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sábado, 12 de setembro de 2020

Em meio a tensões no Mediterrâneo, Grécia anuncia reforço de sua capacidade de defesa



Primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, anunciou neste sábado (12) que o país reforçará suas capacidades de defesa, em um momento de aumento de tensões com a Turquia no leste do Mediterrâneo.

Os planos do premiê incluem a compra de novos aviões de caça, fragatas, helicópteros e armas. As tensões entre gregos e turcos têm relação com o uso de recursos no mar Mediterrâneo. 
"Somos um país pacífico, pronto para cooperar com todos, incluindo a Turquia", disse o primeiro-ministro. "Se a Turquia discordar da delimitação das fronteiras marítimas no leste do mar Egeu, então uma solução poderia ser encontrada na Corte Internacional", acrescentou, segundo a agência AP. 
O anúncio de Mitsotakis foi feito no discurso anual sobre o estado da economia. Segundo o líder, a Grécia vai adquirir 18 novos caças Rafale, quatro helicópteros para a Marinha e quatro novas fragatas. Além disso, quatro outras fragatas serão modernizadas. 

Novas armas antitanque, torpedos e mísseis

O reforço inclui ainda novas armas antitanque, torpedos e mísseis guiados, bem como a contratação de mais 15.000 pessoas nos próximos cinco anos. O primeiro-ministro disse ainda que as Forças Armadas tinham ficado muito tempo sem investimento devido à crise econômica.
Aliados na OTAN, Grécia e Turquia implantaram unidades navais e aéreas para garantir as reivindicações dos países sobre uso de energia no Mediterrâneo oriental. Navios de pesquisa e de perfuração turcos estão prospectando gás em águas onde a Grécia e o Chipre alegam ter direitos econômicos exclusivos.
A Turquia, por sua vez, acusa a Grécia de se apropriar de forma injusta de recursos marítimos, e o Chipre de desrespeitar os direitos dos cipriotas turcos na ilha. A crise entre os dois países causou temor de um conflito armado.


sábado, 29 de agosto de 2020

Turquia anuncia manobras no Mediterrâneo em meio a tensões com Grécia



Turquia anunciou novos exercícios navais no Mediterrâneo Oriental de 29 de agosto a 11 de setembro em meio ao agravamento das relações com Grécia.

O país emitiu um aviso internacional a navegantes (Navtex) sobre exercícios de artilharia e recomendou às embarcações de outros países evitar a área das manobras.
As relações greco-turcas se agravaram depois que Ancara anunciou em 7 de agosto seus planos de reativar as atividades de exploração e extração de hidrocarbonetos no Mediterrâneo Oriental.
Tudo ocorreu após a Grécia firmar um acordo com o Egito de delimitação de fronteiras marítimas, que Ancara qualificou como ilícito e inválido.

© AP PHOTO / SEMIH ERSOZLER
Embarcação turca de prospecção sísmica Oruc Reis no mar Mediterâneo
No começo de agosto, Ancara informou que seu navio Oruc Reis começava estudos sísmicos no mar Mediterrâneo, em uma área que a Grécia considera sua zona econômica exclusiva. O país europeu colocou suas Forças Armadas em alerta máximo.

Índia se retira de exercícios militares na Rússia por causa das tensões com China




A Índia não participará dos exercícios estratégicos de comando e estado-maior Kavkaz 2020, que são planejados para serem realizados na Rússia em setembro deste ano, avança agência ANI citando fontes da Defesa.

O Ministério da Defesa da Rússia tinha anteriormente indicado que dos exercícios participariam representantes de cinco países estrangeiros. Por sua vez, meios de comunicação indianos informaram que 200 militares poderiam participar dos exercícios.
"Foi realizada uma reunião de alto nível na qual esteve presente o ministro das Relações Exteriores Subrahmanyam Jaishankar e o chefe do Estado-Maior da Defesa general Bipin Rawat. Após a reunião foi discutido que não seria inadequado participar de exercícios multilaterais onde estarão também presentes militares chineses e paquistaneses", disse uma fonte à agência ANI.

© SPUTNIK / KIRILL BRAGA
Soldados russos e indianos durante os exercícios conjuntos antiterroristas Indra-2014
Destaca-se que a Índia não pode participar de exercícios juntamente com militares chineses enquanto as forças dos dois países continuam em um impasse na região de Ladakh.
Recentemente militares de alta patente indianos e chineses realizaram uma série de reuniões relativamente à questão de afastamento das forças, no entanto, as negociações não tiveram efeito sobre a situação na região.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Dois porta-aviões dos EUA conduzem exercícios navais no Pacífico em meio a tensões com China (VÍDEO)



Pela segunda vez em uma semana, a Marinha dos EUA mobilizou dois grupos de ataque de porta-aviões para treinamento no mar das Filipinas, tendo em conta que a China também se prepara para realizar exercícios navais na mesma zona.

Neste domingo (28) o USS Ronald Reagan juntou-se ao USS Nimitz para "operações e exercícios integrados" que reforçam compromissos de defesa dos EUA na região do Indo-Pacífico, segundo comunicado da Marinha dos EUA.
O vídeo do exercício, gravado no domingo, exibe decolagens e aterrissagens de caças do porta-aviões e navegação de navios em formação.
"Nós estamos indo atrás agressivamente de todas as oportunidades para avançar e fortalecer nossas capacidades e aptidões em conduzir operações de combate em todos os cenários", declarou em comunicado o contra-almirante George M. Wikoff, comandante do grupo de ataque do porta-aviões USS Ronald Reagan. "Marinha dos EUA permanece preparada para missões e mobilizada globalmente", acrescentou.
Exercícios que envolvem dois porta-aviões são relativamente raros. Os treinamentos realizados no domingo (28) marcam a sétima operação a ser realizada no Indo-Pacífico desde 2001, de acordo com o porta-voz da Sétima Frota, tenente Joe Keiley, escreve portal Stars and Stripes.
No fim de maio, o Exército de Libertação Popular da China expulsou um navio de guerra dos EUA que havia entrado em águas territoriais chinesas perto das ilhas Paracel, no mar do Sul da China.
Tropas do comando chinês identificaram e monitoraram a rota do navio dos EUA, vindo posteriormente a advertir e expulsar a embarcação, revelou Li Huamin, porta-voz do Comando de Treinamento Sul do Exército de Libertação Popular da China, citado pelo jornal Global Times.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Israel diz que 'não vai parar' de atacar forças do Irã na Síria, aumentando tensões entre os países



Ministro de Defesa de Israel, Naftali Bennett, teria sugerido na terça-feira (28) que Tel Aviv esteve por trás do ataque aéreo contra forças pró-iranianas na Síria no dia anterior, afirmando que os militares estavam focados em expulsar Teerã do país árabe.

Segundo relatos não confirmados da agência de notícias estatal da Síria SANA, os ataques atingiram territórios nas proximidades de Sayyida Zainab, que abrigam a milícia libanesa Hezbollah e a Força Quds iraniana.
"Nós passamos do bloqueio das defesas do Irã na Síria para sua expulsão de lá, e não vamos parar", afirmou ministro israelense em comunicado.
"Não permitiremos que mais ameaças estratégicas aumentem do outro lado das nossas fronteiras sem tomar medidas. Iremos continuar levar a luta para o território do inimigo", acrescentou Bennett.
Ministro da Defesa não confirmou explicitamente o envolvimento de Israel no ataque aéreo, no entanto, seus comentários foram considerados como uma insinuação clara nesse sentido, aponta The Times of Israel.
Responsáveis militares israelenses avisaram que o reconhecimento destes ataques coloca mais pressão sobre o Irã e seus representantes para retaliarem a fim de salvar as aparências.
Israel tem atingido alvos na Síria com frequência, desde o início da guerra civil no país vizinho, justificando os ataques com alegações de que busca atingir grupos apoiados pelo Irã.

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