Total de visualizações de página

Leitores online

Mostrando postagens com marcador água. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador água. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Astrônomos descobrem no Universo enorme massa de água de 12 bilhões de anos

 


Duas equipes de astrônomos descobriam o maior e mais distante reservatório de água já detectado no Universo.

A massa de água é notavelmente maior do que toda a água do planeta Terra. E, de acordo com os cientistas, é o equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano mundial. No entanto, há poucas chances de conseguir observá-la com um telescópio, pois o corpo d'água circunda um enorme buraco negro ativo chamado quasar, que está a mais de 12 bilhões de anos de distância. As observações feitas pelos cientistas revelaram uma época em que o Universo tinha apenas 1,6 bilhão de anos.
Matt Bradford, cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, falou sobre a descoberta dizendo que ela mostra que a água pode ser encontrada em todo o Universo.

"O ambiente em torno desse quasar é único, pois está produzindo essa enorme massa de água", disse ele. "Isso é outra demonstração de que a água está presente em todo o Universo, mesmo nos tempos mais remotos", acrescentou Bradford.


Atualmente, esse é o maior reservatório de água conhecido no espaço.
Os dois grupos de astrônomos estudaram um quasar específico chamado APM 08279+5255, que abriga um buraco negro 20 bilhões de vezes mais maciço que o Sol e produz tanta energia quanto mil trilhões de sóis. A equipe de Bradford conseguiu obter mais informações sobre a água, principalmente sobre sua incrível massa, já que detectou várias assinaturas espectrais da água.
Antes dessa descoberta, os astrônomos nunca haviam encontrado vapor de água presente tão longe no Universo primordial. Há água em outros lugares da Via Láctea, mas a maior parte dela está na forma de gelo.


terça-feira, 25 de julho de 2023

Telescópio Webb detecta pela 1ª vez presença de água em uma região formadora de planetas

 


Pesquisadores usaram telescópios posicionados no deserto do Atacama, no Chile, para observar o sistema PDS 70, localizado a 370 anos-luz da Terra, na constelação de Centaurus, tendo descoberto a presença de vapor de água no disco interior da estrela PDS 70b.

Em uma descoberta impressionante, os cientistas que operam o Telescópio Espacial James Webb (JWST) detectaram a presença de água na região interior de um disco planetário em torno da jovem estrela PDS 70.
As observações, efetuadas por cientistas do Instituto Max Planck de Astronomia (MPIA, na sigla em inglês) no quadro da colaboração de pesquisa MINDS, marcam a primeira detecção de água em uma região formadora de planetas que hospeda vários corpos celestes.
Além disso, a descoberta oferece novos insights sobre a possibilidade de planetas rochosos que se formam nesta zona terem condições para o surgimento de vida.

"Agora podemos ter encontrado evidências de que a água também poderia ser um dos ingredientes iniciais dos planetas rochosos e estar disponível durante a sua formação", afirmou Giulia Perotti, astrônoma do MPIA e principal autora do estudo.

A presença da água no disco interno do PDS 70 indica que pode existir uma reserva substancial de água nessa zona do espaço, o que melhora muito as chances de habitabilidade de quaisquer planetas rochosos que possam se formar nessa área.
Tendo sugerido que a água pode ser um ingrediente inicial de planetas rochosos e que pode estar disponível no momento da sua formação, a descoberta inovadora desafia as teorias anteriores de que água é fornecida principalmente por asteroides que carregam água bombardeando a superfície de um planeta jovem.
A água foi descoberta perto do centro do disco da estrela hospedeira PDS 70, que é a região onde planetas rochosos semelhantes à Terra tipicamente se formam. A água foi encontrada na forma de vapor quente, com uma temperatura de aproximadamente 330 graus Celsius.
Embora nenhum planeta tenha sido detectado perto do centro do disco PDS 70, dois planetas gigantes gasosos, conhecidos como PDS 70b e PDS 70c, foram encontrados mais longe. Esses planetas provavelmente acumularam poeira e gás ao redor durante seu crescimento, criando uma coroa circular com pouco material detectável.
A detecção de água no disco interno do PDS 70 abre novas possibilidades para a compreensão da origem e disponibilidade de água em exoplanetas rochosos. Mais pesquisas e observações serão realizadas para explorar a potencial habitabilidade desses planetas e os mecanismos envolvidos em sua formação.
Imagem de Saturno - Sputnik Brasil, 1920, 01.07.2023
Ciência e sociedade
Nova imagem do Telescópio Espacial Webb revela surpreendente Saturno e seus anéis


sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Sonda espacial japonesa encontra água em asteroide pela 1ª vez

 


Segundo informações da imprensa japonesa, a descoberta científica pode fornecer pistas fundamentais sobre as origens dos oceanos da Terra.

A água foi encontrada em uma amostra de asteroide coletada pela sonda espacial japonesa Hayabusa-2, marcando a primeira descoberta desse tipo e lançando luz sobre como os oceanos da Terra podem ter se formado.
As descobertas foram publicadas nesta quinta-feira (22) na revista Science por equipes de pesquisa da Universidade de Tohoku, da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão e de outros lugares.
Sonda espacial Hayabusa e o asteroide Itokawa (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 22.09.2022
Sonda espacial Hayabusa e o asteroide Itokawa (imagem referencial)
Os pesquisadores, escreve o jornal Nikkei Asia, analisaram amostras do asteroide Ryugu, enviadas pela sonda Hayabusa-2. Segundo eles, a descoberta oferece um novo suporte para a teoria de que a vida na Terra foi semeada do espaço sideral.

"Esta gota de água tem um grande significado", disse o cientista-chefe Tomoki Nakamura, da Universidade de Tohoku.

"Muitos pesquisadores acreditam que a água foi trazida (do espaço sideral), mas na verdade descobrimos água em Ryugu, um asteroide próximo à Terra, pela primeira vez", comentou.
A Hayabusa-2 foi lançada em 2014 em sua missão para Ryugu e retornou à órbita da Terra há dois anos para deixar uma cápsula contendo a amostra.
A preciosa carga já rendeu vários insights, incluindo material orgânico que mostrou que alguns dos blocos de construção da vida na Terra, os aminoácidos, podem ter sido formados no espaço.
Ilustração mostra a sonda Akatsuki orbitando Vênus. Foto de arquivo - Sputnik Brasil, 1920, 22.07.2021
Clima noturno de Vênus é registrado pela 1ª vez por sonda japonesa (FOTOS)

segunda-feira, 30 de maio de 2022

China planeja enviar nave espacial para analisar regiões sombreadas da Lua em busca de água


 

China está planejando pousar uma nave espacial perto de regiões permanentemente sombreadas (PSR, na sigla em inglês) perto do polo sul da Lua a fim de analisar a possível existência de recursos em crateras.

Pesquisadores do principal Laboratório de Ciência da Informação de Ondas Eletromagnéticas da Universidade de Fudan, China, publicaram artigo em um jornal sobre a escolha do local de pouso em regiões permanentemente sombreadas da Lua, indicando que a sua missão Chang'e-7 vai tentar pousar em um ponto preciso e fixo em uma área iluminada pelo Sol, como em uma borda de cratera perto do polo sul lunar.
O local de pouso também estará próximo de uma PSR que poderá ser examinada e onde poderão ser coletadas amostras com o objetivo de detectar água e outras substâncias voláteis.
Imagem processada da cratera Tycho na Lua com resolução de cinco metros por cinco metros. A imagem mostra uma área de 200 por 175 quilômetros - Sputnik Brasil, 1920, 30.05.2022
Imagem processada da cratera Tycho na Lua com resolução de cinco metros por cinco metros. A imagem mostra uma área de 200 por 175 quilômetros
As PSR não recebem qualquer luz solar devido à sua latitude e elevação. Com temperaturas em torno de -230 graus Celsius, as zonas permanentemente sombreadas são mais frias do que a superfície de Plutão, fazendo delas potenciais armadilhas para substâncias voláteis, incluindo gelo de água, metano, dióxido de carbono, amônia e muitas outras, avança portal Space News.
Estes recursos poderiam ajudar a suportar os futuros exploradores da Lua, convertendo gelo em água potável, ou água eletrolisada para produzir propulsor de foguete.
Chang'e-7 é uma missão chinesa de exploração lunar que deverá ser lançada em 2024. A busca por gelo de água em uma PSR é destacada como um dos principais objetivos.


quinta-feira, 19 de maio de 2022

Astronautas podem um dia beber água desde antigos vulcões lunares, sugere novo estudo

 


O programa da NASA Artemis não se prevê apenas levar astronauta de novo à Lua para um breve passeio: a agência planeja manter uma presença duradoura, o que coloca a questão de encontrar recursos hídricos na Lua.

Um novo estudo sugere que os astronautas deveriam buscar água deixada pelos vulcões antigos.
Hoje a Lua parece um lugar quieto, mas erupções vulcânicas abalaram-na há milhares de milhões de anos. Segundo a pesquisa realizada pelos pesquisadores da Universidade de Colorado em Boulder, nos EUA, pode haver camadas de gelo de até centenas de metros de espessura deixadas para trás nos polos da Lua como um legado de seu passado vulcânico.

"Imaginamo-lo como uma geada na Lua que se formou ao longo do tempo", disse Andrew Wilcoski, autor principal do artigo publicado na revista The Planetary Science Journal, citado pelo comunicado da Universidade desta quarta-feira (18).

A equipe usou simulações computadorizadas para estudar os efeitos dos vulcões. Os modelos demonstram que vulcões expeliram vapor de água, que retornou à superfície formando gelo, um processo que os pesquisadores comparam à formação de gelo na Terra após uma noite fria.

"De acordo com estimações do grupo, cerca de 41% da água dos vulcões pode ter condensado na Lua em forma de gelo", afirma a universidade.

Lua (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 20.04.2022
Sociedade e cotidiano
Relatório de programa secreto de OVNIs revela plano dos EUA para bombardear a Lua

O estudo melhora compreensão dos cientistas sobre a evolução da água em nosso vizinho lunar. Em 2020, a NASA anunciou evidências da presença de água na Lua. Sabemos que ela está lá, mas ainda há perguntas sobre onde, quanto, de onde veio e como pode ser obtida.
Se as simulações de computador forem verdadeiras, isso significa que pode haver camadas de gelo escondidas sob o solo lunar. Essa água pode ser usada para beber ou para fazer combustível para foguetes. Exploradores robóticos ou humanos podem confirmar isso. Conforme disse Wilcoski: "Nós realmente precisamos perfurar e procurar isso".
O Viper, um rover lunar desenvolvido pela NASA, que deverá ser lançado em 2023, vai procurar depósitos de gelo no polo sul do satélite terrestre, dando aos pesquisadores um novo conjunto de dados e talvez permitindo esclarecer definitivamente a história da formação da água na Lua.

domingo, 15 de maio de 2022

Água persistiu mais tempo em Marte do que pensávamos, diz estudo

 


Cientistas analisaram dados recolhidos pelo rover chinês Zhurong, que aponta para a existência da água em uma época em que se acreditava que Marte era seco e frio.

O rover chinês Zhurong descobriu evidências de que a água persistiu mais tempo em Marte do que se estimava até agora, revelou um estudo publicado na revista Science Advances.
Os primeiros dados de análise sugerem que a Bacia de Utopia Planitia, onde atualmente está o Zhurong, continha água em uma época em que muitos cientistas acreditavam que Marte já estava completamente seco e frio, conforme comunicado na quarta-feira (11) pela emissora CNN.

"O mais significativo e novo é que encontramos minerais hidratados no local de pouso [...] e esses minerais hidratados são [indicadores] de atividades aquáticas como águas [subterrâneas]", disse Yang Liu, autor principal do estudo e pesquisador do Laboratório-Chave Estatal de Meteorologia Espacial da Academia de Ciências da China.

O rover detectou sílica hidratada e sulfatos em rochas de cores vivas, onde as cores ajudam a mostrar sua composição. Estas rochas formam uma crosta dura chamada "duricrust", mais espessa do que as camadas provavelmente formadas pelo vapor de água atmosférico encontrado em outros locais de pouso em Marte, e que pode se formar quando uma quantidade substancial de água se evapora, indicam os cientistas na CNN.
Esta imagem da câmera MAHLI no rover Curiosity Mars da NASA mostra artefatos rochosos esféricos e outro semelhante a uma flor na superfície da cratera Gale em Marte - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
Sociedade e cotidiano
Divulgada IMAGEM de 'coral' encontrado pelo Rover Curiosity da NASA no solo de Marte
Isso sugeriria que a Utopia Planitia teve um ciclo de água mais ativo dezenas de milhões de anos antes do que os cientistas esperavam. Liu crê que poderia haver "armazéns consideráveis" de água nos minerais hidratados que os futuros exploradores humanos poderiam usar durante as missões tripuladas a Marte.
"Um dos recursos mais importantes para os exploradores humanos é a água. Minerais hidratados, que contêm água estrutural e gelo no solo, podem ser utilizados como um importante recurso hídrico em Marte", resumiu Yang Liu.

Minha lista de blogs