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domingo, 24 de maio de 2020

Miriam Leitão diz que militares assistiram Bolsonaro promover as milícias debaixo dos seus narizes


A jornalista Miriam Leitão afirmou que Bolsonaro promoveu abertamente uma revolta armada da população diante dos militares que nada fizeram. Ela diz: “o mais impressionante era que os oficiais, inclusive um integrante do Alto Comando, na ativa, estivessem vendo isso sem reagir”


A jornalista Miriam Leitão chama a atenção para a paralisia dos militares diante de propostas claramente inconstitucionais de Bolsonaro, como o armamento da população para supostamente resistir a governos golpistas. Ela diz: “a proposta do presidente Jair Bolsonaro de armar a população, na radicalidade que ele defendeu na reunião, se posta em prática, permitiria a formação de grupos armados, milícias, como há na Venezuela, e até uma guerra civil.”
Em reportagem publicada no jornal O Globo, a jornalista ainda destaca que “o mais impressionante era que os oficiais, inclusive um integrante do Alto Comando, na ativa, estivessem vendo isso sem reagir. É inconstitucional a proposta do presidente. O Estado tem o monopólio da força, e ele é garantido pelas Forças Armadas. Bolsonaro quer que pessoas armadas saiam de casa para desrespeitar leis e determinações das autoridades.”
A matéria acrescenta: “um ministro do Supremo com quem eu conversei ontem considera que essa é a parte mais relevante da reunião, não apenas por ser claramente inconstitucional, mas porque já há precedentes: “tem aquele fato anterior de revogação das portarias que permitiam a rastreabilidade de armas, balas e munições de uso exclusivo do Exército. Eles substituíram inclusive o responsável pelas portarias. Se você flexibiliza a rastreabilidade você beneficia os milicianos e grupos marginais. Essa é uma questão que precisa ser olhada com atenção. Já há uma ação do PDT no Supremo.”

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terça-feira, 21 de abril de 2020

Miriam Leitão: Aras quer fazer crer que agiu sem ter agido


A jornalista Miriam Leitão faz referência ao fato de o chefe da PGR, Augusto Aras, ter solicitado ao STF abertura de inquérito para apurar atos pró-intervenção militar, mas Jair Bolsonaro não foi citado. "Na verdade, mais parece que Augusto Aras, o PGR, quer fazer crer que agiu sem ter agido. O famoso para 'inglês ver' do Brasil", afirma


"A Procuradoria-Geral da República justifica a não inclusão do presidente no inquérito que investiga os atos antidemocráticos de domingo com a explicação de que ele apenas 'participou'", escreve Miriam Leitão em sua coluna publicada no jornal O Globo. "Ora, Jair Bolsonaro não é um cidadão comum, nem estava lá desavisado. Na verdade, mais parece que Augusto Aras, o PGR, quer fazer crer que agiu sem ter agido. O famoso para 'inglês ver' do Brasil".
A jornalista acrescenta que "o procurador-geral tem se notabilizado por ser um ajudante do governo, em vez de fazer o papel que a Constituição determina". 
"Diante da afronta grave demais à Constituição, ele precisava agir. Aras preferiu fazer de conta que não viu o principal no evento de domingo, que foi a participação do presidente", continua. 
"Ao menos se ao final do inquérito ele chegar a alguma conclusão sobre quem financiou e organizou estará ajudando. Melhor isso do que atrapalhar, que é o que ele mais tem feito".

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