A filha do segurança particular Edson Oenning, 45, que morreu em decorrência da Covid-19, contou que o pai só tinha saído para ir ao mercado desde o início da quarentena. A morte dele foi registrada nesta quinta-feira (2), em um hospital particular da zona oeste da cidade, de acordo com o Uol.
Ele havia sido liberado do trabalho três semanas antes, e estava junto com sua mulher e os três filhos na casa da família, localizada no Brás, região central de São Paulo. No começo da semana passada, o segurança foi ao mercado, acompanhado da esposa, para comprar alimentos e álcool gel.
Assim que voltou para a casa, os sintomas começaram. Edson sentiu falta de ar e dor no corpo, principalmente na região do peito. Na terça-feira (24), a família o levou para um pronto-socorro particular, e foi-lhe dito para voltar para casa.
Na quinta-feira (26), o segurança retornou ao hospital por não conseguir respirar, e em seguida foi entubado na UTI de outra unidade. Uma melhora foi apresentada na terça desta semana (31). No entanto, na quinta (02), o rim dele tinha parado de funcionar e havia água em seu pulmão. A morte ocorreu às 6h.
Apesar de a filha, Jaqueline Gomes da Silva, de 22 anos, ter contado sobre a saída ao mercado, é difícil detectar o momento da infecção, já que os sintomas costumam demorar alguns dias para aparecer.
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