Um grupo de mais de 2 mil prefeitos enviou um documento ao Ministério da Saúde na última quarta-feira solicitando apoio da pasta na estruturação do atendimento ambulatorial, compra de testes rápidos de Covid-19 e de remédios para enfrentar o aumento dos casos de coronavírus e influenza no país.
Os gestores municipais fazem parte do consórcio Conectar e são responsáveis por uma população de cerca de 150 milhões de pessoas, equivalente a 65% do território nacional.
“Estamos assistindo a um crescimento vertiginoso do número de casos de Covid e influenza. Pedimos ao Ministério medidas emergenciais e apoio aos municípios. O governo federal não pode se omitir se os municípios não têm estrutura para atender a uma demanda inesperada”, afirmou ao jornal o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, ao jornal O Globo.
O protocolo usado pela operadora de saúde Prevent Senior para administrar medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 em pacientes teve acompanhamento do governo federal. É o que mostra vídeo obtido pelo Metrópoles.
A gravação também revela que o “kit Covid” distribuído pela empresa foi desenvolvido com a ajuda de pelo menos um membro do “gabinete paralelo”, que aconselhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na condução da pandemia. Na última quinta-feira (17), foi revelado um dossiê enviado à CPI da Covid-19 que acusa a rede de hospitais de ocultar o número de mortes em um estudo com hidroxicloroquina.
As imagens do vídeo mostram uma conversa entre o virologista Paolo Zanotto e Pedro Batista Jr, diretor-executivo da Prevent Senior. Zanotto é o cientista da USP que aparece em uma reunião, também revelada pelo Metrópoles, sugerindo a criação de um “Shadow Board” (gabinete das sombras) ao presidente Jair Bolsonaro e fazendo série de restrições a vacinas.
Na conversa, que aconteceu em maio de 2020, o virologista cita dois colegas também apontados como integrantes do gabinete paralelo: Nise Yamaguchi e Luciano Azevedo. Os três são investigados pela CPI da Pandemia e foram citados por Arthur Weintraub, então assessor especial da Presidência, como os médicos de referência do presidente Jair Bolsonaro sobre a Covid-19.
Na conversa, que aconteceu em maio de 2020, o virologista cita dois colegas também apontados como integrantes do gabinete paralelo: Nise Yamaguchi e Luciano Azevedo. Os três são investigados pela CPI da Pandemia e foram citados por Arthur Weintraub, então assessor especial da Presidência, como os médicos de referência do presidente Jair Bolsonaro sobre a Covid-19.
“Eles estão em Brasília neste momento e estão conversando com o alto escalão do governo brasileiro. Eles estão acompanhando isso, o Pedro sabe, muito mais perto do que vocês imaginam”, diz Zanotto, dirigindo-se ao diretor da operadora de planos de saúde.
O virologista também afirma que um dos integrantes do grupo agiu como uma espécie de intermediador entre o Palácio do Planalto e a empresa. “A gente fez um arrazoado de dados do Pedro, Luciano visitou o Pedro, olhou tudo aquilo, trouxe para esse grupo informações impressionantes. Existe um entendimento muito interessante entre a Prevent Senior e o governo federal brasileiro.”
A informação é confirmada pelo dirigente da operadora. “A gente compartilha o tempo inteiro o trabalho que está sendo feito. Eles vieram aqui e coletaram nossas informações. O doutor Luciano, a doutora Nise e o doutor Zanotto”, conta Batista Jr.
Em outro trecho, Zanotto diz que ajudou a desenvolver o protocolo utilizado pela operadora especializada no atendimento de idosos. “Não fui eu que descobri, eu só ajudei a redação e a fazer um sumário”, assinala. “O ovo de Colombo está saindo da Prevent.”
Em um momento da conversa, o virologista dá risada de uma possível superdosagem de zinco na hora de revisar um dos protocolos no qual a Prevent Senior se baseou: “Quando a gente estava olhando a questão do uso do zinco, a gente achou que tinha um erro tipográfico. Alguns dos protocolos que fomos comparar tinham 220mg. A gente ficou muito preocupado com isso, porque a dose recomendada é no máximo 20mg”.
Em seguida, o virologista cita o protocolo de Vladimir Zelenko, um cientista ucraniano defensor da hidroxicloroquina e que recomendava dar uma dose 10 vezes maior que a recomendável aos pacientes. “Ele estava comentando que está administrando 220 mg. É impressionante essa quantidade”, diz Zanotto.
Procuradoria decidiu pela instauração do inquérito para apurar suspeita de irregularidades no acerto entre o Ministério da Saúde e a empresa Precisa Medicamentos.
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito nesta quarta-feira (30) para investigar se houve crime nas negociações para aquisição da vacina indiana Covaxin contra a COVID-19, informa o jornal O Globo.
O pedido de investigação foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) depois que a CPI da Covid levantou indícios de problemas envolvendo a compra do imunizante indiano, o mais caro contratado pelo Ministério da Saúde. A empresa intermediária dessa venda no Brasil, a Precisa Medicamentos, é alvo de outras investigações em andamento.
O contrato da Covaxin se tornou alvo da CPI depois que o servidor Luis Ricardo Miranda, do Ministério da Saúde, e o irmão dele, o deputado Luis Miranda (DEM-DF), denunciaram "pressão atípica" dentro da pasta pela aceleração da compra da vacina.
Homem é inoculado com uma dose da vacina Covaxin contra o novo coronavírus na Índia (foto de arquivo)
Anvisa suspende avaliação de vacina
Nesta quarta-feira (30), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu o prazo de análise do pedido de autorização de uso emergencial da vacina Covaxin.
A farmacêutica Precisa fez a solicitação na terça-feira (29), mas não apresentou todas as informações demandadas pela agência reguladora. A Anvisa cita oito documentos exigidos no processo que não foram enviados pela empresa.
"De acordo com o rito do processo administrativo, não são aceitos documentos encaminhados por links externos à Anvisa, uma vez que não se pode assegurar a integridade do que foi apresentado no momento da submissão", diz a nota da Anvisa, citada pela mídia.
Na terça-feira (29), o governo Bolsonaro anunciou a suspensão do contrato de compra da vacina indiana para uma "revisão do processo" a fim de identificar eventuais irregularidades. A vacina da Covaxin foi mais cara contratada pelo Ministério da Saúde, custando US$ 15 (aproximadamente R$ 74,56) por dose.
O Governo Federal terá que indenizar o bispo Edir Macedo em R$ 50 mil por uma falha da Polícia Federal. Em 18 dezembro de 2012 o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus estava prestes a embarcar em para Portugal quando, já no Aeroporto Internacional de Guarulhos, viu que seu nome constava indevidamente na lista do Sistema Nacional de Procurados e Impedidos.
À época, a Justiça havia determinado que Macedo não poderia deixar o país, pois estava sendo processado pelo MPF (Ministério Público Federal) acusado de crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. Acusações que o bispo sempre negou.
A Polícia Federal não tinha atualizado o cadastro do bispo e ele foi impedido de embarcar. Macedo já tinha conseguido na Justiça derrubar a proibição da Polícia Federal. Horas depois ele embarcou apresentando a cópia da ordem que o liberava para sair do país. No processo movido, os advogados relatam susto e constrangimento na hora do embarque.
A decisão foi emitida pela juíza Regilena Emy Fukui Bolognesi, da 11ª Vara Cível Federal de São Paulo. Originalmente a indenização estava calculada em R$ 30 mil, valor que o governo federal questiona, já que na ordem de pagamento a juíza aceitou o cálculo da Universal que considera juros e correção monetária e definiu o valor final de R$ 50.151,29.
O presidente Jair Bolsonaro recebeu Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, advogadas de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz, na companhia de Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
O encontro no Palácio do Planalto discutiu uma tese que poderia livrar Flávio e todos os demais deputados investigados por rachadinhas no Legislativo fluminense. O grupo discutiu a existência de uma organização criminosa instalada na Receita Federal, responsável por levantar informações que embasariam os relatórios de inteligência financeira pelo Conselho de Controle de Atividades Econômicas (Coaf).
Bolsonaro incubiu o chefe da Segurança Institucional e o diretor de Inteligência do governo federal de, “em nome da segurança da família presidencial”, checar se existe documento que comprove que Flávio foi vítima de uma devassa ilegal por integrantes da Inteligência da Receita.
De acordo com a Época, registros feitos pelo GSI apontam que as advogadas apresentaram uma série de indícios no relatório do Coaf, que, na avaliação da defesa, o distinguiria dos demais tradicionalmente feitos pelo órgão por trazer informações das quais este não dispõe em seus bancos de dados. E apresentaram documentos que mostram que um grupo de funcionários da Receita, lotados na Corregedoria do Rio de Janeiro, estaria alimentando os órgãos de controle, entre eles o Coaf, com dados sigilosos sobre políticos, empresários, funcionários públicos, entre outros.
O indício mostra o envolvimento de força da Presidência da República para tentar anular as investigações contra o filho do presidente. Segundo a Época, o GSI não conseguiu, mas de lá para cá passou a acompanhar cada etapa da investida da defesa do filho do presidente para conseguir uma prova que possa anular o caso.
Na Receita, existe um temor na cúpula com dois possíveis desfechos para o caso: Se a defesa de Flávio Bolsonaro judicializar o caso, a Receita pode se ver no meio de um tiroteio jurídico. A outra alternativa Jair Bolsonaro trocar o chefe da Receita antes mesmo que o caso vá para a Justiça.
A poderosa Religião dos Gatos
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[image: A poderosa Religião dos Gatos]
Veja aqui alguma coisa traduzida pelo Livro dos Gatos:
*A RELIGIÃO DE KEMET:* Os antigos egípcios chamavam sua te...