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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Visão do espaço: cientistas russos descobrem novo método de exploração arqueológica

 


Um novo algoritmo de busca de sítios arqueológicos escondidos pelo uso do solo e pela vegetação sem prospecção de campo com a ajuda de imagens espaciais foi testado experimentalmente por cientistas da Universidade Estatal de Saratov russa.

Os dados abertos de sensoriamento remoto das missões Landsat, Sentinel, WorldView, QuickBird, GeoEye e Maxar contêm uma enorme quantidade de informações.
Elas podem ser usadas para realizar avaliações preliminares do local e localizar possíveis monumentos arquitetônicos, por exemplo, túmulos e outras estruturas até então desconhecidas pela ciência e mal detectadas pelos métodos tradicionais de pesquisa arqueológica.
Exemplos de aplicação da análise multiespectral para a estação ferroviária Krasavka com base nos dados do satélite Sentinel-2. - Sputnik Brasil, 1920, 06.12.2024
Exemplos de aplicação da análise multiespectral para a estação ferroviária Krasavka com base nos dados do satélite Sentinel-2.


"Imagine tentar encontrar sítios arqueológicos escondidos no subsolo, sem saber exatamente onde cavar em uma vasta área. A pessoa só pode ver a luz com um comprimento de onda de 380 a 750 nanômetros a olho nu. Podemos usar a 'visão mágica', que nos permite ver o território em outras cores invisíveis ao olho humano", disse um dos autores da pesquisa, Vladimir Danilov.

De acordo com o cientista, com a ajuda de dados modernos de satélite e levando em conta o modelo de solo digital, é possível encontrar sinais da presença de estruturas ou assentamentos ocultos.
O furacão Henri é retratado na costa leste dos Estados Unidos a partir da Estação Espacial Internacional, orbitando 264 milhas (aproximadamente 425 km) acima de Toronto, Canadá, 21 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 05.12.2024
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Isso permite estreitar significativamente o raio de busca de sítios arqueológicos e reduzir o risco de danos durante o desenvolvimento econômico dos territórios.
De acordo com eles, a abordagem é abrangente e pode ser adaptada para uso em diferentes regiões do mundo, abrindo novas oportunidades para a pesquisa arqueológica em nível global.
O estudo utilizou imagens de satélite de alta resolução disponíveis publicamente, fornecidas pelos programas Sentinel-2 e Landsat, e modelos digitais de terreno derivados de imagens de radar (por exemplo, dados SRTM, Copernicus, ALOS).

sexta-feira, 14 de junho de 2024

'Feijão verde': astrônomos descobrem raríssima galáxia ativa

 



Astrônomos da Universidade Estadual do Novo México (NMSU, na sigla em inglês) e de outros países relataram a descoberta de mais uma galáxia de classe rara chamada "feijão verde", informa o artigo publicado no portal de pré-impressão arXiv.

As galáxias do tipo feijão verde são galáxias ativas que emitem um brilho verde devido à intensa radiação emitida pela região que circunda o buraco negro central. Até o momento, apenas 17 dessas galáxias foram identificadas pelo Levantamento Digital do Céu Sloan (SDSS, na sigla em inglês). Os astrônomos supõem que sua ocorrência rara se deve ao fato de que essas fontes podem estar passando por uma fase de curta duração em sua evolução.

O telescópio VLA identificou uma fonte de rádio estendida designada RGZ J123300.2+060325. Ele possui um desvio para o vermelho de aproximadamente 0,3 que corresponde a uma distância de mais de três bilhões de anos-luz. Novas observações confirmaram que essa fonte é uma galáxia deste tipo chamada RGB1.

Uma impressão artística do Pulsar - uma estrela de nêutrons densa e girando rapidamente enviando ondas de rádio para o cosmos - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2024

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Devido à sua extrema raridade, em média há apenas uma dessas galáxias em um cubo de 1,3 bilhão de anos-luz de diâmetro.
As observações também identificaram várias nuvens separadas em torno de RGB1 a uma distância de 123.000 anos-luz do núcleo, sugerindo uma redução na radiação ionizante nos últimos 150.000 anos. A origem de RGB1 permanece incerta e requer mais observações.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Descobrem em lâmina de uma faca inscrição rúnica mais antiga da Dinamarca (FOTOS)

 


Arqueólogos do Museu Odense identificaram as inscrições rúnicas mais antigas da Dinamarca inscritas em uma lâmina de 1.850 anos.

A inscrição consiste em cinco runas com três depressões que os runologistas interpretaram como "hirila", que significa pequena espada. A escrita rúnica é proto-nórdica, o alfabeto rúnico mais antigo conhecido, e o contexto data a lâmina em cerca de 150 d.C., escreve Heritage Daily.
Arqueólogos do Museu Odense identificaram as runas mais antigas da Dinamarca inscritas em uma lâmina de 1.850 anos - Sputnik Brasil, 1920, 27.01.2024
Arqueólogos do Museu Odense identificaram as runas mais antigas da Dinamarca inscritas em uma lâmina de 1.850 anos
A faca foi descoberta por arqueólogos do Museu Odense em um cemitério em Tietgenbyen, a leste de Odense. Era um dos vários artefatos numa urna de sepultura.
Quando a lâmina foi desenterrada ela tinha uma camada de ferrugem que escondia a inscrição.
Arqueólogos do Museu Odense identificaram as runas mais antigas da Dinamarca inscritas em uma lâmina de 1.850 anos - Sputnik Brasil, 1920, 27.01.2024
Arqueólogos do Museu Odense identificaram as runas mais antigas da Dinamarca inscritas em uma lâmina de 1.850 anos
Os arqueólogos do Museu Odense não podem determinar com certeza se hirila é o nome da própria faca, ou se é o nome do dono do artefato. Mas não há dúvida de que era um objeto precioso que acabou no túmulo perto de Odense há quase 2.000 anos.


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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Astrônomos descobrem no Universo enorme massa de água de 12 bilhões de anos

 


Duas equipes de astrônomos descobriam o maior e mais distante reservatório de água já detectado no Universo.

A massa de água é notavelmente maior do que toda a água do planeta Terra. E, de acordo com os cientistas, é o equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano mundial. No entanto, há poucas chances de conseguir observá-la com um telescópio, pois o corpo d'água circunda um enorme buraco negro ativo chamado quasar, que está a mais de 12 bilhões de anos de distância. As observações feitas pelos cientistas revelaram uma época em que o Universo tinha apenas 1,6 bilhão de anos.
Matt Bradford, cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, falou sobre a descoberta dizendo que ela mostra que a água pode ser encontrada em todo o Universo.

"O ambiente em torno desse quasar é único, pois está produzindo essa enorme massa de água", disse ele. "Isso é outra demonstração de que a água está presente em todo o Universo, mesmo nos tempos mais remotos", acrescentou Bradford.


Atualmente, esse é o maior reservatório de água conhecido no espaço.
Os dois grupos de astrônomos estudaram um quasar específico chamado APM 08279+5255, que abriga um buraco negro 20 bilhões de vezes mais maciço que o Sol e produz tanta energia quanto mil trilhões de sóis. A equipe de Bradford conseguiu obter mais informações sobre a água, principalmente sobre sua incrível massa, já que detectou várias assinaturas espectrais da água.
Antes dessa descoberta, os astrônomos nunca haviam encontrado vapor de água presente tão longe no Universo primordial. Há água em outros lugares da Via Láctea, mas a maior parte dela está na forma de gelo.


Arqueólogos descobrem nos EUA gravuras astronômicas e pinturas de antiga cultura visionária (FOTO)

 


Arqueólogos da Universidade Jaguelônica, em Cracóvia, anunciaram a descoberta de gravuras astronômicas e pinturas associadas à cultura Pueblo.

A descoberta foi feita no complexo de assentamentos Castle Rock Pueblo, localizado no planalto de Mesa Verde, na fronteira entre os estados do Colorado e Utah, nos EUA, escreve Heritage Daily.
Pesquisas anteriores da área identificaram petróglifos da cultura Pueblo dos séculos XII e XIII e painéis de pedra dos séculos XV e XVII, retratando cenas de caça associadas à tribo Ute.

A cultura Pueblo foi uma das primeiras civilizações norte-americanas nativas que surgiu por volta de 100 d.C., em regiões que abrangem o atual estado de Utah, juntamente com áreas do Arizona, Novo México e Colorado.

A cultura era uma das sociedades pré-colombianas mais avançadas que construía habitações de pedra de vários andares, criava arte rupestre e joias minimamente ornamentadas, além de cerâmicas decoradas com motivos pintados.
Descobertas de petróglifos oferecem avanços na compreensão da cultura Pueblo.
Arqueólogos começaram a explorar vários cânions do complexo de assentamentos Castle Rock Pueblo. A uma altura de 800 metros acima dos assentamentos de penhascos, a equipe encontrou os petróglifos e painéis de rocha que se estendem por quatro quilômetros ao redor do grande planalto.

Desenhos esculpidos nos painéis de rocha são espirais de até um metro de diâmetro, que foram usadas pelo povo Pueblo para observações astronômicas e para determinar os solstícios de verão e inverno, bem como os equinócios de primavera e outono.

Também foram descobertas representações pintadas retratando imagens de guerreiros e xamãs, que, de acordo com os pesquisadores, datam do século III d.C.


domingo, 23 de julho de 2023

Astrônomos descobrem planeta maciço semelhante a nuvem ou algodão doce gigante

 


A galáxia pode lançar algumas bolas curvas estranhas, mas um exoplaneta descoberto a 1.232 anos-luz de distância é um dos mais estranhos até agora.

De acordo com estudo divulgado no portal Science Alert, embora seja quase 50% maior que Júpiter, WASP-193b é tão leve e macio que sua densidade geral é comparável à do algodão doce. É apenas um fio de cabelo acima de 1% da densidade da Terra. De acordo com os cientistas, seria o mesmo que imaginar um planeta formado por um dente-de-leão.
Exoplanetas como WASP-193b são raros, mas não inéditos, e podem nos ajudar a entender melhor a evolução planetária que nos permite contextualizar o Sistema Solar, sua formação e evolução ao longo de sua existência.
Gigantes gasosos próximos de suas estrelas são uma excelente ferramenta para isso, porque nossa compreensão da formação planetária significa que eles devem ter se formado em outro lugar e migrado para dentro. Outro dado importante revelado pelo estudo desses objetos celestes é que através da irradiação da estrela é possível compreender que muitos desses mundos estão encolhendo.
Impressão artística de um mundo semelhante a uma nuvem representando WASP-193b - Sputnik Brasil, 1920, 22.07.2023
Impressão artística de um mundo semelhante a uma nuvem representando WASP-193b
WASP-193b é um exoplaneta orbitando uma estrela parecida com o Sol chamada WASP-193. Esta estrela tem cerca de 1,1 vez a massa e 1,2 vez o raio do Sol e está muito próxima do Sol em temperatura e idade. Mas o WASP-193b orbita sua estrela muito mais de perto do que qualquer um dos planetas do Sistema Solar, se aproximando bastante de sua estrela a cada 6,25 dias.
De acordo com a equipe internacional liderada pelo astrônomo Khalid Barkaoui, da Universidade de Liege, na Bélgica, estudar como a luz da estrela muda à medida que o exoplaneta gira em torno dela permitiu calcular o raio e a massa desse mundo. Seu raio é cerca de 1,46 vez o raio de Júpiter. Mas sua massa é incrivelmente pequena em comparação: apenas 0,139 vez a do gigante gasoso.
Anã branca - Sputnik Brasil, 1920, 20.07.2023
Ciência e sociedade
Estrela de 2 faces recém-descoberta deixa astrônomos perplexos (VÍDEO)
A partir dessas propriedades, os pesquisadores derivaram a densidade do exoplaneta: 0,059 grama por centímetro cúbico. Em comparação, a Terra tem uma densidade de 5,51 gramas por centímetro cúbico. A densidade de Júpiter é de apenas 1,33 grama por centímetro cúbico e a do algodão doce de 0,05 grama por centímetro cúbico.
Muito poucos outros mundos foram encontrados com densidade comparável, mas eles oferecem algumas pistas de como esses mundos fofos podem vir a existir. A proximidade de uma estrela pode aquecer a atmosfera, inflando-a, especialmente se essa atmosfera for predominantemente de hidrogênio e hélio.
Embora a compreensão plena sobre que condições proporcionaram a existência de WASP-193b, ele representa um excelente candidato para estudos de acompanhamento para ver de que é feita a sua atmosfera, uma das tarefas para as quais o Telescópio Espacial James Webb foi projetado. Segundo a equipe, apenas uma observação de trânsito poderia fornecer informações que explicam como um mundo tão estranho e fofo pode existir no Universo.

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