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sábado, 25 de junho de 2022

STJ determina que TCU siga investigando Dallagnol e procuradores pela farra das diárias na Lava Jato




O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Humberto Martins cassou, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globodecisão da Justiça Federal de Curitiba e ordenou que o Tribunal de Contas da União (TCU) retome as investigações contra o ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) e mais quatro colegas que atuaram sob sua coordenação na Lava Jato.

O TCU investiga o pagamento de diárias a Dallagnol e outros procuradores que, somadas, chegam ao valor de R$ 2,2 milhões.

Em abril, em decisão unânime, o TCU responsabilizou Dallagnol e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot pelo pagamento das diárias.  À época, o Ministério Público junto ao TCU entendeu que procuradores da força-tarefa poderiam ter usado opções mais econômicas de diárias e passagens. Em vez de serem transferidos para Curitiba, os procuradores recebiam ajuda para trabalhar na capital, como se estivessem em uma situação transitória.

terça-feira, 3 de maio de 2022

Deputado aciona TCU por superfaturamento de até 550% na compra de Viagra pelas Forças Armadas

 



O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) ingressou com  representação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a investigação de compra de 11 milhões de comprimidos de citrato de sildenafila, o popular Viagra, feita pelo governo federal para as Forças Armadas. De acordo com o deputado, a aquisição teve um superfaturamento de até 550%.

“O prejuízo à União pode passar de R$28 milhões. É dinheiro público indo para o ralo da corrupção enquanto o povo brasileiro recolhe alimentos no lixo e come sopa de osso. Essa situação precisa ser investigada”, afirma o deputado.

Na semana passada, o parlamentar divulgou os detalhes do contrato firmado entre o Comando da Marinha e o laboratório EMS S/A para fornecimento de mais de 11 milhões de comprimidos de citrato de sildenafila de 20, 25 e 50 miligramas de 2019 a 2022. O acordo prevê ainda a transferência de tecnologia de fabricação do medicamento pelo laboratório da Marinha, causando questionamento sobre a finalidade dessa medida e os critérios para a produção de remédios pelas Forças Armadas.

Nos empenhos autorizados pelo governo federal, cada comprimido custa entre R$2,91 e R$3,14, valores muito acima dos praticados pelo Ministério da Saúde. O Pregão Eletrônico n° 74/2021, promovido pelo Departamento de Logística do Ministério da Saúde para fornecimento de 879.912 comprimidos de citrato de sildenafila de 25 e 50 miligramas, obteve o preço unitário de R$ 0,48, mesmo preço alcançado pelo Pregão Eletrônico n° 16/2022, que também foi promovido pelo Departamento de Logística do Ministério da Saúde para a compra de 745.074 comprimidos de 25 e 50 miligramas.  A diferença em relação aos preços de empenhos da Marinha é de  550% 

O gasto total do medicamento comprado pela Marinha pode chegar a R$33.592.714,80. Se a aquisição dos 11.21.624 comprimidos tivesse sido realizada pelo Departamento de Logística do Ministério da Saúde, o Tesouro Nacional teria desembolsado R$ 5.382.059,52, ou seja, a União teria comprado o medicamento com preço 5 vezes menor. “O contrato com a EMS S/A é, no mínimo, desastroso e a transferência da tecnologia não é suficiente para justificar esse absurdo. Claramente, o patrimônio público está sendo lesado, com autorização do governo Bolsonaro”, destaca o deputado Elias Vaz. 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Procurador pede ao TCU que decrete indisponibilidade de todos os bens de Moro por sonegação de impostos

 



O ex-juiz Sergio Moro, que destruiu os empregos de 4,4 milhões de trabalhadores brasileiros, segundo o Dieese, e depois ganhou R$ 3,6 milhões da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, que lucrou com a quebra das construtoras nacionais, pode ficar com todos os seus bens indisponíveis por sonegação de impostos, segundo informa a jornalista Basília Rodrigues, da CNN. "O subprocurador-geral Lucas Furtado pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que declare a indisponibilidade de bens do ex-ministro da Justiça Sergio Moro como medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que Moro recebeu da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela administração judicial de empresas condenadas pela Lava Jato", escreve a repórter.

"Com isso, o subprocurador mudou o próprio entendimento e voltou a defender que o TCU investigue os ganhos de Moro, de R$ 3,6 milhões, pagos pela consultoria. Para Furtado, Moro foi contratado fora do regime CLT e houve a chamada 'pejotização' a fim de reduzir a tributação incidente sobre o trabalho assalariado. 'Ao aplicar a teoria da desconsideração da pessoa jurídica, o TCU é competente porque há dinheiro público', explicou o subprocurador à CNN. Furtado pede que seja averiguado se Moro, ao viajar para morar nos Estados Unidos, apresentou declaração de saída definitiva do Brasil ou deixou de pagar imposto de renda sobre seus tributos", aponta a jornalista.


quarta-feira, 18 de agosto de 2021

MP pede que TCU investigue repasse de R$ 3,1 milhões do governo Bolsonaro à TV Record

 


O Ministério Público pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar o repasse de R$ 3,1 milhões do governo federal para a TV Record, feito no dia 6, por meio do Instituto Ressoar. De acordo com o TCU, o dinheiro destinado à preservação e à digitalização do acervo da Record que tem 55 anos saiu do Fundo Nacional de Cultura. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

O procurador-geral Lucas Rocha Furtado questionou se o pagamento é de interesse público e pediu medidas cabíveis em caso de comprovação de uso indevido de recursos públicos. No pedido redigido, ele disse que o acervo "já estaria digitalizado".


quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Voto impresso: Bolsonaro sofre nova derrota no TCU, que defende urna eletrônica e descarta fraudes

 

Bruno Dantas, TCU e urna eletrônica (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | ABr)

Jair Bolsonaro acaba de sofrer mais uma forte derrota em sua missão pelo voto impresso e pela tentativa de deslegitimar a Justiça Eleitoral. Em um voto bastante enfático, o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, defendeu a democracia, rebateu os argumentos falaciosos do presidente e descartou fraudes no sistema eletrônico de voto.

O TCU discute os achados de uma auditoria técnica sobre as urnas eletrônicas. Auditores da Corte fizeram um longo trabalho de análise do sistema de votação eletrônico, além da proposta de voto impresso. Em mais de 70 páginas, concluíram que a urna eletrônica é auditável, em diversas fases, e que o voto impresso é que traz em si o risco de fraude.

Dantas reagiu aos ataques de Bolsonaro contra a democracia, mas sem citar o desfile militar realizado nesta terça em Brasília, no dia da votação da PEC do voto impresso, afirmou que esses ataques, embora possam “parecer vistosos, não passam de fumaça”.

“A democracia brasileira nos dias de hoje pode ser comparada metaforicamente a um fino corte, um tecido tramado por aqueles que nos antecederam, a partir de uma delicada e complexa técnica de tecelagem, com milhares de nós e camadas sobrepostas formando um arranjo que chamamos de Instituições, estabelecidas pela Constituição”, disse Dantas. “Esse tecido maleável e flamejante às vezes parece frágil, mas sua estrutura é uma sociedade coesa, representada pela Bandeira Nacional. Qualquer um que a tente rasgar se depara com uma costura resistente, à prova das agressões do que eu chamaria de lâminas do arbítrio”, afirmou o ministro.

“Os ataques à democracia podem ser barulhentos; ao desfilar, podem parecer vistosos, mas não passam de fumaça: pode ser escura e amedrontadora, mas se dissipa na atmosfera cristalina dos ares democráticos. Blindado é o nosso regime de liberdades, blindados são os nossos valores democráticos, blindado é o nosso plexo de garantias fundamentais, blindado deve ser o nosso compromisso irrenunciável com a Constituição que juramos respeitar, cumprir e fazer cumprir”, prosseguiu Dantas.

O ministro descartou fraudes no sistema eletrônico de voto e garantiu que ele é “plenamente auditável”, assim como concluiu o trabalho dos auditores do Tribunal. “De maneira geral, o resultado da auditoria permite a conclusão de que o atual sistema de votação eletrônica é plenamente auditável, aderente ao arranjo normativo instituído, embora comporte melhorias em termos de comunicação para evitar a desinformação e aumentar a compreensão dos eleitores sobre o processo”, disse Dantas.

O magistrado também disse acreditar “haver uma responsabilidade coletiva das instituições, dos líderes e da sociedade civil na disseminação de informação correta e responsável, essencial para a formação da confiança e harmonia da sociedade”, ao analisar a desinformação em relação ao sistema eleitoral, propagada por agentes do bolsonarismo, especialmente pelo presidente.

segunda-feira, 7 de junho de 2021

TCU deve desmentir Bolsonaro sobre fake news de relatório sobre mortes por Covid-19

 


O Tribunal de Contas da União (TCU) deverá divulgar uma nota desmentindo a declaração de Jair Bolsonaro de que o órgão teria um relatório “questionando o número de óbitos no ano passado por Covid”.Segundo reportagem da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o ministro Benjamin Zymler, relator de assuntos relativos à epidemia do novo coronavírus no TCU, já teria informado aos colegas da Corte que a afirmação feita por Bolsonaro nesta segunda-feira (7) é inverídica.

No relatório citado por Bolsonaro, os técnicos TCU afirmam que as mortes por problemas respiratórios subiram no Brasil ao longo do ano passado, bem como as provocadas por problemas cardiovasculares.

"Essa foi uma informação trazida para enriquecer o relatório, com dados de registros de óbitos de cartórios. Assim, não se trata de uma informação do TCU. Ademais, fala-se em uma possibilidade de óbitos em relação aos quais a Covid pode não ter sido a principal causa", diz uma mensagem que circula internamente entre os membros do órgão de controle.

A assessoria de imprensa do TCU confirmou que o tribunal divulgará uma nota ainda nesta segunda-feira esclarecendo o assunto.

quarta-feira, 31 de março de 2021

TCU diz que Petrobrás vendeu refinaria a preço abaixo do mercado e pode suspender o negócio

 


O Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) estimou a Rlam (Bahia) em US$ 3 bilhões. O Tribunal de Contas questiona o valor de US$ 1,65 bilhão fechado com o Mubadala, fundo financeiro dos Emirados Árabes

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Walton Alencar Rodrigues, determinou nesta quarta (31) que as áreas técnicas do órgão entreguem em sete dias um parecer sobre a venda da refinaria Landulpho Alves (RLAM) na Bahia por um valor 45% inferior ao cenário-base calculado internamente pela própria Petrobras.

Ministros da corte de contas criticaram a pressa da Petrobras em fechar o negócio e chegaram a alertar que uma tentativa de driblar o controle externo poderá levar à responsabilização de membros da diretoria executiva da estatal.

O ministro Rodrigues afirmou que há “risco de iminente de conclusão do negócio, mesmo antes que este tribunal possa debruçar-se sobre a matéria”, o que representa “possível prejuízo ao interesse público”.

Ficou determinado que as áreas técnicas do TCU terão sete dias úteis para apresentar uma “análise conclusiva a respeito da necessidade ou não de medida cautelar para suspensão da alienação”, afirmou.

O ministro afirma que um cenário-base da Petrobras precificou a RLMA em US$ 3,04 bilhões. A venda para a Mubadala Capital, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, foi fechada e aprovada pela diretoria e conselho da Petrobras por um preço 45% inferior, de US$ 1,65 bilhão. O contrato foi assinado em 24 de março.

Ainda segundo o ministro, esse cenário-base foi elaborado em 2020 e já levou em conta a evolução da pandemia de covid-19, que entra em seu segundo ano. O valor de US$ 3,04 bilhões foi alcançado sem a incorporação de um viés otimista ou pessimista, explicou.

“Esclarecendo que tem havido uma agilização extremamente enfática do procedimento por parte da Petrobras, para concluir a questão antes da conclusão do procedimento no âmbito do controle externo”, afirmou Rodrigues.

A Petrobras já encaminhou ao TCU as informações que embasaram a aprovação da venda por US$ 1,65 bilhão, mas pode voltar a se manifestar no prazo de sete dias, se julgar conveniente.

“Devemos tomar todas a providencias devidas, em vista da importância desse procedimento”, afirmou o ministro relator.

Diretoria terá responsabilidade por venda, diz Bruno Dantas

O ministro Bruno Dantas completou que a diretoria da Petrobras está sujeita a punições.

“Um alerta que a questão se encontra sob análise urgente do tribunal e, evidentemente, se a Petrobras concluir o negócio nesse prazo de sete dias, os seus diretores executivos se sujeitarão às responsabilidades que forem extraídas da apreciação que o TCU vier a fazer”, disse.

Bruno Dantes ponderou que a suspensão imediata da venda da RLAM teria impactos negativos na Petrobras e no mercado, o que justifica a decisão de manter a venda de pé durante o período de análise do TCU.

“Mas é preciso também que a Petrobras saiba que, como o tema está sujeito a uma apreciação urgente do TCU, caso eles desejem assumir o ônus de assinar os documentos e vender essa refinaria antes do prazo da corte, também estarão sujeitos às responsabilidades”, disse Dantas.

Petrobras defendeu decisão

Em comunicados para investidores publicados a semana de 24 de março, quando foi assinado o contrato com a Mubadala, a Petrobras afirmou que a venda respeitou a “faixa de valor” prevista, além de ter sido apoiada pela a avaliação de consultores externos.

“O desinvestimento da RLAM contou com fairness opinions dos bancos Citibank, Rothschild e Santander, pareceres técnicos da consultoria global IHS-Markit e da Fundação Getulio Vargas e parecer jurídico do Dr. Francisco Costa e Silva, ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários e especialista em Direito Societário”, comunicou à época.

O termo “fairness opinion” é usado no mercado de fusões e aquisições para explicar a posição de consultores externos independente, que opinam sob as operações.

No caso de empresas de capital aberto, a decisão final sobre esse tipo de liquidação de ativos cabe aos conselhos de administração e, como a Petrobras é uma empresa de economia mista controlada pela União, está sujeita aos órgãos de controle externo, como o TCU.

“Em todos os processos de venda de ativos a Petrobras estabelece uma faixa de valor que norteia a transação e considera as características técnicas, de produtividade e o potencial de geração de valor do ativo em diferentes cenários corporativos de planejamento”, afirmou a empresa.

Segundo o mesmo comunicado, a revisão dos cenários corporativos foi feita em 25 de novembro de 2020 e levou em conta as premissas de planejamento para quinquênio 2021-2025, como projeções do preço do petróleo tipo Brent, das margens de refino e da taxa de câmbio

Além disso, a Petrobras atribui a venda da RLAM à resolução 9/2019 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e ao acordo firmado com o Cade para liquidar cerca de metade da sua capacidade de refino.

“Hoje é um dia muito feliz para a Petrobras e o Brasil. É o começo do fim de um monopólio numa economia ainda com monopólios em várias atividades”, disse Roberto Castello Branco no dia da assinatura do contrato.

Ele será substituído pelo general da reserva Joaquim Silva e Luna, por decisão do presidente Jair Bolsonaro, tomada em um momento de alta nos preços dos combustíveis.

Por Gustavo Gaudarde, do site epbr

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

TCU aponta ilegalidade na distribuição de cloroquina com dinheiro do SUS e dá ultimato a Pazuello

 


O tribunal constatou postura contraditória da pasta e também cobrou explicações sobre o aplicativo TrateCov. Pazuello tem cinco dias para dar explicações


Um despacho do TCU (Tribunal de Contas da União)  expedido na última sexta-feira (22) deu um ultimato de cinco dias para que o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, dê explicações sobre a distribuição do medicamento hidroxicloroquina, que não possui eficácia comprovada contra a Covid-19, com recursos do SUS (Sistema Único de Saúde). 

O tribunal também cobra explicações sobre quem foi responsável pelo aplicativo TrateCov, que, antes de sair do ar, receitava o medicamento e outros sem comprovação indiscriminadamente. 

Somente em Manaus, durante a crise de esgotamento de oxigênio para pacientes com Covid-19, a pasta distribuiu 120 mil comprimidos de cloroquina.

Segundo o ministro Benjamin Zymler, relator do processo, o ministério exibiu uma postura "contraditória" em relação ao que a própria pasta vinha pregando.

As informações foram reportadas na Folha de S.Paulo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

R$ 133,2 milhões: TCU vê irregularidades em contrato do Ministério da Saúde, assinado por Pazuello para reagentes de testes da Covid-19

 


Relatório do TCU aponta "falta de planejamento e coordenação por parte do Ministério da Saúde" para a aquisição de reagentes usados em testes da Covid-19. Contrato de R$ 133,2 milhões foi assinado na gestão do ministro Eduardo Pazuello

O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou suspeitas de irregularidades em um contato do Ministério da Saúde para aquisição de 10 milhões de kits de reagentes usados em testes da Covid-19. O valor do contato é de R$ 133,2 milhões e foi assinado em 21 de agosto, já na gestão do ministro Eduardo Pazuello. 


Segundo reportagem do jornal O Globo, as supostas irregularidades foram apontadas em relatório produzido Diretoria de Integridade (Dinteg) do próprio Ministério ao TCU. O documento também revela que um pedido de reconsideração apresentado pela empresa que ficou em segundo lugar no processo de aquisição emergencial, alegando direcionamento à vencedora, foi ignorado pelos setores responsáveis e mantido fora do conhecimento de outros integrantes da pasta.

"Conforme explanado por um dos integrantes da Dinteg (Diretoria de Integridade do Ministério da Saúde), a partir da documentação relacionada à contratação, é possível verificar a existência de indícios de irregularidades na contratação, o que evidencia a falta de planejamento e coordenação por parte do Ministério da Saúde para a aquisição", aponta o relatório do TCU.

Ainda de acordo com o Globo, a empresa que venceu, Thermofisher Scientific Inc, representada no Brasil pela Life Technologies Brasil Comércio e Indústria de Produtos para Biotecnologia Ltda, tinha que entregar no total 10 milhões de kits de insumos para extração de RNA (material genético), sendo 3 milhões em setembro, mais 3 milhões em outubro e 4 milhões em novembro. Mas, segundo dados atualizados até a primeira semana de outubro, apenas 336 mil itens (3,3%) haviam sido entregues.

O conhecimento liberta. Saiba mais


sábado, 11 de julho de 2020

TCU proíbe governo de anunciar em sites que promovem jogo do bicho e outras atividades ilegais



O TCU determinou nesta sexta-feira (10) que o governo federal deve parar de anunciar em sites e canais que promovam atividades ilegais ou sem relação com público-alvo de suas campanhas. 

A decisão do Tribunal de Contas da União é do ministro Vital do Rêgo e tem caráter cautelar, ou seja, preventivo. 
Propaganda oficial da reforma da Previdência foi identificada, por exemplo, em sites que apresentavam o resultados do jogo do bicho, atividade considerada ilegal, canais de notícias falsas, infantis, pornográficos e até em russo. 
As informações estão em planilhas da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), agora abrigada no recriado Ministério das Comunicações, que constam em relatório da CPI das fake news. O jornal Folha de S.Paulo também publicou matéria apontando que sites impróprios foram irrigados com recursos públicos
A Secom, que era comandada por Fabio Wajngarten, contratava agências de publicidade, que, por sua vez, compravam espaços por meio do GoogleAdsense para veicular anúncios em páginas de internet, canais do YouTube e aplicativos para celular.

Secom diz que processo foi transparente

O governo disse à época que a responsabilidade pela escolha dos locais onde a propaganda seria publicada era do GoogleAdsense. 
A medida do TCU foi motivada por representação do subprocurador do Ministério Público Federal junto ao tribunal, Lucas Furtado. A alegação é de que houve desperdício de recursos públicos. Vital do Rêgo determinou que o governo tem 15 dias para informar sobre os responsáveis pela campanha e detalhar seus gastos. 
A Secom informou que irá cumprir as orientações e determinações do Tribunal de Contas da União, mas ressaltou que o processo de veiculação dos anúncios foi feito dentro da "normalidade" e com "transparência" e "lisura", segundo o portal G1. 

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