O procurador da República, Vladimir Aras, afirmou no Twitter que a Procuradoria Geral da República deverá investigar fatos narrados pelo agora ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, classificados como “gravíssimos”. Entre os fatos elencados por Aras estão falsidade ideológica, obstrução da justiça e crime de responsabilidade.
Vladimir Aras foi candidato a procurador-geral da República em uma eleição de lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Para o procurador, a interferência política na Polícia Federal é “inadmissível”. O fato indicado de falsidade ideológica pode estar relacionado a informação de Sérgio Moro, durante a coletiva de imprensa, de que a exoneração do diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, não foi assinada por ele, e que ele soube da exoneração “a pedido” nesta madrugada, através do Diário Oficial da União. Moro afirmou na coletiva que Valeixo não pediu para deixar o cargo.
Para Aras, a independência da Polícia Federal pode ser assegurada com a introdução de uma regra de nomeação do diretor geral da instituição via lista tríplice e com termo fixo, com prazo desemparelhado do mandato presidencial. A medida, segundo ele, pode ser aprovada rapidamente pelo Congresso Nacional.
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