A tragédia no Pantanal, em chamas há mais de um mês, não mobilizou os artistas que vivem se promovendo na região.
Eduardo Costa, Leonardo, Maiara e Maraísa e Gusttavo Lima, barulhentos para falar de Bolsonaro, silenciam sobre o desastre que acomete ao menos 20% daquele bioma.
Em maio, Gusttavo compartilhou nos stories de sua conta no Instagram momentos de uma viagem de avião com Leonardo.
Os dois estavam em um jatinho particular, rumo a uma pescaria pantaneira quando a aeronave atravessou chuva e turbulência pesada.
A aeronave, que ainda levava os amigos, pousou em outra localidade.
Gusttavo novos vídeos, tranquilizando os fãs e citando a mulher Andressa Suita. “Santo de mulher tem poder mesmo, viu?”, brincou.
Eles vêm de lugares dominados pelo agronegócio, uma comunidade reacionária, e refletem o orgulho da ignorância em letras idiotas para um público igualmente tapado.
Enchem a cara nas lives para agradar os patrocinadores da indústria de bebidas.
As canções, na verdade jingles, têm nomes como “Bebi Minha Bicicleta”, “Cerveja”, “Um Bêbado Incomoda”, “Alcoonteceu”, “Bar das Coleguinhas”, “Do Copo eu Vim” e por aí vai.
No meio do papo furado, um elogio a Bolsonaro naquele estilo espontâneo-cafajeste.
São todos cidadãos de bem, tementes a Deus, patriotas.
Nessas horas se vê a quem servem.
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