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sexta-feira, 21 de maio de 2021

Após chamar a COVID-19 de 'vírus da China', Trump é processado em ação judicial de US$ 22 milhões

 


O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alega que usa o termo ("vírus da China") porque o coronavírus "vem da China". Pequim, contudo, rejeita este rótulo.

Donald Trump está sendo processado na Justiça norte-americana por um grupo sino-americano de direitos civis. Eles alegam que o ex-presidente utilizou termos como "vírus da China" e "gripe kung" ("kung flu", em inglês) para descrever a origem da COVID-19.

O site de fofocas TMZ informou que uma coalizão de direitos civis ingressou com uma ação judicial contra Trump que pode chegar a cerca de US$ 22,9 milhões (cerca de R$ 122,5 milhões).

O grupo reivindica que o 45º presidente dos EUA usou termos depreciativos para descrever a China, sendo responsável pelo recente aumento de violência contra chineses e outras etnias asiáticas nos Estados Unidos.

​Um estudo feito em território norte-americano revelou que houve um aumento de quase 150% nos relatórios de crimes de ódio contra asiáticos no ano passado, após o primeiro surto da pandemia em Wuhan, na China, no final de 2019.

A coalizão de direitos civis também afirmou no processo que Trump não deveria ter usado a expressão "vírus da China", porque ainda não está totalmente claro onde a doença realmente se originou.

Donald Trump, por sua vez, se defende destas acusações alegando que a doença "vem da China", e que o uso da expressão "não é racista".

Em março de 2021, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), compilado em colaboração com autoridades chinesas, insistiu que é "extremamente improvável" que o coronavírus tenha escapado de um laboratório de pesquisa chinês em Wuhan.

Especialistas da OMS chegam ao aeroporto de Wuhan, na província de Hubei, China, em 14 de janeiro de 2021. Equipe foi formada para investigar possíveis origens do novo coronavírus, identificado primeiramente nessa região.
© AP PHOTO / NG HAN GUAN
Especialistas da OMS chegam ao aeroporto de Wuhan, na província de Hubei, China, em 14 de janeiro de 2021. Equipe foi formada para investigar possíveis origens do novo coronavírus, identificado primeiramente nessa região


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