Palmas para a repórter Laurene Santos.
Foi ela quem corajosamente enfrentou o falastrão Jair Bolsonaro em Guaratinguetá durante um surto após uma pergunta simples e direita. Funcionária da Rede Vanguarda, afiliada da Globo no Vale do Paraíba (SP) e região, ela questionou o delinquente sobre o uso da máscara. “Para de tocar no assunto. Você quer botar… Me botem. Vai botar agora? Estou sem máscara em Guaratinguetá. Está feliz agora? Você está feliz agora? Essa Globo é uma merda de imprensa! Vocês são uma porcaria de imprensa! Cala a boca!”, gritava.
- ..
- A cantora elevou o clima nas redes sociais Juliana Caetano, do Bonde do Forró, já começou o fim de semana chocando os internautas co...
- A musa hipnotizou seus seguidores no Instagram Geisy Arruda deixou seus mais de 2 milhões de seguidores boquiabertos com uma sequênci...
- Caroline é formada em psicologia desde o meio do ano de 2019. Há quatro anos ela vem trabalhando na área de formação, dentro do RH de em...
Ao lado do delinquente, uma Carla Zambelli calada em aprovação silenciosa.
Laurene é o tipo de vítima preferencial de Bolsonaro: mulher, jovem, inteligente e insubmissa.
Não é a primeira e não será a última a ser alvo do canalha.
Em 1987, uma reportagem da Veja revelou que ele elaborou um plano terrorista para explodir bombas em quartéis e outros locais estratégicos no Rio de Janeiro.
Bolsonaro e um colega militar, Fábio Passos, queriam pressionar o comando.
“Sem o menor constrangimento, Bolsonaro deu uma detalhada explicação sobre como construir uma bomba-relógio”, escreveu a jornalista Cássia Maria. “O explosivo seria o trinitrotolueno, o TNT, a popular dinamite. O plano dos oficiais foi feito para que não houvesse vítimas. A intenção era demonstrar a insatisfação com os salários e criar problemas para o ministro Leônidas Pires Gonçalves. De acordo com Bolsonaro, se algum dia o ministro do Exército resolvesse articular um golpe militar, ‘ele é que acabaria golpeado por sua própria tropa, que se recusaria a obedecê-lo’”. Leônidas tentou desmentir a história, mas a revista publicou desenhos feitos à mão pelo próprio Bolsonaro, mostrando a adutora de Guandu, que abastece o Rio, e o rabisco de uma carga de dinamite.
O ato grave de indisciplina culminou em 15 dias de cadeia para o então capitão. Documentos sobre o julgamento foram publicados pelo DCM com exclusividade.
O STM, por nove votos a quatro, considerou–o inocente, mesmo depois de uma comissão interna do Exército, chamada de Conselho de Justificação, tê-lo excluído do quadro da Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO) e de suas explicações não terem sido consideradas satisfatórias.
Bolsonaro alegou que não conhecia Cássia e depois a ameaçou de morte, contou ela.
Cássia afirma que, quando se preparava para depôr, encontrou o sujeito.
Ele fez um gesto com as mãos, como se estivesse disparando uma arma contra ela. “Você vai se dar mal”, disse-lhe.
Cássia passou a precisar de proteção policial.
A história foi registrada na Veja e no Jornal do Brasil (abaixo, os recortes).
https://www.facebook.com/larissa.kautzmann/videos/4581042888573011
ResponderExcluir