Em julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se posicionou sobre o uso da ivermectina no combate à COVID-19, entrando no mérito de que o medicamento não tem eficácia comprovada. Nesta quarta-feira (31), foi a vez da Organização Mundial da Saúde (OMS) se posicionar. A organização recomendou não utilizar o antiparasitário para pacientes com COVID-19, exceto em ensaios clínicos.
O argumento da OMS é que os dados de estudos clínicos para medir a eficácia do medicamento em questão contra a COVID-19 não produziram resultados conclusivos. "Nossa recomendação é não usar ivermectina para pacientes com COVID-19, independentemente do nível de gravidade ou duração dos sintomas", anunciou Janet Díaz, chefe da equipe de resposta clínica à COVID-19, durante uma coletiva de imprensa. A recomendação só traz uma exceção: ensaios clínicos.
Para chegar a essa conclusão, os especialistas da OMS se basearam em 16 ensaios clínicos randomizados com 2.400 participantes, que compararam a ivermectina com outros medicamentos. Dito isso, de acordo com Bram Rochwerg, pesquisador da Universidade McMaster no Canadá e membro do painel da OMS, o número de estudos comparando ivermectina com placebo "é muito menor".
Em contrapartida, os dois especialistas anunciaram, em uníssono, que as recomendações serão atualizadas conforme novas pesquisas surjam confirmando a eficácia da ivermectina. A OMS não é a primeira a se posicionar dessa forma: a Agência Europeia de Medicamentos também não recomenda seu uso exceto em ensaios clínicos. Além disso, a Food and Drug Administration (FDA), órgão dos EUA, também aponta que a ivermectina não deve ser usada para tratar pacientes com COVID-19.
Já na ocasião mencionada anteriormente, do posicionamento da Anvisa, a príncipio a agência divulgou: "não há recomendação da Anvisa, no momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus", mas atualizou a sua nota oficial, alegando que "as indicações aprovadas para a ivermectina são aquelas constantes da bula do medicamento" e que o uso fora do previsto na bula "é de escolha e responsabilidade do médico".
Fonte: Inquirer, O Globo
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