A coalizão militar liderada pelos EUA transferiu oficialmente a base aérea K1, no nordeste da província iraquiana de Kirkuk, para as Forças Armadas do Iraque. Coalizão nega que motivo seja a propagação do novo coronavírus
Neste domingo (29), o comandante da Operação Resolução Inerente (Inherent Resolve, CJTF-OIR, na sigla em inglês) no Iraque, brigadeiro-general Vincent Barker, informou que a coalizão transferiu a base aérea K1 ao Exército iraquiano.
"A K1 teve papel fundamental para a coalizão, para as Forças de Segurança do Iraque e para o Serviço de Contraterrorismo no Iraque na identificação e destruição das posições do Daesh [organização terrorista proibida na Rússia e demais países] no terreno acidentado das montanhas de Hamrin. Esta continuará sendo uma localização chave para nossos esforços conjuntos de eliminação dos males do Daesh. A transferência de hoje foi coordenada com o Governo do Iraque e é possível graças aos esforços e sucessos dos nossos parceiros das Forças de Segurança do Iraque", disse Barker.
A coalizão citou o sucesso da campanha contra o Daesh no Iraque como um dos motivos para a transferência da K1.
Ademais, o brigadeiro-general reforçou que a iniciativa já vinha sendo planejada, e não está sendo realizada em função da propagação da COVID-19.
Barker também negou que a entrega tenha sido uma consequência dos repetidos ataques realizados por milícias xiitas contra bases iraquianas que hospedam militares estrangeiros.
Apesar da transferência de Kirkuk não ser a única programada, a Operação Resolução Inerente deve se manter no Iraque para "lutar contra o Daesh", indica o informe.
No entanto, as atividades da Operação estão pausadas, em função da pandemia de COVID-19.
Anteriormente, a coalisão já havia entregue a base de Al-Qayyara, na área de Mossul, às autoridades iraquianas.
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