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sábado, 10 de maio de 2025

'Fenômeno raro': astrônomos detectam um buraco negro errante despedaçando uma estrela (VÍDEO)

 


Os astrônomos americanos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, descobriram um fenômeno cósmico raro – um buraco negro ultramassivo que está devorando uma estrela longe do centro da galáxia

Este buraco negro supermassivo foi descoberto graças ao recém-identificado evento de perturbação de marés AT2024tvd, um fenómeno astronômico quando uma estrela passa muito perto de um buraco negro e a força gravitacional extrema do buraco negro despedaça a estrela em correntes finas de material. O estudo foi publicado no portal de pré-impressão arXiv.

"Um evento perturbação de marés (TDE, na sigla em inglês) acontece quando uma estrela em queda é esticada ou 'esparguetificada' pelas imensas forças gravitacionais de um buraco negro", explicaram o doutor Yuhan Yao, da Universidade da Califórnia em Berkeley, e colegas.

O evento AT2024tvd permitiu aos astrônomos identificar um buraco negro supermassivo errante usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, com observações de apoio semelhantes do Observatório de Raios X Chandra da NASA e do telescópio VLT, que também mostraram que o buraco negro está deslocado do centro da galáxia hospedeira, escreve Sci.News.
Surpreendentemente, este buraco negro de um milhão de massas solares não reside exatamente no centro da galáxia hospedeira, onde os buracos negros supermassivos são normalmente encontrados, e devoram ativamente o material circundante.
De cerca de 100 eventos TDE registrados por levantamentos ópticos até agora, esta é a primeira vez que um TDE deslocado foi identificado.
Na verdade, no centro da galáxia hospedeira há um buraco negro supermassivo diferente pesando 100 milhões de vezes a massa do Sol.

A precisão óptica do Hubble mostra que o TDE estava apenas a 2.600 anos-luz do buraco negro mais massivo no centro da galáxia.

Curiosamente, os dois buracos negros supermassivos coexistem na mesma galáxia, mas não estão gravitacionalmente ligados entre si como um par binário. O buraco negro menor pode eventualmente passar para o centro da galáxia para se fundir com o buraco negro maior. Mas, por agora, está demasiado longe para estar ligado gravitacionalmente.

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

NASA detecta colisão de um jato de buraco negro com objeto desconhecido no espaço (VÍDEO)

 


Observatório de Raios X Chandra da NASA capturou uma imagem de um jato de buraco negro batendo em um objeto não identificado, denominado C4. A descoberta foi feita na galáxia Centaurus A (Cen A), localizada a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra.

Há muito tempo que a galáxia Centaurus A é estudada por pesquisadores porque ela tem um buraco negro supermassivo no seu centro que emite jatos enormes que se estendem por toda a galáxia. O buraco negro lança os jatos de partículas de alta energia não do interior do buraco negro, mas dos intensos campos gravitacionais e magnéticos à sua volta, detalha Phys.org.
Neste recente estudo, cientistas determinaram que o jato está em certos pontos se movendo perto da velocidade da luz. Usando a imagem de raios X mais profunda já feita de Cen A, eles também encontraram uma mancha de emissão em forma de V conectada a uma fonte luminosa de raios X, algo que não tinha sido visto antes nesta galáxia.


Enquanto os pesquisadores cogitam do que se poderia tratar, a identidade do objeto atingido segue sendo um mistério porque ele está muito distante para que seus detalhes possam ser vistos, mesmo em imagens dos telescópios mais poderosos atuais.

Destaca-se que pode se tratar de uma estrela massiva, ou uma estrela com uma companheira. Os raios X de C4 podem ser causados pela colisão entre as partículas no jato e o gás num vento que se afasta da estrela. Esta colisão pode gerar turbulência, causando um aumento na densidade do gás no jato. Isto, por sua vez, provoca a emissão de raios X vista pelo Chandra.

domingo, 23 de junho de 2024

Astrônomos acreditam ter flagrado um buraco negro 'acordando' em uma galáxia distante (IMAGEM)

 



De acordo com a pesquisadora principal da descoberta, o fenômeno celeste de comportamento "sem precedentes" aponta para uma enorme atividade energética na constelação de Virgem, sugerindo que um enorme buraco negro esteja em intensa atividade.

Em dezembro de 2019, o Zwicky Transient Facility — um telescópio situado na montanha Palomar, na Califórnia — alertou os astrônomos sobre uma explosão repentina vinda de uma galáxia que de outra forma seria normal, a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Virgem. A intensidade da atividade celeste diminuiu e atingiu o pico de modo brusco ao longo de quatro anos, mas continua a persistir até hoje, um tempo longo demais e que aparentemente não pode ser explicado por nenhum fenômeno cósmico típicodisse astrônoma do Observatório Europeu do Sul, na Alemanha, Paula Sánchez-Sáez, que liderou a descoberta.

"Este comportamento não tem precedentes", afirmou Sánchez-Sáez, que disse suspeitar que o registro seja de um buraco negro gigante no coração da galáxia consumindo o gás circundante que atinge temperaturas escaldantes pouco antes de cair no abismo cósmico, criando espetáculos de luz detectáveis pelo telescópio Zwicky.

Segundo a pesquisadora, se esse for realmente o caso, esta seria a primeira vez que avistamos um buraco negro "ativo", anunciaram Sánchez-Sáez e seus colegas na terça-feira (18).
O centro de uma galáxia distante na constelação de Virgem continua a brilhar desde o final de 2019, sugerindo que um buraco negro gigante pode estar acordando - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2024
O centro de uma galáxia distante na constelação de Virgem continua a brilhar desde o final de 2019, sugerindo que um buraco negro gigante pode estar "acordando"
Um milhão de vezes mais pesado que o nosso Sol, este buraco negro tem estado "adormecido" pelo menos nas últimas duas décadas. A galáxia em que reside, SDSS1335+0728, tem sido observada por astrônomos há anos, mas uma explosão como a provocada em 2019 "nunca foi observada antes" em tempo real, disse a coautora do estudo Lorena Hernández García, do Instituto Millennium de Astrofísica do Chile, em comunicado.
De acordo com o portal Space, após analisar uma combinação de observações de arquivo recolhidas por vários telescópios antes e depois do evento de 2019, os investigadores descobriram que a galáxia está agora irradiando "muito mais luz" em vários comprimentos de onda, incluindo ultravioleta, ótico e infravermelho.
É possível que a explosão energética de quatro anos esteja sugerindo que uma estrela sem sorte pode ter se aventurado muito perto do buraco negro e foi destruída, mas mesmo a mais lenta das mortes estelares induzidas por um buraco negro dura no máximo algumas centenas de dias, razão pela qual este evento tem intrigado os astrônomos.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Telescópio James Webb descobre buraco negro mais antigo e distante já identificado (FOTO)

 


Graças ao Telescópio Espacial James Webb (JWST, na sigla em inglês) uma equipe de astrônomos descobriu o buraco negro mais distante e mais antigo alguma vez observado, enquanto ele devora sua galáxia hospedeira.

O buraco negro em causa, que é visto tal como era apenas 400 milhões de anos após o Big Bang, poderia ajudar a explicar como os buracos negros supermassivos cresceram tão rapidamente, escreve Space.com.
A descoberta pode ser um grande avanço na compreensão de como os buracos negros supermassivos alcançaram massas equivalentes a milhões ou bilhões de vezes a do Sol na época dos primórdios do Universo.
O buraco negro se encontra na antiga galáxia GN-z11, que está a 13,4 bilhões de anos-luz de distância e, portanto, é visto como era apenas 400 milhões de anos após o Big Bang. O buraco negro em si é cerca de seis milhões de vezes mais massivo que o Sol e parece estar se alimentando de matéria de sua galáxia circundante cinco vezes mais rapidamente do que o limite sugerido pelas teorias atuais.
Uma equipe de astrônomos liderada pelo Instituto Kavli de Cosmologia e Departamento de Física da Universidade de Cambridge usou o telescópio Webb para detectar o buraco negro mais antigo até agora, datado de apenas 430 milhões de anos após o Big Bang. Este buraco negro faminto está "comendo" sua galáxia hospedeira até a morte.
Roberto Maiolino do Departamento de Física da Universidade de Cambridge, líder da equipe de pesquisa, descreveu a descoberta como "um avanço gigante" para a ciência dos buracos negros.

"É muito precoce no Universo ver um buraco negro tão grande, então temos que analisar outras maneiras de como eles pudessem ter se formado", disse ele em comunicado. "As primeiras galáxias eram extremamente ricas em gás, por isso teriam sido como um bufete para os buracos negros", acrescentou Maiolino.

O tamanho dos primeiros buracos negros supermassivos que se formaram quando o Universo tinha menos de um bilhão de anos é um problema para as teorias de formação, porque para atingir uma massa de milhões ou bilhões de vezes a do Sol deve levar bilhões de anos de alimentação constante.

sábado, 18 de novembro de 2023

Buraco negro mais antigo é descoberto a 13 bilhões de anos-luz de distância da Terra (FOTO)

 


Uma equipe de astrônomos descobriu o buraco negro mais distante já avistado com ajuda de raios X.

O buraco negro está em fase inicial de crescimento, contudo já é considerado massivo, com uma massa estimada entre dez e 100 milhões de sóis.
O corpo celeste foi descoberto em sua galáxia hospedeira, UHZ1, a 13,2 bilhões de anos-luz da Terra, e foi formado aproximadamente 470 milhões de anos após o Big Bang.
A galáxia em questão está na mesma direção do aglomerado de galáxias Abell 2744, que serviu como lente gravitacional para observação.
O novo objeto é importante para auxiliar os pesquisadores a compreender como os buracos negros supermassivos podem atingir massas colossais pouco tempo após o Big Bang.
Uma das hipóteses é que tenham se formado a partir do colapso de estrelas mortas e crescido até se tornarem supermassivos, ou já terem surgido diretamente do colapso de nuvens gigantes de gás e poeira.
A descoberta também é a evidência mais forte de um buraco negro formado a partir de uma nuvem de poeira e gás.


quinta-feira, 27 de julho de 2023

NASA revela buraco negro 'blazar' que aponta seu jato energético diretamente para a Terra (IMAGEM)

 


Missão da NASA observou um buraco negro supermassivo apontando seu jato altamente energético diretamente para a Terra. Por mais temível que este evento cósmico seja, ele está localizado a uma distância muito segura de cerca de 400 milhões de anos-luz de distância.

Quando um desses jatos aponta diretamente para a Terra, os cientistas chamam blazar ao sistema que contém o buraco negro. Assim, nesta semana, uma equipe internacional de astrofísicos publicou novas descobertas utilizando o satélite Explorador de Polarimetria de Imagens de Raios X (IXPE, na sigla em inglês) da NASA sobre um blazar chamado Markarian 421.
Este blazar, localizado na constelação de Ursa Maior a cerca de 400 milhões de anos-luz da Terra, surpreendeu os cientistas com evidências de que na parte do jato onde as partículas estão sendo aceleradas o campo magnético tem uma estrutura helicoidal.

"Markarian 421 é um velho amigo dos astrônomos de alta energia", disse a astrofísica da Agência Espacial Italiana Laura Di Gesu, autora principal do novo estudo.

A polarização do jato lançado por Markarian 421 revelou uma surpresa para os astrônomos, mostrando que a parte do jato onde as partículas estão sendo aceleradas também abriga um campo magnético com uma estrutura helicoidal.
Os jatos de blazar podem se estender pelo espaço por milhões de anos-luz, mas os mecanismos que os lançam ainda não são bem compreendidos. No entanto, estas novas descobertas em torno do jato de Markarian 421 poderiam lançar alguma luz sobre este fenômeno cósmico extremo.

IXPE mergulha mais fundo na estrutura torcida dos jatos blazar

A principal razão pela qual os jatos de alimentação de buracos negros supermassivos são tão brilhantes é que as partículas que se aproximam da velocidade da luz emitem enormes quantidades de energia e se comportam de acordo com a física da teoria da relatividade especial de Einstein.
O jato é alimentado por um disco de acreção, mostrado na parte inferior da imagem, que orbita e cai no buraco negro ao longo do tempo. Campos magnéticos helicoidais são roscados através do jato - Sputnik Brasil, 1920, 26.07.2023
O jato é alimentado por um disco de acreção, mostrado na parte inferior da imagem, que orbita e cai no buraco negro ao longo do tempo. Campos magnéticos helicoidais são roscados através do jato
Os jatos blazar também recebem um impulso extra para esse brilho, porque sua orientação para nós faz com que os comprimentos de onda de luz associados aos seus jatos "se acumulem", aumentando suas frequências e energias.
Como resultado desses dois efeitos, os blazares podem muitas vezes ofuscar a luz combinada de cada estrela nas galáxias que os abrigam. E agora o IXPE usou essa luz para pintar um quadro da física acontecendo no coração do jato de Markarian 421 e até identificar o ponto de origem do feixe brilhante.
Anteriormente, modelos de jatos de blazar haviam sugerido que eles são acompanhados por campos magnéticos helicoidais, quase como o DNA em células vivas, exceto de cadeia simples em vez de dupla. O que não foi previsto, no entanto, foi o fato de que a hélice magnética hospedaria áreas onde as partículas estão sendo aceleradas.
Ilustração da colisão entre a Via Láctea e Andrômeda - Sputnik Brasil, 1920, 23.06.2023
Ciência e sociedade
Cientistas detectam 'eco' emitido pelo buraco negro no centro da Via Láctea há 200 anos (FOTO)


sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Se uma pessoa caísse em buraco negro ficaria congelada no espaço e tempo para sempre, diz cientista

 


Os buracos negros são o bicho-papão do Universo: estão sempre algures na vastidão no espaço, mas quase impossíveis de detectar.

O famoso físico teórico Albert Einstein já teorizava sobre a existência de buracos negros, que posteriormente foram descobertos por Stephen Hawking, outro físico teórico renomado.
Estes objetos espaciais são tão densos e possuem uma gravidade tão forte que nem a luz pode escapar deles. Durante um longo período de tempo eles tinham permanecido um mistério, e só agora estamos começando a entender exatamente o que são e como funcionam em termos de física.
De acordo com doutora Becky Smethurst, astrofísica e comunicadora científica, os buracos negros não são negros nem são buracos.

"Eles são mais como montanhas de matéria do que buracos", disse ela à Newsweek. "Não há outro lado deles que levem a algum lugar", observou a cientista.

"Eles [também não] são negros. Eles são alguns dos objetos mais brilhantes em todo o Universo. Não necessariamente o buraco negro em si, porque são prisões para a luz e você não pode receber luz do buraco negro, mas da região ao redor do buraco negro", explicou Smethurst.
Concepção artística de um buraco negro supermassivo de ponto preto central primitivo - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2022
Ciência e sociedade
Buraco negro supermassivo é flagrado lançando rajadas de gás a 70 milhões de anos-luz (FOTO)
Os buracos negros têm um horizonte de eventos, que é o ponto de não retorno para toda a matéria e energia: uma vez esse [limite] é ultrapassado, não há escapatória da gravidade. Após o horizonte de eventos há a singularidade, o inimaginável ponto único onde a imensa massa do buraco negro está localizada.
Se uma pessoa estivesse observando outra caindo no buraco negro ela não veria nada disso.

"Digamos que você tinha um sinalizador de luz em sua espaçonave que seria como um pequeno farol piscando a cada 30 segundos. Seus sinais de luz levariam cada vez mais tempo para chegar até você entre cada lampejo devido à força da gravidade, basicamente quase como abrandando a [velocidade da] luz à medida que se aproxima cada vez mais do buraco negro. E, portanto, [o observador] nunca iria realmente ver você cruzar esse horizonte de eventos. Você apareceria congelado para sempre no espaço e no tempo", disse Smethurst.

Informa-se que o maior buraco negro descoberto até agora, o TON 618, é mais de 40 vezes maior do que a distância de Netuno ao Sol.

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