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sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Três casos de vírus capaz de paralisar humanos são detectados na Espanha

 


Na província de Sevilha, Espanha, foram identificadas três pessoas infectadas com meningoencefalite, doença do vírus do Nilo Ocidental, transmitida por picadas de mosquitos.

Foram detectados três casos do vírus do Nilo Ocidental na Andaluzia, Espanha, relata na quinta-feira (19) o Ministério Regional da Saúde e das Famílias do Governo Regional da Andaluzia.

As três pessoas infectadas foram registradas em um espaço de 24 horas na província de Sevilha, após testarem positivo à meningoencefalite, e duas delas foram hospitalizadas.

Como resultado, as autoridades sanitárias ativaram imediatamente todos os protocolos e medidas de saúde pública previstos para tal situação.

O vírus do Nilo Ocidental é transmitido através da picada de um mosquito que, por sua vez, o contrai se alimentando de aves infectadas, que são as principais portadoras do patógeno. Além dos humanos, os cavalos também são hospedeiros finais do vírus.

Os doentes sofrem de sintomas como febre, dor de cabeça, dores no corpo, dores nas articulações, vômitos, diarreia, fraqueza muscular ou paralisia. Mesmo que o paciente acabe recuperando, o cansaço e a fraqueza podem persistir por semanas ou meses. Nos casos mais críticos, podem ocorrer doenças neurológicas graves, tais como encefalite ou meningite. Cerca de 10% destes últimos pacientes morrem.

Em 2020 foi registrado na Espanha um total de 76 casos, 40 confirmados e 36 prováveis, sendo que em 30 de julho Modesto González, prefeito de Coria del Río, advertiu que as amostras coletadas pela Estação Biológica Doñana-CSIC nos campos de arroz do Guadalquivir teriam detectado em mosquitos na área "uma carga viral de intensidade comparável à do surto de 2020".

Não há vacina ou tratamento para o vírus do Nilo Ocidental em humanos, embora existam várias vacinas para os cavalos.


terça-feira, 3 de agosto de 2021

Desconfinamento pós-pandemia faz vírus respiratórios mais agressivos surgirem em crianças

 


Os hospitais no Reino Unido estão observando um aumento no número de crianças que sofrem de infecções respiratórias graves. Isso inclui um pico de VSR fora da estação por conta do desconfinamento pós-pandemia.

O pico de uma infecção chamada vírus sincicial respiratório (VSR), em crianças pequenas, algumas com apenas dois meses de idade, resultou em um número crescente de internações hospitalares por bronquiolite, uma inflamação pulmonar semelhante à bronquite no Reino Unido.

Os médicos apontam que as restrições impostas para prevenir a disseminação da COVID-19 também contiveram outros vírus respiratórios. Como muitos países estão suspendendo essas restrições, muitas doenças respiratórias estão se espalhando novamente, segundo reportagem do Science Alert.

O VSR é um patógeno respiratório comum - tão comum na verdade que quase todos nós somos infectados por ele aos dois anos de idade. Para a grande maioria das pessoas, esse vírus causa uma doença leve que se assemelha a um forte resfriado, com coriza e tosse. Esses sintomas normalmente desaparecem sem tratamento dentro de uma ou duas semanas.

Criança é testada para o novo coronavírus, na cidade de Wuhan, na China, 16 de maio de 2020
© REUTERS / ALY SONG
Criança é testada para o novo coronavírus, na cidade de Wuhan, na China, 16 de maio de 2020
No entanto, em aproximadamente uma em cada três crianças, o VSR pode causar bronquiolite, uma inflamação dos bronquíolos, os menores tubos de nossos pulmões. Isso restringe as vias respiratórias e os pacientes apresentam aumento da temperatura e dificuldade para respirar, muitas vezes emitindo um chiado ao respirar.

Embora a bronquiolite muitas vezes possa ser tratada sem muito mais do que fluidos e paracetamol, às vezes pode evoluir para uma doença grave. Se a respiração de um jovem ficar severamente restringida, os sintomas podem piorar, causando temperaturas acima de 38 ºC, lábios azuis e dificuldade respiratória aumentada.

Em crianças pequenas, isso pode resultar na recusa de alimentos e fraldas secas por longos períodos. É quando muitos pais tomam a decisão correta de levar seu filho ao hospital. Embora a maioria dos casos possa ser controlada, a bronquiolite às vezes é fatal. Aproximadamente 3,5 milhões de crianças em todo o mundo a cada ano são hospitalizadas, com cerca de 5% desses casos, infelizmente, resultando em morte.

Onda retardada

Parece que as respostas da COVID-19, como aumento da lavagem das mãos, uso de máscara e redução do contato próximo entre as pessoas, levaram a uma temporada de gripe muito diminuída no inverno de 2020-2021.

O mesmo aconteceu com o VSR, com estudos relatando 84% menos hospitalizações devido a bronquiolite em países do hemisfério norte do que em anos anteriores. Reduções dramáticas também foram observadas na Austrália.

Agora o oposto está acontecendo, afetando um ano inteiro de recém-nascidos que não teriam encontrado muitos vírus respiratórios enquanto as restrições estivessem em vigor. Além do Reino Unido, Portugal também relatou mais casos de crianças hospitalizadas pelos mesmos motivos neste verão no Hemisfério Norte.

No entanto, ainda não é possível identificar definitivamente quais crianças desenvolverão bronquiolite. No entanto, em alguns países, os indivíduos são identificados como de alto risco por meio de fatores de risco conhecidos e recebem tratamentos profiláticos.

Com o VSR, foi demonstrado que certas respostas imunológicas aumentam a gravidade da doença e têm sido associadas ao desenvolvimento de asma. Devido à natureza generalizada do vírus e da asma no Reino Unido, a conexão entre os dois é amplamente estudada.

Cientistas revelam risco de doença mortal após COVID-19 que vírus aumenta 3 vezes

 


Um novo estudo sueco revela que o risco de doenças cardiovasculares perigosas é três vezes maior entre os infectados pela COVID-19.

Pesquisadores da Universidade de Umea, na Suécia, compararam a frequência de surgimento do infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral isquêmico entre os infectados pelo coronavírus e os membros do grupo de controle, que sofreram destas doenças, mas não foram infetados pela COVID-19.

Os cientistas suecos descobriram que a COVID-19 aumentou três vezes o risco de contrair estas doenças, considerando diferentes idades, gêneros e fatores socioeconômicos dos analisados. 86.742 pacientes participaram do estudo, sendo a maior pesquisa deste tipo.

"Nossos resultados sugerem que a COVID-19 é um fator de risco para infarto agudo de miocárdio e acidente vascular cerebral isquêmico. Isso indica que infarto agudo de miocárdio e acidente vascular cerebral isquêmico fazem parte do quadro clínico da COVID-19 e destaca a necessidade de vacinação contra a COVID-19", segundo diz o estudo publicado na The Lancet.

Anteriormente, The Lancet publicou os resultados de um estudo observacional de que participaram pacientes de mais de 300 hospitais britânicos. Quase 25% dos pacientes tiveram complicações renais, sendo as consequências mais graves após o coronavírus apresentadas no estudo. 17% tiveram problemas respiratórios e 12% tiveram problemas cardiovasculares.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 17 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças cardiovasculares. Os especialistas consideram que cerca de 80% de derrames e ataques cardíacos prematuros podem ser previstos.

domingo, 25 de julho de 2021

Vírus do resfriado existiria há centenas de milhares de anos antes dos humanos modernos, diz estudo

 


Os humanos modernos apareceram há 300.000 anos, mas os adenovírus, responsáveis pelo resfriado nos humanos, provavelmente existem há mais de 700.000 anos, teorizam cientistas.

O vírus do resfriado podia existir há mais de 700.000 anos, muito antes do surgimento dos humanos modernos, aponta um estudo publicado no servidor de pré-impressão bioRxiv.

Durante a pesquisa, que ainda não foi avaliada por pares, os cientistas trituraram um par de dentes de bebê em Yana, Sibéria, Rússia, para o analisar, e descobriram restos de vários vírus, incluindo dois genomas do adenovírus humano C (HAdV-C), uma espécie de vírus que tipicamente causa doenças semelhantes ao frio em crianças.

O local é palco de algumas das primeiras evidências diretas de humanos vivendo no Círculo Polar Ártico, limitado, no entanto, a dentes fragmentados pertencentes a crianças entre dez e 12 anos, revelou um estudo publicado em 2019.

Sofie Nielsen, estudante de doutorado na Universidade de Copenhague, Dinamarca, e primeira autora do estudo, explicou ao portal Live Science que os vírus podem entrar nos dentes através da corrente sanguínea e permanecer preservados no tecido duro por vários milhares de anos.

Além disso, continua, os dentes nunca se regeneram, e por isso retêm células ao longo do tempo, fornecendo assim um registro acumulativo de todos os patógenos que uma pessoa encontrou. O ambiente gelado do Ártico também teria ajudado na preservação desses elementos, embora não prevenisse completamente uma fragmentação ao longo do tempo.

Surpreendentemente, Nielsen relatou que não só os vírus HAdV-C tinham alta semelhança genética aos vírus do resfriado que circulou entre os anos 1950 e 2010, geralmente divididos nos subtipos C1 e C2, como também "são mais parecidos com o tipo moderno tipo um e dois", do que com os outros vírus de resfriado antigos.

"Esta descoberta indica que os vários subtipos de adenovírus começaram a divergir um do outro há muitos milhares de anos, bem antes de se tornarem dentes de bebê de dois jovens na antiga Sibéria", concluíram os cientistas, estimando que os adenovírus divergiram há pelo menos 700.000 anos, apesar de admitirem a falta de amostras. Os humanos modernos surgiram há cerca de 300.000 anos.

China confirma morte no país por 'Vírus do Macaco'; doença é rara e não há registro de transmissão humana

 


A China registrou a morte de um veterinário de Pequim que contraiu uma doença rara em primatas, conhecida como Vírus do Macaco, informou reportagem do "Washington Post" de segunda-feira (19) com base em um relatório divulgado no sábado.


A morte, ocorrida em 27 de maio, é o primeiro óbito no país causado pela doença, que não tem registro de transmissão de humano para humano. As pessoas que estiveram com ele tiveram teste negativo para esse vírus. O Vírus do Macaco, ou vírus herpes B, é comum nesse tipo de mamífero. No entanto, muito raramente humanos se infectam. Quando isso acontece, porém, a doença é grave, com inflamação no cérebro. Segundo a reportagem do "Post", a letalidade da virose pode chegar a 80%.

Mas, novamente, trata-se de uma virose muito rara nas pessoas: há menos de 100 casos registrados na literatura médica desde 1932, ano do registro da primeira transmissão desse patógeno de um macaco para um homem. 

Normalmente, vítimas são veterinários ou pesquisadores que lidam com primatas. A vítima sentiu dores, náuseas e vômitos em abril, um mês depois de dissecar macacos mortos. Depois, em maio, ele acabou não resistindo e morreu. Segundo especialistas ouvidos pelo jornal norte-americano, o Vírus do Macaco já está adaptado aos primatas e dificilmente saltaria para o ser humano de modo a permitir a transmissão entre pessoas — diferente do que aconteceu com o novo coronavírus causador da Covid-19.


quinta-feira, 27 de maio de 2021

Vírus 'mais mortal' do que SARS-CoV-2 vai acarretar nova pandemia, alerta diretor da OMS

 


Um vírus ainda mais transmissível e fatal do que a COVID-19 vai suscitar nova pandemia no mundo, prevê o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), ressaltando "certeza evolutiva" desta possibilidade.

O alerta foi dado por Tedros Adhanom Ghebreyesus durante a reunião anual da agência das Nações Unidas com participação de ministros da Saúde de 194 Estados-membros na segunda-feira (24).

"Não se enganem, esta não vai ser a última vez que o mundo enfrenta a ameaça de uma pandemia", afirmou. "Há uma certeza evolutiva de que vai aparecer outro vírus com potencial de ser mais transmissível e mais fatal do que [o SARS-CoV-2]."

Em uma nota mais positiva, o diretor-geral admitiu que a quantidade global de casos e mortes pela COVID-19 registrados tem diminuído há três semanas consecutivas.

No entanto, o diretor-geral da OMS ressaltou que o mundo permanece "em uma situação frágil", e repreendeu as nações que acreditam estar fora de perigo, "não importando sua taxa de vacinação".

Ghebreyesus aproveitou a reunião para reforçar seu apelo aos governos para que doassem doses de imunizantes contra o coronavírus à COVAX, iniciativa apoiada pela OMS e GAVI Alliance.

Até agora, mais de 75% de todas as doses de vacinas foram administradas em apenas 10 países, de acordo com dados da OMS.
Para Ghebreyesus, esta "desigualdade escandalosa" está "perpetuando" a pandemia. Anteriormente, tendo se referido à situação como "apartheid de vacinas".

A eficácia das vacinas contra a COVID-19 já existentes não parece ser prejudicada pelas variantes emergentes do vírus, como a cepa primeiramente detectada na Índia, segundo o diretor-geral da OMS, que avisa que as variantes "estão mudando constantemente" e que as cepas futuras podem "tornar as nossas ferramentas ineficazes e nos arrastar de volta à estaca zero".

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Após chamar a COVID-19 de 'vírus da China', Trump é processado em ação judicial de US$ 22 milhões

 


O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alega que usa o termo ("vírus da China") porque o coronavírus "vem da China". Pequim, contudo, rejeita este rótulo.

Donald Trump está sendo processado na Justiça norte-americana por um grupo sino-americano de direitos civis. Eles alegam que o ex-presidente utilizou termos como "vírus da China" e "gripe kung" ("kung flu", em inglês) para descrever a origem da COVID-19.

O site de fofocas TMZ informou que uma coalizão de direitos civis ingressou com uma ação judicial contra Trump que pode chegar a cerca de US$ 22,9 milhões (cerca de R$ 122,5 milhões).

O grupo reivindica que o 45º presidente dos EUA usou termos depreciativos para descrever a China, sendo responsável pelo recente aumento de violência contra chineses e outras etnias asiáticas nos Estados Unidos.

​Um estudo feito em território norte-americano revelou que houve um aumento de quase 150% nos relatórios de crimes de ódio contra asiáticos no ano passado, após o primeiro surto da pandemia em Wuhan, na China, no final de 2019.

A coalizão de direitos civis também afirmou no processo que Trump não deveria ter usado a expressão "vírus da China", porque ainda não está totalmente claro onde a doença realmente se originou.

Donald Trump, por sua vez, se defende destas acusações alegando que a doença "vem da China", e que o uso da expressão "não é racista".

Em março de 2021, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), compilado em colaboração com autoridades chinesas, insistiu que é "extremamente improvável" que o coronavírus tenha escapado de um laboratório de pesquisa chinês em Wuhan.

Especialistas da OMS chegam ao aeroporto de Wuhan, na província de Hubei, China, em 14 de janeiro de 2021. Equipe foi formada para investigar possíveis origens do novo coronavírus, identificado primeiramente nessa região.
© AP PHOTO / NG HAN GUAN
Especialistas da OMS chegam ao aeroporto de Wuhan, na província de Hubei, China, em 14 de janeiro de 2021. Equipe foi formada para investigar possíveis origens do novo coronavírus, identificado primeiramente nessa região


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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Sertanejo Matheus Fama, morto por Covid-19, debochou do vírus anteriormente


 

“Parece que todo mundo morre desse vírus agora, pqp”, disse o sertanejo Matheus Fama, que faleceu após contrair a Covid-19



O sertanejo Matheus Fama, da dupla com Lucas,que morreu aos 57 anos na última terça-feira (22) vítima de covid-19, debochou do vírus meses atrás em suas redes sociais.

"Meus amigos, conhecem alguém que conseguiu morrer de outra doença a não ser covid-19? Parece que todos agora só morrem disso!", disse. 



Matheus morava em Portugal e retornou ao Brasil no dia 11 de dezembro para visitar parentes. Ele chegou  internado na Santa Casa de Presidente Prudente, entubado, mas não resistiu. 

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