As anãs marrons têm massas que variam entre um planeta gigante como Júpiter e estrelas pequenas, mais especificamente os objetos subestelares, que não são planetas nem estrelas, e podem ter de 13 a 80 vezes a massa do planeta Júpiter.
Novas descobertas de uma equipe internacional de pesquisadores revelaram recentemente uma anã marrom que eclipsa o nível de calor emitido pelo Sol.
Situada a 1.400 anos-luz da Terra, a anã marrom foi nomeada WD0032-317B e descoberta por uma equipe liderada pelo astrofísico Na'ama Hallakoun, do Instituto de Ciência Weizmann em Israel.
A anã marrom tem uma órbita que é tão perto de sua estrela hospedeira, que mantém uma temperatura acima de 7.727 graus Celsius, tendo os observadores ponderado ser "quente o suficiente para quebrar as moléculas em sua atmosfera em seus átomos compostos".
Para comparação, a temperatura do Sol é de 5.499 graus Celsius.
As anãs marrons são objetos subestelares entre planetas e estrelas com massas abaixo do limite de queima de hidrogênio.
O que torna essa anã marrom ainda mais interessante é que, embora as anãs marrons queimem mais do que os planetas, as autoridades dizem que elas normalmente queimam mais frio do que as estrelas anãs vermelhas mais frias, pois são incapazes de atingir temperaturas altas por conta própria.
Além da emocionante descoberta de um objeto tão anormalmente quente, a equipe de astrônomos afirmou que a anã marrom pode ser capaz de dar aos cientistas uma melhor compreensão do planeta Júpiter, bem como outros gigantes gasosos orbitando estrelas quentes e massivas que são difíceis de estudar por conta própria devido à atividade e às taxas de rotação das estrelas.
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