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sábado, 10 de maio de 2025

Gravidade é resultado de um processo computacional dentro do nosso Universo, sugere físico

 


O físico da Universidade de Portsmouth Melvin Vopson propõe uma nova forma de pensar sobre a gravidade – não apenas como uma atração, mas como algo que acontece quando o Universo está tentando se manter organizado.

A possibilidade de que todo o Universo seja informacional em sua natureza e se assemelhe a um processo computacional é uma teoria popular entre várias figuras bem conhecidas.

Este pensamento vem de dentro de um ramo da ciência conhecido como física da informação, que sugere que a realidade física é na verdade composta por informações estruturadas, escreve Sci-News.

Em seu novo artigo, o doutor Vopson apresenta descobertas que indicam que a gravidade ou força gravitacional é o resultado de um processo computacional dentro do Universo. Ele sugere que a gravidade pode realmente ser causada pela forma como a informação sobre a matéria é organizada no Universo.

Usando a segunda lei da dinâmica da informação, ele indica que a matéria e os objetos no espaço podem estar se atraindo porque o Universo está tentando manter as informações arrumadas e comprimidas.

"Minhas descobertas neste estudo se encaixam com o pensamento de que o Universo pode funcionar como um computador gigante, ou nossa realidade é uma construção simulada", disse Vopson.

Impressão artística mostra o quasar recordista J059-4351, o núcleo brilhante de uma galáxia distante que é alimentada por um buraco negro supermassivo - Sputnik Brasil, 1920, 28.04.2025

Ciência e sociedade
Astrônomos confirmam pela 1ª vez um buraco negro completamente solitário vagando no espaço


"Assim como os computadores tentam economizar espaço e funcionar de forma mais eficiente, o Universo pode estar fazendo o mesmo. É uma nova maneira de pensar sobre a gravidade – não apenas como atração, mas como algo que acontece quando o Universo está tentando se manter organizado", explica o cientista.

Vopson já tinha publicado pesquisas que sugerem que a informação tem massa e que todas as partículas elementares armazenam informações sobre si mesmas, de forma semelhante à maneira como as células, os blocos de construção das entidades biológicas, têm DNA.

"Se o Universo é realmente uma construção computacional permanece uma questão aberta", diz o físico.


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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Astrônomos descobrem no Universo enorme massa de água de 12 bilhões de anos

 


Duas equipes de astrônomos descobriam o maior e mais distante reservatório de água já detectado no Universo.

A massa de água é notavelmente maior do que toda a água do planeta Terra. E, de acordo com os cientistas, é o equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano mundial. No entanto, há poucas chances de conseguir observá-la com um telescópio, pois o corpo d'água circunda um enorme buraco negro ativo chamado quasar, que está a mais de 12 bilhões de anos de distância. As observações feitas pelos cientistas revelaram uma época em que o Universo tinha apenas 1,6 bilhão de anos.
Matt Bradford, cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, falou sobre a descoberta dizendo que ela mostra que a água pode ser encontrada em todo o Universo.

"O ambiente em torno desse quasar é único, pois está produzindo essa enorme massa de água", disse ele. "Isso é outra demonstração de que a água está presente em todo o Universo, mesmo nos tempos mais remotos", acrescentou Bradford.


Atualmente, esse é o maior reservatório de água conhecido no espaço.
Os dois grupos de astrônomos estudaram um quasar específico chamado APM 08279+5255, que abriga um buraco negro 20 bilhões de vezes mais maciço que o Sol e produz tanta energia quanto mil trilhões de sóis. A equipe de Bradford conseguiu obter mais informações sobre a água, principalmente sobre sua incrível massa, já que detectou várias assinaturas espectrais da água.
Antes dessa descoberta, os astrônomos nunca haviam encontrado vapor de água presente tão longe no Universo primordial. Há água em outros lugares da Via Láctea, mas a maior parte dela está na forma de gelo.


sábado, 18 de novembro de 2023

Retrato cósmico revela cores vibrantes do Universo a 4,3 bilhões de anos-luz (FOTO)

 


A NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) divulgaram uma imagem que combina as observações do telescópio Hubble e do novo telescópio James Webb, oferecendo a "visão mais colorida" de sempre do Universo.

A imagem mostra galáxias a 4,3 bilhões de anos-luz de distância, localizadas na estrutura MACS0416, um par de aglomerados galácticos em rota de colisão, e permite identificar objetos bem mais distantes do que o aglomerado de galáxias que aparece em primeiro plano.
A imagem mostra galáxias a 4,3 bilhões de anos-luz de distância, localizadas na estrutura MACS0416, um par de aglomerados galácticos em rota de colisão, e permite identificar objetos bem mais distantes do que o aglomerado de galáxias que aparece em primeiro plano - Sputnik Brasil, 1920, 12.11.2023
A imagem mostra galáxias a 4,3 bilhões de anos-luz de distância, localizadas na estrutura MACS0416, um par de aglomerados galácticos em rota de colisão, e permite identificar objetos bem mais distantes do que o aglomerado de galáxias que aparece em primeiro plano
As cores da imagem têm significado científico, com galáxias mais azuis apresentando uma intensa formação estelar, detectadas com maior facilidade pelo Hubble, enquanto as galáxias vermelhas tendem a estar mais distantes e são mais bem fixadas pelo Webb.
O James Webb tem uma maior facilidade de mergulhar nas profundezas do cosmos, entrando no universo primitivo em busca das primeiras galáxias e estrelas.


quarta-feira, 21 de junho de 2023

Cientistas em Israel descobrem objeto mais quente do Universo, e não é o Sol

 


As anãs marrons têm massas que variam entre um planeta gigante como Júpiter e estrelas pequenas, mais especificamente os objetos subestelares, que não são planetas nem estrelas, e podem ter de 13 a 80 vezes a massa do planeta Júpiter.

Novas descobertas de uma equipe internacional de pesquisadores revelaram recentemente uma anã marrom que eclipsa o nível de calor emitido pelo Sol.
Situada a 1.400 anos-luz da Terra, a anã marrom foi nomeada WD0032-317B e descoberta por uma equipe liderada pelo astrofísico Na'ama Hallakoun, do Instituto de Ciência Weizmann em Israel.
A anã marrom tem uma órbita que é tão perto de sua estrela hospedeira, que mantém uma temperatura acima de 7.727 graus Celsius, tendo os observadores ponderado ser "quente o suficiente para quebrar as moléculas em sua atmosfera em seus átomos compostos".
Para comparação, a temperatura do Sol é de 5.499 graus Celsius.
As anãs marrons são objetos subestelares entre planetas e estrelas com massas abaixo do limite de queima de hidrogênio.
O que torna essa anã marrom ainda mais interessante é que, embora as anãs marrons queimem mais do que os planetas, as autoridades dizem que elas normalmente queimam mais frio do que as estrelas anãs vermelhas mais frias, pois são incapazes de atingir temperaturas altas por conta própria.
Além da emocionante descoberta de um objeto tão anormalmente quente, a equipe de astrônomos afirmou que a anã marrom pode ser capaz de dar aos cientistas uma melhor compreensão do planeta Júpiter, bem como outros gigantes gasosos orbitando estrelas quentes e massivas que são difíceis de estudar por conta própria devido à atividade e às taxas de rotação das estrelas.
Representação artística do exoplaneta COCONUTS-2b orbitando a estrela anã COCONUTS-2 - Sputnik Brasil, 1920, 12.04.2023
Ciência e sociedade
Descoberto 1º sistema binário composto por 2 anãs marrons de classe Y (FOTO)


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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Astrofísicos detectam distante 'galáxia invisível' do Universo primordial (FOTO)

 


Um objeto misterioso e muito distante no Universo, tal como ele era 2 bilhões de anos depois do Big Bang, foi finalmente revelado em um recente estudo publicado na revista The Astrophysical Journal.

O trabalho, que está relacionado com uma galáxia "muito especial", foi elaborado por uma equipe de cientistas liderada pela pesquisadora na área de astrofísica Marika Giulietti da Escola Superior Internacional de Estudos Avançados (SISSA, na sigla em italiano).
Os cientistas descreveram a galáxia como um "objeto misterioso e muito remoto", e "tão escuro que é quase invisível, mesmo para instrumentos de alta tecnologia".

Segundo os cientistas, a galáxia "invisível" formou-se 2 bilhões de anos após o Big Bang, que segundo os astrofísicos ocorreu há cerca de 13,8 bilhões de anos e deu início ao nosso Universo.

Para um estudo mais detalhado da galáxia, os cientistas usaram uma técnica conhecida como lente gravitacional, usando objetos espaciais massivos, como aglomerados de galáxias. Essas "lentes" gigantes permitem ampliar e ver o que está escondido por trás delas. As observações foram feitas usando o grande telescópio terrestre ALMA, localizado no Chile.
A galáxia escura tem se escondido de nossos melhores instrumentos. Até agora.
O telescópio ALMA permitiu um estudo detalhado das propriedades anteriormente desconhecidas de uma galáxia rica em gás e poeira que era difícil de analisar.

"Galáxias muito distantes são autênticas minas de informação sobre a evolução passada e futura do nosso Universo", disse Giulietti, acrescentando que "nossas análises demonstraram que o objeto é muito compacto e, presumivelmente, inclui um número extremamente grande de estrelas jovens e de estrelas que ainda estão em formação". Detalha-se ainda que a velocidade de formação de estrelas nesta galáxia é cerca de 1.000 vezes superior à da Via Láctea.

A galáxia era quase indetectável por uma série de razões: é muito distante, muito compacta e está escondida por uma grande quantidade de poeira interestelar. É por isso que será muito útil o Telescópio Espacial James Webb da NASA, com seus instrumentos para monitoramento de radiação infravermelha visível mesmo através de aglomerados de poeira.

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Astrônomos acreditam que galáxias do Universo primitivo podem ter sido devoradas por buracos negros

 


Nova pesquisa revela que buracos negros supermassivos no centro das galáxias devem ser os responsáveis por não permitir um maior número de formação de estrelas.

Não sendo muito ativa na criação de estrelas, a Via Láctea produz todos os anos cerca de três a quatro sóis dentre a vastidão de todo o seu corpo espiral.
Ainda mais paradas, as galáxias elípticas, cuja maior parte da formação de estrelas cessou há muito tempo, intrigam os cientistas pela pouca quantidade de estrelas.
De acordo com a Science Alert, os astrônomos acreditam que tais características têm algo a ver com os buracos negros supermassivos encontrados no centro de todas as galáxias.
Uma equipe internacional de astrônomos liderada pelo pesquisador Kei Ito, da Universidade de Pós-Graduação em Estudos Avançados, SOKENDAI, no Japão, examinou o Universo primitivo para descobrir se esse é o caso.
Usando alguns dos telescópios mais poderosos do mundo, a equipe coletou dados em vários comprimentos de onda de luz para identificar galáxias cuja luz viajou de 9,5 bilhões a 12,5 bilhões de anos através do golfo do espaço-tempo.
Impressão artística da super-Terra em órbita ao redor da estrela anã vermelha GJ-740 - Sputnik Brasil, 1920, 27.05.2022
Sociedade e cotidiano
Astrônomos encontram exoplaneta parecido com a Terra a apenas 36,5 anos-luz de distância
Dentro da análise, os dados ópticos e infravermelhos foram responsáveis por identificar galáxias cuja formação de estrelas está em andamento e aquelas em que a formação de estrelas já cessou.
Em seguida, os dados de raios X e rádio foram analisados para identificar a atividade dos buracos negros supermassivos. Este é o mecanismo pelo qual os astrônomos acreditam que a formação de estrelas pode ser extinta. Quando um buraco negro supermassivo está ativo, ele devora grandes quantidades de matéria do espaço ao seu redor. Apesar de este processo ainda ser um pouco confuso e violento, o efeito produzido e conhecido como "feedback" seria uma justificativa possível para o fenômeno.
Todos sabemos que nada pode emergir além do horizonte de eventos de um buraco negro, mas o espaço ao seu redor é uma questão diferente. O material gira em torno do buraco negro, como água circulando um ralo, em que a gravidade e o atrito da matéria produzem uma intensa radiação que incendeia o Universo.
Outra forma que o feedback assume é a de jatos explodindo das regiões polares do buraco negro. Desta maneira, os cientistas acreditam que o material fora do horizonte de eventos seja acelerado ao longo do campo magnético externo do buraco negro, para ser lançado dos polos como jatos poderosos e focados de plasma que viajam a uma porcentagem significativa da velocidade da luz.
Esta é a primeira imagem de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia - Sputnik Brasil, 1920, 12.05.2022
Sociedade e cotidiano
Astrônomos divulgam primeiras IMAGENS do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea
Por fim, a outra forma de feedback produzido pelos buracos negros supermassivos ativos são os intensos ventos que varrem as galáxias. Acredita-se que todas as três formas de feedback – a radiação, os jatos e os ventos – aquecem e afastam o gás molecular frio necessário para a formação de estrelas-bebês.
Colocando em perspectiva, em distâncias ainda mais vastas, essas galáxias são muito mais difíceis de se ver, por exemplo, porque são fracas e pequenas do nosso ponto de vista atual, de tal forma que os pesquisadores tiveram de "empilhar" as galáxias juntas para enfatizar a luz de rádio e raios X que são os sinais reveladores de um buraco negro supermassivo ativo todos esses bilhões de anos atrás.
Através dessa técnica, a equipe encontrou um "excesso" de raios X e sinal de rádio muito forte para ser explicado apenas pelas estrelas nas galáxias com pouca ou nenhuma formação de estrelas, o que deve significar que o sinal corresponde ao de um buraco negro supermassivo ativo.
Os pesquisadores concluíram que é muito plausível que um buraco negro supermassivo ativo tenha um papel determinante nas mortes abruptas dessas galáxias misteriosas e fantasmagóricas.

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