A jornalista Miriam Leitão faz referência ao fato de o chefe da PGR, Augusto Aras, ter solicitado ao STF abertura de inquérito para apurar atos pró-intervenção militar, mas Jair Bolsonaro não foi citado. "Na verdade, mais parece que Augusto Aras, o PGR, quer fazer crer que agiu sem ter agido. O famoso para 'inglês ver' do Brasil", afirma
"A Procuradoria-Geral da República justifica a não inclusão do presidente no inquérito que investiga os atos antidemocráticos de domingo com a explicação de que ele apenas 'participou'", escreve Miriam Leitão em sua coluna publicada no jornal O Globo. "Ora, Jair Bolsonaro não é um cidadão comum, nem estava lá desavisado. Na verdade, mais parece que Augusto Aras, o PGR, quer fazer crer que agiu sem ter agido. O famoso para 'inglês ver' do Brasil".
A jornalista acrescenta que "o procurador-geral tem se notabilizado por ser um ajudante do governo, em vez de fazer o papel que a Constituição determina".
"Diante da afronta grave demais à Constituição, ele precisava agir. Aras preferiu fazer de conta que não viu o principal no evento de domingo, que foi a participação do presidente", continua.
"Ao menos se ao final do inquérito ele chegar a alguma conclusão sobre quem financiou e organizou estará ajudando. Melhor isso do que atrapalhar, que é o que ele mais tem feito".
Nenhum comentário:
Postar um comentário