Uma pessoa que sofre de apneia obstrutiva tem até três vezes mais chances de falecer devido à Covid-19 , doença transmitida pelo novo coronavírus, caso seja internada. É o que apontam pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra.
Além do ronco, a apneia obstrutiva do sono também pode causar engasgos. Isto porque os músculos da garganta dilatam e, com isto, podem bloquear as vias aéreas enquanto o paciente dorme.
A respiração se torna intermitente, com intervalos de 20 minutos, e o ato de roncar acontece quando a pessoa “acorda”.
Os cientistas da universidade revisaram 18 outros artigos sobre apneia para chegar à conclusão de que há mais impactos caso pacientes sejam contamiandos pela Covid-19.
Segundo Michelle Miller, uma das autoras, a doença do novo coronavírus é capaz de inflamar as vias da bradicinina, que regula a pressão arterial, e eleva o estresse oxidativo.
Esses fenômenos também acontecem com pessoas que roncam. Logo, as chances de letalidade aumentam.
A apneia do sono tende a ser comum em pessoas com obesidade, que ingerem álcool em grande quantidade e com 40 anos ou mais. Homens e mulheres que passam pela menopausa também são acometidos pela apneia.
IG
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