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quarta-feira, 23 de março de 2022

Preso falso delegado da PF que escravizava mulheres e as fazia tirar fotos nuas

 


Everton Lamartine Matte, um homem que se apresentava como delegado federal, foi preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (23) por policiais da 35ª DP (Campo Grande), em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, Região Metropolitana do Rio. Ele é acusado de manter três mulheres em cárcere privado e de obrigar as vítimas a fazerem fotos nuas. As mulheres eram mantidas prisioneiras no apartamento de Everton, em Icaraí. Marco Antonio Esch Gomes também foi preso na operação.

Segundo a polícia, para atrair as vítimas, Everton oferecia emprego, inclusive uma proposta de trabalho como atrizes em um filme. Everton então se passava por delegado da Polícia Federal para “aterrorizar as vítimas e impedir que elas tentassem fugir”. Ele dizia que era filho de general do Exército para intimidar as vítimas. 

A prática só foi descoberta porque a última vítima escapou escondida após pegar as chaves e pedir ajuda na delegacia.  Ela contou, em depoimento, que conheceu a suposta agência do criminoso em um anúncio na internet e entrou em contato.

“Além de controlar todos os horários e até mesmo a alimentação delas, também as intimidava constantemente dizendo ser filho de um general do Exército Brasileiro e que possui fortes contatos e ligações com policiais daquela região, se dizendo ainda muito influente socialmente”, alegou uma das vítimas.

Falso delegado já havia sido absolvido pela Justiça

Everton e Marco Antonio vão responder por cárcere privado, trabalho escravo, estupro de vulnerável e estelionato. Everton já foi absolvido na Justiça por venda de fotos pornográficas.

Em uma postagem de 2013, uma outra jovem, de nome Karine Amorim, informa que havia denunciado Everton e convida outras mulheres a fazerem o mesmo.

“Ele usava essa figura de delegado para intimidar, para forçá-las a não tentar fuga porque ele sendo policial, conhecia todos os policiais de Icaraí. As armas (encontradas no apartamento) não são verdadeiras”, disse o delegado Túlio Pelosi, titular da 35ª DP.



As mais vistas da semana

sábado, 30 de maio de 2020

Insensatez! Igreja reabre após pastor dizer que máscara é “frescurite” e casal de fieis morrer de covid-19

Templo em Indaiatuba onde a idosa Jadilce Batista da Silva frequentava três vezes por semana há décadas


Publicado originalmente pelo Correio RAC:
Por Alenita Ramirez
A abertura da Igreja Assembleia de Deus – Jardim Morada do Sol Filial 1, em Indaiatuba, mesmo após a morte de uma fiel do local de 77 anos, no último dia 15, gerou polêmica e revolta, em especial nas filhas da vítima. Por determinação dos líderes, a igreja se manteve aberta, mesmo com a recomendação das autoridades para isolamento social como forma de evitar a disseminação da Covid-19.

Em três vídeos que circulam nas redes sociais aparecem dois líderes da igreja na cidade, o presidente Raimundo Soares e o vice, Neuton Lima. Nas gravações, os pastores usam da fé para sustentarem a decisão deles para manterem as igrejas abertas. “(…) vamos continuar orando porque há um número de irmãos que estão em casa com medo de um fantasma que não existe, é uma propaganda enganosa, mentirosa(…) é uma enfermidade comum como qualquer outra enfermidade”, cita Soares em um trecho da pregação.



A idosa, Jadilce Batista da Silva, frequentava a igreja havia 33 anos, e era casada com o aposentado Manoel Rosa da Silva, de 74 anos, que também morreu em decorrência da doença. O casal faleceu na primeira quinzena deste mês, com diferença de cinco dias entre um óbito e o outro.


Jadilce ia sozinha na igreja, já que o marido, parou de ir há alguns anos. A mulher foi a primeira a apresentar os sintomas do novo coronavírus. O idoso apresentou uma semana depois, quando ela já estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As próprias filhas admitem que os pais eram ativos, faziam caminhadas diárias e iam a supermercados, sem tomarem nenhum tipo de precaução.
“Não tenho como provar que foi na igreja, mas irmãs da igreja da minha mãe falaram da aglomeração, que ia muita gente. E que a maioria não usava máscara de proteção e nem ofereciam álcool gel. Eu verifiquei com o grupo de amigos que meus pais faziam caminhadas e ninguém apresentou nenhum sintoma até agora”, disse a filha caçula do casal, Cibele Batista da Silva dos Santos, de 39 anos.
A morte do casal foi tema de uma reportagem publicada na edição de ontem do Correio Popular. O pastor da igreja de Jadilce, Fausto, segundo o próprio filho dele, foi diagnosticado recentemente com a Covid-19 e está recebendo cuidados em casa.
O pastor também frisou que a igreja seguia a bíblia e o estatuto dela e também todas as normas impostas pelo Ministério da Saúde e a Prefeitura de Indaiatuba . “Vou deixar tudo esclarecido para acabar com essa frescurite. Aqui quem quiser vir com máscara, venha, mas quem não tem problemas”, citou.
Contraditório
Durante pregação na igreja matriz, Lima chegou a dizer que o pastor estava com dengue, mas a nora do pastor contestou nas redes sociais e garantiu que o sogro estava com o coronavírus.
Em vídeo, Lima também critica o uso de máscara de proteção facial e frisa que nenhum fiel é obrigado a usar o equipamento, já que a fé afasta a doença. “(…) somos testemunhas da cura e milagres que Deus tem feito e agora, de repente, ficarmos com nossas igrejas fechadas? isso é um absurdo!”, disse o pastor que chegou a citar que afrontou a Promotora Pública da cidade, quando foi questionado sobre a manutenção da igreja aberta. “(…) a promotora disse que se fosse provado que alguma pessoa dentro da igreja fosse infectada, que nos estaríamos sendo responsáveis criminalmente e civilmente. Eu disse a ela que tínhamos essa consciência (…)”, disse.Moradores nas proximidades onde funciona a igreja que Jadilce frequentava confirmaram a presença de grande número de fieis nas celebrações, inclusive a frequência da idosa no local, sem a máscara de proteção.
A reportagem procurou Lima e representantes da igreja, mas não houve retorno. O Ministério Público também não se manifestou. A Prefeitura afirma que intensifica as visitas para orientações sanitárias e de segurança.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Polícia Civil investiga vídeo falso sobre caixões enterrado com pedras



A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito policial para apurar a origem de um vídeo no qual uma mulher, cuja identidade está sendo investigada, afirma que, em Belo Horizonte, caixões estariam sendo enterrados vazios ou com pedras e paus no lugar dos corpos de vítimas do novo coronavírus.

Tanto a Polícia Civil quanto a Prefeitura de Belo Horizonte afirmam que o conteúdo do vídeo é falso. Em conversa com jornalistas, nesta terça-feira, 5, o delegado-geral Wagner Sales disse que a autora do vídeo pode ser condenada a até nove anos de prisão por denunciação caluniosa, difamação contra autoridade pública e propagação de tumulto e alarme.

“É preciso que a população se conscientize de que as atitudes no mundo virtual têm consequências no mundo real”, disse o delegado, solicitando ajuda dos cidadãos para tentar chegar até a mulher que aparece no vídeo.

“Precisamos que a população nos traga mais informações sobre este vídeo através do número 181. Só assim vamos poder desestimular e responsabilizar os autores destas atitudes nocivas à sociedade”, acrescentou Sales, destacando que, além de provocar incertezas e fomentar a insegurança, o vídeo desrespeita as famílias das vítimas do novo coronavírus.

A falsa denúncia circulou pelas redes sociais nos últimos dias. Nele, a mulher que agora está sendo procurada afirma que parentes de mortos foram surpreendidos ao abrir os caixões e se deparar com pedra e paus. “Aqui em Minas está acontecendo um caso muito engraçado. Principalmente lá em BH”, diz a mulher, criticando o prefeito, Alexandre Kalil (PHS), e a classe política em geral. “Estão enterrando um monte de gente com coronavírus. Aí, o que aconteceu? Mandaram ir lá e arrancar todos os caixões para fazer o exame para ver se é coronavírus mesmo. Sabe o que tem dentro do caixão? Pedra e madeira”, diz a mulher, procurando desacreditar as notícias a respeito da letalidade da doença.

No início de abril, um outro vídeo com falsas acusações sobre a situação em Minas Gerais chamou a atenção das autoridades. Gravado na Central de Abastecimento (Ceasa) de Contagem, na grande Belo Horizonte, o vídeo exibia um homem afirmando que as recomendações de isolamento social, com restrições a algumas atividades comerciais, ameaçava os moradores da capital mineira e região com a falta de alimentos. O vídeo, no entanto, foi gravado em uma área da Ceasa que passava por obras, em dia e horário de menor movimento no local. Imagens posteriormente disponibilizadas pela Ceasa revelam que, naquele mesmo momento, não só havia, ao redor, bancas devidamente abastecidas, como que, mais cedo, o movimento tinha sido normal.

Também neste caso a Polícia Civil instaurou inquérito e ouviu o autor do vídeo, que declarou ter agido sozinho e gravado e divulgado o vídeo para alarmar a população sobre os efeitos econômicos do isolamento social.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Polícia Civil abre inquérito para apurar vídeo falso divulgado por Bolsonaro


A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar o vídeo gravado no Ceasa de Contagem-MG. A gravação foi publicada pelo presidente da República em suas redes sociais e sugeria que havia desabastecimento no local, o que depois foi negado. O vídeo foi apagado por Bolsonaro horas depois.


A Polícia de Civil de Minas Gerais abriu uma investigação para avriguar o vídeo gravado na Central de Abastecimento na Grande Belo Horizonte. 
A reportagem do portal Uol informa que "segundo o delegado Rodrigo Bustamante, a gravação foi feita "possivelmente" em um momento de higienização do espaço, quando não havia mais mercadorias, nem trabalhadores e clientes. "A Polícia Civil já iniciou a sua investigação para apontar a identificação de quem fez (o vídeo) e imputar a ele a responsabilização criminal que cabe ao fato", salientou o delegado."
A matéria destaca que "ainda conforme Bustamente, o órgão está atento a esse tipo de situação. "Nosso objetivo é continuar trabalhando e trazer tranquilidade à população mineira", complementou o delegado em vídeo gravado e divulgado nas redes sociais. Na gravação, a Polícia Civil saiu que se configura como contravenção penal "provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto", segundo o artigo 41 da Lei de Contravenções Penais."

sábado, 28 de março de 2020

Estudo da Universidade de Hamburgo que aponta que Coronavírus é menos perigoso que outras doenças é falso


Não coloque sua vida em risco, o Coronavírus não é brincadeira!




Material espalhado por bolsonaristas sobre um suposto estudo que contesta a letalidade do Coronavírus é falsa.  Veja o alerta da Fiocruz sobre mensages espalhadas, possívelmente pelo Gabinete do Ódio é para defender a postura insensata do presidente Bolsonaro. Leia as matérias abaixo e saiba o correto:

https://politica.estadao.com.br/blogs/estadao-verifica/coronavirus-fiocruz-alerta-para-mensagem-falsa-que-circula-no-whatsapp/

e


https://www.boatos.org/saude/estudo-universidade-hamburgo-coronavirus-menos-perigoso-doencas.html

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