"O trabalho liberta" ("Arbeit macht frei", em alemão), a frase-símbolo dos campos de concentração nazistas, foi usada em peça de propaganda do governo Bolsonaro. A frase, que aparece no portão do campo de concentração de Auschwitz (foto), está numa propaganda da Secom sobre o coronavírus (VÍDEO)
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A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República usou neste sábado (9) a frase-símbolo dos campos de concentração —"o trabalho liberta"— numa propaganda do governo Bolsonaro. O tema era o coronavírus. para divulgar as ações que o governo federal vem tomando para conter o avanço do novo coronavírus no País. A frase "O trabalho liberta" ("Arbeit macht frei", em alemão) foi usada, por exemplo, no portão do campo de Auschwitz, na Polônia (na foto). O vídeo tem uma música em tom marcial, típica das peças de propaganda nazistas.
"Parte da imprensa insiste em virar as costas aos fatos, ao Brasil e aos brasileiros. Mas o governo, por determinação de seu chefe, seguirá trabalhando para salvar vidas e preservar o emprego e a dignidade dos brasileiros. O trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil", escreveu a Secom nas redes sociais.
No vídeo que acompanha a publicação, a Secom usa títulos de reportagens e artigos veiculados na imprensa para criticar a cobertura das ações do governo e, mais especificamente, da postura e Jair Bolsonaro frente à pandemia do coronavírus. A secretaria insinua na peça publicitária que são todas mentirosas.
Até a The Lancet, um dos periódicos científicos mais respeitados do mundo, aparece no vídeo. Recentemente, a revista científica publicou um artigo sobre a situação da covid-19 no Brasil, afirmando que Bolsonaro "talvez seja a maior ameaça" ao País neste momento.
Veja o vídeo da Secom de Bolsonaro:
Parte da imprensa insiste em virar as costas aos fatos, ao Brasil e aos brasileiros. Mas o @govbr, por determinação de seu chefe, seguirá trabalhando para SALVAR VIDAS e preservar o emprego e a dignidade dos brasileiros. O trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil.
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