Total de visualizações de página

Leitores online

domingo, 4 de abril de 2021

Aumento de tropas da OTAN na Ucrânia exigirá 'medidas adicionais' da parte russa, diz Kremlin

 


Porta-voz do presidente russo revelou que aumento da atividade militar norte-americana na Ucrânia exigirá da Rússia "medidas adicionais" para garantir a segurança do país.

Na sexta-feira (2), o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que a presença de militares dos Estados Unidos na Ucrânia exigirá a tomada de medidas adicionais pela Rússia para garantir a segurança nacional do país.

"Certamente, esse desenvolvimento do cenário [presença de militares dos EUA na Ucrânia] levaria a um futuro aumento de tensões perto das fronteiras russas. Claro, isso exigirá medidas adicionais do lado da Rússia para garantir sua segurança", declarou Peskov aos jornalistas.

Respondendo à pergunta de que medidas se trata, o porta-voz do presidente da Rússia disse que poderiam ser "todas as que forem necessárias".

Anteriormente, o Departamento do Estado dos EUA acusou a Rússia de ações "desestabilizadoras" na Ucrânia. Além disso, depois das negociações do ministro da Defesa ucraniano Andrei Taran com o chefe do Pentágono Lloyd Austin, o ministério afirmou que Washington apoiará Kiev "em caso de escalada da agressão russa".

O lado norte-americano confirmou seu apoio ao aumento do potencial militar da Ucrânia e recordou que desde 2015 os EUA alocaram à Ucrânia mais de US$ 2 bilhões (R$ 11 bilhões) de ajuda na esfera de segurança.

EUA desenvolvem interceptador para derrubar mísseis hipersônicos

 


No final de março, o Pentágono selecionou duas empresas para desenvolver um Interceptador de Próxima Geração (NGI, na sigla em inglês), capaz de abater mísseis hipersônicos, considerados insuperáveis.

Oficialmente, o objetivo do novo interceptador será combater a ameaça representada pelos mísseis nucleares da Coreia do Norte e potencialmente do Irã, conforme informação do Departamento de Defesa norte-americano.

Além disso, Washington espera que o NGI também seja capaz de neutralizar os mísseis balísticos intercontinentais mais avançados da Rússia e da China. O plano é que esses mísseis interceptores entrem em serviço em meados dos anos 2020 e se tornem o núcleo do sistema de defesa antimíssil dos EUA.

O programa NGI começou em abril de 2020, após a Agência de Defesa de Mísseis dos EUA (MDA, na sigla em inglês) ter solicitado propostas de projetos a diversas empresas, segundo a Reuters. 

No dia 30 de março, o Departamento da Defesa norte-americano firmou dois contratos separados com a Northrop Grumman e a Lockheed Martin no valor total de aproximadamente US$ 7,6 bilhões (R$ 43,3 bilhões), marcando a primeira aquisição importante da defesa sob a administração Biden.

"Com duas empresas envolvidas no projeto, a MDA maximizará os benefícios da concorrência para entregar o míssil de defesa nacional mais eficiente e confiável às tropas o mais rápido possível. Uma vez implantado, ele será capaz de superar as ameaças esperadas para a década de 2030 e posteriores", afirmou o vice-almirante John Hill, diretor da Agência de Defesa de Mísseis dos EUA.

Atualmente, o sistema nacional de defesa antimíssil dos EUA conta com aproximadamente 60 mísseis GMD, implantados no Alasca e na Califórnia. No entanto, os testes dos interceptadores revelaram sua baixa eficiência após derrubar apenas metade dos mísseis disparados em treinamentos.

Na última década, o Pentágono lançou o programa RKV para criar uma nova ogiva antimíssil e substituir os interceptadores cinéticos transatmosféricos existentes. O projeto de bilhões de dólares deveria ser completado em 2025, contudo, em agosto de 2020, o projeto foi cancelado por "problemas com o design dos produtos".

Foi então que o Pentágono anunciou o investimento na modernização da plataforma GMD, anunciando que necessitava de um interceptador completamente novo.

Até que a nova tecnologia seja implantada, Washington pretende fortalecer sua atual defesa antimíssil através de outras forças e meios.

Um dos meios poderia ser a utilização dos sistemas antimísseis de curto alcance baseados em terra (THAAD), já implantados, principalmente, na Coreia do Sul e Guam.

Banqueiro cobra 'mea-culpa' de elite empresarial: 'Ânsia de evitar PT' provocou 'desastre'

 


O banqueiro Ricardo Lacerda, sócio-fundador do BR Partners Banco de Investimento, disse que a elite empresarial deveria fazer um mea-culpa sobre apoio que deu para eleição de Jair Bolsonaro. 

Recentemente, um grupo de banqueiros, empresários e economistas escreveu carta aberta, que já reuniu mais de 1.500 assinaturas, contra o governo Bolsonaro e a favor da democracia. 

"Acho que foi um movimento genuíno, de pessoas perplexas com tanta incompetência, descaso e patifaria. É óbvio que a elite empresarial brasileira precisa fazer uma reflexão, um mea-culpa sobre o apoio que deu a alguém que, analisando de maneira simples e direta, não tem a menor qualificação para o cargo que ocupa. Isso, para mim, sempre foi claro e agora está absolutamente comprovado", disse Lacerda em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. 

O banqueiro, um dos principais nomes do mercado financeiro do país, afirmou ainda que a "ânsia de evitar" um novo governo petista acabou prejudicando o país.

"Havia bons candidatos no primeiro turno em 2018. Mas, na ânsia de evitar o PT, muita gente séria acabou votando em Bolsonaro ainda no primeiro turno. Está aí a origem do desastre que vivemos hoje", argumentou. 

Lula: críticas e elogios

Sobre as eleições de 2022, Lacerda disse que considera o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "uma opção ruim", mas, ao mesmo tempo, elogiou seu primeiro mandato. Lacerda afirmou ainda que, "se voltar o Lula de 2002", "podemos ter um cenário benigno". 

"Acho Lula uma opção ruim. É um nome mais ligado ao passado do que ao futuro. Precisamos de uma liderança nova. Mas ele já foi presidente e fez um ótimo primeiro mandato. Se voltar o Lula de 2002, cercado de pessoas competentes, mantendo as alas ideológicas e fisiológicas do PT mais afastadas, abraçando uma agenda de equilíbrio fiscal, podemos ter um cenário benigno", avaliou.

O banqueiro disse também que um segundo turno entre Lula e Bolsonaro "seria péssimo para o país", mas, "se sobrarem essas duas opções, teremos que avaliar como terão chegado até lá, quais suas sinalizações, seus compromissos em direção ao centro". 

Mercado 'comprou discurso liberal'

Lacerda criticou Bolsonaro e disse que, em 2018, o mercado "comprou o discurso liberal" do então candidato. 

"O mercado sempre faz uma análise superficial, avalia as opções mais imediatas e cria sua narrativa. Comprou o discurso liberal do Bolsonaro, ainda que seu comportamento em três décadas de Congresso tenha sido exatamente o oposto. E, ao longo do seu mandato, Bolsonaro vem explodindo pontes, falando absurdos, promovendo insultos e cometendo erros grosseiros. Tudo isso reverbera mundo afora. Nunca tivemos nossa imagem internacional tão abalada", ponderou. 


 

VÍDEO: Em culto do pastor Valdemiro, igreja pede doações de dinheiro por depósito e até Pix

 


Em culto presidido pelo pastor Valdemiro e transmitido ao vido neste domingo (04), a Igreja Mundial do Poder de Deus pediu doações de dinheiro por telefone, depósito bancário ou via Pix.

Hoje mais cedo, Valdemiro, conhecido por propagandear um “feijão que cura covid” por R$ 1 mil, promoveu uma aglomeração em um culto gigante no pior momento da pandemia.

Agora, ele ministra o culto que pede aos fiéis que doem dinheiro e oferece muitas formas de fazer isso.

O QR-Code que aparece no canto da tela direciona para a tela “Doações Online” (imagem abaixo):

Hoje mais cedo, o pastor Silas Malafaia admitiu que não é preciso ir à igreja para dar ofertas.

“UMA RESPOSTA AOS CANALHAS ! alguns idiotas não sabem , que hoje, as igrejas dispõe dos mesmos sistemas eletrônicos que qualquer pessoa utiliza para fazer pagamentos. Não precisa ir na igreja para dar ofertas ! São tão preconceituosos e mau caráter , que o negócio deles é denegrir”, afirmou Malafaia.


Idoso com Covid-19 morre dois dias após passar por tratamento com cloroquina

 


Revista Fórum - Um paciente de 69 anos, infectado com Covid-19, morreu no Hospital Caridade de Alecrim, no Rio Grande do Sul, dois dias após passar por um tratamento não autorizado com inalações de hidroxicloroquina diluída. Segundo o portal Gaúcha ZH, o tratamento, que não tem eficácia comprovada e é considerado experimental, foi prescrito pelo médico Paulo Gilberto Dorneles.

A família do paciente Lourenço Pereira diz não ter sido consultada sobre o tratamento e afirma que não emitiu nenhuma autorização. Os familiares fizeram uma denúncia ao Ministério Público com pedido de investigação do caso, alegando que o medicamento contribuiu para a piora do quadro de saúde do idoso. 

Em prontuário obtido pela família, há a menção de que, no segundo dia de internação, em 20 de março, o médico prescreveu inalações de hidroxicloroquina a cada seis horas. “Diluir e nebulizar conforme orientação”, diz o campo do prontuário em que são anotadas as “observações”. Confira a reportagem completa na Revista Fórum.

Igreja de Valdemiro Santiago reúne milhares neste domingo em meio a recordes de mortes no Brasil

 


Imagens transmitidas pela Igreja Mundial do Poder de Deus, do Apóstolo Valdemiro Santiago, mostram um grande número de fiéis acompanhando, presencialmente, o culto de Páscoa neste domingo (4) em São Paulo. Em alguns momentos, os participantes do culto parecem não estar respeitando o distanciamento social. A transmissão chama os espectadores para um outro culto, às 14h, também realizado presencialmente.



O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou neste sábado (3) a realização de cultos e celebrações religiosas presenciais em todo o País, no momento em que o Brasil atinge o pior momento da pandemia do novo coronavírus, com sucessivos recoredes de mortes e contaminações diárias. 

O ministro atendeu a ação movida ainda em 2020 pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos. Nunes Marques determinou que sejam aplicados protocolos sanitários nos espaços religiosos, limitando a presença em cultos e missas a 25% da capacidade do público.

“Reconheço que o momento é de cautela, ante o contexto pandêmico que vivenciamos. Ainda assim, e justamente por vivermos em momentos tão difíceis, mais se faz necessário reconhecer a essencialidade da atividade religiosa, responsável, entre outras funções, por conferir acolhimento e conforto espiritual”, observou o ministro em sua decisão.

Marco Aurélio critica decisão de Kássio Nunes que libera missas em plena crise de Covid-19

 

Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, criticou a decisão do colega Kássio Nunes Marques, de liberar a realização de cultos e missas em igrejas e templos religiosos, em meio a maior crise sanitária da história do Brasil. "Pobre Judiciário", lamentou o ministro, que ainda ironizou ao se referir a Nunes Marques como "novato", já que foi o último a assumir uma cadeira no Supremo, indicado pelo presidente em exercício, Jair Bolsonaro.


"O novato, pelo visto, tem expertise no tema. Pobre Supremo, pobre Judiciário. E atendeu a associação de juristas evangélicos. Parte legítima para a ADPF (tipo de processo que discute cumprimento à Constituição)? Aonde vamos parar? Tempos estranhos!", declarou Mello. Nunes Marques inovou no Plenário ao usar a jurisprudência de um caso nos Estados Unidos, método nada ortodoxo no sistema judicial brasileiro. A decisão do ministro indicado por Bolsonaro contraria o próprio STF, que deu autonomia aos estados e municípios para decidirem sobre as ações locais de isolamento.


Minha lista de blogs