Bolsonaro admitiu neste sábado (23), para uma plateia de apoiadores evangélicos em Vitória-ES, que está preparado para dar um golpe caso não seja reeleito, e que não teme as ações contra ele na Justiça comum, informa o site O Antagonista.
Bolsonaro, que na última segunda-feira (18) levantou (sem provas) suspeitas sobre o processo eleitoral e a confiança das urnas para embaixadores de vários países em uma reunião no Planalto, disse que tem “a obrigação moral, até com o sacrifício da própria vida” de não deixar o país perder a liberdade. O mandatário, inclusive, admitiu que vem fazendo ataques à democracia.
“Se eu perder o mandato, poderei ser preso por até cem anos pelos ataques à democracia. Eu não dou recado a ninguém. Se querem dar recado a mim, não vai surtir efeito. Vou continuar fazendo a mesma coisa”, disse durante Bolsonaro durante a Marcha para Jesus de Vitória.
Se derrotado, Bolsonaro perde o foro privilegiado e diversas ações contra ele poderão ser movidas por procuradores pelo país.
Ato realizado em frente ao Estádio Pacaembu, em São Paulo, condenou a piora das condições de vida da população e apontou que a derrota de Bolsonaro nas eleições de outubro é fundamental para a reconstrução do país
O Dia do Trabalhador voltou a ser celebrado nas ruas de todo o país. Sob o lema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, o 1º de Maio deste ano é marcado pelo retorno do povo às ruas após a pandemia de Covid-19. Os atos que foram realizados em diversas capitais do país defenderam urgência na luta contra a piora das condições de vida da população, a carestia e o desemprego, agravados sob o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Em São Paulo (SP), o ato foi realizado pelas centrais sindicais Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor. A tradicional programação cultural contou com os artistas Daniela Mercury, Francisco El Hombre, Leci Brandão, Dexter e DJ KL Jay.
O ato realizado na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, contou com participação popular abaixo do esperado pelos organizadores. O evento reuniu dirigentes sindicais, lideranças de movimentos sociais e de moradia, além de parlamentares e representantes de partidos políticos de esquerda.
Diferente dos anos anteriores, autoridades políticas e representantes de outras forças políticas do campo progressista também não compareceram às comemorações convocadas pelas centrais sindicais.
O ato contou com a presença do pré-candidato à presidência e líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Luís Inácio Lula da Silva, que discursou aos presentes, levantando a defesa do emprego e a recuperação salarial como prioritárias para os trabalhadores, caso seja eleito para um novo mandato.
Ex-presidente Lula discursa aos manifestantes – Foto: Divulgação/MST
“Alguém melhor do que Jair Bolsonaro vai ganhar as eleições”
Segundo Lula “com certeza alguém melhor do que Jair Bolsonaro vai ganhar as eleições”. O ex-presidente chamou Jair Bolsonaro de “fascista” e “genocida” pela negligência no combate à pandemia que deixou mais de 630 mil mortos no país.
Para ele, foi “uma demonstração de que se pode, sim, aumentar o salário mínimo. Acontece que foram poucos os governos que, depois de Getúlio Vargas, tiveram coragem de discutir o aumento do poder aquisitivo do povo brasileiro”.
Lula disse que, caso seja eleito, vai conversar com os sindicatos para “restabelecer as condições de trabalho e o respeito aos direitos dos trabalhadores”.
“A miséria e a fome voltaram à realidade do povo, condena Sérgio Nobre, da CUT
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, disse que é preciso enfrentar o momento de crise que o governo Bolsonaro faz com o povo brasileiro com unidade de todo mundo.
“O Brasil vive o seu pior momento. Mais de um terço da população ou está sem trabalho ou tem um emprego que mal chega em um salário mínimo para comprar comida para a família. Novamente a miséria e a fome que estavam erradicadas no nosso país há até pouco tempo, no final do governo do presidente Lula, voltou e as famílias estão dormindo nas calçadas, famílias despejadas de suas casas, também no campo, com a agricultura familiar sendo expulsa da terra. A miséria voltou a campear em todas as capitais do país. Então o momento é muito grave. E enfrentar esse momento precisa da unidade de todo mundo. Essa é a grandiosidade do ato aqui. Está sangrando ainda no povo brasileiro as mais de 660 mil mortes por irresponsabilidade do governo Bolsonaro”, declarou Nobre ao HP.
“A saída é a luta, é a organização, e tem que ser uma luta unitária de todo mundo que é decente nesse país, de todo mundo que entende que o país precisa mudar de rumo. Nossa esperança é o presidente Lula. Todas as centrais aqui têm isso muito claro que esse é um momento para o presidente. Estamos a cinco meses da eleição da nossa vida. É vencer ou vender. O recado que queremos dar aqui na Praça Charles Miller para o Brasil e para o mundo é que nós não aceitamos mais o Bolsonaro, o Brasil precisa mudar de rumo e o recado é o da unidade”, continuou Sérgio Nobre.
Adilson: “Vamos derrotar Bolsonaro e reconstruir o país”
Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, os trabalhadores deverão lutar para derrotar Bolsonaro nas eleições e pela reconstrução do país.
“A luta que nós devemos cravar, sobretudo no ano de eleição, é a bandeira do emprego, dos direitos, da democracia e da vida. E isso certamente vai exigir um programa de reconstrução do país. A construção de uma frente ampla do campo popular para fazer valer uma derrota ao Bolsonaro e ao bolsonarismo. E do ponto de vista das condições de trabalho e das condições de vida do povo trabalhador”, disse.
“Esse governo não tem aptidão nenhuma para um projeto de desenvolvimento de nação. Não há razões e nem tão pouco se deve esperar que esse governo adote políticas para retomar as grandes obras de infraestrutura. O investimento no sentido de fortalecer a saúde, a educação, a moradia pública… Ao contrário. É um governo lambe botas, um governo que faz a opção por beneficiar os ricos e o rentismo. A maior prova disso é que o desemprego cresce”, continuou Adilson.
Dirigentes da CTB no 1º de Maio – Foto: Sintaema
Mudar o país está nas mãos dos trabalhadores, defende Miguel da Força Sindical
O presidente da Força Sindical Miguel Torres, afirmou que é preciso aproveitar as eleições que se aproximam para mudar a realidade do país, em que a carestia acomete a população, é preciso tirar o atual governo.
“É um ano eleitoral e é um ano que nós podemos mudar o que o Brasil está passando hoje. Nós levaremos esse debate para a população. Quem acha que está tudo bem, que vote em quem quiser. Agora, quem acha que está errado, está mal, que o Brasil está indo pro buraco e não dá mais pra comprar botijão de gás, carnes, legumes, da qual a inflação tornou impossível a nossa sobrevivência praticamente, é preciso mudar e a mudança é esse ano, onde o nosso voto tem o mesmo peso do voto do rico, do latifundiário. Então está na nossa mão, na mão dos trabalhadores e trabalhadoras, que são a maioria da população e tem que mudar essa situação”, disse.
Nossa unidade é pelo Fora Bolsonaro, afirma Patah da UGT
O presidente da UGT Ricardo Patah afirmou que as centrais estão unificadas em torno do Fora Bolsonaro e continuou dizendo que será lançada uma cartilha para que o trabalhador vote em trabalhador.
“Hoje, a carestia é uma realidade terrível, muita gente morrendo de fome, mesmo com o Brasil rico, um Brasil com o agronegócio fantástico, minério, um povo maravilhoso, pode hoje morrer de fome. Não há dúvida que hoje é um dia de referendar uma data histórica, mas mostrarmos indignação. Temos alguns procedimentos muito unificados, o primeiro é Fora Bolsonaro, não há nenhuma divergência nesse tema em todas as centrais, todos que estão falando e falaram é Fora Bolsonaro”, disse.
“Outra questão é fundamental nós despertarmos entre nós a participação na política na Câmara dos Deputados, na assembleia, porque lá no parlamento nós estamos apanhando feio desse mercado, desse governo liberal, trazendo uma série de adversidades e tirando uma série de direitos. Nos compete a partir de agora, na cartilha que estamos lançando hoje, quem está nos ouvindo, quem está lendo, fique ciente e consciente que essa cartilha é trabalhador vote no trabalhador, através desta cartilha, desse trabalho que vamos fazer já, nós vamos mudar o Brasil”, concluiu Patah.
Bira: Todos os democratas são contra Bolsonaro
Para Ubiraci Dantas – Bira, da CTB, a questão dos trabalhadores hoje é a derrocada de Bolsonaro, em defesa da democracia, da vida e do desenvolvimento nacional.
“É preciso unir todos os democratas contra o Bolsonaro. Nós temos que abrir os braços, estender as mãos para aqueles que queiram derrotar o fascismo. Nós temos que combinar a defesa da democracia, da vida com o desenvolvimento nacional, unir todo mundo nessa direção e pra começar, unir todos para derrubar Bolsonaro, construindo uma plataforma, com diretrizes para o desenvolvimento do Brasil”, disse Bira.
Edson Índio, dirigente da Intersindical disse que é necessário lutar contra o desemprego, contra a carestia, a miséria e a fome no país.
“Importante a gente poder reunir os trabalhadores para defender os direitos, para dizer que a gente não aguenta mais pagar o que a gente está pagando na gôndola do supermercado, na bomba de gasolina, o preço dos alimentos. O desemprego brutal, Milhares de pessoas morando nas ruas e, enquanto isso, o Bolsonaro tenta desviar atenção da população com Daniel Silveira e atacando o STF. Precisamos falar daquilo que interessa, que é a vida do povo, que é a inflação, que é a fome, que é a miséria que está crescendo no Brasil”, disse.
Ato político reuniu lideranças partidárias e dirigentes sindicais – Foto: Divulgação/MST
Bolsonaro só governa para seus interesses pessoais, condena a presidente do PT
Para a deputada federal e presidente do PT Gleisi Hoffmann, Bolsonaro age contra a democracia e desvia as pautas necessárias que o país pede para defender seus interesses.
“Infelizmente o país que nós temos hoje está governado por um homem que coloca como centralidade da sua pauta o interesse pessoal. A tristeza do povo brasileiro é não ter um projeto para esse país, é ter gasolina cara, é ter óleo diesel caro, é ter gás de cozinha caro, é as pessoas indo ao supermercado e não conseguem comprar o necessário para poder dar sustentação às suas famílias, é a baixa renda, é o desemprego”, disse.
“E de quem é a culpa disso? Desse genocida do Bolsonaro que está lá. Ele quer desviar a pauta, ele quer tirar da centralidade da sua responsabilidade aquilo que é o motivo pelo qual um governo é eleito a vida do povo brasileiro. E nós não podemos deixar isso acontecer. Nós lutamos pela democracia, pelas nossas instituições, pelo voto na urna eletrônica, mas sobretudo a democracia tem que ser consistente para a vida do povo, democracia para nós é ter direito ao emprego, é ter direito a renda, é ter direito a comida, é ter direito a saúde, é ter direito a educação, é isso que nós queremos, por isso a diferença, ele tem uma pauta pessoal, nós temos a do povo”, disse Gleisi.
Orlando: Derrotar Bolsonaro é uma necessidade dos trabalhadores do Brasil
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB) denunciou no ato que Bolsonaro “quer tirar o foco dos problemas reais do Brasil. Esse papo de Daniel Silveira, indulto, STF, voto impresso, é tudo cortina de fumaça”. “Ele não quer discutir [o preço do] gás de cozinha, o preço da comida, do transporte desemprego, a fome que voltou para a casa dos brasileiros”.
“A política econômica dele produz desemprego, redução da massa salarial. As pesquisas mostram agora, último dado, caiu 9% a massa salarial brasileira. Bolsonaro governa para os ricos e esse Primeiro de Maio tem que ser o começo de uma jornada que vai culminar em outubro na derrota de Bolsonaro. É uma necessidade para os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil derrotar Bolsonaro”, declarou.
Deputado federal Orlando Silva, durante o ato dos Trabalhadores – Foto: Divulgação/Orlando
Precisamos superar a crise instaurada por Bolsonaro, defende Haddad
Fernando Haddad (PT), ex-prefeito da cidade de São Paulo e pré-candidato ao governo do estado, afirmou no ato que o país tem condições de superar a crise instaurada por Bolsonaro e é preciso lutar ainda mais para a derrocada do governo, para que as futuras gerações possam ter um horizonte.
“Nós queremos o melhor para o país, não falta tecnologia, não falta dinheiro, não falta condições materiais para oferecer uma vida digna para os seres humanos em geral, onde quer que a gente esteja. Nós temos total condição de oferecer uma vida melhor pras pessoas. Mas hoje o país não tem um projeto de recuperação da educação pós-pandemia, não vê uma iniciativa para reduzir as filas do SUS, que ficou represada durante 2 anos, isso é que causa indignação. E nós temos tecnologia social para dar uma resposta. Os partidos progressistas sabem lidar com essa situação. Mas está na hora de defender o nosso legado e propor que o Brasil saia desse atoleiro que o Bolsonaro colocou para a gente ter um horizonte pros nossos filhos, nós não estamos nem defendendo a nós, nós estamos defendendo as futuras gerações”, disse Haddad.
“Nosso desafio é defender a democracia”, diz Fernando Guimarães do movimento ‘Direitos Já’
Fernando Guimarães, coordenador do movimento ‘Direitos Já’ e membro do Diretório Nacional do PSB considera que temos dois desafios a seguir pelo país, lutar pela democracia e governar o país pós eleições.
“Esse 1º de Maio vem em um momento decisivo da nossa história, que deve validar o retorno do caminho democrático, da Constituição de 88. Vem num momento de enormes dificuldades para os trabalhadores brasileiros. Hoje o salário mínimo equivale à própria cesta básica. Um momento de grande insuficiência alimentar no país, de fome e o presidente da República prefere manter o Palácio da Alvorada como um bunker de golpistas ao invés de ter o que deveria ser uma central de desenvolvimento econômico, regional, para a gente sair dessa grave crise”, disse.
“Temos dois desafios hoje. O desafio de defender a democracia porque não há outra possibilidade se não a vitória do campo democrático. Qualquer cenário de reeleição de Bolsonaro implicaria mergulhar o Brasil rumo a uma ditadura, a uma implosão das instituições que ele vem abalando. E temos uma missão de governar o país após a eleição. Não vai ser fácil construir tudo o que ele não está fazendo”, continuou Guimarães.
O Brasil se tornou um cemitério de obras paradas, condena Ramalho da Construção
O deputado estadual e dirigente sindical, Ramalho da Construção (PSDB), disse ao HP que “o país conta com aproximadamente sete mil obras paradas. Das quais três mil e quinhentos são escolas, mas estão parados não só a escola. Estão parados viadutos. Está parado o saneamento básico: água, esgoto e asfalto… Enfim você vê a quantidade de obras que se tornaram um verdadeiro cemitério”.
“Para se ter ideia, em 2010, nós tínhamos 3,6 milhões postos de trabalho diretos, agora são 2,4 milhões e quatrocentos mil postos de trabalho na construção civil”, alertou Ramalho.
Ele destacou ainda a necessidade de investimento na moradia popular como saída para a crise. “Pobre não tem dinheiro pra financiar nada mesmo”. Para ele, é preciso “um governo que arrume fundo de algum lugar pra financiar a moradia. Gera emprego e dá condições de vida às pessoas”.
Esse é o ano de tirar o Bolsonaro e criar uma nova perspectiva para o povo, afirma Fajardodos Metroviários
Wagner Fajardo, coordenador geral do Sindicato dos Metroviários afirmou que este dia do trabalhador talvez seja o mais importante dos últimos tempos, do qual se faz necessário unir forças para derrotar Bolsonaro.
“Esse 1° de Maio é um dia que temos muito pouco a comemorar, mas que temos muito luta, muito a organizar. Porque esse é o ano de tirar o Bolsonaro, de criar uma nova perspectiva para o nosso povo, para os trabalhadores em especial, com emprego, salário digno. Esse é, talvez, o dia do trabalhador mais importante desses últimos tempos, porque também é o 1º de Maio que estamos comemorando a unidade das centrais, dos trabalhadores, dos movimentos sociais e do povo, unidade que é muito importante nesse ano em torno da luta para tirarmos o Bolsonaro do governo e termos a perspectiva de elegermos um presidente que respeite a democracia, de elegermos Lula para mudar a vida desse povo sofrido que está passando fome”, disse.
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O Correio é do povo e vamos impedir a privatização, declara Diviza
O presidente do Sindicato dos Correios Elias Cesário, conhecido como Diviza, afirmou que esse 1° de Maio é o momento da virada para tirar Bolsonaro e que é preciso defender os Correios, uma empresa do povo brasileiro.
“A importância desse 1º de Maio é que as pessoas abram a mente, para enxergar as mentiras ditas por esse presidente, de que tem dinheiro, que está tudo bem, mas os trabalhadores estão sentindo na pele a gravidade da situação. Então esse é um momento de virada, porque a carestia está demais, o desemprego, muitas pessoas nas ruas passando fome. Espero que o povo brasileiro entenda que esse ano tem que votar em alguém mais próximo dele, em um presidente que chegue mais próximo de nós, do povo”, disse.
“Que impeça a privatização dos Correios que está em curso pelo governo Bolsonaro, porque essa empresa é muito importante para o Brasil. É o que nos liga, é o que liga o país inteiro, com preços mais baratos, sem distinção de classes. O Correio não é do governo, é do povo brasileiro”, completou.
“Nosso aqui Brasil é um projeto que tira o povo da fome”, destaca Chicão, dos Eletricitários
Para Chicão, presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paaulo, o 1º de Maio deste ano está marcado pela “defesa do trabalhador e defesa das melhores condições de vida”. “Enquanto isso, Bolsonaro está defendendo os ataques do STF”.
“O projeto nosso aqui Brasil é um projeto que tira o povo da fome novamente porque voltou pra fome. É um projeto que gera emprego porque gerou muito desemprego. É um projeto que retome, resgate o meio ambiente que está sendo devastado e a dignidade humana tem que ser respeitada, falta humanismo nesse governo. Então o nosso projeto é esse. Já o projeto deles é enganando pessoas para criar um regime de conturbação e tentar se manter na mamata do governo Bolsonaro”.
Re´resentação da Associação Juízes para a Democracia (AJD) classifica a atuação de Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia como “desastrosa”, além de denunciar a "mais completa omissão do ocupante do cargo de Presidente da República" para resolver a crise da falta de oxigênio hospitalar em Manaus
A Associação Juízes para a Democracia (AJD) ingressou nesta terça-feira (26) com uma representação contra a Jair Bolsonaro junto a Procuradoria-Geral da República (PGR). Na ação, feita com base nos artigos 132, 257 e 268 do Código Penal, a AJD classifica a atuação de Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia como “desastrosa”.
"Na contramão da recomendação da OMS de adoção, pelos países, de 'uma estratégia integral e combinada para prevenir infecções, salvar vidas e minimizar o impacto' da crise, sua condução no Brasil, pelo atual ocupante do cargo de Presidente da República, tem ocorrido de maneira desastrosa", diz o um trecho do documento, de acordo com reportagem do blog da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. paulo.
A AJD ressalta, ainda, "mais completa omissão do ocupante do cargo de Presidente da República" para resolver a crise da falta de oxigênio hospitalar em Manaus (AM). "No dia 28/12/2020, Jair Bolsonaro, mesmo diante do prognóstico de agravamento da situação no Amazonas, declarou que 'Nós não aguentamos mais o lockdown, mais medidas restritivas que quebram a economia', enfatizando que 'em Manaus o povo ignorou o decreto do governador'. No dia 29/12/2020, a cidade de Manaus bateu recorde de internações por Covid-19 desde o início da pandemia", diz outro trecho da ação.
O jornalista Nelson de Sá destaca que altos oficiais dos EUA “passaram a se manifestar frontalmente" contra a ameaça do presidente Donald Trump de acionar as tropas para coibir as manifestações que ocorrem há mais de uma semana em todo o país
O jornalista Nelson de Sá destaca, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira (5), que generais e outros militares norte-americanos “passaram a se manifestar frontalmente" contra a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump de acionar as tropas para coibir as manifestações contra o racismo que ocorrem há mais de uma semana em todo o país.
‘O primeiro foi o almirante Mike Mullen, em artigo na Atlantic intitulado "Eu não posso ficar em silêncio". No subtítulo, "Nossos cidadãos não são o inimigo, nunca"’, destaca o jornalista.
“Também na Atlantic, no dia seguinte o general Jim Mattis (acima), ex-secretário da Defesa do próprio Trump, defendeu os manifestantes e afirmou que o presidente é uma ameaça à Constituição”, ressalta.
“E o general John Allen, ex-comandante da Otan, surgiu na Foreign Policy para alertar: "Podemos estar testemunhando o começo do fim da democracia americana". Deu até a data, "1º de junho de 2020", o dia da ameaça de Trump”, completa.
Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
"Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do País", abre a nota divulgada pelo ministro Fernando Azevedo e Silva, em meio aos ataques de Jair Bolsonaro contra o STF e o Congresso
Em nota divulgada um dia depois da participação de Jair Bolsonaro em atos antidemocráticos, que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) e que ele disse que "as Forças Armadas estão do nossa lado", o ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva afirmou que as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) têm o “compromisso” de estarem “sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade”.
Em referência às agressões contra jornalistas durante o ato em Brasília, neste domingo (3), o ministro afirmou que a liberdade de expressão é “requisito fundamental de um país democrático” e que “qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável”.
No domingo (3), manifestantes se aglomeraram em frente ao Palácio do Planalto pedindo a "intervenção militar com Bolsonaro" e criticando o ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Sem máscara, Bolsonaro cumprimentou e declarou, em fala transmitida nas redes sociais, que tem "as Forças Armadas ao lado do povo" e que "não vai aceitar mais interferência". Disse, ainda, que pede a "Deus que não tenhamos problemas nesta semana, porque chegamos no limite".
Leia íntegra da nota do Ministério da Defesa:
As Forças Armadas cumprem a sua missão Constitucional.
Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do País.
A liberdade de expressão é requisito fundamental de um País democrático. No entanto, qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável.
O Brasil precisa avançar. Enfrentamos uma Pandemia de consequências sanitárias e sociais ainda imprevisíveis, que requer esforço e entendimento de todos.
As Forças Armadas estarão sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade. Este é o nosso compromisso.
Mesmo tendo o apoio de apenas 36% dos brasileiros, ou seja, da minoria da população, Jair Bolsonaro provocou nova aglomeração neste domingo (19) e fez seu discurso mais ameaçador contra a democracia (vídeo)
“Não queremos negociar nada”, “acredito em vocês” e “farei tudo o que for necessário”. Essas foram algumas das frases ditas por Jair Bolsonaro em discurso para um grupo que pedia intervenção militar e AI-5 em um ato em seu apoio em Brasília na tarde deste domingo 19.
“Eu estou aqui porque acredito em vocês, porque acredito no Brasil. Nós não queremos negociar nada, nós queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho ficou para trás. Nós temos um novo Brasil pela frente. Todos, sem exceção, têm que ser patriotas e acreditar e fazer a sua parte para colocar o Brasil no lugar que ele merece”, discursou.
“Acabou a época da patifaria. É agora o povo no poder. Vocês têm obrigação de lutar pelo país de vocês. Contem com o seu presidente para fazer tudo aquilo que for necessário para que nós possamos manter a nossa democracia e garantir aquilo o que há de mais sagrado entre nós, que é a nossa liberdade”, disse ainda.
A poderosa Religião dos Gatos
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[image: A poderosa Religião dos Gatos]
Veja aqui alguma coisa traduzida pelo Livro dos Gatos:
*A RELIGIÃO DE KEMET:* Os antigos egípcios chamavam sua te...