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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Hospitais no Rio de Janeiro já têm de decidir quem usará respirador



Da Folha:
(…) Já sem vagas disponíveis para pacientes com a doença na rede pública, a cidade sente falta dos hospitais de campanha, que ainda não foram abertos. Unidades menores, como clínicas da família, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CERs (Coordenações de Emergência Regionais), estão lotadas, sem conseguir transferir pacientes.
(…) A Folha apurou que cerca de 60 a 70 pacientes esperavam por leitos de UTI na capital nesta quarta (22. Para enfermaria, eram 300 à espera. São pessoas que estão só estabilizadas, em condições inadequadas, muitas vezes sem isolamento e acesso a exames ou respiradores, e atendidas por profissionais que reutilizam máscaras e macacões.
(…) A prefeitura e o estado do Rio têm divulgado apenas taxas de ocupação, sempre abaixo de 100%, que na visão de funcionários do sistema de regulação não refletem a realidade atual de lotações e filas. Pacientes têm esperado horas e até dias por transferências no SUS.
O governo diz que a rede estadual está com 66% dos leitos de enfermaria e 80% dos leitos de UTI cheios, mas considera o sistema inteiro, e não só as vagas de Covid-19. Já a prefeitura comunicou que a taxa de ocupação de todas as UTIs públicas está em 93%.
(…)

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