O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alega que usa o termo ("vírus da China") porque o coronavírus "vem da China". Pequim, contudo, rejeita este rótulo.
Donald Trump está sendo processado na Justiça norte-americana por um grupo sino-americano de direitos civis. Eles alegam que o ex-presidente utilizou termos como "vírus da China" e "gripe kung" ("kung flu", em inglês) para descrever a origem da COVID-19.
O site de fofocas TMZ informou que uma coalizão de direitos civis ingressou com uma ação judicial contra Trump que pode chegar a cerca de US$ 22,9 milhões (cerca de R$ 122,5 milhões).
O grupo reivindica que o 45º presidente dos EUA usou termos depreciativos para descrever a China, sendo responsável pelo recente aumento de violência contra chineses e outras etnias asiáticas nos Estados Unidos.
Um estudo feito em território norte-americano revelou que houve um aumento de quase 150% nos relatórios de crimes de ódio contra asiáticos no ano passado, após o primeiro surto da pandemia em Wuhan, na China, no final de 2019.
A coalizão de direitos civis também afirmou no processo que Trump não deveria ter usado a expressão "vírus da China", porque ainda não está totalmente claro onde a doença realmente se originou.
Donald Trump, por sua vez, se defende destas acusações alegando que a doença "vem da China", e que o uso da expressão "não é racista".
Em março de 2021, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), compilado em colaboração com autoridades chinesas, insistiu que é "extremamente improvável" que o coronavírus tenha escapado de um laboratório de pesquisa chinês em Wuhan.
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