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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Datena, Sikêra, Milton Neves, Ana Hickman e Simone e Simaria receberam dinheiro para fazer propaganda para Bolsonaro

 


O governo Jair Bolsonaro pagou, segundo apuração do The Intercept Brasil, pelo menos R$ 4,3 milhões para celebridades fazerem merchandising da atual gestão federal. 

Os gastos, executados pela Secretaria de Comunicação Especial da Presidência (Secom), foram direcionados em 2019 e 2020 direto para emissoras próximas a Bolsonaro: Band, Record, SBT e RedeTV!. 

Em notas fiscais da Secom entregues à CPI da Covid constam “pagamento de cachê” a tais personalidades. Lidera a lista a dupla sertaneja Simone e Simaria, que fez propaganda sobre o Combate à Violência Contra a Mulher.

Tal campanha custou ao governo federal R$ 1,7 milhão. R$ 1 milhão foi pago a Simone e Simaria o restante distribuído entre apresentadores da Band (Datena e Catia Fonseca), da Record (Ana Hickmann, Luiz Bacci e Ticiane Pinheiro), da RedeTV! (Nelson Rubens) e do SBT (Lívia Andrade).

Para propagandear o falso "tratamento precoce" contra a Covid-19, baseado em medicamentos ineficazes contra a doença, o governo gastou R$ 746 mil em cachê de celebridades. R$ 352,6 mil foram pagos a influenciadores e R$ 247,2 mil a radialistas.

Receberam para divulgar o "tratamento precoce", por exemplo: César Filho, da Record (R$ 93,6 mil), Sikêra Júnior, da RedeTV! (R$ 24 mil), Marcelo de Carvalho, da RedeTV! (R$ 10 mil), Milton Neves, da Band (R$ 7,2 mil), Operação Mesquita, programa de Otávio Mesquita no SBT (R$ 6,3 mil) e Benjamin Back, do SBT (R$ 5,6 mil).


                               



quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Remédio de Bolsonaro contra Covid é “peça de propaganda populista”, diz revista científica Science


 

De acordo com Natalia Pasternak Taschner, presidente do Science Question Institute, uma organização privada que promove a integridade científica, o governo Bolsonaro está usando o estudo como "mais uma peça de propaganda populista, com o objetivo de criar uma falsa impressão" de que a situação em meio à Covid-19 está sob controle

revista científica Science, publicada pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, criticou Jair Bolsonaro, que, no dia 19 de outubro, do antiparasitário nitazoxanida como um novo avanço na luta contra o coronavírus. "Estamos anunciando algo que começará a mudar a história da pandemia", disse na ocasião o ministro da Ciência, Marcos Pontes.

De acordo com Natalia Pasternak Taschner, presidente do Science Question Institute, uma organização privada que promove a integridade científica, o governo brasileiro está usando o estudo como "mais uma peça de propaganda populista, com o objetivo de criar uma falsa impressão de que a situação está sob controle, a pandemia não é tão grave e tudo vai ficar bem".

A revista apontou que "só faltaram na apresentação as provas". "E quando surgiram, quatro dias depois, os cientistas ficaram decididamente desapontados", disse. 

O conhecimento liberta. Saiba mais

domingo, 10 de maio de 2020

Secom de Bolsonaro usa frase-símbolo do campo de concentração de Auschwitz em propaganda do governo


"O trabalho liberta" ("Arbeit macht frei", em alemão), a frase-símbolo dos campos de concentração nazistas, foi usada em peça de propaganda do governo Bolsonaro. A frase, que aparece no portão do campo de concentração de Auschwitz (foto), está numa propaganda da Secom sobre o coronavírus (VÍDEO)


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A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República usou neste sábado (9) a frase-símbolo dos campos de concentração —"o trabalho liberta"— numa propaganda do governo Bolsonaro. O tema era o coronavírus. para divulgar as ações que o governo federal vem tomando para conter o avanço do novo coronavírus no País. A frase "O trabalho liberta" ("Arbeit macht frei", em alemão) foi usada, por exemplo, no portão do campo de Auschwitz, na Polônia (na foto). O vídeo tem uma música em tom marcial, típica das peças de propaganda nazistas. 

"Parte da imprensa insiste em virar as costas aos fatos, ao Brasil e aos brasileiros. Mas o governo, por determinação de seu chefe, seguirá trabalhando para salvar vidas e preservar o emprego e a dignidade dos brasileiros. O trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil", escreveu a Secom nas redes sociais.
No vídeo que acompanha a publicação, a Secom usa títulos de reportagens e artigos veiculados na imprensa para criticar a cobertura das ações do governo e, mais especificamente, da postura e Jair Bolsonaro frente à pandemia do coronavírus. A secretaria insinua na peça publicitária que são todas mentirosas.
Até a The Lancet, um dos periódicos científicos mais respeitados do mundo, aparece no vídeo. Recentemente, a revista científica publicou um artigo sobre a situação da covid-19 no Brasil, afirmando que Bolsonaro "talvez seja a maior ameaça" ao País neste momento.
Veja o vídeo da Secom de Bolsonaro:
Parte da imprensa insiste em virar as costas aos fatos, ao Brasil e aos brasileiros. Mas o @govbr, por determinação de seu chefe, seguirá trabalhando para SALVAR VIDAS e preservar o emprego e a dignidade dos brasileiros. O trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil.

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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Em meio à pandemia, Weintraub lança propaganda sobre Enem e revolta estudantes



Medida contraria demanda dos próprios estudantes, que cobravam o cancelamento da prova devido à pandemia. Propaganda anuncia as datas para as inscrições e pede que alunos estudem "de qualquer lugar". Um em cada quatro brasileiros não tem acesso à internet


Luísa Fragão, Revista Fórum - O Ministério da Educação, sob gestão de Abraham Weintraub, lançou uma propaganda nesta segunda-feira (4) nas redes sociais e TVs anunciando as datas de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. A medida contraria uma demanda dos próprios estudantes, que cobraram o governo pelo cancelamento da prova dada às circunstâncias da pandemia.

A propaganda do ministro causou revolta nas redes sociais, fazendo com que a tag “Enem” entrasse nos Trending Topics do Twitter. O vídeo mostra atores, em sua maioria brancos, pedindo que estudantes não desistam de prestar a prova para que o país não perca uma “nova geração de profissionais”.

“A vida não pode parar. É preciso ir à luta, se reinventar, superar”, diz um dos atores. “Estude. De qualquer lugar, de diferentes formas, pelos livros, internet, com ajuda à distância dos professores”, pede outra atriz.

Leia a íntegra na Fórum. 

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