Total de visualizações de página

Leitores online

Mostrando postagens com marcador Lua. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lua. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Cientistas chineses descobrem novo mineral na Lua

 


A partir de missão lunar chinesa em 2020, cientistas da China National Nuclear Corporation (CNNC) descobriram o mineral fosfato Changesite-(Y), que foi isolado por uma série de processos, incluindo difração de raios X.

Amostras de rocha e poeira coletadas pela missão lunar Chang'e-5, da China, em 2020, estimularam a descoberta de um novo mineral, chamado Changesite-(Y), anunciaram autoridades nesta sexta-feira (9).
Cientistas chineses descobriram o novo mineral na Lua, tornando a China a terceira nação, depois dos Estados Unidos e da Rússia, a descobrir um mineral lunar, informaram as autoridades.
A Chang'e-5 foi a primeira missão do país a devolver uma amostra lunar.
Os dois satélites Gaojing-1 01/02 são lançados do cosmódromo de Taiyuan, na província de Shanxi, pelo foguete espacial Longa Marcha-2D - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2022
Ciência e sociedade
China testa poderoso motor de foguete para pouso na Lua e em Marte: 100% mais potente que o da NASA
O Changesite-(Y) é um fosfato encontrado em basaltos lunares e o sexto novo mineral descoberto na Lua por humanos.
Uma equipe do Instituto de Pesquisa de Geologia do Urânio de Pequim, uma subsidiária da China National Nuclear Corporation, isolou uma única partícula cristalina do material de mais de 140 mil partículas lunares usando processos de alta tecnologia, incluindo difração de raios X.
De acordo com Wang Xuejun, funcionário da CNNC entrevistado pelo South China Morning Post, a partícula tinha cerca de 10 mícrons de diâmetro, ou cerca de um décimo de um fio de cabelo humano.

"A China também se tornou o terceiro país a recuperar amostras lunares e descobrir novos minerais lunares depois dos EUA e da Rússia", disse.

Missão chinesa Chang'e 4 na Lua, em 12 de janeiro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 04.09.2022
Ciência e sociedade
China quer base lunar em cavernas vulcânicas para estadias mais longas
Wang, da CNNC, disse que a descoberta do Changesite-(Y) foi um avanço na mineralogia e forneceu um novo suporte importante para a história de evolução da Lua e para a exploração do espaço profundo.
Como em outras missões lunares da China, o novo mineral tem em parte o nome da deusa chinesa da Lua, Chang'e. A missão Chang'e-5 retornou à Terra em dezembro de 2020 com cerca de 1,73 quilo de amostras de rochas da superfície e de 2 metros abaixo do solo de uma região vulcânica alta no lado próximo da Lua onde a nave pousou.
A China pretende lançar a sonda Chang'e-6 por volta de 2024 para coletar amostras de uma bacia localizada no Polo Sul lunar, uma cratera no lado escuro da Lua.
Conceito do Radiotelescópio da Cratera Lunar  no lado oculto da Lua - Sputnik Brasil, 1920, 09.10.2021
Amostras coletadas pela missão chinesa Chang'e-5 revelam idade de rochas lunares

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Primeira sonda lunar sul-coreana manda suas primeiras FOTOS da Lua e da Terra

 


O primeiro orbitador lunar da Coreia do Sul enviou os primeiros resultados visuais de seu trabalho, tendo o objetivo de estudar o único satélite natural da Terra.

A sonda Danuri, o primeiro orbitador lunar da Coreia do Sul, enviou de volta imagens da Terra e da Lua tiradas a 1,24 milhão de quilômetros de nosso planeta, revelou na quinta-feira (1º) o portal do Instituto de Pesquisa Aeroespacial da Coreia (KARI, na sigla em inglês).
Danuri obteve as primeiras imagens da Terra e da Lua usando a câmera de alta resolução Visualizador de Terreno Lunar (LUTI, na sigla em inglês) em 26 de agosto de 2022.
Primeiras fotografias da Terra e da Lua tiradas pela sonda sul-coreana Danuri - Sputnik Brasil, 1920, 07.09.2022
Primeiras fotografias da Terra e da Lua tiradas pela sonda sul-coreana Danuri
Esta operação confirmou a funcionalidade da câmera, que estudou o lado oculto da Lua a partir de uma área fora do espaço gravitacional da Terra, segundo engenheiros sul-coreanos.
A imagem da Terra mostra a Austrália e a Ásia da Terra e o lado "escuro" do nosso satélite. Também são visíveis as crateras chamadas Mare Moscoviense, Mare Orientale, a bacia do Polo Sul-Aitken, a maior bacia de impacto na superfície da Lua, e a cratera de impacto Jackson, que tem raios brilhantes, escreveu na segunda-feira (5) o portal russo N+1.
Fotografias da Terra e da Lua tiradas de longe pela sonda sul-coreana Danuri - Sputnik Brasil, 1920, 07.09.2022
Fotografias da Terra e da Lua tiradas de longe pela sonda sul-coreana Danuri
Na sexta-feira (2), a Danuri realizou uma segunda manobra de correção de trajetória, e está programada para entrar na órbita lunar em 17 de dezembro. Depois disso, a sonda deve ser colocada em uma órbita polar a uma altitude de 100 quilômetros para começar um programa científico projetado para durar pelo menos um ano.
A Danuri, desenvolvida em cooperação com a agência espacial norte-americana NASA, foi lançada no espaço no início de agosto de 2022, e está equipada com três câmeras, um magnetômetro e um espectrômetro de raios gama.
O programa científico da Danuri estuda a estrutura e composição da superfície da Lua, e também seu campo magnético e vórtices lunares. O projeto também está buscando gelo em crateras permanentemente sombreadas perto dos polos lunares e desenvolver uma experiência para criar um canal de comunicação estável com a Terra.

sábado, 25 de junho de 2022

Cratera dupla deixada por misterioso objeto é encontrada no lado oculto da Lua (FOTOS)

 


As observações realizadas pela NASA permitiram que os cientistas identificassem o local onde um misterioso objeto, provavelmente o corpo de um foguete descartado, caiu na Lua em março passado

A missão confirmou que o impacto ocorreu próximo da cratera Hertzsprung, no lado oculto da Lua.
As imagens do antes e depois coletadas pela sonda da NASA permitiram detectar duas crateras recém-formadas, surgidas no dia 4 de março devido a um impacto, segundo a agência espacial norte-americana.
As observações realizadas pela NASA permitiram que os cientistas identificassem o local onde um misterioso objeto, provavelmente o corpo de um foguete descartado, caiu na Lua em março passado - Sputnik Brasil, 1920, 25.06.2022
As observações realizadas pela NASA permitiram que os cientistas identificassem o local onde um misterioso objeto, provavelmente o corpo de um foguete descartado, caiu na Lua em março passado
De acordo com a agência, uma das crateras tem 18 metros de largura, enquanto a outra possui 16 metros. Nenhum outro impacto de foguetes na Lua criou crateras duplas.
"A dupla cratera é algo inesperado e pode indicar que o corpo do foguete tinha grandes massas em cada extremo [...] Uma vez que a origem do corpo do foguete permanece incerta, a natureza da dupla cratera pode indicar sua identidade", observou a NASA.
As observações realizadas pela NASA permitiram que os cientistas identificassem o local onde um misterioso objeto, provavelmente o corpo de um foguete descartado, caiu na Lua em março passado - Sputnik Brasil, 1920, 25.06.2022
As observações realizadas pela NASA permitiram que os cientistas identificassem o local onde um misterioso objeto, provavelmente o corpo de um foguete descartado, caiu na Lua em março passado
Esta é a primeira vez que um conjunto de resíduos espaciais colide involuntariamente com a Lua, já que todos os impactos anteriores foram provocados, segundo a Gizmodo.


segunda-feira, 30 de maio de 2022

China planeja enviar nave espacial para analisar regiões sombreadas da Lua em busca de água


 

China está planejando pousar uma nave espacial perto de regiões permanentemente sombreadas (PSR, na sigla em inglês) perto do polo sul da Lua a fim de analisar a possível existência de recursos em crateras.

Pesquisadores do principal Laboratório de Ciência da Informação de Ondas Eletromagnéticas da Universidade de Fudan, China, publicaram artigo em um jornal sobre a escolha do local de pouso em regiões permanentemente sombreadas da Lua, indicando que a sua missão Chang'e-7 vai tentar pousar em um ponto preciso e fixo em uma área iluminada pelo Sol, como em uma borda de cratera perto do polo sul lunar.
O local de pouso também estará próximo de uma PSR que poderá ser examinada e onde poderão ser coletadas amostras com o objetivo de detectar água e outras substâncias voláteis.
Imagem processada da cratera Tycho na Lua com resolução de cinco metros por cinco metros. A imagem mostra uma área de 200 por 175 quilômetros - Sputnik Brasil, 1920, 30.05.2022
Imagem processada da cratera Tycho na Lua com resolução de cinco metros por cinco metros. A imagem mostra uma área de 200 por 175 quilômetros
As PSR não recebem qualquer luz solar devido à sua latitude e elevação. Com temperaturas em torno de -230 graus Celsius, as zonas permanentemente sombreadas são mais frias do que a superfície de Plutão, fazendo delas potenciais armadilhas para substâncias voláteis, incluindo gelo de água, metano, dióxido de carbono, amônia e muitas outras, avança portal Space News.
Estes recursos poderiam ajudar a suportar os futuros exploradores da Lua, convertendo gelo em água potável, ou água eletrolisada para produzir propulsor de foguete.
Chang'e-7 é uma missão chinesa de exploração lunar que deverá ser lançada em 2024. A busca por gelo de água em uma PSR é destacada como um dos principais objetivos.


domingo, 29 de maio de 2022

Empresa americana planeja guardar todos os conhecimentos da humanidade em tubos de lava na Lua

 


A empresa norte-americana Lonestar planeja instalar um centro de dados em tubos de lava, uma espécie de cavernas sob a superfície lunar.

"Os dados são a moeda mais valiosa jamais criada pela espécie humana", disse Chris Scott, fundador e diretor-geral da Lonestar. Scott e seus colegas têm um plano ambicioso para guardar toda a informação criada pelo ser humano em centros na Lua.

"Necessitamos colocar nossos ativos fora do nosso planeta, onde possamos os manter a salvo", disse Scott ao portal The Register, e comparou o projeto com o Banco Mundial de Sementes de Svalbard, na ilha norueguesa de Spitsberg. Só neste caso, em vez de tratar de proteger a diversidade das plantas, trata-se de preservar o conhecimento humano.

A Lonestar anunciou em abril que já contratou duas primeiras missões à superfície lunar e a construção de sua primeira carga útil de serviços de dados. A primeira missão, a IM-1 de Intuitive Machines, colocará um módulo de aterrissagem em Marius Hills, uma série de pequenas crateras na região conhecida como Oceanus Procellarum, para realizar um teste inicial de software e armazenar uma pequena quantidade de dados no hardware do módulo durante duas semanas ou um dia lunar.
Lua (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 06.05.2022
Sociedade e cotidiano
Cientistas encontram 'ingredientes' na Lua que ajudariam a suportar colônia humana


Depois, voará com sua primeira carga útil de serviços de dados completos na IM-2 de Intuitive Machine ao polo lunar, para realizar testes de carga e descarga.
A ideia é, no futuro, esses servidores poderem se comunicar com a Terra, bem como guardar por muitos anos a informação que não deve ser perdida.
Scott explica que dispor de servidores na Lua poderia agilizar muito as comunicações com futuras missões espaciais. No entanto, não é uma tarefa fácil. Além dos problemas técnicos que possam ocorrer, um dos maiores inconvenientes é a temperatura na Lua, que oscila entre 106 e -183 graus Celsius.
Outro problema é a radiação cósmica que, sem uma atmosfera protetora, bombardeia a superfície lunar. Desta forma, os tubos de lava, que proporcionam uma temperatura muito mais estável e evitam que a radiação chegue aos servidores, tornam-se uma opção a ser explorada.
Tubos de lava são cavidades naturais através das quais, no passado, a lava chegou à superfície. Após os vulcões se extinguirem, o fluxo de lava cessou e a rocha esfriou, deixando um longo canal, semelhante a uma caverna.

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Lua de Saturno teria falhas geológicas semelhantes às da Terra capazes de abrigar vida, diz estudo

 


Cientistas acreditam que Titã, uma das luas de Saturno, tem uma falha geológica semelhante à falha de San Andreas na Califórnia e que provavelmente ela está ativa.

Se isso for verdade, os seus movimentos poderiam quebrar a superfície gelada e seriam um elemento precursor para abrigar vida, aponta novo estudo.

A pesquisa, conduzida por cientistas planetários da Universidade do Havaí, observa que existe uma combinação de pressões diurnas de maré e pressões do fluido dos poros que forma falhas nestas imperfeições superficiais em Titã.

Estas variações ocorrem devido aos movimentos de atração e repulsão entre Saturno e Titã, tal como acontece entre a Terra e a Lua.

Além do mais, as falhas, ou seja, fissuras na crosta, perto do equador de Titã, que vão de leste a oeste, estão "orientadas de maneira ótima para falhas potenciais", segundo diz a pesquisa, o que significa que é provável que estejam ativas, detalha Daily Mail.

Órbita excêntrica de Titã causa variações nas forças gravitacionais das marés
Órbita excêntrica de Titã causa variações nas forças gravitacionais das marés

Este tipo de falha chama-se tectônica transcorrente e é semelhante ao movimento que ocorre na falha de San Andreas. Se estes resultados forem comprovados, isso significaria que o líquido subterrâneo poderia subir à superfície e impactar a habitabilidade da lua, diz o estudo.

"Esta é uma revelação entusiasmante. Nossos resultados sugerem que, nestas condições, a falha de cisalhamento não só é possível, mas pode ser um mecanismo de deformação ativa na superfície e na subsuperfície de Titã, e poderia potencialmente servir como um caminho para líquidos subterrâneos subirem à superfície", disse em comunicado Liliane Burkhard, autora principal do estudo.


 

"Isso pode potencialmente facilitar o transporte de materiais que podem afetar a habitabilidade", concluiu a cientista.

Minha lista de blogs