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sábado, 4 de junho de 2022

STF: Fux marca para o dia 7 sessão para analisar decisão de Nunes Marques sobre Francischini

 



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, decidiu marcar para a próxima terça-feira (7) uma sessão extraordinária do plenário virtual para analisar decisão do ministro Kassio Nunes Marques que devolveu o mandato ao deputado estadual do Paraná, Fernando Francischini (União Brasil), cassado pelo TSE.

A decisão de Fux atende a um pedido da ministra Cármen Lúcia, relatora de um pedido feito pela defesa de um dos suplentes de Francischini, o deputado estadual Pedro Bazana (PSD), que entrou com ação nesta sexta-feira (3).

A ministra solicitou a sessão extraordinária do plenário virtual (entre 0h e 23h59 de terça-feira) por entender que o caso exige urgência, informa reportagem da CNN.

No plenário virtual, os ministros depositam os votos no sistema eletrônico do STF no período estabelecido, sem debate no plenário físico.

Ataque às urnas eletrônicas

Em outubro do ano passado, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato de Francischini e tornou o bolsonarista inelegível por oito anos, atendendo a um pedido do MP Eleitoral. 


No dia do primeiro turno do pleito de 2018, o então candidato fez live em seu Facebook, com ataques sem provas e com informações falsas contra o sistema eleitoral.


quarta-feira, 18 de maio de 2022

Denúncia de Fux explica fúria e nervosismo de Bolsonaro

 



Agora deu para entender melhor porque Bolsonaro está investindo com tanta fúria contra o ministro Alexandre de Moraes. E está tão nervoso. 

O teor do inquérito das fake news, no qual ele, seus filhos e vários aliados estão envolvidos é mais explosivo do que parece. Não há apenas ofensas, ameaças e desinformação (como se fosse pouco): há indícios de uma conspiração.

Foi o que declarou, agora, há pouco o presidente do Supremo, Luiz Fux:

“No inquérito das fake news foram descobertos atos preparatórios de terrorismo contra o STF, daí a necessidade de ser sigiloso”.

Uma das alegações de Bolsonaro para processar Moraes - ação já rejeitada pelo ministro Dias Toffoli - foi não poder acessar os autos do inquérito.

Nem seus dois ministros da corte vão poder ajudá-lo nisso.

Só quando o inquérito for concluído terá acesso às suas conclusões.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

judiciário: Fux obriga Tribunal de Justiça a retirar bandeira do Brasil império

 


O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, determinou nesta segunda-feira (6) a retirada da bandeira do Brasil Império da sede do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJ-MS). A bandeira foi hasteada por ordem do presidente do TJ-MS, desembargador Carlos Eduardo Contar, em alusão aos 200 anos da Independência do Brasil, a serem comemorados em 2022. 

A Corregedoria Nacional de Justiça vai apurar as condutas do desembargador sobre eventuais infrações disciplinares. De acordo com a decisão, a bandeira não está entre os símbolos oficiais do Poder Judiciário brasileiro. “A manutenção da situação relatada tende a causar confusão na população acerca do papel constitucional e institucional do Poder Judiciário, na medida em que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul pretende diminuir os símbolos da República Federativa do Brasil”, escreveu Fux. 

Para o TJ-MS, a bandeira do Brasil Império remete ao período monárquico no país. "O verde remete à Casa de Bragança, dinastia de Dom Pedro I, primeiro imperador do Brasil. Já o amarelo remete à Casa de Habsburgo, dinastia da primeira esposa de Dom Pedro, Imperatriz Dona Leopoldina", afirma. O tribunal ainda declara que o hasteamento é “sinal de reconhecimento ao ideais libertários e de respeito à Constituição".


quarta-feira, 7 de julho de 2021

Fux reage a novos ataques de Bolsonaro contra Barroso

 


Por Severino Goes, Conjur - O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, divulgou nesta quarta-feira (7/7) uma nota na qual rebate novo ataque do presidente Jair Bolsonaro ao voto eletrônico e ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, além de outros ministros do Supremo. As declarações de Bolsonaro foram dadas em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre,

"O STF rejeita posicionamentos que extrapolam a crítica construtiva e questionam indevidamente a idoneidade das juízas e dos juízes da corte", afirmou Fux.

Sem apresentar qualquer prova, o presidente disse à emissora gaúcha que um ministro do STF está arquivando processos contra parlamentares para evitar a volta do voto impresso.

"O STF agora, não o STF, mas um ministro talvez, talvez esteja negociando isso com alguns partidos políticos. 'Olha, vamos arquivar os teus processos aqui, vamos dar um tempo, e você vota contra o voto impresso'."

Na entrevista, Bolsonaro também criticou duramente o presidente do TSE, que, para ele, está interessado em fraudar as eleições por interesse pessoal.

"A democracia se vê ameaçada por parte de alguns de toga que perderam a noção de onde vão seus deveres e direitos. Quando você vê o ministro Barroso ir ao Parlamento negociar com as lideranças partidárias para que o voto impresso não fosse votado na comissão especial, o que ele quer com isso? Fraude nas eleições", disparou.

Bolsonaro, que jamais provou sua denúncia de fraude na eleição presidencial de 2018, desta vez desafiou Barroso a apresentar provas de que as urnas eletrônicas são seguras.

"Falam que não temos como apresentar prova de fraude, eu vou apresentar. Desafio o Barroso antes, me apresente uma prova que não há fraude, que é seguro. Por que o Barroso não quer mais transparência nas eleições? Porque tem interesse pessoal nisso. Está interferindo no Legislativo. Depois da ida dele ao Parlamento, várias lideranças partidárias trocaram representantes na comissão que vão votar contra."

Em resposta às palavras do presidente da República, Fux lembrou que há limites para a liberdade de expressão.

"O Supremo Tribunal Federal ressalta que a liberdade de expressão, assegurada pela Constituição a qualquer brasileiro, deve conviver com o respeito às instituições e à honra de seus integrantes, como decorrência imediata da harmonia e da independência entre os poderes".

Outros alvos

A saraivada de críticas de Bolsonaro atingiu outros ministros do STF. Além de Barroso, ele atacou Edson Fachin, Rosa Weber, Carmen Lúcia e Marco Aurélio Mello. O presidente também fez referência a um julgamento do STF no qual os ministros decidiram que o Brasil não admite a existência de duas uniões estáveis ao mesmo tempo, o que impede o reconhecimento de direitos de amantes em discussões judiciais. Em dezembro do ano passado, a corte considerou que o país é monogâmico e rejeitou recurso em que se discutia a divisão de pensão por morte de uma pessoa que, antes de morrer, mantinha uma união estável e uma relação homoafetiva ao mesmo tempo.

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