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quarta-feira, 9 de junho de 2021

Regras sanitárias na pandemia: Por qual motivo se liberou velório em Capim Grosso? A população se pergunta!


Enquanto muitos não puderam se despedir de seus parentes, não e pela razão de ser autoridade que a pessoa deva ter esse direito. Estamos em meio a uma grave pandemia, com quase 500 mil mortes 


Desde o final de 2019 vivemos uma maldita pandemia, que já ceifou quase 500 mil vidas no Brasil. Pessoas perderam seus empregos, seus negócios forram fechados e milhares de pessoas choraram em velórios, cemitérios, necrotérios reconhecendo corpos e em hospitais. E mesmo os milhões que se recuperaram da doença, muitos deles ficaram com sequelas pro resto da vida. 

E uma das causas desses agravamentos, muitos especialistas sugerem que o negaciosismo, atos anticientíficos, inclusive do próprio presidente da república (Inclusive uma CPI para apurar atos de autoridades foi criada no Congresso Nacional) e também lideranças religiosas, que teimaram em não usar máscara ou fazer isolamento social. Assim, governos criaram regras, como por exemplo, proibindo público em velórios e inclusive proibindo velórios. Por isso, um acontecimento nesta semana, chocou parte da população de Capim Grosso, o que nos leva a questionar o poder público municipal daquele município. Alguém pode perguntar, o que teríamos com isso? E respondemos: Tudo! Pois a pandemia afeta todo mundo. Até porque estão falando numa terceira e até quarta onda.

Sem nenhum ataque ou ofensa a família enlutada, que sofreu a perda de seu ente querido, mas, muitas outras pessoa também sofreram e tiveram que enterrar seu parente sem velório num saco preto e sem poder se despedir. Inclusive eu perdi minha mãe e o caixão dentro do carro da funerária parou 15 minutos na frente da casa, sem ninguém puder se aproximar. Então perguntamos; Por qual motivo o velório do Vice Prefeito de Capim Grosso foi liberado, numa igreja, transmitido ao vivo por rede social horas e horas, com filas gigantescas para se despedir? Com todo respeito ao falecido, mas, não é um cargo que torna uma pessoa melhor do que outra ou que tenha adquirido direitos acima dos outros mortais. E para lembrar que o STF já decidiu mais de uma vez que igreja não é serviço essencial e que deve obedecer as regras sanitárias vigentes na pandemia! As milhares de vítimas que tiveram que enterrar suas vítimas, não tiveram esse poder de fazer velório público.

Nossos pêsames as famílias enlutadas, pois é uma dor incalculável perder um ente querido, mas como muitas outras pessoas que perderam parentes e me solidarizo também as pessoas que não tiveram como fazer um velório igual o vice prefeito teve. Sem querer tirar nenhum mérito do falecido ou da família, insistimos em discordar e sem compreender o porque da forma diferente, em meio a uma pandemia.

O blogue Jorge Quixabeira postou o seguinte:

Além do Chefe do Executivo, passaram no salão da Igreja Adventista do 7º Dia, políticos, amigos e irmãos de fé. O velório foi restrito para a família e um número limitado de pessoas por conta da pandemia. Sivaldo Rios teve a companhia da ex-prefeita Lidia Pinheiro, a qual Frank Neto também participou da gestão como vice-prefeito.


Com a devida vênia ao blogue, mas, não foi isso que ficamos sabendo e nem o que as pessoas comentam pela cidade. Na verdade, se fala em filas imensas de evengélicos, passando no velório! E só o termo citado como, amigos, irmãos de fé e autoridades, é um número muito vasto... Além disso, volto a recordar, que quando minha mãe morreu, o corpo sequer pode entrar dentro de casa para a família se despedir. Claro que é um outro município, mas, a pandemia e as leis sanitárias são válidas em todo território nacional. E esse papo de que análises ou exames, possam atestar que não tem contaminação num velório, porque a pessoa já estaria morta, é no mínimo descabida, que de desculpe algum médico que propagar essa tese.


Da redação do C7 Notícias.


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