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segunda-feira, 31 de maio de 2021

'Campeonato da morte': senadores da CPI da Covid reagem sobre realização da Copa América no Brasil

 


"Surreal", "escárnio", "descaso e insanidade", esses foram alguns termos verbalizados por senadores após a decisão do governo federal de receber o torneio da Copa América no Brasil em meio à pandemia da COVID-19.

Após divulgar nesta segunda-feira (31) que o Brasil sediará o campeonato da Copa América, políticos que participam da CPI da Covid teceram diversos comentários condenando a decisão do governo federal de realizar o torneio no auge da pandemia do coronavírus no país.

O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), criticou fortemente a resolução e chamou o campeonato de "campeonato da morte".

"Com mais de 462 mil mortes sediar a Copa América é um campeonato da morte. Sindicato de negacionistas: governo, Conmebol e CBF. As ofertas de vacinas mofaram em gavetas, mas o ok para o torneio foi ágil. Escárnio", disse o relator citado pelo G1.

O torneio acontecerá entre os meses de junho e julho, e foi anteriormente negado pela Argentina, que alegou não ser possível o receber pela alta de COVID-19 no país, e pela Colômbia, que justificou sua resposta negativa por conta da crise política instalada desde o começo de abril no país.

Ato contra a fome e em defesa da vacina e do auxílio emergencial em meio à pandemia da COVID-19 realizado na última quarta-feira, 26 de maio de 2021, em Florianópolis, Santa Catarina
Ato contra a fome e em defesa da vacina e do auxílio emergencial em meio à pandemia da COVID-19 realizado na última quarta-feira, 26 de maio de 2021, em Florianópolis, Santa Catarina

O senador Humberto Costa (PT-PE) também desaprovou a decisão do governo federal, afirmando que a escolha foi "uma insanidade" por parte do presidente, Jair Bolsonaro.

"Enquanto o povo cobra movimentos do governo no caminho da vacinação, Bolsonaro dá mais uma demonstração de descaso e insanidade confirmando a Copa América no Brasil. Os governadores devem se posicionar no sentido contrário. É mais um grande absurdo desse governo", disse Costa.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) indagou por que o governo demorou tanto a dar uma resposta para compra de vacinas, mas para sediar um evento que colocará a vida de brasileiros em risco o retorno foi tão rápido.

"Surreal que um governo que ignora compra de vacinas numa pandemia mundial responda tão rapidamente a um pedido de realização de evento internacional no país. A Copa América no Brasil é um deboche e um desrespeito com as 460 mil famílias em luto no país", afirmou Gama.

Já o vice-presidente, Hamilton Mourão, após ser indagado por repórteres sobre a decisão, disse que o torneio no Brasil vai expor menos riscos do que se fosse realizado na Argentina.

"Vamos dizer o seguinte, que é menos.... Não é que seja mais seguro, é menos risco. Não é mais. É menos. O risco continua", disse Mourão.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Ministros do STF reagem à nota de Aras e temem golpe de Bolsonaro

 


Há temor no STF de que a nota de Augusto Aras sobre Estado de Defesa seja a senha para uma tentativa de golpe de Estado de Bolsonaro

Ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos pela jornalista Andréia Sadi,  nesta quarta-feira (20) reagiram com preocupação e espanto à nota do procurador-geral da República, Augusto Aras, em que sinaliza a possibilidade de decretação do Estado de Defesa, o que representaria, na prática, o golpe de Estado antecipado por Jair Bolsonaro com sua declaração de que as Forças Armadas decidem se o país terá democracia ou ditadura.

Previsto na Constituição, o estado de defesa pode ser decretado pelo presidente da República quando há necessidade de restabelecer a "ordem púbica e a paz social" se estas são ameaçadas "por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza". Com Bolsonaro na Presidência, será  fim da democracia no Brasil.

O ministro Marco Aurélio Mello disse “não ver com bons olhos” o movimento de quem precisa ser visto como fiscal da lei, referindo-se ao Ministério Público. Em meio à crise de saúde, lembrou uma declaração que deu em 2017. Na ocasião, ele afirmou que, se o então deputado federal Jair Bolsonaro fosse eleito, “temia” pelo Brasil: “Onde há fumaça há fogo. Crise de saúde, crise econômica, crise social e agora crise, aparentemente, política. Não vejo com bons olhos esse movimento de quem precisa ser visto como fiscal maior da lei. Receio pelo Estado de Direito. Volto à palestra que fiz no encerramento de Curso de Verão na Universidade de Coimbrã, em julho de 2017. Disse que, ante a possível eleição, como Presidente da República, do então Deputado Federal Jair Bolsonaro, temia, esse foi o vocábulo, pelo Brasil. Premonição? Certamente não”.

Outro ministro ouvido por Sadi, reservadamente, afirmou que se surpreendeu com a nota de Aras. Ele avalia que o PGR “respondeu a uma pergunta que não foi feita”, a respeito do estado de defesa e que, ao contrário do que diz, cabe sim ao PGR a responsabilidade de uma eventual investigação criminal, tanto do presidente da República como do ministro da Saúde.

Segundo esse ministro, no começo de 2020 havia estudos entre militares para decretar o estado de sítio. Uma das hipóteses nos bastidores é a de que Aras teria sinalizado com anuência para uma eventual medida nesse sentido por parte do Executivo- o que é rechaçado pelo STF.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Carlos e Eduardo Bolsonaro reagem à ação da PF e atacam STF


Carlos e Eduardo Bolsonaro, os dois comandantes do gabinete do ódio, reagiram na manhã desta quarta-feira à ação da PF a mando do STF contra a rede de fake news bolsonarista. Carlos acusou o STF de promover um "inquérito inconstitucional, político e ideológico"

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O vereador Carlos Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro resolveram atacar o Supremo Tribunal Federal, depois que agentes da Polícia Federal deflagraram, nesta quarta-feira (27), uma operação que investiga um esquema criminoso de fake news pró-Jair Bolsonaro. 
"O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entende o quão em perigo está!", escreveu Carlos no Twitter.
"Esse não é aquele inquérito que a PGR Raquel Dodge pediu para arquivar mas o Min. STF Alexandre de Moraes não permitiu e deu continuidade?  Achei que não existisse processo judicialiforme no Brasil... Não é o MP/PGR titular da ação penal?", postou o parlamentar na rede social. 

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