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sábado, 29 de junho de 2024

Milhares de manifestantes em Israel exigem eleições antecipadas e libertação de reféns de Gaza

 


Milhares de manifestantes se reuniram em cidades israelenses na noite deste sábado (29) exigindo eleições antecipadas e a conclusão imediata de um acordo para libertar reféns mantidos pelo Hamas por quase nove meses. A maior concentração ocorreu no centro de Tel Aviv, informou um correspondente da Sputnik.

As manifestações acontecem em um contexto onde as negociações não avançam em relação a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza em troca da libertação de reféns, além da ameaça de uma guerra em grande escala com o Líbano.
O protesto tradicional em Tel Aviv está acontecendo perto do complexo de prédios do governo, onde fica a sede do Ministério da Defesa de Israel. Forças policiais foram posicionadas no local para bloquear o trânsito no centro da cidade e erguer barreiras.
Os manifestantes agitam bandeiras nacionais, entoam slogans antigoverno, tocam tambores e seguram fotos de reféns. A ação foi coordenada com a polícia e até agora foi realizada sem perturbar a ordem pública.
Bandeiras em miniatura dos EUA e de Israel em marcha por Israel em Washington, D.C. EUA, 14 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 11.06.2024
Panorama internacional
'Saia justíssima': tentativa de interferência política de Israel nos EUA abala relação entre aliados
Vários familiares de reféns mantidos na Palestina falaram durante o evento, e um ex-refém discursou para a multidão por vídeo. Uma das familiares, Ayala Metzger, cunhada do refém Yoram Metzger, disse que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é cúmplice das mortes de reféns israelenses por causa de sua insistência em continuar a guerra.

"O que existe entre nós e os nossos entes queridos é a insistência de Netanyahu em não acabar com a guerra como parte de um acordo. A implicação de continuar a guerra é o assassinato dos reféns pelo governo israelense! Haverá sangue em suas mãos!" disse Ayala Metzger, de acordo com a mídia israelense.

Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque com foguetes em grande escala contra Israel e rompeu a fronteira, atacando bairros civis e bases militares. Cerca de 1,1 mil pessoas em Israel foram mortas e aproximadamente 240 foram sequestradas durante o ataque.
Em retaliação, Israel ordenou o bloqueio total de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. A ação, até o momento, deixou mais de 37,4 mil mortos e mais de 85,6 mil feridos.
Acredita-se que um total de 120 reféns ainda sejam mantidos pelo Hamas em Gaza.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Eleições 2024 em Saúde: Aucí do Haras desfruta de vantagem confortável sobre Dra. Adriana, revela pesquisa feita

 



Uma pesquisa eleitoral realizada recentemente na cidade de Saúde, encomendada pela Rádio Paiaia FM e conduzida pela ECONOMIC Pesquisas, revelou dados promissores para os candidatos Aucí do Haras e Dra. Adriana. De acordo com os resultados, na modalidade espontânea, Aucí do Haras obteve 57,25% das intenções de voto, enquanto Dra. Adriana alcançou 21,75%. Já na modalidade estimulada, Aucí do Haras manteve a liderança com 57,50%, seguido por Dra. Adriana com 24,50%.

Nulos, Brancos e Indecisos Totalizando 19%, Revela Pesquisa”

A pesquisa, que contou com uma amostra de 400 entrevistas, apresentou uma margem de erro de 4,78% e um grau de confiança de 95%. Ela foi realizada nos dias 17 e 18 de abril de 2024 e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BA-08178/2024.

Além dos números relacionados às preferências eleitorais, a pesquisa também abordou a aprovação do governo local, revelando que 86,75% dos entrevistados consideram o governo como ótimo, bom ou regular, enquanto 13,25% o avaliam como ruim ou péssimo.

Esses resultados indicam um cenário político favorável para o candidato Aucí do Haras que tem como adversária a Dra. Adriana na cidade de Saúde, apontando para uma possível continuidade no poder local.

Fonte Web Interativa


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domingo, 29 de maio de 2022

Bolsonaro está 'desesperado' e rifa Petrobras de olho nas eleições, dizem analistas

 


Sob pressão dos preços dos combustíveis e das pesquisas eleitorais, o governo do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), tem dado sinais de que pretende privatizar a Petrobras.

A Sputnik Brasil ouviu um economista, um jurista e um petroleiro para analisar as intenções por trás da proposta. Segundo eles, a privatização não reduziria os preços.

Nas últimas semanas, o governo Bolsonaro voltou a falar em privatizar a Petrobras. Pouco depois de assumir o cargo neste mês, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, apresentou pedido de estudos para a privatização da empresa. Na quinta-feira (26), a ideia foi reforçada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou durante o Fórum Econômico Mundial que a estatal será privatizada caso Bolsonaro seja reeleito nas eleições de outubro. Já nesta sexta-feira (27), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que ou a empresa é privatizada, ou serão necessárias "medidas mais duras".
As declarações vieram acompanhadas de uma nova indicação de Bolsonaro para o comando da Petrobras, apontando para o cargo de presidente o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade. A mudança ocorre 40 dias após o último indicado, José Mauro Coelho, assumir a empresa. Bolsonaro tem criticado a estatal devido ao crescente aumento dos preços dos combustíveis, que tem causado problemas à administração.
Palavras de Adolfo Sachsida, Secretário de Política Econômica (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 27.05.2022
Adolfo Sachsida, então secretário de Política Econômica do Ministério da Economia. Foto de arquivo
Um dos aspectos da proposta de privatização e mudanças na Petrobras seria exatamente um aceno de Bolsonaro aos eleitores em relação a esses preços, que têm impulsionado a inflação no Brasil e corroído a renda da população. É o que aponta o economista Eduardo Costa Pinto, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que classifica a proposta de "uma bravata".

"Não há nenhuma possibilidade de o preço dos combustíveis cair com a privatização da Petrobras. Isso é uma falácia, isso é um argumento em abstrato de quem não entende nada da estrutura da cadeia do petróleo, que vai desde a produção e o refino até a comercialização", afirma o economista em entrevista à Sputnik Brasil.

Costa Pinto também ressalta que Bolsonaro tem instrumentos para alterar a política de preços praticada pela estatal ao mudar a composição do conselho administrativo da companhia, que delibera sobre o tema. Ao longo do governo Bolsonaro a Petrobras manteve o chamado preço de paridade internacional (PPI), política que desde a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) atrela o valor dos combustíveis ao mercado internacional.

"Em 2021, 40% da inflação foram devidos à variação de preços associados aos derivados de petróleo. Durante o governo Bolsonaro, a gasolina subiu 70% e o diesel subiu 90% nas refinarias. É um aumento impressionante. Hoje o gás de cozinha custa R$ 132, em média, no Brasil, quase 10% do salário mínimo", ressalta o pesquisador do Ineep, que estuda a Petrobras de perto e há anos mantém um canal de discussão sobre a economia brasileira.

Cartaz criticando o presidente Jair Bolsonaro no local onde o Sindicato dos Petroleiros da Petrobras vende gás de cozinha de baixo custo na favela Vila Vintém, Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 27.05.2022
Cartaz criticando o presidente Jair Bolsonaro no local onde o Sindicato dos Petroleiros vende gás de cozinha de baixo custo na favela Vila Vintém, Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2021
Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), lembra que a promessa de privatização da estatal é antiga no governo Bolsonaro e que o novo aceno seria uma cortina de fumaça para esconder a responsabilidade do governo em relação aos preços e culpar a Petrobras pela situação. Além disso, Bacelar enxerga uma tentativa de barganha de Bolsonaro com o conselho da empresa.

"Ele [Bolsonaro] sinaliza a esses acionistas minoritários que hoje estão no conselho de administração que ele precisa ter algum tipo de controle dos preços no Brasil devido ao processo eleitoral que se aproxima. O Bolsonaro está completamente desesperado porque sabe bem que esse vai ser um dos temas centrais durante este ano e que vai impactar no resultado eleitoral deste ano", afirma Bacelar em entrevista à Sputnik Brasil.

Petrobras deve gerar R$ 1 trilhão nos próximos 5 anos

Para o economista Eduardo Costa Pinto, a recente tentativa de mudança na direção da Petrobras é também uma sinalização do governo Bolsonaro para grandes empresários brasileiros e internacionais de que ele pretende viabilizar a privatização da estatal. O pesquisador destaca a capacidade de geração de caixa da Petrobras e aponta que os valores envolvidos são gigantescos.

"Segundo o planejamento estratégico da Petrobras do ano passado, e levando em conta o aumento do preço do petróleo mais recente, a estimativa é que nos próximos cinco anos a Petrobras vai gerar de caixa em torno de R$ 1 trilhão ou mais. E como não há grandes despesas financeiras, a estimativa é que a distribuição de dividendos, caso não se altere nada na política, seja em torno de R$ 350 bilhões a R$ 400 bilhões", aponta o professor.

"Quando Guedes e Bolsonaro sinalizam isso, eles dizem o seguinte: 'Andar de cima, pessoal da grana, vem comigo, que eu vou entregar a Petrobras para vocês, vou privatizar do jeito que eu estou privatizando todos os outros ativos pela metade do preço'", comenta.
Instalações da Refinaria de Paulínia (Replan), da Petrobras, em São Paulo, Brasil, 3 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.05.2022
Instalações da Refinaria de Paulínia (Replan), da Petrobras, em São Paulo, Brasil, 3 de maio de 2022
O economista faz menção às recentes privatizações de ativos da Petrobras. Estimativas do Ineep apontam que as refinarias vendidas pela estatal desde o ano passado tiveram valores entre 30% e 70% abaixo do mercado. Costa Pinto avalia que a Petrobras "tem sido fatiada" e "privatizada por dentro", tendo vendido mais de R$ 200 bilhões em ativos desde 2016. Além das refinarias, já foram vendidas, entre outros patrimônios, a BR Distribuidora, a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), a Transportadora Associada de Gás (TAG) e a Gaspetro.

'Esquartejamento' da Petrobras é feito 'sem preocupação regulatória'

No início do governo Bolsonaro, Guedes prometeu R$ 1 trilhão com privatizações a partir da Secretaria Especial de Desestatização do Ministério da Economia e, mais tarde, da criação do Programa Nacional de Desestatização (PND), que incluiria, entre outras empresas, a Eletrobras e os Correios na lista de privatizações. As políticas lembram o Plano Nacional de Desestatização (PND) de Fernando Collor e o Conselho Nacional de Desestatização, de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Apesar das semelhanças, Costa Pinto acredita que as privatizações no governo Bolsonaro são mais agressivas que as dos anos 1990, pois agora não haveria "nenhuma preocupação regulatória com o efeito sobre preços". Como exemplo, ele aponta um suposto problema de interpretação legal sobre uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a venda de subsidiárias da Petrobras sem aval do Congresso Nacional. "Todas essas refinarias nunca foram subsidiárias", afirma.
Refinaria da Petrobras em Cubatão, São Paulo - Sputnik Brasil, 1920, 27.05.2022
Refinaria da Petrobras em Cubatão, São Paulo
Bacelar classifica a venda dos ativos da estatal de um "esquartejamento" e uma tentativa de driblar requisitos legais para a venda da Petrobras.

"Estão fatiando a empresa e vendendo ativos estratégicos do sistema Petrobras sem qualquer discussão com a sociedade, sem um processo licitatório transparente e sem o aval do Congresso Nacional", afirma, ressaltando que essa situação tem gerado disputas judiciais devido a supostas ilegalidades no processo.

Privatização da Petrobras é 'deslocada da realidade mundial' e ideia de ineficiência é 'sem base'

O jurista Alessandro Octaviani, professor de direito econômico da Universidade de São Paulo (USP), aponta que o projeto de privatização da Petrobras vai na contramão do mundo. O coautor do livro "Estatais", que esmiúça o papel dessas empresas dentro e fora do Brasil, explica que o setor de energia ao redor do planeta tem plena participação de estatais.

"No mundo, cerca de 80% das reservas de petróleo são estatais e exploradas por empresas estatais. Além disso, o preço do petróleo é ditado por um cartel de Estados, a OPEP [Organização dos Países Exportadores de Petróleo]. [...] A presença estatal na economia do petróleo é plena e verticalizada. A proposta de privatização é completamente deslocada da realidade do mundo, vai na contramão de tudo o que os Estados de fato fazem", afirma Octaviani em entrevista à Sputnik Brasil.

O jurista ressalta que há inúmeras estatais nos EUA e na Europa nas mais diversas áreas, como energia, crédito, tecnologia e serviços públicos. "São uma peça fundamental do desenho jurídico para o desenvolvimento dos EUA e da Europa. Mas esses centros também exportam o discurso de que 'estatais não existem ou são coisa do passado', a fim de que elites frágeis intelectualmente assumam essa mentira como verdade", diz o professor.

Para Octaviani, esse discurso busca enfraquecer essas economias nacionais para garantir a expansão de empresas dos EUA e da Europa. Dessa forma, segundo ele, foram criados argumentos para associar as estatais a uma ideia de ineficiência, o que para o pesquisador "não tem base técnica".

"Os interesses do mercado financeiro geram ideologias, narrativas econômicas, doutrinas jurídicas e legislação para proteger suas posições de ganho. Esse discurso é só isto: justificativa sem base técnica para garantir ganho ao investidor em detrimento do desenvolvimento nacional e da concretização da Constituição Federal", conclui.

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Lula é ovacionado em BH e manda recado a Bolsonaro: 'você tem medo de perder as eleições e ser preso'

 



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (9) e destacou os prejuízos do atual governo para o povo brasileiro. 

"A gente tem que falar: ‘Bolsonaro, seus dias estão contados’. Não adianta desconfiar de urnas. Você tem medo de perder as eleições e ser preso depois", disse Lula durante evento em Minas Gerais. "Não é Lula que vai derrotar Bolsonaro. É o povo mineiro e o povo brasileiro", declarou. "Nosso adversário mente sete vezes por dia, é rei das fake news. Conta mentira todo dia contra o povo". 

Em seu discurso, o ex-presidente também lembrou de milhões de brasileiro na situação de insegurança alimentar. "Tem gente correndo atrás de carcaça, de osso, que vergonha? O povo está deixando de comer não porque falta comida, mas sim porque falta dinheiro, vergonha", disse. 

"Quero não ser candidato de uma aliança, mas de um movimento, das pessoas que ficaram desempregadas, dos 19 milhões passando fome […] dos milhões que estão trabalhando nos aplicativos sem férias, sem seguridade social, sem descanso remunerado. É possível aumentar o salário mínimo, cuidar da pequena e media agricultura, colocar humildes na universidade, colocar crianças em escolas técnicas, mandar filhos dos trabalhadores estudar no exterior, como no Ciência Sem Fronteiras", disse.

"Esse país era respeitado pelo mundo inteiro e hoje virou pária porque ninguém quer contato com esse presidente, que não representa o povo brasileiro", afirmou.

“Nós estamos enfrentando um adversário que representa antidemocracia, o antiamor, antipaz, antieducação, antidesenvolvimento, a ignorância, a violência e o fascismo, que temos que jogar no esgoto da história. O Brasil nasceu para a democracia e o desenvolvimento”.

Ele destacou que é o PT precisa ganhar as eleições para defender educação, o desenvolvimento, ciência e tecnologia, emprego, qualidade de vida do povo, lutar contra a fome. Para isso, segundo o petista, será preciso ir para as ruas, bairros e para as fábricas para derrotar as mentiras de Bolsonaro, destacando a importância da militância para vencer as eleições.  

"Nós, que pensamos em educação, emprego, aumento salarial, ciência, que queremos aumentar a qualidade de vida, almoçar, jantar e tomar café todo dia. Haveremos de ganhar as eleições", afirmou.

O ex-presidente também afirmou que o golpe contra Dilma Rousseff "foi para piorar tudo nesse país". "Estou de volta com a energia que eu tinha quando eu tinha 30 anos de idade. Com motivação política do mesmo jeito que eu tinha quando eu comecei, porque eu tenho uma causa: libertar o povo brasileiro desse sofrimento", destacou.

Lula também comentou sobre a perseguição que ele sofreu. “Eu sabia que a verdade iria vencer a mentira. E hoje quem está com vergonha de andar na rua é o facínora do [Sergio] Moro e o [Deltan] Dallagnol, porque passaram o tempo mentindo para a sociedade brasileira. Eu quero que a imprensa diga que vai pedir desculpa ao povo brasileiro”



 


sábado, 14 de agosto de 2021

Lula: “Bolsonaro é covarde e só inventou o voto impresso porque sabe que não tem como ganhar as eleições”

 


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista ao portal Folha de Pernambuco e considera que Jair Bolsonaro contestou o sistema eleitoral de urnas eletrônicas “porque sabe que não tem como ganhar as eleições”.

 “Ele só inventou isso [voto impresso] porque sabe que não tem como ganhar as eleições depois do desastre que é seu governo para o povo brasileiro”, disparou.

O petista ainda recorda que “há 20 anos que tem eleição no Brasil para todos os cargos pela urna eletrônica. Os mesários imprimem o resultado de cada sala, todo mundo fiscaliza. Ele elegeu os filhos todos na urna eletrônica, não? Agora, que ele vai perder, resolveram inventar isso. Ele vive de mentira em mentira, enquanto o povo brasileiro luta para colocar comida na mesa”. 

De acordo com Lula, “Bolsonaro não será derrotado por um partido ou um outro candidato. Será derrotado pelo povo brasileiro, que vai corrigir esse acidente”.

Ele também afirmou que o mandatário “não tem noção, vocação, equilíbrio ou capacidade de ser presidente da República. É um sujeito que passa o dia inteiro espalhando mentiras”. 

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Ministro da Justiça admite ao TSE que não há prova de fraudes nas eleições

 

(Foto: MJSP)

Em depoimento ao corregedor-geral eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, nesta quinta-feira, 12, o ministro da Justiça, Anderson Torres, admitiu, assim como o coronel da reserva Eduardo Gomes, que também foi ouvido pelo corregedor, que não há provas de fraudes nas eleições.

Os depoimentos ocorreram no âmbito do inquérito administrativo aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar os ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral.

Mais cedo, foi informado que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou ao TSE a investigação de Anderson Torres por campanha antecipada, após ter participado de transmissão ao vivo, no dia 29 de julho, ao lado de Jair Bolsonaro.

Salomão determinou que será inserido no inquérito o pedido do ministro Alexandre de Moraes.

O ofício de Moraes contra o ministro integra o inquérito das fake news, no qual Bolsonaro também foi incluído após suas denúncias de supostas fraudes eleitorais através das urnas eletrônicas. Moraes aceitou a notícia-crime feita pelo TSE contra o chefe do Executivo.

Segundo a CNN, o processo contra Torres já está em avaliação pelo corregedor geral do TSE, ministro Luís Felipe Salomão, e corre sob sigilo.

Ministro tentou envolver peritos da PF em declarações contra urnas eletrônicas

Anderson Torres tentou envolver peritos da Polícia Federal na tentativa de Jair Bolsonaro de achar provas contra as urnas eletrônicas. Ele levou dois técnicos para uma reunião no Palácio do Planalto seis dias antes da transmissão sobre o tema.

Os peritos se negaram a fazer juízo de valor sem análise oficial da corporação. Mesmo assim, Torres foi à live e apresentou os dados técnicos para, como ele disse, “corroborar” as ideias de Bolsonaro.

“Ao final do encontro, a posição dos peritos foi de que, para se ter um parecer conclusivo adequado, o material apresentado na reunião deveria ser remetido oficialmente à PF para análise mais aprofundada”, diz a PF em em nota.

Na semana passada, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) publicou uma nota desmentindo os ataques de Bolsonaro sobre possíveis fraudes nas urnas eletrônicas.

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Comissão da Câmara convoca Braga Netto para explicar suposta ameaça às eleições de 2022

 


Nesta terça-feira (3), presidente Bolsonaro voltou a defender o voto impresso e atacou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (3) requerimento do deputado Rogério Correia (PT-MG) para convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto.

O general vai ter que esclarecer o conteúdo de uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que atribui ao ministro uma ameaça à realização das eleições de 2022. Braga Netto negou a declaração.

"A suposta ameaça, se confirmada, se constitui em grave crime praticado contra o sistema democrático, definido constitucionalmente, fato este que precisa ser apurado pelo Parlamento brasileiro e demais órgãos estatais de investigação e controle e, se comprovada a ameaça, adotar as providências cabíveis", lê-se no requerimento, reproduzido pela revista Carta Capital.

A reportagem do O Estado de S. Paulo afirma que, em 8 de julho, Braga Netto enviou um recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dizendo que, se não for aprovado o voto impresso e auditável, não haverá eleições em 2022.

Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto após encontro em Brasília, 22 de julho de 2021
© REUTERS / ADRIANO MACHADO
Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto após encontro em Brasília, 22 de julho de 2021

Atualmente, o voto impresso é uma das principais bandeiras defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus aliados.

Bolsonaro volta a atacar Barroso

Nesta terça-feira (3), em conversa com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou a atacar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

"O ministro Barroso presta um desserviço para a população brasileira. Não é uma briga contra o TSE ou STF, é contra o ministro do Supremo que é presidente do TSE querendo impor a sua vontade. Nós sabemos quanto Barroso deve para Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou Bolsonaro, citado pelo jornal Estado de Minas.

O presidente acrescentou ano que vem haverá eleições limpas e democráticas, mas que não serão admitidas eleições duvidosas.

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, durante entrevista coletiva. Foto de arquivo
© AFP 2021 / APU GOMES
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, durante entrevista coletiva. Foto de arquivo
"O Brasil mudou. Jurei dar minha vida pela pátria. Não aceitarei intimidações. Vou continuar exercendo meu direito de cidadão, de liberdade de expressão, de criticar, de ouvir e atender acima de tudo a vontade popular."

Na segunda-feira (2), O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, a abertura de um inquérito administrativo sobre ataques à legitimidade das eleições. O plenário do TSE também aprovou pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro seja investigado no inquérito que apura a disseminação de desinformação.

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