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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Mídia: China institui novos controles de exportação e mercado local de chips ganha força

 


Enquanto China e Washington trocam acusações e ampliam o tom na guerra comercial sobre o setor tecnológico, a competição é cada vez mais intensa e deu força ao desenvolvimento de cadeias de suprimentos internacionais isoladas.

De acordo com o Financial Times (FT), a China, após instituir restrições ao envio de minerais e metais essenciais para os EUA, demandou das empresas especializadas do setor um aumento da procura por componentes produzidos localmente.
Segundo associações industriais apoiadas pelo governo chinês, as empresas associadas deveriam repensar as compras de silício norte-americano considerado "não mais seguro ou confiável".
A resposta chinesa vem logo após a implementação de controles dos EUA que incluem restrições mais rígidas ao envio de ferramentas de fabricação de semicondutores para a China e uma proibição de exportações de chips de memória avançados usados em tecnologias de ponta e inteligência artificial (IA).
A ação chinesa demonstra sua disposição de confrontar diretamente os esforços dos EUA para impedir que o país tenha acesso a materiais necessários para o desenvolvimento de tecnologia avançada, algo que pode prejudicar uma ampla faixa de grupos de semicondutores norte-americanos.
Terras raras (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 05.12.2024
Panorama internacional
Novas restrições da China podem privar EUA de parte de produtos de dupla utilização


No mês passado, o líder chinês, Xi Jinping, em conversas com o presidente dos EUA, Joe Biden, vinculou os controles de tecnologia de Washington ao impedimento do direito da China ao desenvolvimento, classificando a questão como uma linha vermelha pela primeira vez ao longo das relações bilaterais.
Apesar de o novo impulso chinês estar se expandindo em resposta ao posicionamento norte-americano, analistas de mercado ouvidos pela apuração do FT acreditam que a migração para compra prioritária ainda deve demorar, uma vez que as empresas locais ainda não têm uma cadeia plenamente estabelecida como as empresas rivais, sendo ainda um pouco cedo para avaliar os desdobramentos ou impactos que o incentivo deve provocar.
Mas os fabricantes de equipamentos chineses já mudaram para fornecedores de componentes japoneses e europeus com produtos equivalentes que não seriam afetados pelos controles de exportação, segundo disse um analista da Bernstein à apuração.


sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Mídia: sanções dos EUA aos chips podem impactar o impulso de autossuficiência do setor na China

 


Os EUA se preparam para adicionar vários fornecedores importantes de equipamentos e materiais para chips chineses à sua lista de restrições comerciais, dando um novo golpe no impulso do país para a autossuficiência tecnológica, segundo fontes do South China Morning Post (SCMMP).

De acordo com o SCMP, fábricas de chips e parceiros da Huawei — sob sanções dos EUA desde 2019 — vão estar entre as cerca de 200 empresas chinesas nos controles de exportação de Washington cuja lista atualizada deve ser anunciada no próximo final de semana (30).
Em um grande esforço para brecar o setor de semicondutores chinês, segundo as fontes, os EUA devem sancionar igualmente empresas de capital de risco que estejam relacionadas ao setor, como, por exemplo, fornecedores de gás especial, fundamental em várias etapas da produção das peças.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, condenou as restrições comerciais planejadas por Washington e disse que Pequim tomaria medidas resolutas para defender os interesses comerciais do continente, uma retórica que tem sido adotada em diversos campos da disputa comercial entre eles sob o argumento do direito à reciprocidade e um apelo ao cumprimento das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) por parte dos EUA.
Chip (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2024
Panorama internacional
EUA exigem que Taiwan pare de fornecer chips de IA à China
Ainda segundo o SCMP, as novas sanções devem marcar uma grande escalada na rivalidade tecnológica entre os EUA e a China desde outubro de 2023, quando o governo Biden reforçou suas restrições de exportação introduzidas em 2022 visando a indústria de semicondutores do gigante asiático alegando usos de dupla finalidade pelas Forças Armadas chinesas, mas estas restrições visavam principalmente o setor de inteligência artificial (IA).
Mesmo com as sanções, a China tem trabalhado para construir uma cadeia de suprimentos de semicondutores autossuficiente, o único impedimento, no entanto, segue sendo a dependência de ferramentas importadas de tecnologia de ponta, como litografia e sistemas de inspeção por feixe de elétrons.

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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

China inaugura o maior laboratório subterrâneo do mundo para estudar matéria escura (FOTOS, VÍDEO)

 


A unidade, chamada de Fundo Subterrâneo Profundo e de Radiação Ultrabaixa para Experimentos de Física de Fronteira (DURF, na sigla em inglês), possui 330 mil metros cúbicos e fica abaixo da montanha Jinpin.


Na quinta-feira (7), a China inaugurou um laboratório de física com 2.400 metros de profundidade na província de Sichuan, no sudoeste do país. A unidade é o maior e mais profundo laboratório subterrâneo do mundo para se estudar matéria escura.
No entanto, a instalação, que oferece condições especiais de teste, não está disponível para cientistas de outros países, de acordo com a agência Xinhua.
Os cientistas acreditam que o laboratório fornece um espaço "limpo" para eles perseguirem a substância invisível conhecida como matéria escura, uma vez que a profundidade extrema ajuda a bloquear a maioria dos raios cósmicos que atrapalham a observação.
A construção começou em dezembro de 2020 e foi construída em conjunto pela Universidade de Tsinghua e pela Yalong River Hydropower Development Company.
Segundo o professor da Universidade de Tsinghua Yue Qian, a localização da unidade faz com que o laboratório fique exposto a uma quantidade muito pequena de raios cósmicos — um centésimo milionésimo daquele na superfície da Terra.
Um laboratório de física com 2.400 metros de profundidade na província de Sichuan, no sudoeste da China, entrou em operação na quinta-feira, tornando-o o maior e mais profundo laboratório subterrâneo do mundo.
As vantagens são fluxos de raios cósmicos ultrabaixos, assim como radiação ambiental e concentração de radônio extremamente baixos, ressalta a mídia.
Os cientistas inferem que a matéria visível representa apenas cerca de 5% do universo, enquanto cerca de 95% do universo é composto de matéria escura e energia escura.
Reator nuclear China Shidaowan - Sputnik Brasil, 1920, 06.12.2023
Panorama internacional
China anuncia início de operação do 1º reator nuclear de 4ª geração do mundo (FOTOS)



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

China está aumentando atividade de inteligência na Europa, diz chefe da OTAN

 


A China tem aumentado sua atividade de inteligência e coleta de informações na Europa, declarou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, nesta quarta-feira (8).

Segundo Stoltenberg, "o balão chinês sobre os Estados Unidos confirma um padrão de comportamento chinês".

"Também vimos o aumento das atividades de inteligência chinesa na Europa, novamente, em plataformas diferentes. Eles usam satélites, usam cibernética e, como vimos nos Estados Unidos, também balões", afirmou, durante entrevista coletiva em Washington.


A declaração é dada após o episódio do balão chinês que transitou pelos Estados Unidos na semana passada. Em operação conduzida pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), os EUA derrubaram o dirigível chinês em sua costa leste, após fechar parte do espaço aéreo.
Washington alega que o balão era suspeito de espionagem. Já Pequim informou que o equipamento faz parte de seu aparato para pesquisas climáticas e acabou parando em território norte-americano por forças maiores.
A Casa Branca adiou a viagem que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, faria à China na semana passada, sob a justificativa de que considera o incidente grave para a soberania estadunidense.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz um discurso na Conferência anual de Sociedade e Defesa em Salen, Suécia, 8 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 01.02.2023
Panorama internacional
Stoltenberg diz que China é 'ameaça' à OTAN por avanços militares, como mísseis de longo alcance

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

China revela conceito de caça de 6ª geração com maior capacidade furtiva (FOTO)

 


A indústria aeroespacial chinesa revelou o conceito do caça de sexta geração durante o salão aéreo que ocorre no país.

Nas imagens é possível observar o design de uma aeronave de combate sem cauda, que, segundo rumores, deve entrar em serviço até 2035.
Caso não haja atrasos, a China pode conduzir o primeiro voo da aeronave entre 2026 e 2028, segundo o The EurAsian Times.
Show Aéreo de Zhuhai. Conceito do caça de 6ª geração. A Força Aérea do Exército de Libertação Popular adora um design de jato sem cauda.
O design sem cauda da aeronave melhora sua capacidade furtiva contra os radares, além de reduzir a assinatura de radar da aeronave da vista lateral e traseira.
Outra característica deste conceito de projeto é a melhor eficiência através da redução do arrasto em voos de alta velocidade e de cruzeiro.
Ou seja, a aeronave contará com capacidades de longo alcance, alta capacidade de carga, alta velocidade e maior furtividade.

Pequim quer elevar cooperação e não pressionar Brasil a decidir entre EUA-China, diz analista chinês



 Para alto acadêmico chinês, ter boas relações com a China não significa ser contra os EUA, principalmente neste momento em que Pequim busca nova abordagem sobre sua política externa. Além disso, "os chineses torciam pela vitória de Lula", fato que pode "marcar novo começo para a relação China-Brasil".


Em entrevista ao jornal O Globo, diretor do Departamento de América Latina da Universidade Renmin em Pequim, Cui Shoujun, concedeu uma série de declarações expressando as impressões chinesas sobre o novo governo que começará em 2023 no Brasil com presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Cui, "os chineses torciam pela vitória de Lula e o resultado atendeu a nossa expectativa", uma vez que essa seria "um bom começo para o reaquecimento das relações bilaterais" entre os dois países.

"[...] O Brasil é um país muito importante [...] também tem um papel importante em outro mecanismo de coordenação de países emergentes, que é o BRICS. [Presidente] [Jair] Bolsonaro não estava muito interessado na cooperação entre os países do BRICS, nem apoiou a proposta da China de um 'BRICS plus' [...]. Já Lula, quando esteve no poder, foi muito ambicioso no intuito de elevar o status internacional do Brasil, com uma inclinação diplomática global de engajamento com países da Ásia, como China e Japão. Além disso, ele priorizou as relações com outros países em desenvolvimento, como os africanos. Portanto, é um bom começo", afirmou o diretor.

O diretor relata que Pequim vem sofrendo "uma intensa pressão dos Estados Unidos" e que para o gigante asiático "a ênfase deve ser na reforma do sistema global de governança", visto que, até o momento, a governança "[...] foi dominada pelo G7. As contrapartes do G7 são o G20 e o BRICS, como representante de importantes economias emergentes", declarou.
Vendedor ambulante vende toalhas com fotos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Foz do Iguaçu (PR), em 11 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.10.2022
Notícias do Brasil
Lula ou Bolsonaro? Mídia chinesa analisa futuro das relações entre China e Brasil após 2º turno
Com esse contexto, Cui acredita que "se o Brasil concordar com as propostas da China, o BRICS será capaz de desempenhar um papel bem maior no sistema de governança global" e que a participação do país na Organização de Cooperação de Xangai "seria bem recebida pela China".
O jornal questiona o acadêmico se, diante do atual cenário geopolítico, é necessário "escolher" entre "EUA e China". Cui responde que não, já que "ter boas relações com a China não significa ser contra os EUA".
"Ter boas relações com a China não significa ser contra os EUA. É possível manter boas relações com ambos. A China está buscando um novo tipo de relações internacionais. No contexto atual é preciso ter uma política externa inteligente. Por exemplo, a China mantém boas relações com o mundo árabe e também com Israel e com o Irã, que são inimigos."
Mais de 20 países sul-americanos já aderiram à Nova Rota Da Seda, indagado se Pequim espera que Brasília entre para a iniciativa, o diretor diz que está "otimista que isso acontecerá" e que a adesão facilitaria a ampliação dos negócios entre Brasil-China.

" [...] Os investimentos chineses desaceleraram nos últimos quatro anos por causa da postura de Bolsonaro em relação à China. Há muitas outras estatais chinesas dispostas a fazer investimentos que estão à espera de um clima político adequado. A economia brasileira está sofrendo, precisa de estímulos para gerar emprego e crescimento. Os EUA falam muito, mas fazem pouco. A China é um dos poucos países que realmente podem ajudar. A adesão à iniciativa seria um estímulo político importante para os investimentos chineses", afirmou.

Curi complementou sua resposta declarando que "[...] o Brasil aderiu à iniciativa norte-americana de investimentos em infraestrutura [América Cresce]. Se aderir ao projeto da China haverá um equilíbrio. A cooperação com a China não significa que o Brasil não pode cooperar com os EUA. A China quer promover a cooperação internacional, não estamos pressionando o Brasil a escolher um lado".

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