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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Coronel foge para não explicar por que o Exército compra Viagra do laboratório que inundou o país de cloroquina

 


O coronel Anderson Berenguer, diretor do laboratório químico farmacêutico do Exército, não apresentou motivo para negar o convite feito pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, conforme informa a Folha. Mas ao fazer forfait e deixar os deputados à espera de suas explicações, é possível que tenha avaliado que deveria proteger a própria pele. Ou a própria “imagem”, se preferirem. 

Chamado a participar de audiência pública ontem (01/06), o coronel fugiu de ter que debater parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDPs) em curso nos laboratórios públicos do país. Uma dessas PDPs, segundo alega o Exército, é a da transferência de tecnologia para a produção do citrato de sildenafila, (nome científico do Viagra), que incluiu a compra de milhões de comprimidos entre 2019 e 2022. Em carta aos deputados da comissão, Berenguer diz que declinou do “digno convite”, e sugere que a Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil seja chamada a falar.

Jorge Solla, deputado federal do PT-BA, disse ao jornal que “Eles – Forças Armadas – contrataram a aquisição do Viagra como sendo de PDP, com o laboratório EMS. Com isso, fizeram uma compra de Viagra sem licitação. “Nossa suspeita, com evidências fortes, é a de que foi uma forma de burlar a licitação e escolher um laboratório específico”, afirma o parlamentar. Bingo!

Conforme apurou a Comissão, como não existe patente do Viagra no Brasil e o sistema de PDP permite que você não precise fazer licitação, já há quatro anos o Exército adotou a prerrogativa de indicar uma empresa detentora da tecnologia, capaz de transferir suas especificidades a um laboratório público do Brasil. Durante esses quatro anos, segundo o deputado, a Força adota esse expediente sem, contudo, se beneficiar da transferência de tecnologia. Uma forma de burlar a licitação, apenas.

Embora a sociedade ignore se há uma “epidemia de impotência” nas fileiras e o Exército alegue que a compra foi para uso no combate à “hipertensão pulmonar” (doença que costuma acometer mais mulheres, e cuja posologia não é a mesma do Viagra, pois no caso da hipertensão é de apenas 20mg, quando a do Viagra é de 25mg), o contrato segue nesses moldes.

Aí começam as coincidências. Prestaram a atenção ao nome do laboratório que fornece o “estimulante” para as fileiras? Não?! Pois foi o EMS, reconhecidamente o “rei dos genéricos”.

O EMS, maior indústria farmacêutica do Brasil, foi o primeiro laboratório a obter licença da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para produzir a versão genérica do Viagra, no país, em 2014, ano em que expirava a validade da patente do medicamento (fonte: portal Guiame.com). Àquela altura, – 21/06/2014 -, Waldir Eschberger Júnior, o vice-presidente de mercado da EMS, publicou nota, avisando que aguardava apenas isto para disponibilizar o remédio no mercado brasileiro, a expiração da patente.

Tinham diante de si um mercado para lá de promissor, anunciavam, para “um dos medicamentos mais vendidos no país, que movimentou cerca de R$ 170 milhões no ano passado (2013 – grifo nosso). Em âmbito global, esta quantia chegou a US$ 1,9 bilhão.” E avisava: “Queremos ser o primeiro a chegar às farmácias, pois, quem sai na frente, sempre acaba liderando as vendas”, dando mostras do seu “tino” comercial.

E não foi diferente com a Cloroquina, amplamente debatida durante a pandemia, quando foi apresentada por Bolsonaro, filhos e membros do seu governo, como a “saída milagrosa” para as milhares de mortes por Covid-19, em um mercado potencial de R$ 9,7 milhões por mês no Brasil. Bolsonaro queria que a população esquecesse as vacinas e acatasse a sua empulhação negacionista. Fazia corpo mole para a aquisição das vacinas comprovadas cientificamente como eficazes e que não chegavam ao Brasil devido às “negociatas” flagradas pela CPI da Covid.

O que se sabe é que o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército (LQFEx) aumentou em 80 vezes a produção do remédio desde março de 2020, e laboratórios privados prometiam em julho daquele ano ampliar a fabricação. Embora especialistas em saúde pública temessem efeitos colaterais da cloroquina, no uso contra o coronavírus, o embate em torno do medicamento, com contornos técnicos e políticos, movimentou o mercado farmacêutico brasileiro. Diante de tamanha perspectiva, os laboratórios privados ampliaram a fabricação, para distribuição em hospitais e postos de saúde públicos.

O aumento da produção do foi determinado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, defensor enfático da cloroquina. Por que será?

Cloroquina foi assunto dos mais discutidos na PCI da Covid

Antes da pandemia, a média produzida era de 250 mil comprimidos a cada dois anos, quase todos para combater malária e doenças reumatoides, como lúpus. No auge da pandemia foram 2 milhões de pílulas em três meses (março, abril e maio), com prioridade para a covid-19.  A produção ganhou tal ritmo que precisou ser interrompida por falta de insumo – encomendado da Índia -, mas foi retomada em junho de 2020, numa quantia não divulgada pelas Forças Armadas, o que gerou investigação.

O Ministério Público de Contas (MPC) solicitou ao Tribunal de Contas da União auditoria sobre possível superfaturamento nas compras de insumos de cloroquina feitas pelo Exército, sem licitação, e mandou checar também o porquê da ampliação na oferta de um medicamento que ainda não tinha comprovação científica para tratar a covid-19.

O subprocurador-geral do MPC, Lucas Rocha Furtado, investigou se procediam informes de possível superfaturamento. Afinal, o preço do quilo do sal difosfato (matéria-prima produzida na Índia) comprado pelo Exército, na época, havia saltado de R$ 219 para R$ 1,3 mil entre maio de 2019 e maio de 2020.

Como a produção, não atendesse à enorme demanda provocada pela propaganda do presidente, a produção do laboratório militar, localizado no Rio de Janeiro e criado em 1808 (com o nome de Botica Real Militar), não tinha mãos a medir quanto à enorme demanda criada por ele e pelo medo da maior ameaça sanitária já enfrentada pelo Brasil. O país, àquela quadra estava com mais de 1,7 milhão de infectados pelo coronavírus e grande parcela permanecia hospitalizada em estado grave. As Forças Armadas não produziam todo o medicamento, mas apenas o difosato de cloroquina (fabricado desde 1940) e não dominavam a forma mais moderna e com menos efeitos colaterais, o sulfato de hidroxicloroquina, segundo alegavam para a compra, pelo governo, nos laboratórios privados.

Foi aí que entraram os laboratórios privados, prometendo medicamento de última geração, em troca da perspectiva de um mercado de R$ 9,7 milhões mensais. Uma fatia mercadológica a ser disputada. Somente três indústrias particulares estão autorizadas a comercializar a hidroxicloroquina no Brasil: a multinacional Sanofi, e as brasileiras EMS e Apsen. A da Sanofi é importada da Europa. Essa empresa, inclusive, decidiu interromper as vendas no Brasil, em meio à polêmica sobre efeitos adversos em pacientes com covid-19.

Uma quarta empresa, a brasileira Cristália, se ofereceu para também produzir. Essas indústrias farmacêuticas informaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que reuniam condições de produzir 7,2 milhões de comprimidos por mês.

Um deles, o laboratório EMS – Chamado de “rei dos genéricos”. O EMS produz uma hidroxicloroquina genérica, semelhante ao Plaquinol, da francesa Sanofi-Aventis (que tem como acionista o presidente norte-americano Donald Trump). O dono do EMS e de outro laboratório apto a produzir cloroquina, o Germed, é Carlos Sanchez, chegaram a participar de duas reuniões de industriais com Jair Bolsonaro, nas quais o presidente prometeu pressionar a Índia pela venda de produtos necessários à fabricação do medicamento. Sanchez foi um dos que pediram e conseguiram que o imposto de importação dos insumos da cloroquina fosse zerado. Ele também obteve aprovação da Anvisa para estudos clínicos apoiados pela empresa EMS para uso de hidroxicloraquina em pacientes com coronavírus, (de acordo com informações da GZH).

Por toda esta interligação entre uma situação e outra, o coronel Berenger deve ter avaliado com os botões da sua farda se valia a pena amarrotá-la durante horas de depoimento a deputados ávidos a espremê-lo, sobre tema espinhoso e cujas explicações ele talvez não detenha todas. Por fim, concluiu: melhor escapar desses congressistas cheios de tesão para arrancar dele a história da contratação de lotes de Viagra.

Publicado originalmente no site Jornalistas pela Democracia

sábado, 23 de abril de 2022

Redes Sociais: 'Big Techs' pagarão imposto anual e terão que explicar algoritmos sob nova legislação da UE


 

Após acordo entre parlamentares da União Europeia neste sábado (22), Google, Meta e outras empresas podem ter de mudar práticas de negócios na União Europeia (UE).


Google, Meta, Twitter e outras grandes plataformas on-line precisarão fazer mais para combater o conteúdo ilegal que circula pelo continente Europeu, ou enfrentarão multas e punições sob as novas regras para a Internet acordadas pelo bloco.
O acordo veio após mais de 16 horas de negociações, escreve o The Guardian. A ampla Lei de Serviços Digitais (DSA) pode multar uma empresa em até 6% de seu faturamento global por violar as regras.
Violações repetidas podem resultar em uma empresa de tecnologia sendo proibida de fazer negócios na UE.
As novas regras, que entram em vigor em 2024. O Ato para Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês) foi elaborado em um cenário de ação política e regulatória contra plataformas on-line que acontece no mundo inteiro.
As novas obrigações incluem a remoção mais rápida de conteúdo e bens ilegais, explicar a usuários e pesquisadores como seus algoritmos funcionam e tomar medidas mais rigorosas contra a disseminação de informações erradas.
Táticas que induzem as pessoas a fornecer dados pessoais para empresas on-line também serão proibidos.
As empresas podem ser forçadas a entregar dados relacionados a seus algoritmos a reguladores e pesquisadores e também enfrentam o pagamento de uma taxa anual de até 0,05% da receita anual mundial para cobrir os custos de monitoramento de compliance.
Logotipo do Google. - Sputnik Brasil, 1920, 06.04.2022
Panorama internacional
Rússia solicita que Google abandone restrições a briefings do MRE russo no YouTube


segunda-feira, 7 de março de 2022

Espanta Gado: Reunião com os pais para explicar o protocolo de retorno as aulas com segurança

 



A Direção do Colégio LIDIRIO em Espanta Gado, juntamente com a Secretaria de Educação do Município, promoveu uma reunião com os pais na quadra poliesportiva da comunidade 7/2/2022, onde foi explicado sobre o retorno seguro as aulas presenciais para os alunos da rede municipal. A reunião teve a participação dos professores, pais e responsáveis de alunos, que no final receberam lanche e ficaram cientes do protocolo adotado pelo município e a escola Lidirio.




As mais vistas da semana

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Novo estudo pode explicar por que Urano e Netuno não têm a mesma cor

 



Os planetas mais parecidos de nosso Sistema Solar, Urano e Netuno, são quase do mesmo tamanho e têm massa muito aproximada, com composições e estruturas semelhantes, até mesmo taxas de rotação.


Divulgada pela Science Alert e disponível em arXiv, uma nova pesquisa afirma ter encontrado uma resposta para as cores tão diferentes entre os dois "gêmeos" do Sistema Solar.
De acordo com uma equipe liderada pelo físico planetário da Universidade de Oxford, no Reino Unido, Patrick Irwin, uma extensa camada de neblina dilui a tonalidade de Uranoresultando em um orbe mais pálido em comparação com seu gêmeo distante.
Urano e Netuno são compostos por pequenos núcleos rochosos cercados por um manto de gelo de água, amônia e metano. Segundo as medições, possuem uma atmosfera gasosa consistindo principalmente de hidrogênio, hélio e metano com a atmosfera superior cheia de nuvens. Mas essa atmosfera não é homogênea, acredita-se que seja composta de camadas, como todas as outras atmosferas do Sistema Solar.

De acordo com últimos modelos atmosféricos infravermelhos de Irwin e seus colegas, ambos os planetas têm uma camada de névoa fotoquímica. Isso ocorre quando a radiação ultravioleta do Sol quebra as partículas de aerossol na atmosfera, produzindo neblina (chamada de camada Aerosol-2). É um processo comum, visto em Vênus, Terra, Saturno, Júpiter, no planeta anão Plutão e nas luas Titã e Tritão.
Perspectiva da atmosfera de um exoplaneta (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 31.01.2022
Sociedade e cotidiano
Astrônomos revelam que atmosfera de exoplaneta extremo tem semelhança intrigante com a da Terra

"Já que essas partículas absorvem raios ultravioletas (UV), isso explica a menor refletividade UV observada em Urano e também explica por que Urano parece ter uma cor azul mais pálida para o olho humano do que Netuno, uma vez que essas partículas têm um espectro de refletividade visível aproximadamente branco", escreveram os pesquisadores em seu artigo, que ainda aguarda revisão de seus pares.

"A menor opacidade da camada de Aerossol-2 de Netuno também explica por que as manchas escuras [...] são mais fáceis de se observar na atmosfera de Netuno que na de Urano."
Ainda não está claro por que a camada de Aerossol-2 de Netuno não é tão densa quanto a de Urano, mas os pesquisadores acreditam que a atmosfera de Netuno pode ser melhor em limpar a neblina ao nevar metano com mais eficiência do que em Urano.
"Observações futuras de Urano e Netuno [...] podem ajudar a resolver a questão de saber se manchas escuras e regiões escuras são causadas por um escurecimento ou clareamento da camada [mais profunda] de Aerossol-1", escreveram eles. "Este será, esperamos, o foco do trabalho futuro."


terça-feira, 3 de agosto de 2021

Comissão da Câmara convoca Braga Netto para explicar suposta ameaça às eleições de 2022

 


Nesta terça-feira (3), presidente Bolsonaro voltou a defender o voto impresso e atacou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (3) requerimento do deputado Rogério Correia (PT-MG) para convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto.

O general vai ter que esclarecer o conteúdo de uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que atribui ao ministro uma ameaça à realização das eleições de 2022. Braga Netto negou a declaração.

"A suposta ameaça, se confirmada, se constitui em grave crime praticado contra o sistema democrático, definido constitucionalmente, fato este que precisa ser apurado pelo Parlamento brasileiro e demais órgãos estatais de investigação e controle e, se comprovada a ameaça, adotar as providências cabíveis", lê-se no requerimento, reproduzido pela revista Carta Capital.

A reportagem do O Estado de S. Paulo afirma que, em 8 de julho, Braga Netto enviou um recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dizendo que, se não for aprovado o voto impresso e auditável, não haverá eleições em 2022.

Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto após encontro em Brasília, 22 de julho de 2021
© REUTERS / ADRIANO MACHADO
Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto após encontro em Brasília, 22 de julho de 2021

Atualmente, o voto impresso é uma das principais bandeiras defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus aliados.

Bolsonaro volta a atacar Barroso

Nesta terça-feira (3), em conversa com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou a atacar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

"O ministro Barroso presta um desserviço para a população brasileira. Não é uma briga contra o TSE ou STF, é contra o ministro do Supremo que é presidente do TSE querendo impor a sua vontade. Nós sabemos quanto Barroso deve para Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou Bolsonaro, citado pelo jornal Estado de Minas.

O presidente acrescentou ano que vem haverá eleições limpas e democráticas, mas que não serão admitidas eleições duvidosas.

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, durante entrevista coletiva. Foto de arquivo
© AFP 2021 / APU GOMES
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, durante entrevista coletiva. Foto de arquivo
"O Brasil mudou. Jurei dar minha vida pela pátria. Não aceitarei intimidações. Vou continuar exercendo meu direito de cidadão, de liberdade de expressão, de criticar, de ouvir e atender acima de tudo a vontade popular."

Na segunda-feira (2), O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, a abertura de um inquérito administrativo sobre ataques à legitimidade das eleições. O plenário do TSE também aprovou pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro seja investigado no inquérito que apura a disseminação de desinformação.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Prefeito Carlos Brasileiro tem prazo de 5 dias para explicar ao TCM o porquê de licitar folha de pagamento próximo de deixar o mandato

 


A Prefeitura de Senhor do Bonfim recebeu nesta quinta-feira (17), uma intimação enviada pelo Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, Plínio Carneiro Filho, cobrando da administração municipal, os motivos para a realização do processo licitatório nº 17/2020, que tem como objetivo a venda da folha de pagamento dos funcionários pelo valor de R$ 3.214.000,00 (Três milhões, duzentos e quatorze mil reais). A publicação do TCM-BA disponibiliza o prazo de 5 dias para que o prefeito Carlos Brasileiro explique tal licitação.


Abaixo publicação do TCM-BA





A publicação do edital para a realização desta licitação gerou para o executivo municipal uma Ação Popular protocolada no Tribunal de Justiça – BA pelo prefeito eleito Laércio Júnior, requerendo ao Poder Judiciário, liminarmente, a suspensão da licitação referida, faltando poucos dias para o fim do mandato. Além do prefeito, constam como alvo da ação popular o secretário de Finanças, Adilson Lopes Brasileiro e o pregoeiro, Valmir Araújo da Silva.

Fonte: Walterley Kuhin

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Sem explicar os 89 mil na conta da esposa ou as rachadinhas, Bolsonaro justifica fim da Lava Jato: 'Porque não tem mais corrupção no governo'

 



O CUMULO DO CINISMO DA HIPOCRISIA

O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) rasgou elogios à sua gestão, reconheceu que colocou fim à operação Lava Jato e justificou a atitude com o argumento de ausência de corrupção no seu governo. “Não quero acabar com a Lava Jato, eu acabei com a Lava Jato, porque não tem mais corrupção no governo”, explicou Bolsonaro nesta quarta-feira (7).

O presidente ainda afirmou ter “orgulho e satisfação” em fazer o comunicado. Um dos filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, é alvo de investigação de um suposto esquema de "rachadinha" no seu gabinete quando exercia o cargo de deputado estadual do Rio de Janeiro na Alerj. O ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, está preso e foi localizado no sítio do advogado Frederick Wassef, que tem ligação com a família do Presidente. Investigações também apontam depósitos de Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro no valor de R$ 89 mil. Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, também já foi citado em investigações de supostos esquemas de rachadinha. 


domingo, 7 de junho de 2020

MPF dá 72h para Ministério da Saúde explicar mudanças em dados da pandemia


Procedimento extrajudicial foi aberto pela Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral do MPF. Objetivo é averiguar as razões que teriam levaram o ministério a excluir o total de mortes provocadas pela Covid-19 dos boletins divulgados pela pasta


O Ministério Público Federal (MPF) abriu procedimento extrajudicial para averiguar as razões que teriam levaram o Ministério da Saúde a excluir o total de mortes provocadas pela Covid-19 das estatísticas dos boletins divulgados pela pasta. O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, deverá prestar os esclarecimentos em um prazo de até 72 horas, segundo reportagem do UOL
O procedimento foi aberto pela Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral. No despacho sobre o assunto, o órgão solicita o envio de dados e documentos relacionados ao caso, incluindo uma cópia do ato administrativo que determinou que os dados fossem retirados do painel sobre as mortes relacionadas à pandemia do novo coronavírus, além de pedir esclarecimentos se ocorreram alterações ou omissões nos dados. 
O MPF destacou, ainda, que a transparência deve ser regra no Poder Público, não havendo exclusão de dados estatístico uma vez que "essa restrição de informações limita o acesso do público a dados que são relevantes, não sigilosos, que podem orientar a sua conduta em relação à proteção da própria saúde".

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