quanto o vírus ebola, aponta o presidente da Associação Médica Mundial (WMA, na sigla em inglês), Frank Ulrich Montgomery.
Montgomery alerta para a possibilidade de surgimento de uma supervariante de coronavirus.

"Minha grande preocupação é que possa surgir uma variante tão infecciosa quanto a Delta e tão perigosa quanto o ebola", disse ele em entrevista ao grupo de mídia Funke.

Por enquanto, não há informações precisas sobre os riscos da mutação Ômicron, mas aparentemente ela se propaga muito rapidamente, observou Montgomery, ressaltando que no início da pandemia, o mundo subestimou a sua magnitude.

"Eu também pensei que era uma cepa de gripe. Mais tarde, decidimos que poderíamos conseguir chegar à imunidade de rebanho, mas depois veio a Delta – uma variante altamente contagiosa", disse presidente da WMA.
Imagem ilustrativa do SARS-CoV-2, vírus que causa a COVID-19 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2021
Propagação e combate à COVID-19
Com 50 mutações, OMS declara a B.1.1.529 como variante de preocupação e dá o nome de 'Ômicron'


Ele não descartou a possibilidade de ser necessário realizar revacinação contra a COVID-19 anualmente.
A nova variante foi detectada pela primeira vez em 9 de novembro na África do Sul por meio de uma análise genética.
Muitos apontam para a sua alta transmissibilidade e resistência às vacinas: a variante recém-descoberta (B.1.1.529 ou Ômicron) tem mais mutações na proteína spike do que todas as outras variantes da COVID-19. Nesta sexta-feira (26), a OMS classificou-a como uma variante preocupante.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Nova variante da COVID-19 com alta capacidade de mutação é detectada em 3 países

 


A variante B.1.1.529 foi detectada pela primeira vez no dia 11 de novembro em Botsuana, onde já houve três casos. Posteriormente, foram confirmados seis casos na África do Sul e um em Hong Kong

O virologista Tom Peacock, do Colégio Imperial de Londres, publicou no portal GitHub detalhes sobre uma nova variante da COVID-19 que possui um número "extremamente alto" de mutações e que poderia desencadear novas ondas da doença.

"A quantidade incrivelmente alta de mutações na proteína S sugere que esta poderia ser uma preocupação real", escreveu.

Concretamente, a nova variante apresenta 32 mutações na proteína S, capazes de afetar a capacidade do vírus para infectar as células e se propagar, bem como dificultar que as células imunes do corpo a ataquem.

Peacock observa que "[a nova variante] deveria ser monitorada atentamente devido a este terrível perfil de picos".
Imunização contra a COVID-19 com a vacina da Pfizer em São Paulo, 17 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.11.2021
Propagação e combate à COVID-19
COVID-19: cientistas revelam se vacinados podem transmitir coronavírus
variante B.1.1.529 foi detectada pela primeira vez no dia 11 de novembro em Botsuana, onde três casos já haviam sido sequenciados.
Posteriormente, foram confirmados seis casos na África do Sul e um em Hong Kong, em um passageiro que voltava do país africano.
O especialista concluiu que a exportação da variante à Ásia implica que "poderia estar mais estendida" do que mostram os dados de sequenciamento de genomas.

domingo, 21 de novembro de 2021

Coronavírus em Ponto Novo: Secretaria de Saúde informa aumento de casos, óbito por Covid-19 e faz apelo para população

 


A secretaria de saúde de Ponto Novo, Kelly Duanny, comunicou oficialmente o 14° óbito por Covid-19 no município.  

Em vídeo a secretaria alertou a todos que a pandemia não acabou, e a importância de tomar a vacina, Ponto Novo está tendo um aumento de casos nesta semana 07 pessoas contaminadas e infelizmente aconteceu mais 01 óbito.

Desde o início da vacinação foram registrados três óbitos por Covid-19 de moradores que recusaram em Ponto Novo.

Fonte: Web Interativa

sábado, 16 de outubro de 2021

Radialista José Carlos Benigno é intubado com Covid-19 no Hospital Regional de Jacobina

 


O radialista José Carlos Benigno encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva-UTI do Hospital Regional Vicentina Goulart em Jacobina, após testar positivo para a Covid-19. 

Apresentador do Blitz Total 3ª edição na Rádio Jacobina FM, José Carlos é um dos comunicadores mais competentes do rádio baiano. O mesmo esteve apresentando o seu programa vespertino até a última sexta-feira (8), já nesta quinta-feira, 13, com dificuldades para respirar buscou atendimento médico, onde, após exames foi constatado o comprometimento dos seus pulmões, sendo necessário intubá-lo.

A informação foi confirmada também pelo radialista Geyder Gomes no Blitz Total 1ª edição desta sexta, 15, que pediu orações pela recuperação do colega de trabalho.

Na cidade e nas redes sociais, ocorre uma corrente de energia positiva pela recuperação do grande comunicador José Carlos Benigno, na esperança de que retorne logo para a labuta, em defesa do povo.

Fonte: Augusto Urgente!


quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Três irmãos agricultores que recusaram vacina contra a Covid-19 morrem em intervalo de 8 dias em SC

 

Valdir, Deneci e Denilde Carboni Pedro, de 48, 51 e 53 anos — Foto: Funerária Menino Deus/Divulgação


Segundo a prefeitura de São João do Sul, familiares que também tinham negado a imunização procuraram o posto de saúde após as mortes.

Por Carolina Fernandes Catarina Duarte, g1 SC e NSC

Três irmãos agricultores morreram por Covid-19 em um intervalo de oito dias em São João do Sul, no Sul catarinense. Eles não estavam imunizados contra a doença, segundo a prefeitura da cidade. Uma mulher de 53 anos, que era a mais velha, e um homem de 48, o mais novo do trio, morreram no dia 13 de setembro. Nesta terça-feira (21), a outra irmã, uma mulher de 51 anos faleceu. Os três foram sepultados no cemitério do município.

Segundo a secretária de saúde de São João do Sul, Rejane Elíbio de Borba, Valdir, Deneci e Denilde Carboni Pedro, de 48, 51 e 53 anos foram procurados pelas equipes de saúde diversas vezes para serem imunizados contra a doença. A família nega que a pasta tenha entrado em contato.

"Em função disso eles foram contaminados. Os três acabaram internados e os sintomas não pararam de evoluir. Eles foram levados para a UTI e depois intubados. Dois deles morreram no mesmo dia", disse a secretária.

A última vítima ficou hospitalizada por 21 dias. Ela teve problemas renais e chegou a ser submetida a traqueostomia.

Na cidade, 17 pessoas morreram por complicações da doença até esta quarta-feira (22). Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Segundo o cronograma estadual de vacinação, no momento das mortes os irmãos poderiam estar completamente imunizado quando contraíram a doença.

De acordo com a prefeitura, familiares que também tinham negado a imunização, procuraram o posto de saúde após as mortes. Conforme a secretária de saúde, o caso é considerado atípico no município.




 

sábado, 11 de setembro de 2021

Cidade que Bolsonaro visitou confirma 19 casos de variante delta da Covid-19

 


A cidade paulista Eldorado, que recebeu a visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), confirmou 19 casos da variante delta do coronavírus. As amostras foram coletadas na época em que o mandatário federal passeou por Eldorado, onde ele chegou a ser multado por estar sem máscara.  Bolsonaro cresceu na cidade. Ele ficou no município com os três filhos Eduardo, Flávio e Carlos, nos dias 20 e 21 de agosto. As amostras da Prefeitura de Eldorado foram colhidas entre 22 e 26 do mesmo mês. 

A prefeitura afirmou que a maior parte dos contaminados pela delta são de poucos núcleos familiares, o que facilita o acompanhamento da doença. Como medida protetiva, Eldorado reforçou os cuidados básicos contra a Covid-19, como lavar as mãos, usar máscara, praticar distanciamento social e vacinar com as duas doses assim que possível. Na visita à cidade, o presidente foi flagrado diversas vezes sem máscara, tanto conversando com apoiadores quanto na casa da mãe, dona Olinda. Além da família, o mandatário encontrou um amigo e mostrou uma fazenda, por live, que frequentava quando mais jovem. 





Por não respeitar o uso obrigatório de máscara, Bolsonaro recebeu a quinta multa pela irregularidade no estado de São Paulo. O valor total das multas em Iporanga e Eldorado, ambas no Vale do Ribeira, pode chegar a R$ 3 milhões.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Feira: Boletim registra mais 40 novos casos de covid-19 e taxa de UTI chega a 62%

 


O boletim da Covid-19 em Feira de Santana registrou mais 40 casos da doença. Segundo o comunicado desta segunda-feira (6), não foi registrado óbito pela enfermidade. Com isso, o número total de casos de novo coronavírus chegou a 49,8 mil e o de mortes, 979. 

Mesmo com a redução dos casos, a média de ocupação de leitos de UTI adulto para Covid-19 na rede pública no começo da manhã desta terça-feira (7) está em 62%. Na maior unidade de saúde do município, o Hospital Geral Clériston Andrade, a ocupação chegou a 73%, com 22 dos 30 leitos em atividade. 

Vale lembrar que houve redução de dez leitos de UTI adulto no Clériston Andrade. A secretaria de saúde de Feira de Santana informou que 2,7 mil pessoas estão em isolamento domiciliar.


sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Estudo analisa relação entre diabetes e ocorrência grave de Covid-19

 


Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Bahia verificaram que a diabetes induz uma inflamação nas células circulantes do sistema imunológico com aumento da expressão dos genes ACE2 e ALOX5, tornando-as mais propensas à invasão do novo coronavírus, o Sars-CoV-2. As informações são da Agência Brasil.

“Os pesquisadores também observaram o aumento do leucotrieno B4 (LTB4) nas células sanguíneas desses pacientes, um mediador lipídico associado a alterações como inflamação e comprometimento da cicatrização na diabetes, indicando que o LTB4 pode ser um mediador que aumenta o risco de covid-19 grave em indivíduos com a comorbidade e um dos causadores da resposta inflamatória sistêmica mais pronunciada. Estes pacientes requerem cuidados intensivos com mais frequência devido à lesão pulmonar”, diz a Fiocruz.

Os resultados da pesquisa foram publicados na Diabetes, uma das revistas científicas mais importantes do mundo sobre o tema. 

No estudo, as taxas de mortalidade foram semelhantes entre pacientes com Covid-19 com ou sem diabetes, mas a gravidade foi maior nos indivíduos com a doença, assim como a redução da saturação de oxigênio e o aumento significativo da duração da Covid-19.

Para avaliar o papel da inflamação crônica de baixo grau no agravamento da Covid-19 em pessoas com diabetes, os pesquisadores analisaram dados clínicos e amostras de sangue de pacientes com e sem diabetes internados com o Sars-CoV-2. Segundo a instituição de pesquisa, embora se saiba que a diabetes é um fator de risco para Covid-19, ainda se desconhecem os mecanismos envolvidos na evolução da doença em indivíduos com esta comorbidade.

Os cientistas da Fiocruz ressaltaram que, levando em conta que cerca de 463 milhões no mundo vivem com a diabetes e que a Covid-19 é altamente transmissível, é urgente a necessidade de identificação de mecanismos que previnam a infecção nesse grupo de pessoas.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

COVID-19: 3ª dose adiará retomada das atividades no Brasil para março de 2022, avalia especialista

 


Sputnik Brasil conversou com o médico Sylvio Provenzano sobre a importância da terceira dose da vacina contra a COVID-19, a reabertura total da economia e as variantes do novo coronavírus.

O governo de São Paulo vai iniciar a aplicação da terceira dose da vacina contra a COVID-19 para pessoas com mais de 60 anos a partir de 6 de setembro. O reforço vacinal só poderá ser feito após seis meses da aplicação da segunda dose. Inicialmente, a medida deve atender 900 mil pessoas protegidas com a segunda aplicação de qualquer imunizante. O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) nesta quarta-feira (25).

​A coletiva do governador de São Paulo ocorreu horas depois o Ministério da Saúde ter confirmado que vai aplicar a dose de reforço a partir de 15 de setembro para idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos.

​Em entrevista à Sputnik Brasil, o médico Sylvio Provenzano, ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ) e chefe do serviço de clínica médica do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), defende a aplicação da terceira dose.

"Os estudos têm demonstrado que determinados grupos, como os idosos, têm os níveis circulantes de anticorpos por menos tempo e é necessário um reforço da vacina porque o vírus continua circulando", explica.

Dessa forma, seis meses após a segunda dose, idosos e portadores de comorbidades estão praticamente sem anticorpos e precisam desse reforço, assim como os profissionais de saúde.

"Algumas características fazem com que a COVID-19 possa exteriorizar com maior gravidade, dentre elas a carga viral que o indivíduo recebe. Não por acaso muitas pessoas da área da saúde ficam com a doença na forma mais grave, porque foram expostas a uma carga viral acentuada. Por isso, é importante que esse pessoal tenha a terceira dose, para tentarmos dar alguma proteção adicional a essas pessoas que têm um risco maior se forem infectadas pelo SARS-CoV-2", comenta.
Funcionária de saúde prepara seringa com vacina da AstraZeneca durante campanha de vacinação no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, 29 de julho de 2021
© AP PHOTO / BRUNA PRADO
Funcionária de saúde prepara seringa com vacina da AstraZeneca durante campanha de vacinação no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, 29 de julho de 2021

 

Mistura de vacinas

Estudo divulgado na terça-feira (24) em formato pré-print (quando ainda não foi avaliado por outros cientistas) revela que uma terceira dose de vacina contra a COVID-19 é recomendada para indivíduos com 55 anos de idade ou mais que foram imunizados com o imunizante CoronaVac.

Realizado pelo Instituto do Coração (INCOR) e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o estudo sugere que pessoas acima dos 55 anos que receberam as duas doses de CoronaVac poderiam se beneficiar de uma terceira dose de uma vacina diferente.

Nesta quarta-feira (25), o Ministério da Saúde afirmou que as vacinas a serem usadas na terceira dose devem ser Pfizer, preferencialmente, ou AstraZeneca e Janssen.

​Sylvio Provenzano afirma que estudos mostram que, das vacinas usadas no Brasil, Pfizer e Janssen possuem maior eficácia, enquanto AstraZeneca e CoronaVac são um pouco menos efetivas. Mas com a terceira dose a proteção, independentemente de quais vacinas a pessoa tomou na primeira e na segunda dose, atinge níveis superiores a 90%.

"Por essa razão é que as autoridades sanitárias estão recomendando que, tão logo seja possível, a terceira dose comece a ser aplicada. Eu tomei CoronaVav e posso tomar a Pfizer, AstraZeneca, aquela que estiver disponível no dia. Aguardamos com a paciência dos justos, usando máscaras, lavando as mãos e tentando nos proteger da melhor forma possível."

Frascos com etiquetas de AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Johnson & Johnson e Sputnik V, vacinas contra a doença do novo coronavírus (COVID-19), 2 de maio de 2021
© REUTERS / DADO RUVIC
Frascos com etiquetas de AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Johnson & Johnson e Sputnik V, vacinas contra a doença do novo coronavírus (COVID-19), 2 de maio de 2021

Variante Delta e reabertura

Na semana passada, idosos voltaram ser a maioria dos internados com COVID-19 em hospitais privados de São Paulo. Em junho, pessoas com idades entre 40 e 50 anos eram o maior número entre os internados, agora 52% têm mais de 70 anos.

O ex-presidente do CREMERJ acredita que essa alta é exatamente pela ausência de anticorpos para o SARS-CoV-2 nos idosos, uma vez que a maioria foi vacinada no início do ano.

"[Eles] receberam a vacina, criam anticorpos, ficaram protegidos, pararam de adoecer. Na medida em que esses anticorpos vão saindo do organismo, sem a dose de reforço da vacina, eles não têm como ser novamente formados."

alta de internamentos entre idosos pode estar ligada também à variante Delta, que é mais contagiosa e começa a se espalhar pelo país. O Rio de Janeiro é considerado o epicentro da variante Delta e atualmente possui 96% da capacidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos do Sistema Único de Saúde (SUS) ocupados.

Funcionário de saúde aplica dose da vacina AstraZeneca durante campanha para imunização de população de rua no Rio de Janeiro
© REUTERS / RICARDO MORAES
Funcionário de saúde aplica dose da vacina AstraZeneca durante campanha para imunização de população de rua no Rio de Janeiro
Nesta quarta-feira (25), a prefeitura do Rio de Janeiro recuou no plano de flexibilização das restrições de combate à COVID-19, cuja primeira fase estava marcada para começar em 2 de setembro. Não há mais data para dar a sua partida.

Por causa das novas variantes e da necessidade de uma terceira dose, Sylvio Provenzano acredita que as previsões iniciais de reabertura precisam ser revistas.

"É necessário que a gente tenha um grupo de pessoas suficientemente defendido com anticorpos para que a doença se torne mais espaça para que a gente possa voltar a ter mais segurança. As previsões iniciais que davam os meses de novembro e dezembro como uma retomada das atividades com absoluta segurança, infelizmente estavam erradas. Acho que a partir de fevereiro ou março de 2022", pondera.

O médico ressalta que o SARS-CoV-2 "veio para ficar" e para que a doença se torne menos frequente o país precisa vacinar pelo menos 70% de sua população. Por isso, ele defende que são necessárias que nova plataformas de desenvolvimento de vacinas sejam criadas, "para que a gente tenha vacinas que são seguras, mas se possível com uma eficácia ainda maior do que aquelas que estão disponibilizadas em todo o mundo".

Por fim, Sylvio Provenzano sublinha que as vacinas administradas no Brasil são seguras e que todos devem ir tomar a primeira, a segunda e a terceira dose quando a hora chegar.

"[A vacina] não confere 100% de imunidade, mas ela é segura, não oferece riscos a quem toma. A única contraindicação que existe no Brasil é para a aplicação da vacina da AstraZeneca em mulheres grávidas [...]. [A terceira dose] é muito bem-vinda e nós da área de saúde estamos ansiosamente aguardando que a gente possa tomar a terceira e pode ser qualquer vacina", conclui.

As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik


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