Entre as areias rasas e os pedregulhos da cratera Gale, em Marte, o rover Curiosity encontrou várias torres de rocha sedimentar retorcidas se erguendo do chão.



Com apoio de um financiamento do Conselho de Instalações de Ciência e Tecnologia (STFC, sigla em inglês), os cientistas acreditam estar perto de desvendar origem do planeta, através de pesquisa realizada sobre o meteorito raríssimo que caiu no Reino Unido no início deste ano.
Os estudos sugerem que a rocha espacial remonta ao início do Sistema Solar, 4,5 bilhões de anos atrás. O meteorito Winchcombe, assim chamado em homenagem à cidade de Gloucestershire onde pousou, cerca de 165 quilômetros de Londres, é um tipo extremamente raro chamado condrito carbonáceo. É rochoso, rico em água, matéria orgânica e reteve sua química desde a formação do Sistema Solar.
Raro meteorito pode guardar segredos para a vida na Terra. No início deste ano, financiamos uma equipe de cientistas planetários de todo o Reino Unido, auxiliando na pesquisa do meteorito Winchcombe.
O STFC forneceu uma bolsa de urgência para financiar o trabalho de cientistas planetários em todo o Reino Unido. Desta maneira, o Museu de História Natural pôde investir em instalações de curadoria de última geração para preservar o meteorito, e também apoiar análises mineralógicas e orgânicas sensíveis ao tempo em laboratórios especializados em várias instituições importantes do Reino Unido.
A pesquisadora Ashley King, do programa Futuros Líderes do UK Pesquisa e Inovação do Departamento de Ciências da Terra no Museu de História Natural agradeceu pelo financiamento que proporciona o estudo do primeiro meteorito a ser recuperado em 30 anos no Reino Unido e o primeiro condrito carbonáceo do país.
"O financiamento do STFC está nos ajudando nesta oportunidade única de descobrir as origens da água e da vida na Terra […] temos conseguido investir em equipamento de última geração que contribuiu para nossa análise e pesquisa do meteorito Winchcombe", contou.
O cientista Luke Daly, da Universidade de Glasgow afirmou: "Ser capaz de investigar Winchcombe é um sonho que se tornou realidade […] Para que um meteorito condrito carbonáceo caia no Reino Unido e seja recuperado tão rapidamente e tenha uma órbita conhecida, é um evento realmente especial e uma oportunidade fantástica para a comunidade científica planetária do Reino Unido", entusiasmou-se.
Já Queenie Chan, do Royal Holloway da Universidade de Londres, acrescentou: "As análises preliminares da equipe confirmam que Winchcombe contém uma ampla variedade de material orgânico! Estudar o meteorito apenas algumas semanas após a queda, antes de qualquer contaminação terrestre significativa, sugere que realmente estamos perscrutando de volta no tempo com os ingredientes presentes no nascimento do sistema solar e aprendendo sobre como eles se uniram para formar planetas como a Terra", detalhou.
Um pedaço do meteorito Winchcombe está agora em exibição pública no Museu de História Natural de Londres.
Este posicionamento foi expresso pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, durante briefing desta terça-feira (25).
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, comentando eventual aliança com a China em caso de confronto com os Estados Unidos, anunciou que no momento Moscou e Pequim estão satisfeitos com o formato atual de cooperação bilateral. De acordo com as palavras do chanceler russo, as relações sino-russas demonstram alta dinâmica de desenvolvimento e hoje presenciam seu melhor momento na história.
"Nós apreciamos muito o posicionamento construtivo do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. As relações sino-russas de parceria abrangente e de interação estratégica em nova época estão temperadas como ouro do mais alto quilate e sólidas como rocha", declarou o diplomata chinês.
Zhao Lijian notou que a razão pela qual as relações entre a Rússia e a China suportaram as mudanças na situação internacional e se tornaram uma força estabilizadora no mundo contemporâneo é que ambos os países sempre aderiram princípios de não alinhamento a blocos e de recusa de confronto, com as ações tanto da China como da Rússia nunca tendo sido destinadas contra lados terceiros.
Além do mais, o diplomata ressaltou que a Rússia e a China sempre se respeitaram, levaram em consideração os interesses de cada lado e foram responsáveis pela manutenção da justiça, do sistema internacional com papel principal da ONU e da ordem mundial baseada no direito internacional.
"A China está pronta para cooperar com a Rússia e a comunidade internacional, a fim de continuar suportando e concretizando o multilateralismo verdadeiro, promovendo ativamente a democratização das relações internacionais, contribuindo com a intensificação de cooperação de benefício mútuo com todos os países, dando um novo impulso à paz e ao desenvolvimento global e também assegurando uma maior estabilidade", ressaltou.