O presidente Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto Foto: Carolina Antunes/PR |
DA COLUNA DE THAÍS OYAMA NO UOL
Jair Bolsonaro não está nem um pouco preocupado com o inquérito que o STF abriu com o objetivo de apurar responsabilidades pelos atos pró-golpe militar de domingo. O inquérito, aberto a pedido do Procurador Geral da República, Augusto Aras, seria para “inglês ver”.
Primeiro porque Aras, indicado ao cargo pelo amigão do presidente, o ex-deputado Alberto Fraga, não incluiu Bolsonaro entre os investigados – o alvo são deputados federais que teriam apoiado e estimulado as manifestações que pediam a volta do AI-5, entre outras iniciativas não toleradas pela Constituição.
Depois, porque o presidente e assessores consideram que a investigação correrá em “ambiente seguro”. Por sorteio, o inquérito ficou a cargo do ministro Alexandre Moraes.
O que inquieta o Planalto de verdade é outra coisa: o mandado de segurança protocolado ontem pelos advogados Thiago Santos Aguiar de Pádua e José Rossini Campos do Couto Correa – o primeiro é ex-assessor da ministra do STF Rosa Weber e o segundo, ex-conselheiro da OAB.
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X.X.X
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