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quarta-feira, 6 de abril de 2022

Bancada do PT vai à PGR para que Bolsonaro seja investigado pela morte de Adriano da Nóbrega

 


A bancada do PT na Câmara anunciou nesta quarta-feira (6) que vai protocolar na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime para que seja investigada a denúncia de que o Palácio do Planalto teria oferecido cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro e miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto durante um suposto tiroteio em operação policial na Bahia em 9 de fevereiro de 2020.

Uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro mostra Daniela Magalhães da Nóbrega, irmã do ex-policial, afirmando que o Palácio do Planalto teria oferecido cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão. As escutas teriam sido gravadas há dois anos.

Para o líder da bancada do PT, deputado Reginaldo Lopes, a denúncia é gravíssima e a investigação deve ser autorizada pela PGR. "O Palácio do Planalto está sendo acusado de oferecer emprego público para matar alguém, o matador de alguém”, destacou. “Por que queriam matar o Adriano Nóbrega? O que eles querem esconder? Quem mandou matar a Marielle Franco? A sociedade brasileira tem que conhecer a verdade”, completou Reginaldo Lopes.

“Nós queremos saber sobre o matador útil da família Bolsonaro: quem mandou oferecer emprego? É uma vergonha para este País! É uma vergonha para a democracia! E nós não vamos admitir isso!”, afirmou o líder do PT em discurso no plenário da Câmara. O militar é suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

De acordo com os áudios divulgados pela Folha de S. Paulo, durante uma conversa com uma tia dois dias após a morte do miliciano, Daniela diz que Adriano teria ficado sabendo da existência de uma reunião “envolvendo seu nome no Palácio e do desejo de que se tornasse um ‘arquivo morto’” apenas dois dias antes de sua morte.

Adriano da Nóbrega, um ex-oficial do Bope, a unidade elite da PM do Rio de Janeiro, era o mais poderoso comandante das milícias que operam naquele estado e uma das figuras mais procuradas pela Justiça no Brasil. O assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, fez com que seu nome fosse lançado no rol dos suspeitos pelo crime e, a partir daí, embora já famoso nacionalmente, foi elevado à condição de procurado número 1 no País.

domingo, 27 de março de 2022

Criptomoedas: Acusado de chefiar quadrilha que lava dinheiro do tráfico e da milícia, empresário brasileiro é investigado na Argentina por dar golpe de U$ 10 milhões

 



O superesquema montado pela quadrilha chefiada por um casal de empresários acusado de lavar dinheiro da milícia e do tráfico de drogas da principal organização criminosa do Rio vai muito além do crime de ‘colarinho branco’ e tráfico de drogas.



 

A informação consta em relatório de inteligência da Delegacia de Combate à Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. De acordo com o documento, o empresário Marcelo Clayton Alves de Sousa já vinha sendo investigado na Argentina, desde 2019, acusado de participar de uma quadrilha de investidores de criptomoedas que vitimou dezenas de argentinos e brasileiros que investiram mais de U$ 10 milhões.

 

O que chama a atenção dos investigadores é a rápida ascensão financeira do homem. Segundo os investigadores, uma pesquisa no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostra que Marcelo não possui vínculo trabalhista com nenhuma empresa e não tem carteira assinada. No entanto, movimentou R$ 3 bilhões em três anos.

 

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De acordo com o CAGED, o último vínculo empregatício do homem foi como supervisor de vendas comercial, entre 2014 e 2015, em Balsas, no Maranhão. À ocasião, ele recebia mensalmente R$ 3.639,10.

 

Um ano após deixar o emprego, em conjunto com outros empresários, segundoo relatorio, ele abriu uma empresa de criptomoedas – a Trade Clube Intelligent Business – em San Vicente, em Belize, um paraíso fiscal que fica no Caribe. A empresa também tinha uma filial em Natal, no Rio Grande do Norte. Rapidamente, de acordo com os investigadores, o negócio se ramificou por diversas cidades argentinas, onde se concentram as vítimas do suposto golpe aplicado por Marcelo.

 

Em 2019, o jornal 'Plan B Notícias' afirmou que o grupo prometia “investimentos em dólares de alto rendimento” no que foi “conhecido como a ‘flor da abundância’”. À época, uma reportagem mostrou que alguns moradores de La Pampa (uma província da Argentina) se dividiram para investir U$ 20 mil na empresa.

 

“A oferta era tentadora. Tratava-se de entrar em um grupo de investimentos com valores pequenos ou médios e garantir altos retornos em dólares. A empresa foi apresentada como 'uma modalidade de investimento inteligente’ que nasceu em dezembro de 2016 criando sua própria corretora, registrada no paraíso fiscal de San Vicente, Belize. Eles também tinham escritórios administrativos em Natal, Brasil, onde atuavam no mercado Forex (compra e venda de moedas)", diz trecho da reportagem, quando a fraude veio à tona.

 

Segundo a investigação que acontece na Argentina, contra Marcelo e seu grupo, eles promoveram um tipo de pirâmide que se caracteriza por desenvolver o sistema ponzi de investimento, que consiste em investidores que entram na rede para investir valores mínimos, que são distribuídos entre eles. Assim, os investidores ganham juros sobre os rendimentos dos novos participantes e recuperam o que investiram rapidamente, com amplas margens de lucro.

 

Na prática, os investigadores apontam que o esquema ponzi é uma operação de investimento fraudulenta em que o operador paga aos seus investidores o dinheiro que os novos aportadores entram em vez do lucro obtido através de empresas legítimas. Em suma, os novos membros financiam os pagamentos aos antigos. Entretanto, o esquema pode se estagnar quando não entram mais participantes o que pode levar a quebra da pirâmide.


 

Atualmente, no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) existem ao menos nove processos contra a Trade Clube Intelligent Business. Os investidores tentam a reparação do prejuízo.

 

Fonte: Extra

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Deputado bolsonarista é investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

 


O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizou a abertura de inquérito para investigar o deputado licenciado Vinícius Gurgel (PL-AP), por suspeita de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a Procuradoria-Geral da República, há indícios de participação do parlamentar em um esquema de propinas em contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) no Amapá. A reportagem é do portal UOL. 

As investigações chegaram ao deputado a partir da Operação Pedágio, da Polícia Federal, que levou à prisão, em junho de 2019, do ex-chefe do Dnit Fábio Vilarinho e do então superintendente do órgão, Odnaldo de Jesus Oliveira. Os dois foram detidos sob suspeita de cobrar pagamentos de até 5% sobre o valor de contratos do Dnit para manutenção de estradas não pavimentadas. Entre 2015 e 2019, foram cinco termos assinados com a B.M.R. Empreendimentos, no valor total de R$ 24 milhões.

Apadrinhado de Gurgel no Dnit, Vilarinho exerceu cargos de direção desde 2015. Foi exonerado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em fevereiro de 2019. Assim que deixou o cargo, Vilarinho foi abrigado no gabinete de Gurgel, de onde saiu quatro meses depois, quando foi preso durante a operação da PF.

Segundo os investigadores, mesmo após sua saída, Vilarinho manteve influência sobre o Dnit e o esquema continuou a funcionar, o que foi confirmado em delação pelo empresário Bruno Manoel Rezende.


sábado, 12 de junho de 2021

Netanyahu previu que Bolsonaro seria investigado no Tribunal de Haia por genocídio dos povos indígenas

 


O ex-embaixador do Brasil em Israel, Paulo Cesar Meira de Vasconcellos, afirmou em telegrama sigiloso enviado ao Itamaraty em 2020 que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu via "risco real" do presidente Jair Bolsonaro ser investigado pelo Tribunal Penal Internacional, também conhecido como Tribunal de Haia, por genocídio de povos indígena". A informação é da TV Globo. Derrotado nas eleições locais de março último, Netanyahu prepara-se para deixar o poder. Em dezembro passado, a Procuradoria da corte deu início a uma investigação contra Bolsonaro por denúncias de graves violações contra o meio ambiente e os povos indígenas no Brasil.

A correspondência, que está em posse da CPI da Covid, é datada de 7 maio de 2020, quando Vasconcellos ainda chefiava a Embaixada brasileira no país. O documento foi classificado com prioridade "urgentíssima". Vasconcellos foi substituído no cargo pelo general Gerson Menandro Garcia de Freitas no fim de 2020.

Paulo Cesar Meira de Vasconcellos cita no documento uma reunião, ocorrida em dezembro de 2019 entre uma autoridade política brasileira em visita à Israel e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na qual o primeiro-ministro de Israel "deixou claro" que Israel gostaria de contar com "firme apoio" brasileiro a processos no Tribunal Penal Internacional, já que "quando todo mundo estava contra o Brasil durante incêndios da Amazônia, Israel apoiou o Brasil" -informam os jornalistas Yasmim Perna e Alexandro Martello.

No encontro Netanyahu teria dito, segundo o ex-embaixador, que o apoio seria mútuo "uma vez que há risco real de que o presidente Bolsonaro venha a ser investigado naquele Tribunal por genocídio de povos indígenas".

De acordo com o documento, o primeiro-ministro teria dito que acredita que o governo brasileiro poderia vir a ser responsabilizado "internacionalmente" por "omissão na proteção da Amazônia" e "por crimes internacionais no que se refere à proteção de povos indígenas".

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Empresário em Miami é investigado como possível financiador de atos antidemocráticos no Brasil

 


O suspeito é João Bernardo Barbosa, dono da holding JBB Par Investments

O empresário sediado em Miami, nos Estados Unidos, João Bernardo Barbosa, dono da holding JBB Par Investments, é investigado, segundo o jornal O Globo, pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como possível financiador internacional de atos antidemocráticos no Brasil.

Depois de quebras de sigilos bancários autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a investigação encontrou transações entre Barbosa e o blogueiro Allan dos Santos, fundador do site bolsonarista Terça Livre, como uma transferência de R$ 29 mil para a conta do blogueiro.


Diante da quebra de sigilo telemático, foram encontrados também indícios em conversas por WhastApp entre as duas partes de que o empresário pagava faturas de cartões de crédito de Allan dos Santos. À CPMI das Fake News, o blogueiro já havia afirmado que Barbosa ajudou a fundar o site, mas não citou transações financeiras.




 

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